Discutiram-se duas petições:
- A primeira às 10 horas, de Maria de Fátima Graça Ventura Brás, sobre a Elaboração de Horários cumprindo as disposições legais de caráter pedagógico, no 1.º Ciclo do Ensino Básico.
- A segunda às 11 horas, de minha autoria, com o objectivo de ainda em 2014 ser aberto um concurso interno de carácter extraordinário, foi relatora desta petição a deputada Maria José Castelo Branco, do PSD.
Por ter mais de 4000 assinaturas será discutida em plenário na Assembleia da República.
Ausências na audição de BE e PEV e a única presença mais à esquerda foi a de Rita Rato que literalmente se encontrava isolada perante um basto conjunto de deputados do PSD, PS e CDS-PP. Não me perguntem pelos nomes, sempre me dei mal em decorar os nomes dos alunos nas primeira aulas.
Como previa, a data de entrada de petição e a sua discussão ocorreram um pouco fora de tempo e várias justificações foram dadas por estar em curso um processo negocial, ainda não terminado, entre o MEC e as organizações sindicais e o anúncio de um concurso interno em 2015 esvaziou um pouco o sentido da petição.
Aproveitei no entanto para demonstrar um conjunto grande de injustiças que passaram a ocorrer com o concurso interno/externo de 2009 e que se mantiveram em 2013 (pelo tempo disponível que tinha achei desnecessário recuar mais no tempo). Insisti que para reparar essas injustiças deveria ser feito um correcto apuramento de vagas para os concursos internos, abordei também a elevada dimensão dos novos QZP e procurei provar que existem novas ferramentas legislativas para que não exista necessidade de se insistir na criação de vagas de QZP e que a passagem dos docentes QZP a QA/QE deve ser a preocupação futura do MEC.
Acabei por abordar o concurso externo extraordinário e transmiti na audição o descontentamento de largos milhares de docentes dos quadros que se encontram impedidos de concorrer às 2 mil vagas anunciadas. Acabei por lembrar que perante as 603 vagas de 2013 o Tribunal Constitucional pronunciou-se pela inconstitucionalidade no impedimento dos docentes das RA acederem ao concurso. Questionei se o mesmo não poderá acontecer em 2014, desta vez pelos docentes dos quadros, visto que a dimensão das vagas a abrir é de outra grandeza e vão ocorrer ultrapassagens que podem ser irreparáveis.
Pelo facto de ser apertado o tempo para um concurso interno ainda em 2014, admito que tecnicamente tal seja difícil de acontecer, apresentei como solução intermédia para este ano algo que já tinha escrito aqui.
Se tenho esperanças que algo mude? Não tenho muitas, e era escusado a deputada Rita Rato ter dito em plena audição para não me acreditar no que os outros partidos dizem, praticamente chamando-lhes mentirosos.
Apesar de não ser muito elegante gosto de alguma elegância formal.
15 comentários
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Arlindo
Mais uma vez obrigada pela atitude e pelo altruísmo demonstrados.
Não consigo perceber muito bem em que consistem as tuas propostas “transitórias”, dá para explicar com exemplos?
No meu sou QA, longe de casa, o que poderia acontecer este ano que me viesse a beneficiar?
Abraço
BEM-HAJA Arlindo!
Pelo menos defendes a malta dos quadros…já foste contratado à muito tempo, claro. Tudo para os quadros, os contratados são uma espécie que pode existir, mas ocupar vagas, nem pensar.Estas são para uma espécie mais evoluída: quadrex superiores. Sem outro assunto.
Vai trabalhar mânfio…910 corja de inúteis dá a impressão que em cada 100 crianças nascidas em Portugal 20 são deficientes.
Muito Obrigado, por todo o trabalho desenvolvido. Alguém que se preocupa em repor a justiça!!!!
Muito obrigada
Muito obrigada.
serpico910 é “há muito tempo” e olhe que os do quadro, também já foram contratados… andaram anos de mala às costas muito longe de casa… não é justo que agora consigam pelo menos vir dormir a casa? Acha justo que um contratado com 5 ou 6 anos de serviço fique ao pé de casa e um professor do quadro com 20 anos continue a estar tão longe que só possa vir a casa ao fim de semana???
está a responder a um gajo do 910? Um mandrião contratado que anda a mandar bocas sobre uma treta chamada educação especial.Esses gaijos e gaijas do 910 mandam os outros trablhar.Gasta latim com escumalha? Se o sr/a é uma pessoa honesta dê desprezo a essa merda dos contratados do 910, quem trabalha são os professores com turma.Ò Crato vê se pões os gajos do 910 a trabalhar…
Mas ela tinha razão ou não?
O que aprendemos com as promessas sobre o grupo de EVT?
Author
Mesmo tendo razão contava que existisse um maior respeito perante a presença de estranhos (neste caso eu).
Mas parece que o dia a dia político é mesmo assim, mas não estou habituado a ver isso presencialmente.
Note-se que nutro bastante simpatia pela Rita Rato e pelo seu estilo agressivo.
Talvez estivesse nesse dia mais irritada porque nos trabalhos da CECC não tinha sido atendida uma pretensão da Fenprof, julgo que para mediar o conflito dos “técnicos” negociais com o MEC.
vida é filha da puta,
A puta, é filha da vida…
Nunca vi tanto filho da puta,
Na puta da minha vida!
Não o poema não é da minha autoria , mas do sadino Bocage .Aproveito para dedicar esta singela quadra aos sindicalistas tão caridosos com os contratados, a fingir que tem muitas preocupaçõeszinhas com os vinculados.Os vinculados essas criaturas mimadas pelos deuses do Olimpo aguentem longe de casa.
Vinculado augenta e não te encolhas,
vai apanhando trevo
até encontrares o das 4 folhas.
Sempre apreciei Bocage… gostei da pertinência.
Chega de hipocrisia…
Eu acho que os professores de quadro que quisessem concorrer a qzp deviam poder concorrer no extraordinário, desde que o mec assegure 2000 entradas de contratados.
E ainda tinha a vantagem de ficar já com uma serie de vagas qa apuradas para o concurso de 2015.
Esta ideia nem era muito complicada de levar à prática, assim haja extraordinário, que já duvido.
Concordo plenamente.
[…] … defender uma petição que pretende que exista um concurso interno extraordinário para 2014. […]