Qual É a Definição Atual do Docente do Primeiro Ciclo?

Não sei se a maioria já se apercebeu de qual é a definição atual do docente titular de turma do 1º ciclo.

O despacho de organização do ano letivo inclui no artigo 2º essa definição:

 

1º ciclo

 

E de acordo com a atual matriz curricular do 1º ciclo, o professor titular de turma do 1º ciclo pode ter como mínimo 17 horas letivas com uma turma.

 

Matriz 1º ciclo

 

Ou seja, na pior das hipóteses e para que o horário do docente do 1º ciclo possa ser completa até às 25 horas as escolas poderão atribuir ao docente do 1º ciclo mais uma área disciplinar de outra turma do 1º ciclo (por exemplo Português – 7 horas)

Agora imaginem que muitos docentes sem componente letiva passam a lecionar as restantes componentes do currículo no 1º ciclo o que acham que poderá no futuro acontecer a este nível de ensino?

Não era importante o debate sobre a monodocência?

Já sabem qual a minha opinião, mas eu preferia que essa mudança fosse feita com debate do que desta forma camuflada.

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2014/06/qual-e-a-definicao-atual-do-docente-do-primeiro-ciclo/

33 comentários

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  1. Esta coisa faz sentido, pois daqui a 4 anos começam a existir professores na mono docência com 60 anos e apenas 20h letivas.
    Claro que discordo e considero as mudanças uma enorme injustiça para com os professores do 1º ciclo.

      • marina on 20 de Junho de 2014 at 21:57
      • Responder

      Os professores de 1.º ciclo têm sempre 25 horas (60mx25) letivas semanais e direção de turma que não conta para desconto da componente letiva nem não letiva,


    1. O que começa também a fazer sentido é fazer-se uma alteração à carga horária dos docentes neste nível de ensino de forma a colocar os professores do 1º ciclo também com 1100 minutos letivos.

        • José Ferreira on 22 de Junho de 2014 at 10:50
        • Responder

        Por que razão não foi feita até agora?

    • J Carlos on 20 de Junho de 2014 at 22:19
    • Responder

    Só lamento que os sindicatos assistam à continuidade desta autofagia e assobiem para o lado!!!
    A exemplo, veja-se, já no presente ano letivo o horário, a definição de hora/tempo letivo, o abuso de horário e funções que entram no espectro de monitor de tempos livres e/ou auxiliar…
    Será que eles sabem que:
    1- Somos “só” o grupo mais numeroso!
    2- Somos “só” o único grupo que, por si só, pararia, de imediato, as escolas!
    Sou professor do 1º ciclo e ..
    Ai como eu me orgulho do trabalho que faço!!!!
    Não acreditem quando vos desvalorizam… É a ignorância!
    “Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem!!!”
    A monodocência (polivalência) estará para a educação, como o médico de família (clínica geral) está na saúde!! No entanto todos devem reconhecer o seu valor indispensável!
    Nunca defendi, nem defenderei, que alguma colocação de colega seja feita, descaradamente à custa de outro, sem qualquer motivação de valia pedagógica. Como é possível aceitar-se esta distribuição de serviço para outros níveis de ensino!!!??? Será que precisam experimentar para ver que dá barraca a sua extinção!!!???
    Sindicato para 1º ciclo. Já!!! (E talvez já vá tarde demais!!!)

    • António on 20 de Junho de 2014 at 23:06
    • Responder

    Não é possível, Arlindo. O professor titular tem sempre que assegurar Português Matemática e Estudo do Meio.


    1. Olha que não António. Já o ano passado foi possível o que diz novamente no despacho deste ano: Artigo 4.º
      Serviço docente
      9. Com vista a melhorar a qualidade da aprendizagem, o diretor deve gerir os seus recursos de forma a garantir a implementação das medidas previstas na legislação em vigor que melhor se adaptem aos objetivos definidos, designadamente:
      c)A permuta da lecionação nas disciplinas de Matemática e Português,do 1.º ciclo, entre pares de professores do mesmo estabelecimento de ensino;”

      Com isto permite-se que um professor do 1º ciclo lecione Matemática ou Português a 2 turmas.

