Não Deixei de Achar Que…

esta prova é um erro crato

 

E infelizmente a persistência no erro continua.

Podia ter dito que “A prova é um erro crato”, mas não disse.

Uma prova no final do 1º ciclo de ensino (licenciatura) ainda podia aferir a qualidade científica do aluno, podendo ser obrigatória a sua aprovação para o futuro professor seguir a sua profissionalização. Esse deveria ser esse o caminho a ser seguido para que a mesma fosse aplicada. E por princípio nada tenho contra a aplicação de uma prova nessa altura e que até deveria ter um peso na nota final de curso.

E por isso é que “Esta prova é um erro crato”.

Que o dia de hoje não traga uma imagem negativa para a classe docente é o que eu desejo. Mas desejo também que “esta prova”, mais cedo ou mais tarde, possa ser colocada no sítio certo do processo de formação de um docente.

 

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28 comentários

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    • Ex-Prof_e_futuro_ex_agricultor on 22 de Julho de 2014 at 0:50
    • Responder

    Essa ladainha da imagem negativa sempre foi algo que me custou a engolir. Haverá classe com imagem mais negativa do que a dos políticos?? Pois, e no entanto, tenho de me sujeitar ao que eles deliberam e,se quero reclamar, tenho de o fazer de fato e gravata?. Acordem para a vida !!!! Quando se lida com “terrorismo” não é com falinhas mansas e bons modos que lá se vai, essa parte fica para os sindicatos, alguns…


  1. No final da minha licenciatura em 2002 fiz uma prova final que contou 30% para a nota final de curso. Até posso dizer que foi num curso da Católica. Só depois de fazer esta prova avancei para estágio. A prova era sobre temas gerais e abordados no curso.

    • THIS MORTAL COIL on 22 de Julho de 2014 at 6:49
    • Responder

    Concordo perfeitamente e na totalidade com o Arlindo.


    1. E alguém quer saber a sua opinião? Vá fazer a prova.

        • THIS MORTAL COIL on 22 de Julho de 2014 at 12:09
        • Responder

        Concordo perfeitamente e na totalidade com o Arlindo.

          • Pensador on 22 de Julho de 2014 at 14:25

          Concordo na totalidade uma prova antes de depois da formação e assim faz sentido. Haja coerência!

    • Maria Isabel on 22 de Julho de 2014 at 7:29
    • Responder

    Concordo plenamente com estas sábias palavras. Agradecida Arlindo.

      • Pensador on 22 de Julho de 2014 at 14:36
      • Responder

      Que giiiiro. Pense por si própria.

    • Paulo on 22 de Julho de 2014 at 9:12
    • Responder

    Bom dia.

    A prova é um ERRO CRATO para todos… logo, nunca deveria ter sido assinado acordo que dispensa alguns e não TODOS!


    1. A FNE, ao assinar o acordo, nem que o mesmo dispensasse todos menos um, admitiu a prova.
      Isso é o fundamental que resulta do acordo. A FNE legitimou a prova. Repito: A FNE legitimou a prova.
      A FNE CONCORDOU/ADMITIU que uma licenciatura/mestrado em ensino não confere habilitação para dar aulas.
      Não foi a FNE que dispensou milhares, foi a FNE que a partir desse dia retirou a habilitação profissional a milhares. No presente e no futuro. Salvo se os professores lutarem contra o MEC e contra a FNE.


      1. CONCORDO PLENAMENTE E DIGO MAIS, ESTRANHO O SILÊNCIO DA FNE E DAS UNIVERSIDADES E ESES QUE ESTÃO CALADINHAS QUE NEM UM RATO E É A ELAS QUE O MEC ESTÁ A POR EM CAUSA POIS SÃO ELAS QUE SÃO CERTIFICADAS PELO MEC PARA FORMAR OS PROFESSORES COM ESTÁGIOS INTEGRADOS E MESTRADOS QUE CONFEREM HABILITAÇÃO PROFISSIONAL A ESTES COLEGAS.


      2. Subscrevo plenamente JCP e pf. Acrescento que é, de facto, um exercício engraçado tentar perceber onde andou a FNE no dia de hoje. Se dizem que continuam a discordar da PACC (MESMO TENDO CONCORDADO COM A MESMA PARA MILHARES DE PROFESSORES), onde estiveram hoje??? Quanto às Universidades e ESEs, deviam ser colocadas em tribunal por terem enganado os professores aos quais disseram que estavam a certificar/habilitar para a docência.

    • Nãogostodepoliticos on 22 de Julho de 2014 at 9:28
    • Responder

    Não foi um desgoverno PS que criou esta prova? E porque esse mesmo desgoverno não acabou com ela? Agora que estão na oposição já a criticam. É tudo igual.


    1. É verdade foi o governo do Socrates com a Maria de Lurdes mas não a puseram em prática.
      Ficou no ECD que foi assinado pela FNE o que comprometeu a retirada da prova definitivamente do ECD. O Crato aplicou-a agora só a alguns, mas para a próxima serão mais por exemplo: os loiros, depois os morenos, os gordos e a seguir os magros, os bonitos e os feios os solteiros e os casados …


  2. “O exame está marcado para as 10h30. O Ministério autoriza apenas a entrada nas escolas dos professores que vão fazer a prova e de outros funcionários necessários para a execução do exame.”
    São de facto funcionários os que se prestam a vigiar os colegas!

