O preâmbulo do Decreto-Lei nº 60/2014, de 22 de Abril diz no 7º parágrafo:
“Por outro lado, pretende-se valorizar especialmente a ligação objetiva dos candidatos ao sistema público de educação, concretizando no exercício do seu trabalho nas escolas, tornando a oposição ao concurso extraordinário condição obrigatória de acesso à posterior contratação a termo resolutivo para a satisfação de necessidades temporárias que entretanto surjam no ano letivo 2014-2015.”
Na minha opinião, salvo interpretação diferente, quem reúne condições de admissão a este concurso (artigo 2º) só pode concorrer à contratação para 2014/2015 caso seja opositor ao concurso externo extraordinário.
Contudo, tendo em conta que os requisitos de admissão ao concurso externo extraordinário e ao concurso de contratação são diferentes acho bastante difícil que seja possível controlar esta obrigação determinada no preâmbulo do Decreto-Lei nº 60/2014.
Quanto a datas dos concursos ainda nada se sabe, mas continuo a apontar para o final do mês de Maio a abertura do concurso externo extraordinário e do concurso de contratação para 2014/2015.
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A Palhaçada do extra vai continuar…
Quem vai entrar virá do privado…
Com papas e bolos se enganam os TOLOS!
É lógico que quem entra no extra passa à frente dos com graduação inferir, das ilhotas e dos tristes que desejam a transição de grupo… esses jamais conseguirão!!! Primeiro ainda vão para mobilidade especial…
Arlindo
o art 9º do DL diz isso.-
Sendo a abertura dos dois simultânea, não será difícil fazer essa verificação.
Só precisam de verificar se reúnem as condições para o extraordinário.
Se reunirem estão automaticamente ao concorrer a ele e aa de contratação. Se não reunirem só estão a concorrer para contratação.
E essa verificação pode ser feita com perguntas com 2 ou 3 opções de resposta
Author
Pode ser, mas acho que essa condição pode criar situações bastante duvidosas. Vamos ver como surgem as perguntas e o formulário de candidatura.
Arlindo para quando é o concurso de mobilidade interna
Author
Provavelmente finais de Julho ou princípio de Agosto. Tendo em conta que os novos vinculados vão ser candidatos a esta mobilidade, o concurso da mobilidade pode estar dependente da data de publicação da lista de colocações do concurso externo extraordinário.
Uma injustiça e ilegalidade, portanto, certo?
As colocações da mobilidade interna devem ocorrer o mais tardar a 29 de agosto para que as pessoas possam apresentar-se ao serviço na segunda-feira dia 1 de setembro. Já basta a pouca vergonha de colocações (poucas e a más horas) dos contratados. Ou seja, a mobilidade interna deve abrir a tempo e horas de decorrer com normalidade e da lista de colocações sair a tempo e horas e NÃO ESTAR DEPENDENTE DESSA ILEGALIDADE QUE É O CONCURSO EXTERNO EXTRAORDINÁRIO. Como me parece que não há tempo útil suficiente para se realizar o externo, então que não se realize. O do ano passado iniciou-se a 28 de janeiro e as colocações foram só a 10 de abril (cerca de 2 meses e meio) depois ainda se deu o tempo necessário para aceitação, por isso o interno só abriu a 22 de abril (quase 3 meses depois do externo).
A probabilidade é o atraso em todas as colocações mobilidade interna e contratação. Por isso, INPUGNE-SE ESTA ILEGALIDADE LOGO QUE ESTIVER ABERTA, matando 2 coelhos de uma cajadada só.
Para o ano não há concurso interno e externo? Então todos nós teremos a mesma oportunidade: quadro e contratados.
Será que esta palhaçada não vai ser impugnada?
Acho que a esta altura não há tempo para 2 concursos. Faça-se a contratação e deixe-se o extraordinário para o ano que vem … aliás para quê extraordinário??? Abre-se concurso interno e externo com as vagas todas e livramo-nos destas artimanhas para colocar gente do privado no público
É mesmo triste ler alguns deste comentários… Vê-se mesmo que são colegas efetivos… Já ando nisto há 14 anos e nunca vejo formas de entrar, pois sou sempre ultrapassada pelos colegas que querem mudar de grupo e com médias e tempo de serviço inferior ao meu… Não me acomodei como alguns de vocês podem pensar… Já percorri muitos quilómetros e sujeitei-me a muito… E este ano vejo a luz ao fundo do túnel que é finalmente vincular… Realmente a nossa profissão está como está pela falta de união… Temos o que merecemos… Cada um a olhar para o seu umbigo… É por essas e por outras que a sociedade nos vê como Mer… Tenham vergonha na cara… Podem ser poucos a vincular, mas pelo menos vinculam alguns…
Pois é. E se por acaso lhe passarem à frente também vai gostar? Talvez lhe aconteça isso, a pesar do que está a pensar. Para mim isto é uma palhaçada. Um concurso basta e deveria ser anual. Todos deveriam ir a um só concurso, sem aldrabisses.
Desculpe, o colega é vinculado? E depois os contratados é que fazem a PAAC! Use, ao menos o corretor ortográfico !!
Caro colega não deve ter lido com atenção o meu comentário… Pois eu já sou ultrapassada, todos os concursos, por colegas efetivos, com menos tempo de serviço do que o meu e como média inferior à minha… Onde é que está a justiça?! Então pelo menos esta injustiça do concurso extraordinário que me deixe vincular de uma vez, pois como disse já lá vão 14 anos…
Cara colega, explique-me, se faz favor, como é que tem gente efetiva no seu grupo de recrutamento COM MENOS TEMPO DE SERVIÇO E MENOS MÉDIA? Quando essa gente entrou em funções a colega já trabalhava, não era? Será que não quis concorrer para o “cu de judas” como os outros que afinal foram lá efetivar? E agora pretende que eles continuem no tal “cu de judas” ou com horário zero caladinhos que nem um rato para que a colega efetive. Francamente, usando as suas próprias palavras: tenha vergonha!
