É INÚTIL APENAS PASSAR DE PERCENTAGENS PARA UMA ESCALA DE 0 A 20
Boa noite, caro arlindo. vejo com preocupação que já há gente a tentar elaborar listas da BCE alternativas APENAS passando as percentagens para valores absolutos de 0 a 20. O problema não está só na parte relativa aos subcritérios mas principalmente na parte da Graduação Profissional, que vai de zero a um limite indeterminado (e não de zero a vinte como passaram a estar os subcritérios).
Aqui está o meu comentário ao post
Colegas, É INÚTIL APENAS PASSAR DE PERCENTAGENS PARA UMA ESCALA DE 0 A 20, AINDA NÃO PERCEBERAM?Cuidado com exercícios pouco inteligentes: quando queremos criticar os erros crassos do cRato não podemos nós cair em outros erros crassos. Muito cuidado com estes exercícios absurdos, em que se tenta corrigir um erro sem perceber em que ele consiste e se acaba
por corrigir um erro com outro erro tão grave como o primeiro. Aliás, pior do que os erros crassos do cRato seriam erros crassos de quem exige a correção desses erros. Vejam o post publicado aqui no Arlindo, usem a cabeça, raciocinem e vejam que passar de percentagens a uma escala de 0 a 20 não corrige o problema, apenas o modifica ligeiramente…
Vejam no post:
https://www.arlindovsky.net/201…Olá. Tem razão o colega JPNT acerca dos perigos da mera redução das percentagens a uma escala de o a 20: “Gostaria agora de saber é, depois de corrigida essa parcela para uma escala de 20 valores conforme a lei manda, o que se faz à parcela da graduação que se encontra numa escala de 0 a “não se sabe quanto”. Continuamos com duas escalas diferentes”.
A questão é mais complexa, se queremos minorar os estragos da ilegalidade cometida (mais uma) pelo cRato. É que tem de se determinar qual o limite a considerar (os 100%) no âmbito da graduação profissional. Talvez a Graduação Profissional mais alta no Grupo de Recrutamento (não a mais alta de todos os candidatos, senão dá barraca).Listas alternativas mal elaboradas (em que apenas se passa das percentagens para uma escala de 0 a 20) ainda são capazes de semear mais a confusão e acabarem por levar água ao moinho do incompetente Ministro-anormalidade…
É por isso que não é de admirar que nestas listas alternativas “só a partir do 5º classificado é que começam a aparecer algumas diferenças”. É que elas só alteram o erro, não o corrigem…
12 comentários
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Boa noite. Eu gostava de saber se todos conseguiram imprimir o recibo deste concurso.
E se as respostas que vos aparece correspondem às que efetivamente responderam.
Eu apenas consegui imprimir no dia que sairam as listas e tenho critérios com respostas contrárias às que submeti… nomeadamente uma em que pergunta se sou profissionalizada e a resposta que está é não…
Concordo plenamente… Corrigir um erro com outro erro, não!
Só um esclarecimento: quando disse que a Graduação Profissional na fórmula vai “de zero a um limite indeterminado”, poderia esclarecer que, na verdade, é possível supor que os génios-normalidade imaginassem o limite máximo em termos absolutos implícito na GP pela fórmula cratina como sendo o de 100 (20 valores + cerca de 80 ou mais anos de serviço), ou seja, um absurdo enorme. Mas como, em termos hipotéticos, da mera ficção, um ser que vivesse ainda mais anos poderia até, hipoteticamente e no campo da ficção, ultrapassar mesmo este limite absurdo, a escala acaba por, na realidade, não ter um limite determinado. Como veem, a incompetência da equipe crRatina dos “normalidades”, até poderia dar azo a um livro humorístico-pedagógico com curiosidades da matemática. Mas correndo o risco de o cRato mais tarde cratinamente reescrevê-lo com a suas palavras e depois publicar mais um livro de popularização da matemática em seu nome.
🙂
Na verdade, todas estas tentativas de corrigir a fórmula esquecem um aspeto fulcral: mesmo corrigida, a fórmula continuaria a ser profundamente injusta e a dar, necessariamente, azo a muito SUBJETIVISMO e CUNHAS. Por isso, deve-se defender sempre, em todas as oportunidades, o regresso a UMA LISTA ÚNICA EM TODAS AS ESCOLAS, A LISTA DE GRADUAÇÃO PROFISSIONAL. Essa deve ser a palavra de ordem dos professores dignos.
Realmente é verdade o que diz, mas a única formula seria entrar com a graduação profissional com 50% e os outros critérios de escola 50%. Irei exemplificar cum um candidato de graduação de 23 valores
Assim um candidato que não cumprisse nenhum critério de escola ficaria com metade da classificação profissional, ou seja 11,5
Na mesma ordem de ideias se cumprisse 50% dos critérios de escola ficaria com 75%, ou seja 17.25
Se cumprisse a 100% esses critérios ficava com 100% da graduação 23 valores.
A formula seria:
(CP/2) + (CEx(CP/2))
Onde CP = Classificação profissional, em valor absoluto,
onde CE = Percentagem dos critérios (a aplicar valor entre 0,000 e 1,000).
(Acho que já vi em outro blog um raciocínio idêntico)
Bom dia,
A desordem total nestas listas, além do absurdo das fórmulas, deve-se principalmente ao facto, de nas fórmulas estarem a ser usados valores ERRADOS, pois os dados fornecidos pelos candidatos sem saber a que GRUPO DE RECRUTAMENTO se referiam, fez com que a posição dos docentes nas listas da CI sejam tão díspares destas da BCE.
