Será que vale a pena continuar a deitar as culpas nos diretores-gerais, nos técnicos informáticos ou chegou a altura dos decisores políticos deixarem definitivamente o lugar?
Porque estes problemas não são apenas técnicos, mas sim de decisões políticas erradas que foram tomadas e que levaram a que estes problemas acontecessem.
A história do professor que ficou colocado em 75 escolas depois de ter desistido do concurso
Fernando (nome fictício) afirma que o seu caso seria cómico se as consequências não fossem tão graves. Dos 3216 horários que o Ministério da Educação atribuiu esta sexta-feira, 75 ficaram para ele, que não vai aceitar qualquer um. Isso significa que, por causa de um erro, mais de 1000 crianças, no mínimo, ficarão pelo menos mais uns dias sem aulas.
Esta sexta-feira, Fernando, professor, ficou colocado simultaneamente em 75 escolas de Portugal Continental. À sua disposição, segundo outras tantas mensagens electrónicas que recebeu da Direcção-Geral da Administração Escolar (DGAE), tinha 53 horários para dar aulas ao 1.º ciclo e 22 como docente de Educação Especial. Uma dupla surpresa: pela fartura de lugares e por não ter direito a qualquer um – desistiu do concurso, a Bolsa de Contratação de Escola (BCE), no dia 16 de Setembro, e insistiu duas vezes com os serviços do Ministério da Educação e Ciência (MEC) para que anulassem todas as suas candidaturas.
5 comentários
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Já chega! Há que assumir a responsabilidade política!
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT74972
A fórmula mais simples:
“ANVPC defendeu que o MEC anulasse a BCE e reordenasse os professores apenas com base na graduação profissional, como nos restantes concursos.”
“O MEC criou um monstro”
GRAÇA BARBOSA RIBEIRO
11/10/2014 – 12:08
In: http://www.publico.pt/sociedade/noticia/o-mec-criou-um-monstro-1672585
Isto já ultrapassou o limite do razoável. Depois deste caso penso que atingiu um novo fundo, o limite do inimaginável…
Ainda há quem ficou em primeira posição: em 59 escolas no 910, 12 escolas no 920, 24 escolas no 930, 82 escolas no 330 e 19 escolas no 340…
Este ano não me parece que acabem com esta palhaçada, contudo, espero que já no próximo ano acabem com esta coisa horrível e volte tudo à lista de ordenação. Era importante que a opinião pública entendesse que há neste momento escolas a funcionar em pleno porque não são TEIP nem têm Autonomia e os seus Professores são colocados com base numa lista de ordenação, transparente e publicada em local visível/acessível a todos!!! Sem truques, sem esquemas…