… por uma eventual candidatura de António Barreto a Presidente da República.
Mais liberdade na saúde, menos na educação, defende António Barreto
Barreto entende que é necessário “anular todas as cláusulas que dizem como o Governo deve fazer” e tornar a Constituição mais simples para, depois, no plano político, ser possível ter mais liberdade de opção. E é no plano político e não constitucional que defende a manutenção de um sistema de saúde público, mas com maior liberdade de recurso ao privado, de contratualização com o privado.
Ainda no campo da política de saúde, o sociólogo defende o fim da acumulação entre medicina pública e privada, para acabar com a promiscuidade.
Pelo contrário, na educação, o presidente da fundação Francisco Manuel dos Santos admite a liberdade de escolha, mas sem que o Estado pague a privados. “Quem quer fazer educação privada que a pague. O Estado não deve pagar cheques ensino não deve estar a subvencionar as escolas privadas, como faz actualmente. O Estado gasta milhões e milhões nisso, nas escolas privadas e acho que não o deve fazer”, afirma António Barreto.
Já em matéria de justiça, Barreto critica nesta entrevista a proposta do líder do PS de criar um regime especial para grandes investidores. “Não se pode criar dois sistemas de justiça num país”, afirma António Barreto, para quem a proposta que Seguro pretendia que fosse de modernidade é, afinal, de terceiro mundo.
A entrevista completa aqui
6 comentários
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Concordo em absoluto com o Professor António Barreto, em especial, no que se refere ao Ensino Privado. Sempre defendi que deve haver liberdade total de escolha entre ensino público e ensino privado, com os constrangimentos daí decorrentes… ou seja, quem escolhe privado terá de arcar com os seus custos. Ao estado não cabe financiar o ensino privado. Se é privado terá de ter financiamento e sustentabilidade privadas.
O discurso acerca dos professores e da educação sempre serviu para as campanhas eleitorais…e é o que se vê!
Pois eu não simpatizo com nenhum político. São todos uns grandes teóricos e quando chegam ao poder nada fazem de útil. Tenho dito!
A apregoada liberdade de escolha da instituição de educação privada ou pública, não é mais doque um subsidio encapotado para pagar as despesas de educação aquem tem rendimentos para suportar as despesas em qualquer colégio privado sem necessitar de ” mamar na teta do estado”. Agravado muitas vezes por nem sequer pagarem os impostos devidos, aproveitando os alçapões da lei para fugirem aos seus deveres.
Em suma quem quiser proporcionar uma educação privada para os seus filhos que a suporte na totalidade e depois que coloque essas despesas no IRS.
Também tenho simpatia por António Barreto. Porém, praticamente nada do que defende é susceptível de ser implementado ou regulado pelo Presidente da República.
Concordo contigo, Arlindo, porém, o personagem já avisou que não vai entrar na corrida…