    • Professor do 1.º Ciclo on 20 de Junho de 2014 at 23:53
    • Responder

    O que alguns querem, sei eu!

    Não se “safam” e atacam o grupo 110

    Será que a variante lhes safa ?

    Já vi vários encarregados de educação a apertar os colegas de Educação Física e Educação Visual que tentam milagres

    • 1º ciclo on 21 de Junho de 2014 at 1:23
    • Responder

    Não me importava de assegurar só essas três áreas curriculares e acabar de vez a monodocência


  2. Outra perspetiva:

    Impõem-se, para alunos,as 22,5h/semana e 7hLP+7hMat+3EM+2,5 de Ing (2015/16). Sobram 8h/semana por docente.
    Entretanto, a diferença das 22,5h-17=5,5h serão asseguradas por prof. c/ horário incompleto das EB 2/3. (Ing, EM, EV, EFis, Ciênc,…) que assegurarão também AEC.

    As horas de apoio por turma (2h ou 4h) serão asseguradas pelos prof. do 1ºCEB.

    “Vantagens” para o sistema:
    -preenchimento de horários incompletos,
    -inexistência de contratação de prof. para apoio 1CEB,
    -flexibilização horária possível pois o inglês fará parte do currículo.

    É uma forma de transformar as horas sobrantes de um nível de ensino (horários incompletos da EB 2/3) em horas necessárias do 1ºCEB (apoios educativos, horas redução a alguns coord estab., amamentação, substituições).

    Depois…outro pormenor interessante:
    No mesmo nível de ensino, o tempo contará de formas diferentes

    300m = 5 tempos de um prof 1CEB = 6 tempos de um prof. 2/3 CEB/Ensino Especial

    1100m-100m de direção de turma ≠ 1500m+direção de turma

    Relativamente à mono docência concordo com o Arlindo sobre a necessidade de discussão, principalmente quando se aponta para a redução do campo disciplinar do prof. do 1ºCEB e se continua a formar para a docência em 1.º e 2.º ciclo do Ensino Básico (Língua Portuguesa, Matemática, História e Geografia de Portugal e Ciências da Natureza) em estilo “monodocência para o 2ºCEB”…


  3. E sobre a reforma aos 66?
    Observo a felicidade dos que escaparam mesmo com algum prejuízo económico.

    Observo o silêncio e a inércia sindical perante esta enorme injustiça.

    Observo como os professores do 1º ciclo têm servido de rampa de lançamento de dirigentes sindicais e governamentais.

    Observo lá no futuro, 2020 e seguintes estes senhores com uma turma de 26 alunos de 6 anos de idade. Todos sabemos que tal não vai acontecer.

    Observo que no passado já houve sindicatos com origem no 1º ciclo e Educadoras e que a atual unidade de classe não nos serve.

    Observo que é preciso acordar! Recriar o Sindicato que já existiu e parar com greve a sério esta palhaçada.

    • dalifestas on 21 de Junho de 2014 at 11:56
    • Responder

    Como é possível ?
    Sou docente do 1ºciclo e este ano letivo estive em permanência na escola com turma: 27 horas semanais + 1 h de direção de turma + 1h de atendimento aos encarregados de educacao + vigilância dos intervalos – como e possível a legislação informar algo e os agrupamentos efetuarem justamente a interpretação que quiseram da lei ? Deveriam terminar para sempre com a monodocência …O docente do 1ºciclo acarreta uma carga horário extensíssima, é diretor de turma , é vigilante de intervalos , é professor de várias disciplinas em simultâneo e ainda tem de ministrar ofertas complementarem com projetos , é diretor de escolas com turmas atribuídas em muitas casos e ainda tem de preparar os seus alunos para exames nacionais de 2 áreas curriculares cruciais (MATEMATICA E PORTUGUES) … NAO TEMOS REDUCAO DE ANOS DE SERVICO PARA A REFORMA NEM QUALQUER COMPENSACAO …


