O Estado do Nosso Triste País

Hoje, pelas 13 horas, uma colega entrou em greve de fome na escadaria da Assembleia da República.

O motivo para este protesto prende-se com o atraso do MEC no deferimento do seu pedido de rescisão.

 

Sinais dos tempos.

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17 comentários

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    • saturado on 19 de Agosto de 2014 at 17:45
    • Responder

    Onde viu isso?

    O desespero e a saturação em que se tornou a profissão de professor dá nestas coisas.
    A ser verdade a minha solidariedade para com o colega. Teve muita coragem.

    • m.elis on 19 de Agosto de 2014 at 18:09
    • Responder

    Respeito a atitude mas sinceramente não a entendo!
    O motivo é o atraso na rescisão? O MEC já o devia ter feito, é verdade, mas a atitude parece-me demasiado radical. É somente uma questão de tempo, se calhar seria melhor meter um atestado no início do ano, pois o colega não deve estar bem psicologicamente!


    1. Sinto a ansiedade da colega. Recorrer a um atestado médico . . .! Quem pode estar bem psicologicamente . . emocionalmente . . . quando espera desde 28 de fevereiro . . e desespera depois 30 de junho.

        • m.elis on 19 de Agosto de 2014 at 20:14
        • Responder

        Eu também meti o requerimento…… e é natural a ansiedade, o ministério não está a cumprir.
        Só acho que é uma atitude de desespero em demasia quanto à nossa volta vemos colegas com filhos e sem saberem sequer se ficam colocados e onde…..


  1. Se calhar vou ter com ela . . . vontade não me falta. Isto de fato é uma verdadeira vergonha. Quem quer aceitar a rescisão vai receber uma ninharia, cumpriu prazos (28 de fevereiro) e ainda ouve dizer por entre portas que tem que voltar à escola e esperar . . . mas nós já estamos à espera desde o dia 28 de FEVEREIRO. Estas férias (se é que lhe posso chamar férias) foram e estão a ser um sofrimento. Já sabia que nada estava garantido, pois li a legislação com cuidado, mas isto é um pura vergonha. Eu gostava de sair de cabeça erguida mas nem essa dignidade nos querem dar!

    • graça pereira on 19 de Agosto de 2014 at 19:10
    • Responder

    Eu que até sou calma e não estava a embarcar na ansiedade de alguns colegas, começo sinceramente a ficar agitada só com a ideia de voltar a pegar em turma. Alguma coisa tem de ser feita. Solidariedade à colega em causa.

    • João Paulo on 19 de Agosto de 2014 at 20:27
    • Responder

    E o facto de não podermos organizar a vida pós rescisão….. solidário com o colega e com vontade de fazer o mesmo.

    • Javalino on 19 de Agosto de 2014 at 20:51
    • Responder

    Mais uma ação para dar cabo da já fraca reputação dos professores. A malta vai ficar com a sensação que foge do trabalho como o diabo foge da cruz.

      • D. Maria II on 20 de Agosto de 2014 at 1:10
      • Responder

      Já não há pachorra para essa teoria da reputação!!!

      Não estou na posição da colega mas também estou farta de ser maltratada e desrespeitada pelos sucessivos governos. A colega merece o meu apoio, respeito e admiração.

      Talvez as coisas fossem diferentes se nos preocupássemos menos com a opinião dos outros, se tivéssemos menos medo, se assumíssemos que temos direitos como qualquer trabalhador e que não abdicamos deles.

      Já não tenho pachorra para a imagem de santo coitadinho que alguns professores gostam de passar!
      Somos professores, a maioria por vocação, o que é também o meu caso, mas nem por isso deixei de ser gente, deixei de ter família, de ter responsabilidades, necessidades, sonhos e DIREITOS!

    • graça pereira on 19 de Agosto de 2014 at 21:54
    • Responder

    Da minha reputação estamos conversados, já alguém se encarregou disso. Mas se toda a gente acha que os professores são aqueles seres que têm a mama do estado e deviam ir para o privado que era para ver como elas doíam, só quero esclarecer que quero a minha rescisão cá fora, para ir para o privado.(não vou para o ensino, já dei para esse peditório, tenho 59 anos e 35 de serviço). Vou antes que me levem a saúde mental…

    • Desesperado on 19 de Agosto de 2014 at 22:47
    • Responder

    Onde é que viram esta noticia da colega em greve de fome? Na TV, nos jornais?
    Estive atento aos telejornais e não vi nada.