      • São todos iguaus on 22 de Julho de 2014 at 9:47
      • Responder

      Esta desconsideração começou com o anterior governo de esquerda.


      1. De governos, de esquerda e de direita, já estamos habituados a levar nas costelas. Da FNE, também.

        • THIS MORTAL COIL on 22 de Julho de 2014 at 12:13
        • Responder

        Nada se compara com a falta de dignidade de Nuno Crato…Hoje devia pedir a demissão. O pior Ministro da Educação que há memoria.

          • JCP on 22 de Julho de 2014 at 13:39

          Tens razão.
          E a FNE atingiu o pior fantasma sindical de que me recordo. Ao pé de Manuela Teixeira, o PSD João Silva é dos governantes mais perigosos.

          • Forçacrato on 22 de Julho de 2014 at 14:28

          O melhor ministro da educação que há memória.

      • KOMUNISTA on 22 de Julho de 2014 at 12:23
      • Responder

      Pelos vistos vai durar pela tarde dentro.

    • manuela on 22 de Julho de 2014 at 10:44
    • Responder

    Muito bem! Concordo.

    • coasvaf on 22 de Julho de 2014 at 11:08
    • Responder

    Sim Arlindo. Completamente de acordo.

    • KOMUNISTA on 22 de Julho de 2014 at 11:33
    • Responder

    Esta prova deve ser colocada no seu lugar? Mas continuamos a brincar?
    O processo de formação já tem provas, bem mais objetivas que esta brincadeira.

    Não há lugar para provas deste âmbito, escritas, estilo americano, que nem ao nivel de um psicotécnico está.

    A avaliação DEVE SER FEITA EM CONTEXTO DE SALA DE AULA.
    A avaliação DEVE SERVIR PARA MELHORAR O ENSINO.
    A avaliação DEVE ABRANGIDA A TODOS OS DOCENTES.

    • Cristina M. on 22 de Julho de 2014 at 12:36
    • Responder

    Pois Arlindo, não disse, mas perante as circunstancias em que a mesma está a ser aplicada até poderia/deveria ter dito. Assim, é mais confortável e fica-se sempre salvaguardado na opinião que não se assume e que (na verdade) também não tem que assumir! Quando diz: “Uma prova no final do 1º ciclo de ensino (licenciatura) ainda podia aferir a qualidade científica do aluno, podendo ser obrigatória a sua aprovação para o futuro professor seguir a sua profissionalização.” Até posso concordar com isto, contudo, nunca nesta altura do “campeonato”! Com esta prova o ministério só está a assumir que não tem competência para validar os cursos que ele próprio validou! Se acham que é tão importante assim e que muitos docentes não têm competências suficientes para a docência (porque o próprio ministério não é eficaz na avaliação dos cursos que ele próprio homologou) então sim, justifica-se a introdução de uma prova! Mas por favor, digam claramente a todos os candidatos ao ensino superior que quando acabarem os seus cursos ainda têm de realizar uma prova final para lhes conferir o grau de docente! Não é agora, depois do curso tirado e de se ter entrado no ensino! Deveria ainda ter-se em conta que os professores contratados são todos os anos avaliados. Porque é que ainda têm de ser sujeitos a isto? Que direito tem o ministério de fazer um aviso deste teor apenas com 5 dias de antecedência? Então porquê só a alguns? Porquê só aos contratados? Porquê só a quem tem menos de 5 anos? É isto que vai definir a qualidade dos docentes e do ensino???

      • Xindicalisto on 22 de Julho de 2014 at 14:34
      • Responder

      A Cristina tem razão. A haver prova deveria ser primeiro aos sindicalistas que não dão aulas há anos e que recebem o vencimento pago pelo ministério da educação. Como é que um enc. de educação sabe que um desses sindicalistas, quando sair do sindicato antes de se reformar (se isso acontecer) ainda sabe dar aulas? Deveriam ser sujeitos a uma prova.

    • afonso on 22 de Julho de 2014 at 15:03
    • Responder

    A FNE legitimou a PROVA, JCP, completamente de acordo! A troco de quê? Nós sabemos que os interesses onde esta organização sindical (e partidária – sendo certo de que a maioria dos seus sindicalistas são afectos ao(s) partido(s) do governo) se move, entroncam na sobrevivência da própria organização: enquanto federação sindical tem vindo a perder muitos associados mercê dos fretes que tem prodigalizado ao governo… a sua representação é quase nula. Precisa, isso sim, de garantir o status quo (destacamento) dos seus dirigentes sindicais, que há dezenas de ano se mantêm à frente das estruturas dos respetivos sindicatos e que não sabem o que é a realidade do ensino. João Dias da Silva, shame on you!!!

    • Paulo on 22 de Julho de 2014 at 17:02
    • Responder

    E quem 10 contratos ou mais com o MEC, e não tem 5 anos completos porque tem meios horários, ter de se expor a esta humilhação, é demais… já não basta a humilhação de o MEC apenas ter professores em part time…a pagarem para trabalhar…

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