    1. Que fazer caso o horário não respeite esses limites?
      Em primeiro lugar, falar com o coordenador do conselho de docentes e/ou o diretor. Caso o problema não seja resolvido, dirigir-se ao seu Sindicato.
      (Manual da treta para enganar o papalvo)

    • Prof. 1º ciclo on 21 de Junho de 2014 at 14:37
    • Responder

    É verdade, o professor de 1º ciclo está bastante sobrecarregado (sabemos que não é isso que se diz por aí).
    O professor de 1º ciclo tem 26 alunos (poderão dizer que nos outros ciclos cada professor poderá ter 200 alunos, é verdade) … mas nós com estes 26 alunos, 25 horas por semana com tantas áreas curriculares para lecionar, torna-se muito desgastante lidar com elestodos os dias, com os pais, fazer o papel de DT, de secretaria, papeladas e afins… vigiar intervalos e muitas vezes horas de almoço… andamos com eles «ao colo» e somos mães e pais que muitas vezes não têm em casa.

    • D. Maria II on 21 de Junho de 2014 at 19:00
    • Responder

    Sou professora do 3¤C e Sec., mas também sou mãe, e não concordo nada com o fim da monodocência. Acho mesmo que a monodocência é uma vantagem neste nível de ensino. Falamos de uma faixa etária onde é importante, e necessária, uma relação de afectividade e confiança com as crianças e uma maior proximidade com os pais e/ou EE.

    • Prof. 1º ciclo on 21 de Junho de 2014 at 21:57
    • Responder

    Desde que começaram as AEC o 1º ciclo já não tem só um professor

      • Isabel on 22 de Junho de 2014 at 15:32
      • Responder

      Teoricamenmte, sim, mas na verdade, o que acontece em muitas escolas (falo por experiência) é verem o nº de “auxiliares educativos” aumentado durante as AEC. Este ano, numa truma em que metade dos meninos, num dos dias, ía para a piscina, levantei a questão da assiduidade e a resposta foi: “E dá-te por satisfeita por teres emprego…! Olha entretém-os……!”


    1. Desde que começaram as AEC os profs do 1º ciclo ficaram mais sobrecarregados! Fazer a supervisão das AEC e, em muitos casos, obrigarem-nos a “policiar” o trabalho destes colegas…. E dizerem-nos “o titular de turma é o responsável!” Sabendo que, muitas vezes, o comportamento dos alunos se altera (para pior) nas aulas das AEC…. Não culpo os colegas, que muitas vezes trabalham em condições péssimas…. mas os meninos têm que estar “entretidos” a todo o custo, ninguém se interessa por saber os problemas que daí advêm…


  4. Até há pouco tempo ninguém falava do 1º ciclo, até os sindicatos se esqueciam e continuam a esquecer. Sempre foi e´continua a ser o parente pobre da educação. No entanto agora todos estão de olhos postos em nós. Não porque estejam preocupados com as condições em se trabalha, pois se assim fosse não estavam sempre a falar dos que se reformaram com cinquenta e poucos anos.
    Agora estão muito interessados em acabar com a monodocência, mas por interesse próprio, não porque estejam preocupados com os alunos ou com os colegas. Estão a ver uma oportunidade de terem horário que dentro de pouco tempo poderão não ter. Até porque sabem que a monodência nesta faixa etária é muito importante. E os professores do 1º ciclo querem que a monodência acabe?
    Olhem que não!

      • Maria Antonieta on 21 de Junho de 2014 at 22:30
      • Responder

      Não? tem a certeza? e porquê?

    • Maria Antonieta on 21 de Junho de 2014 at 22:28
    • Responder

    Concordo com o fim da monodocência; acho que os professores do 1.º ciclo se deviam especializar numa área curricular – ou matemática ou português – todos ficavam a ganhar; o choque da entrada no 5.º ano era menor; os alunos não são nenhuns bebés, lidam bem com 2 ou 3 professores em simultâneo, aliás, neste momento já têm 6 diferentes – 1 titular e 5 das AEC.