    O meu apoio total para a colega!

    Tenho pena de estar muito longe de Lisboa porque iria lá dar-lhe o meu apoio e que se lixe a reputação!

    Pedi a rescisão em Novembro, pensei que em Fevereiro alguma coisa saberia, depois esperei pelo fim de Junho e nada. Passou Julho, o Agosto está no fim e do Setembro só uma coisa sei, é que tenho que regressar à escola.

    Quem é que tem fraca reputação?


  2. Pois é a minha saúde mental que me preocupa. Eu concordo totalmente: seja qual a ação, há sempre os prós e os contras.
    E os sindicatos? O que é que eles estão a fazer? . . . é o deixam andar . . . e logo se vê.

    • Regina on 20 de Agosto de 2014 at 15:53
    • Responder

    Javalino, isso é o que o preocupa? se o resto do mundo soubesse do desgaste que é ser professor, estavam todos a fazer greve de fome. Eu estou cansada de tanta precariedade, tenho vontade de sair deste país e procurar emprego num outro, está difícil, estes governantes atuam ao ponto de até a motivação nos retirarem. Ainda não vinculei, este ano tb ja nao foi, tenho muitos de serviço, e nada, vejo colegas a vincular com menos tempo…é assim que funciona este sistema e o Javalino está preocupado com o que podem pensar os outros…:/ deveríamos era fazer companhia À colega, mas somos tds uns acagaçados, gostamos de ser…e ainda nos agachamos mais.

    • Basta! on 21 de Agosto de 2014 at 20:43
    • Responder

    Estive com a Élia à tarde, por solidariedade e por me encontrar também a aguardar ansiosamente a rescisão e esperava lá encontrar outros professores, numa onda mais alargada de demonstração da nossa indignação. Mas não.
    Lá estava ela, uma outra professora da mesma escola que se lhe juntou ontem e uma familiar preocupada. A Élia sairá amanhã de manhã para se deslocar a Coimbra por questões pessoais e familiares mas na 2ª regressa para ficar até dia 31, já que a 1 terá de se apresentar. Aí, entrará de novo em greve de fome em frente à sua escola.
    Entretanto, ela gostaria que todos nas mesmas condições comparecessem, e sobretudo na 3ª, ao início da tarde, para mais uma sessão parlamentar à qual sugere que nos apresentemos de preto.
    Até quando é que nos vão manter presos a algo que já dissemos não querer?

    • Clarisse Monteiro on 25 de Agosto de 2014 at 20:30
    • Responder

    Então e eu que fui a primeira professora a ser enganada nos processos de rescisão, mandaram-me assinar o contrato e nem me pagaram a indemnização nem me pagam o ordenado. Haverá pior que isto? Ter de meter o Estado em tribunal sem ter culpa nenhuma do que me fizeram? Afinal pensavam que era só a mim que enganavam e agora são mai s de 3 mil, contudo o caso destes continua a sr bem melhor que o meu, que deixei de receber ordenado. O meu marido tb está englobado nesses 3 mil e tal. Pois é, só quando o caso nos toca a nós é que dói. é muita incompetência e falta de responsabilidade.

    • José Carlos Monteiro on 26 de Agosto de 2014 at 0:30
    • Responder

    Há poucas palavras para esta situação. Os nossos governantes (Maria Luís Albuquerque e João Casanova de Almeida) fazem a lei e depois não cumprem a dita lei que eles próprios fizeram. Só revela a incompetência de quem nos governa. Estão a lidar com seres humanos que têm direito a ser respeitados por todos, mas, principalmente, pelos seus governantes, que deveriam dar o exemplo. Vergonha! Se não são capazes DEMITAM-SE. Pelo menos revelariam alguma dignidade.

    • Basta! on 26 de Agosto de 2014 at 13:59
    • Responder

    o desespero da espera continua… Fazer o quê? A colega Élia Teixeira está de novo em frente à Assembleia em greve de fome. Ir lá, fazer número com ela, chamar os media. PRESSIONAR!

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