…a partir do 7º ano?
A não ser que o ministro se referisse à introdução de uma segunda língua estrangeira a partir do 5º ano. Mas se assim for, então porque eliminou das novas habilitações profissionais para a docência qualquer formação inicial para uma segunda língua estrangeira no 2º ciclo do ensino básico?
Ok, já sei, falta de planeamento.
Ministro da Educação admite segunda língua estrangeira obrigatória nas escolas
O ministro da Educação admitiu que o ensino de uma segunda língua estrangeira possa vir a ser obrigatório. A posição de Nuno Crato foi assumida em declarações aos jornalistas em Bruxelas, à margem da reunião do Conselho de Educação.
O governante português adiantou que a introdução de uma segunda língua estrangeira obrigatória nas escolas é uma hipótese em cima da mesa entre os 28 Estados-membros e admitiu a possibilidade de o ensino de inglês ser alargado de cinco para sete anos.
Sobre a possibilidade de ser introduzida uma segunda língua estrangeira entre as disciplinas obrigatórias, Nuno Crato afirmou que os ministros europeus têm a ambição de estender a medida “a todos os países”.
“Temos a possibilidade de estudar alemão, estudar espanhol, estudar francês, como segunda língua e surgiu recentemente a possibilidade de estender o mandarim como uma das disciplinas opcionais a ter no ensino secundário e talvez mesmo no ensino básico”, disse.
Outros dos pontos de discussão foi “o reforço da internacionalização das universidades europeias”, especialmente com “vários países africanos e asiáticos com os quais a Europa tem preocupação especial de cooperação, nomeadamente com a China”. Neste ponto, o ministro da Educação sublinhou a importância da recente viagem do Presidente da República à China.
15 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
deve ser o mandarim…. modernices
Obrigatória já ela é no 3.º Ciclo. Agora o ministro pode estar a referir-se a outro(s) ciclo(s) de ensino. E se assim for, só tenho que aplaudir a ideia. Em pleno século XXI, o estudo alargado de uma só língua estrangeira não é suficiente. Contudo, se esta medida for implementada, só posso estar a vê-la no ensino secundário, pois o ministro, com o a obrigação do inglês no 2.º ciclo e com o novo despacho que rege os mestrados em ensino, fez desaparecer o ensino de uma outra língua estrangeira no 2.º ciclo. Mas já que vai ter de remodelar o 1.º ciclo e 2.º ciclo por causa do inglês, aproveitava a embalagem e remodelava tudo novamente…
A nível europeu a 2ª língua estrangeira não é obrigatória.
A noticia é sobre a possível obrigatoriedade de uma 2ª língua estrangeira na União Europeia.
Ridículo é permitir que um aluno do curso “Línguas e Humanidades” tenha apenas uma língua estrangeira no ensino secundário (Inglês). Se o curso é de “Línguas…, por que razão não é obrigatória uma segunda língua estrangeira?
Que os ingleses só necessitem de uma língua estrangeira até se percebe mas nós deveríamos ter 2 (pelo menos) em todos os ciclos de ensino. No secundário então é fundamental. Cursos de Línguas e Humanidades com só 1 língua em algumas escolas é ridículo … para isso não abram os cursos.
Quando era estudante (já há muito muito tempo) no curso de Humanidades tinha francês, alemão e até latim… agora é só inglês e alguns francês. Tristeza de ensino!
Venha ela, saber nunca é demais, eu tive Alemão Francês e Inglês e tive pena de não ter mais!
Idem! 🙂
Questiona-se aqui a razão de em Humanidades eles só terem uma única língua estrangeira. A razão é fácil: Puro facilitismo.
Em TODAS as escolas do país 95% dos alunos que vão para humanidades têm profundas dificuldades a nível cognitivo. Em qualquer escola por onde passei, um aluno fraco de Ciências e Tecnologias (e há lá também alguns alunos muito fracos), regra geral é muito melhor do que o melhor de Humanidades.
Que raciocínio triste. O dinis não é, de facto, de humanidades.
As humanidades fazem muita falta nas escolas e nas sociedades em geral para evitar raciocínios desse género.
As escolas têm o dever de formar PESSOAS antes de formar técnicos e tecnocratas. Infelizmente, muitos por ignorância, não sabem fazer a diferença.
Sabe ler e interpretar??????????
Sandra você é uma idiota! Eu só constatei que neste momento só vão maus alunos para humanidades, mais nada. Eu não falei em lado nenhum se tinha ou não importância.
Pelos vistos você é a prova provada de que aquilo não serve para grande coisa …
Acho que sim: Aramaico, Sânscrito, Esperanto, Swahili. Espero que também ensinem Português. Ah, uma língua de vitela estufada, acompanhada por um Cabernet Sauvignon, também não está mal.
Dinis a coisa de facto está má mas não confunda as Línguas e Humanidades com os cursos profissionais. Há muitos alunos que de facto confundem mas regra geral não passam do 10º ano. Há é currículos mal organizados na maioria das escolas (e de destacar que muitas não abrem esta opção apesar de terem alunos interessados), É óbvio que esta área deveria ter pelo menos 2 línguas, no meu tempo tinha 3 (com o latim).
A malta da minha geração teve nos seus planos curriculares a aprendizagem do inglês (a partir 2º ciclo), do francês (no 3ºciclo) e se fosse de humanidades, poderia aprender o alemão (no secundário)!! Não sei o que se passou entretanto para anunciar a introdução de uma segunda língua estrangeira…. mas se calhar deveriam optar por ensinar sim a segunda língua oficial de Portugal!!!
“Sobre a possibilidade de ser introduzida uma segunda língua estrangeira entre as disciplinas obrigatórias, Nuno Crato afirmou que os ministros europeus têm a ambição de estender a medida “a todos os países”.”
Se calhar não está a anunciar a introdução de uma segunda língua obrigatória cá, mas sim nos restantes países da União Europeia onde isso ainda não acontece!!!