      • D. Maria II on 21 de Junho de 2014 at 23:19
      • Responder

      O problema não é ter outros professores, como é o caso das AEC’s, o problema é passar a ter menos tempo com o titular. Se reparar bem, continuam a estar o mesmo tempo com o professor titular. E não é uma questão de serem bebés, mas ainda precisam de outra atenção e afectividade que se desenvolve pela proximidade.

      • mestrejorge on 22 de Junho de 2014 at 22:38
      • Responder

      A Maria Antonieta deve ser uma personagem limitada….


  5. Os profs do 1º ciclo perderam influência com os Agrupamentos de gestão unipessoal, a política do MEC e os sindicatos (a frenpof mesmo depois… http://alho_politicamente_incorrecto.blogs.sapo.pt/951738.html ainda consegue fazer um congresso do 1º ciclo discretamente) Não é de estranhar sejam o elo mais fraco e sempre os mais prejudicados .


  6. Sou profª do 1ºciclo e, sim, somos sobrecarregados. Muito mais do que aquilo que se possa pensar.Temos que gerir coisas na sala de aula que não passa pela cabeça de muitos… mas não concordo com o fim da monodocência. Se isso chegar a acontecer veremos os resultados…

    • José Ferreira on 22 de Junho de 2014 at 10:48
    • Responder

    É estranha esta discussão. Não foi alterado o 7 e o 7A. Tudo o que vem neste Despacho, vinha nos dois anteriores. No que toca ao 1º Ciclo, a distracção é sempre muito grande! Os sindicatos deveriam ter promovido esta discussão durante este ano lectivo.

    • caloira910 on 22 de Junho de 2014 at 11:06
    • Responder

    O despacho, nesta área específica, é uma aberração.
    O fim da monodocência não devia estar em causa. Pelo menos não com estes termos.
    O caminho será professores do 2.º e 3.º ciclos e secundário lecionem a este nível. Supostamente melhor preparados cientificamente. Ênfase no suposto.
    Brinca-se com o que não se deve e tomam-se medidas, essencialmente, de cariz economicista.
    O 1.º ciclo precisa de uma alteração urgente, não o nego. Em primeiro lugar uma análise ao atual currículo. O funcionamento das AEC também precisa de uma revisão, bem como o perfil das pessoas que lecionam este complemento curricular. Tanta coisa a refletir antes de se rever a monodocência…
    A mexer no regime de docência no 1.º Ciclo seria para um par pedagógico, isto é, para um regime de co-docência.
    Que frutos colheremos das aberrações que têm sido feitas na educação?

    • Sandra Bastos on 22 de Junho de 2014 at 11:07
    • Responder

    Alguém me sabe dizer se o o despacho normativo 13A /2012, Diário da República , 2.ª série – n.º 109 – 5 de junho de 2012 ainda está em vigor?

    Capítulo II

    Recursos humanos docentes

    Art. 4.º

    Serviço docente

    1-

    2-

    3- Os docentes podem, independentemente do grupo pelo qual foram recrutados, lecionar qualquer área disciplinar, disciplina ou unidade de formação do mesmo ou de diferente ciclo ou nível, desde que sejam titulares da adequada formação científica e ou certificação de idoneidade nos casos em que esta é requerida.

    Agradecia que me informassem caso tenham conhecimento. OBG

      • José Ferreira on 22 de Junho de 2014 at 11:15
      • Responder

      Foi revogado pelo Despacho normativo n.º 7/2013, mas mantém essa possibilidade,

    • Prof. Vanda on 22 de Junho de 2014 at 17:13
    • Responder

    Concordo com a Maria Antonieta

      • mestrejorge on 22 de Junho de 2014 at 22:40
      • Responder

      também deves ser limitada…


  7. AEC…alguns dados para discussão:

    A inscrição nas AEC é de caráter facultativo; se inscrito é obrigatória a sua frequência.
    A AEC é uma resposta às necessidades dos EE, em ocupar as crianças e a oferta refletirá as horas sobrantes nos grupos da EB 2/3. Refere o Desp:
    “Deste modo, cada estabelecimento de ensino do 1.º ciclo garante a oferta de uma diversidade de atividades que considera relevantes para a formação integral dos seus alunos e articula
    com as famílias uma ocupação útil e consequente dos tempos não letivos.