Este externo deveria chamar-se a “cunha legislativa”, pois nem serve para efetivar quem sempre trabalhou no público nem para ajustar os quadros, depois desta austeridade que, sabe-se agora, foi o triplo do previsto.
Cara colega “Professora” ao contrário do que pensa e diz eu CONCORRI SEMPRE A NÍVEL NACIONAL. Os colegas que estão à minha frente com tempo de serviço inferior ao meu e média inferior à minha foi porque vincularam no 1º ciclo, a maioria deles perto de casa, enquanto eu SEMPRE concorri ao 2º ciclo A NÍVEL NACIONAL e sujeite-me a ir, e continuo a ir para, o “cu de judas”, portanto se não vinculei não foi por me acomodar, mas sim porque as vagas nunca chegam aos contratados e ficam pelos efetivos… Portanto quem devia ter vergonha de comentar uma realidade que desconhece devia ser a colega… Não quero cunhas, quero apenas justiça, porque mais não seja são 14 anos no serviço público do 2º ciclo e no “cu de judas”, não terá chegado a minha altura de vincular?! Não fale daquilo que não sabe…
Cara M, a mudança de grupo é ilusão atualmente: não parece ser justificação para não ter vinculado… serão outras as razões…
Cara Lena, realmente tem razão. Nestes últimos anos, as vagas não chegam para as mudanças de grupo, quanto mais para os “desgraçados” dos contratados… E num concurso, dito normal, para chegar aos contratados, primeiro tem os colegas que querem mudar de grupo, os tais que digo que têm média e tempo de serviço menor que o meu… Se for às listas do 2º ciclo verifica isso mesmo… Garanto mesmo que não foi por não ter concorrido a nível nacional… Porque como disse como contratada ando há 14 anos longe de casa, e apesar de tudo, sinto-me uma felizarda, pois tenho tido sempre emprego a 1 de Setembro em horários completos… Portanto, só por aí se pode verificar que nunca me acomodei… Mas como disse acho que chegou a altura de vincular…
Eu acho bem que vinculem. Acho mal que passem à frente dos outros.
O que interessa é vincular, ou seja, os fins justificam os meios. Entram os que entrarem, pois até são poucos e o critério usado não interessa desde que a abranja. Que mentalidade egoísta…
Estes Sindicatos são bem fraquinhos! ABAIXO ESTA PALHAÇADA DE EXTRAORDINÁRIO!
O concurso extraordinário é uma manobra de diversão para enganar o povinho.
Mais uma ordinarice é o que é… Sindicatos da TRETA… No ano passado por esta altura paramos as escolas… Agora pelo segundo ano consecutivo vamos ter Extraordinário???? Aparenta ser Ordinário tal a frequência…
Claro que deveriam passar os professores ao quadro…
Mas claro que não deveriam entrar antes de permitir mobilidade no próprio quadro…
O que mais será necessário para justificar uma providência cautelar????
Se pensarmos que os professores são funcionários de uma empresa… que lógica tem o funcionário pelo facto de já ser funcionário não poder concorrer a um posto nessa mesma empresa?
Não diz respeito a este assunto, mas não consigo lançar o tema, então aqui vai a pergunta:
Como se faz para, na plataforma da DGAE, mantermos o ebio atualizado? Já tentei e não consigo. Agradeço desde já alguma resposta
Caros… quando existem mudanças custa sempre e há alguém não beneficiado. E quando as regras do jogo mudam, a meio por exemplo, mais custoso é, como é o caso da vinc.extraord. Para os menos informados/atualizados, a mudança de grupo atualmente é uma miragem: zero ou quase conseguem tal proeza! Os de quadro com graduação inferior não vêm por regra da transição de grupo, que é quase inexistente… provieram de quem concorreu para bué de longe, como as ilhas ou zonas que há uns anos ninguém queria ir… portanto é legítimo que esses tenham prioridade como internos, assim como aceitável os contratados quererem entrar à viva força (na VE p.exemplo) sem terem ido para paletes de distância… Agora, será que é proporcional às vagas quem vai entrar e que está há algum tempo contratado no ensino público? É fazer apostas…
Os concursos devem estar para muito breve pois efetuaram mudanças na plataforma:
– Os concursos de 2013/14 passaram para o histórico;
– A ordem no separador “Situação Profissional” foi alterada (curiosamente a PACC passou de 1º lugar para um dos últimos);
A propósito do tema do post: acho muito bem. Quem quer mesmo trabalhar sujeita-se ao que há. Muito boa gente queria fazer a mesma jogada que sempre fez: concorrer às vagas pertinho de casa. Se ficarem, ótimo; se não, vão a contratação, muito bem graduados, e ficam em casa.
Assim, acaba-se a mama: querem muito bem, não querem não passam a vida a queixar-se.
Ah! E preparem-se para os milhares de colegas que foram despedidos do privado e que têm mais de vinte anos de serviço: esses vão engolir os mais esperançados… E depois vão engolir os do quadro…
Essa é que é. Os do privado vão-nos todos passar à frente. Eles é que se vão rir!!
Subscrevo
Os não do ensino público (pré/1.º/2.º/3.º/secundário); como do privado ou ensino superior vão rir, rir e gozar “para quê o esforço de ir pra lá além se tenho a porta do cavalo!”
[…] e a informação que coloquei neste post não se verifica ser correta, já que está a ser possível aos docentes que reúnem condições […]
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