Não entendo como nos SINDICATOS e nos BLOGUES, ainda ninguém percebeu este verdadeiro problema.
Exemplo:
Um colega que tenha 20 pontos no subcritério do TS num determinado GR, quando devia ter 0 pontos, pois nesse GR não tem tempo de serviço, na lista da BCE baixaria 20 pontos. Já pensaram bem nisto?
Eu posso ter 3000 dias de TS no 110, no GR 110 estou numa posição correta na lista. Se concorrer ao 910 com o TS do 110 nas respostas aos subcritérios, posso ter na fórmula mais 20 ou 30 pontos que não são VERDADEIROS. Isto tudo, porque a aplicação não distinguiu GR nas respostas aos subcritérios.
Este é, quanto a mim o verdadeiro problema…
Alguém que ajude a divulgar este ERRO CRASSO!
http://www.arlindovsky.net/2014/09/subcriterios-que-deviam-ser-imediatamente-anulados/
Caro colega, Jyoti Gomes, penso que é óbvio que o esforço dos colegas em criar “outras” listas é não tanto criar alternativas à lista do Ministério (o que seria um esforço inútil), mas mostrar o seu absurdo e as incongruências em termos de ordenação que criou, até porque, como diz o colega Pedro, o erro dessa listas não está apenas nas fórmulas usadas. Em relação à parcela da graduação profissional, e já que estamos a ser rigorosos, ela não é de 0 “não sei quanto”, ela é de 10 a “não sei quanto”. A única e justa solução seria, quanto a mim, eliminar o peso dos subcritérios e reduzir a ordenação dos candidatos à graduação profissional. No meio disto tudo, penso que o único “exercício pouco inteligente” (que não é exclusivo desta situação) é o de criticarmos destrutivamente e desvalorizarmos o trabalho e o esforço dos pares. Esse é O erro crasso, e não é do Ministério, mas dos professores e, enquanto não o corrigirmos, não conseguiremos resolver qualquer problema (seja este, seja outro qualquer).
Cuidado com as fórmulas da BCE!
O limite máximo para a graduação profissional deve ser a nota do 1º candidato em cada lista!
Essa nota sim é que é equivalente a 100%! Essa sim é a nota que permite realizar os cálculos de forma a respeitar a percentagem de cada parâmetro!
Ou seja, a nota final de cada candidato deve ser:
GP/N*100*0,5+SC*0,5
sendo
GP-Graduação profissional;
N – nota da graduação profissional do primeiro candidato de cada lista;
SC – nota obtida nos subcritérios.
Assim, é comparada em percentagem ambas as classificações!
Só assim pode ser corrigido o erro das BCE e elaborar uma lista de ordenação correta.
Obrigada pela atenção,
LisA
Cara Marisa Alves, aceito humildemente as críticas que me
fez quanto ao modo como me referi aos colegas bem intencionados que elaboram
listas alternativas em que permanecem erros. Excedi-me e usei uma linguagem
mais apropriada se dirigida a quem procura implodir a escola pública, a
educação e o ensino em Portugal. É importante manter a unidade entre todos os
professores dignos que lutam em defesa da escola pública, da educação e do
ensino.
Também concordo inteiramente consigo em relação a ser
necessário “reduzir a ordenação dos candidatos à graduação profissional”, única
maneira de conferir algum rigor e objetividade ao processo (diminuindo a
possibilidades de cunhas).
Claro que tudo isto da BCE é uma trapalhada, sobretudo os erros que a aplicação contém (resposta tempo de serviço a grup diferentes…etc etc respostas não confirmadas)… mas se nos limitarmos à lista anterior (GP) continuamos a ceitar que o mérito apenas tem a ver com a antiguidade. O que tb não me parece 100% justo… só a nota da licenciatura, somando os pontos do tempo de serviço, não me parece uma fórmula justa, ao longo de décadas.. (Também a ADD, mais uma pseudoquestão porque atribuiu o mesm a B e MB.. e quase ninguém obtem classificação inferor)
Quem tenta valorizar-se ao longo da sua vida profissional, com mestrado e doutoramento (até antes de Bolonha) nunca viu essa valorização profissional ser recompensada!
Bom isto dava pano para mangas… Eu tenho 18 anos letivos no curriculo, sempre apostando na formação académica e o esforço pessoal (e financeiro), nunca foi valorizado! Podem dizer: é porque quer! Sim, porque não quero cistalizar, como já sucede com muitos…
Bom dia! Não é uma questão de escala de zero a vinte. É apenas tornar tudo na mesma ordem de grandeza. E a forma mais simples e a única correta seria, a partir da graduação do colega mais graduado de cada lista, considerar que a graduação deste colega corresponderia aos 100% de graduação e para todos os restantes aplicar uma regra de 3 simples. Depois disso, seria apenas aplicar a ponderação de 50% a todos os colegas da lista, ao nível da graduação. Nos critérios de cada escola seria apenas usar a mesma escala de 0 a 100 e no final aplicar a todos a ponderação de 50%. Neste caso, aplicar-se-ia, efetivamente, uma ponderação de 50% a ambos os critérios, uma vez que se estaria a utilizar as mesmas ordens de grandeza.