    As AEC são uma ocupação dos tempos não letivos.

    Caso 1: Pais que trabalham impedindo a ida à escola no horário de saída. Optam pelas AEC. Um dos EE fica desempregado, podendo ir buscar a criança mais cedo aumentando o tempo que pode conviver com ela, apoiá-la, etc.
    Resposta: Não pode desistir – o tempo não letivo passou a letivo…

    Caso 2: Criança inscrita nas AEC-muda de escola – poderá optar pelas AEC embora até possa entrar em AEC diferentes pois a escolha das AEC compete ao Agrupamento. Embora não exista continuidade…a criança está ocupada.

    Caso 3: Caso 2: Criança inscrita nas AEC-muda de escola – não pode optar pelas AEC por não haver vaga. Que fazer?

    Caso 4: A criança começa a faltar ou falta mais de 3 semanas às AEC: o que lhe acontece? Não são as AEC de frequência obrigatória?
    “Uma vez realizada a inscrição, os encarregados de educação
    comprometem -se a que os seus educandos frequentem as AEC até ao
    final do ano letivo, no respeito pelo dever de assiduidade consagrado
    no Estatuto do Aluno e Ética Escolar, aprovado pela Lei n.º 51/2012,
    de 5 de setembro.”

    Caso 5: Pais que por alteração do horário de trabalho podem regressar mais cedo à residência.
    Problema: Como não podem desistir das AEC aguardam pelas 17h30m.

    Caso 6: Agora que as aulas suplementares são reconhecidas como benéficas para quem não tirou nível 3 ou superior nos exames, um EE que ache que o seu educando precisa de aulas suplementares para recuperar ao longo do período, não poderá anular a inscrição nas AEC para as trocar pelas “explicações”?

    Caso 7: Aquando da matrícula os EE fazem a opção pelas AEC. Sendo facultativa, os Agrupamentos não sabem o nº de crianças em cada AEC, dado fundamental para elaborar turmas e horários. Ex: Ter 2 turmas inscritas num total de 52 crianças é diferente de ter 2 turmas com 26 crianças inscritas…conjugando com os horários dos prof do quadro….
    Logo os horários surgirão posteriormente. Esta situação é constrangimento para EE que apenas necessitem da criança ocupada em determinados dias da semana ou que apenas pretendam frequência de áreas específicas.

    O que se pretende das AEC? Um suplemento curricular facultativo ou um espaço em que as crianças tenham experiências diversificadas, que sempre que as frequentem tenham uma mais valia e seja uma resposta às dificuldades dos pais?

    Não se estará a pensar integrar as AEC (Expressões e Inglês) nos horários curriculares dos alunos, ficando as horas sobrantes dos prof 1CEB para apoio (Port, Mat e EM)?
    Dirão: Ainda falta uma hora diária!
    Uma ocupação resolverá o caso…

    • Alberto on 29 de Junho de 2014 at 20:58
    • Responder

    Estranho como nenhum dos colegas do 1º ciclo deu conta de um aspeto, uma novidade mesmo, no Despacho Normativo n.º6/2014 – Organização do ano letivo. Falo do nº 4 do artigo 11º, o qual refere que “A imputação das horas da componente para a atividade pedagógica do crédito horário à componente letiva dos professores de carreira não pode exceder 50% da componente letiva a que cada um está obrigado nos termos dos artigos 77.º e 79.º do ECD”. Ora, daqui resulta que os professores de Apoio Educativo no 1º ciclo, que até aqui tinham o seu horário totalmente preenchido com horas de apoio educativo, doravante terão que ter componente letiva, i. e., um mínimo de 12,5 horas. E de onde provêm essas horas? Só podem ser retiradas ao docente titular de turma (Expressões Artísticas e Físico-Motoras, Apoio ao Estudo, etc.), o qual terá que lecionar o correspondente em apoio educativo. Estarei a ver mal?

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