Boa pergunta …
Já agora quanto teria custado? Alguém por acaso poderia atirar com um número para a discussão?
Posso dar umas dicas para se poder fazer uma estimativa:
– pelo que pude apurar nos comentários aqui postados, a média de idades ronda os 55 anos;
– também com base na mesma amostra, o índice de vencimentos corresponde ao 272;
– em termos de grupos disciplinares a maioria pertence a situações com bonificação mínima, ou seja, 0.25%.
Como eu não domino a Matemática, agradecia a quem possa vir aqui dar o seu contributo para podermos ter uma ideia de quanto custariam 3606 rescisões.
Fica lançado o repto. Agora resta aguardar pelos cálculos.
Colegas, já pensaram bem que estamos a ser enganados até agora. A rescisão não pode ser negada a ninguém. Foi a entidade patronal(Ministério) que nos convidou, proporcionou esta situação e estabeleceu os critérios. Eles não estabeleceram na portaria que a prioridade era para os 9º e 8º escalões, nem que tinham prioridade os mais velhos. Nada disso. Não podem ser arranjados, inventados critérios à posteriori, isso não é legal.. Eles andam a brincar connosco. Para ver se nos calamos e aceitamos sem reagir. Um professor de 4º 5º 6º escalão tem o mesmo direito à rescisão de que um de 8º ou 9º. Isto é bem claro e foi nesse pressuposto que tanto professor aderiu. Senão era perfeitamente evitável esta confusão, só tinham aberto o programa para os mais velhos. Se o programa referi-se: Só podem aderir ao programa de rescisões os professores que estejam colocados no 8º e 9º escalões, com idades entre 54 e os 59 anos” mas o acordo não dizia nada disso. E ainda ´há outro aspeto, estamos a falar de um acordo em que uma parte propõe e outra aceita e não de um concurso, para agora estarmos a ser seriados. Os que aderiram estavam e estão no mesmo plano, consoante as premissas que lhe foram apresentadas e o que é que distinguia? – apenas a idade a que correspondia uma compensação diferente. Como podem agora recorrer a essa situação para fazer a diferença e estabelecer prioridades. Estes critérios que quiseram impor já tinham, inicialmente que estar estabelecidos. Não podem ser inventados porque nos dão jeito. As regras tem que estar definidas antes do inicio do jogo. Se colocassem nas condições de adesão ao acordo que só poderiam concorrer professores com determinada idade e situados em determinados escalões, de certeza que não apareciam quase 4000. E para os que saíram logo em Maio, não houve restrições nem foram apresentados critérios de seleção. como é possível, a portaria é a mesma, as condições são as mesmas, os critérios são os mesmos. Aliás, os únicos critérios estabelecidos na portaria eram os professores cumprirem aquilo que era estabelecido pelo ministério/portaria e comprovado pela escola, essa era a única seleção a partir daí, os professores automaticamente estavam dentro do que era estabelecido.
Reparem, isto é juridicamente importantíssimo porque quem propôs foi o Ministério e quem aceitou, concordou e aderiu foi o professor. Aqui não pode haver seriação, todos estão nas mesmas condições, todos tem o mesmo direito, o procedimento tem que ser igual para todos. Todos os que aderiram ao programa tem direito à rescisão. Estamos ou não num estado de direito.
Os responsáveis do Ministério da Educação e das Finanças sabem disso, só que ainda ninguém os confrontou diretamente. Eles não tem saída, todos que que aderiram à rescisão tem direito a ela. O erro, a trapalhada e a incompetência é deles, portanto tem que ser eles a resolver. Toda a gente que quiser rescindir tem esse direito, comecem a consultar os vossos sindicatos, e os vossos advogados e iniciem um processo judicial contra os dois ministérios (educação e finanças). Garanto-vos que não querem comprar essa guerra porque sabem que vão perdê-la. Eles sabem disso e dentro do ministério das finanças já há quem diga que não há solução” os deferimentos tem que ser para toda a gente”
Se o problema é o dinheiro, a sra ministra das finanças sabe onde encontra-lo, isto é uma ninharia ao lado do BPN, BES, Autarquias.
NÃO SE CALEM, HAJAM, A RAZÃO E A LEI ESTÁ DO NOSSO LADO.
LUTEM NÃO BAIXEM OS BRAÇOS, NEM SE DEIXEM VENCER
Inteiramente de acordo.
Só nos resta esperar por novos desenvolvimentos, porque antes de partirmos para os advogados quem tinha a obrigação de andar a fazer pressão e a meter barulho para nos defender deviam ser os sindicatos (leia-se profissionais do protesto).
A medida mais inteligente teria sido deferir todas as rescisões, certo?
Depois se veria a verdadeira adesão e quem efectivamente está na disposição de se ver livre de tudo isto.
Eu estou, mas até agora não recebi nada.
4 comentários
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Boa pergunta …
Já agora quanto teria custado? Alguém por acaso poderia atirar com um número para a discussão?
Posso dar umas dicas para se poder fazer uma estimativa:
– pelo que pude apurar nos comentários aqui postados, a média de idades ronda os 55 anos;
– também com base na mesma amostra, o índice de vencimentos corresponde ao 272;
– em termos de grupos disciplinares a maioria pertence a situações com bonificação mínima, ou seja, 0.25%.
Como eu não domino a Matemática, agradecia a quem possa vir aqui dar o seu contributo para podermos ter uma ideia de quanto custariam 3606 rescisões.
Fica lançado o repto. Agora resta aguardar pelos cálculos.
A grande festa portuguesa…..é à conta disso há quem fique com horário zero e com previsão de saída pela porta dos fundos
Colegas, já pensaram bem que estamos a ser enganados até agora. A rescisão não pode ser negada a ninguém. Foi a entidade patronal(Ministério) que nos convidou, proporcionou esta situação e estabeleceu os critérios. Eles não estabeleceram na portaria que a prioridade era para os 9º e 8º escalões, nem que tinham prioridade os mais velhos. Nada disso. Não podem ser arranjados, inventados critérios à posteriori, isso não é legal.. Eles andam a brincar connosco. Para ver se nos calamos e aceitamos sem reagir. Um professor de 4º 5º 6º escalão tem o mesmo direito à rescisão de que um de 8º ou 9º. Isto é bem claro e foi nesse pressuposto que tanto professor aderiu. Senão era perfeitamente evitável esta confusão, só tinham aberto o programa para os mais velhos. Se o programa referi-se: Só podem aderir ao programa de rescisões os professores que estejam colocados no 8º e 9º escalões, com idades entre 54 e os 59 anos” mas o acordo não dizia nada disso. E ainda ´há outro aspeto, estamos a falar de um acordo em que uma parte propõe e outra aceita e não de um concurso, para agora estarmos a ser seriados. Os que aderiram estavam e estão no mesmo plano, consoante as premissas que lhe foram apresentadas e o que é que distinguia? – apenas a idade a que correspondia uma compensação diferente. Como podem agora recorrer a essa situação para fazer a diferença e estabelecer prioridades. Estes critérios que quiseram impor já tinham, inicialmente que estar estabelecidos. Não podem ser inventados porque nos dão jeito. As regras tem que estar definidas antes do inicio do jogo. Se colocassem nas condições de adesão ao acordo que só poderiam concorrer professores com determinada idade e situados em determinados escalões, de certeza que não apareciam quase 4000. E para os que saíram logo em Maio, não houve restrições nem foram apresentados critérios de seleção. como é possível, a portaria é a mesma, as condições são as mesmas, os critérios são os mesmos. Aliás, os únicos critérios estabelecidos na portaria eram os professores cumprirem aquilo que era estabelecido pelo ministério/portaria e comprovado pela escola, essa era a única seleção a partir daí, os professores automaticamente estavam dentro do que era estabelecido.
Reparem, isto é juridicamente importantíssimo porque quem propôs foi o Ministério e quem aceitou, concordou e aderiu foi o professor. Aqui não pode haver seriação, todos estão nas mesmas condições, todos tem o mesmo direito, o procedimento tem que ser igual para todos. Todos os que aderiram ao programa tem direito à rescisão. Estamos ou não num estado de direito.
Os responsáveis do Ministério da Educação e das Finanças sabem disso, só que ainda ninguém os confrontou diretamente. Eles não tem saída, todos que que aderiram à rescisão tem direito a ela. O erro, a trapalhada e a incompetência é deles, portanto tem que ser eles a resolver. Toda a gente que quiser rescindir tem esse direito, comecem a consultar os vossos sindicatos, e os vossos advogados e iniciem um processo judicial contra os dois ministérios (educação e finanças). Garanto-vos que não querem comprar essa guerra porque sabem que vão perdê-la. Eles sabem disso e dentro do ministério das finanças já há quem diga que não há solução” os deferimentos tem que ser para toda a gente”
Se o problema é o dinheiro, a sra ministra das finanças sabe onde encontra-lo, isto é uma ninharia ao lado do BPN, BES, Autarquias.
NÃO SE CALEM, HAJAM, A RAZÃO E A LEI ESTÁ DO NOSSO LADO.
LUTEM NÃO BAIXEM OS BRAÇOS, NEM SE DEIXEM VENCER
Inteiramente de acordo.
Só nos resta esperar por novos desenvolvimentos, porque antes de partirmos para os advogados quem tinha a obrigação de andar a fazer pressão e a meter barulho para nos defender deviam ser os sindicatos (leia-se profissionais do protesto).
A medida mais inteligente teria sido deferir todas as rescisões, certo?
Depois se veria a verdadeira adesão e quem efectivamente está na disposição de se ver livre de tudo isto.
Eu estou, mas até agora não recebi nada.