Concurso extraordinário – conheça o documento com as propostas de alteração apresentadas pelo PS e pelo PCP
A análise deste documento (em articulação com a proposta inicial do BE) permite saber o que foi aprovado na passada 6.ª feira.
Ainda não estando disponível a versão final do documento aprovado na passada 6.ª feira, o SDPA apresenta-lhe o documento entregue pelo PS e pelo PCP na Assembleia Legislativa Regional no início da discussão da criação de um concurso extraordinário.
Tendo o PS e o PCP adotado a proposta inicial do BE (que a havia retirado, por não querer que esta fosse pervertida), as propostas de alteração destes partidos foram aprovadas na passada 6.ª feira.
Assim, o documento aprovado é o que tem por base a proposta inicial do BE (disponível aqui) e que foi sujeito às alterações constantes no documento cujo download disponibilizamos.
(A Direção, aos 17-02-2014)
8 comentários
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Uma coisa que não percebi… Esta alteração legislativa é para o concurso cuja candidatura era até 14 de Fevereiro? Se sim, não é ilegal porque altera as regras do jogo quando este vai a meio? Se bem que nada me admira na “República dos Ananases”?
Aliás, pouco de novo traz esta alteração exceto que agora os recém-licenciados da região concorrem em 2ª prioridade e os “comuns dos continentais” em 3ª prioridade. Aliás, para quem acha que deveria haver uma discriminação positiva para quem dá aulas no arquipélago há mais de 3 anos esta nova legislação vem reforçar essa perspetiva.
Pelo que percebi podemos agora ter até 8 prioridades neste concurso… Pois há 4 prioridades para quem concorre para mais de 3 anos e 4 prioridades para quem concorre para menos de 3 anos. Mais prioridades mesmo só mesmo se houvesse uma prioridade personalizada para cada docente!
Enfim… É a “República dos Ananases”!
Claro que não!!!! O concurso cujo prazo de candidatura terminou a 14 de fevereiro é o concurso interno/externo normal, enquanto que este diploma que agora foi aprovado e cuja proposta do PS/CDU é muito melhor do que a inicial do BE, diz respeito à resposta dada pela RAA à questão da precariadade do trabalho docente. Assim, abrirá novo concurso com novas vagas, provavelmente para o mês que vem, para vincular docentes de acordo com estas novas prioridades sem ultrapassarem quem já está nos quadros que também vai ter possibilidade de concorrer.
Marmelo
Só estão previstas 4 prioridades no concurso externo:
– 1ª para quem trabalhou 1075 dias nos 3 anos, no mesmo grupo, em escolas publicas no Açores, que concorram a todas as escolas por pelo menos 3 anos;
– 2ª para bolseiros, estagiários ou que tenham 3 anos de serviço em escolas publicas, privadas ou cooperativas, que concorram a todas as escolas por pelo menos 3 anos;
– 3ª para quem não reúne as condições anteriores e que concorram por pelo menos 3 anos;
– 4ª restantes profissionalizados.
Obrigado Nuno e Professora!
Percebi mal… Pensei que também houvesse prioridades para quem concorresse para menos de 3 anos. São tantos concursos Ordinários e extra-Ordinários que uma pessoa perde a noção.
Parece-me melhor separar quem tem mais tempo na região do que os recém-licenciados mas continuar a colocar os recém-licenciados/”bolsistas” à frente dos “comuns continentais” com dezenas de anos de serviço que não puderam/quiseram ir para a região no passado continua a não fazer sentido nenhum… Quem defende o argumento de que é uma região ultra-periférica e que deve haver incentivos à permanência de docentes no arquipélago a 1ª prioridade para os que têm 1075 dias já é mais que suficiente.
Já agora de onde saiu o número 1075 (dias) para a 1ª prioridade? É que se era para ser 3 anos de serviço então deveria ser 1095 dias (365×3)… Será que foi algum deputado que teve aulas com um recém-licenciado/”bolsista” do arquipélago ou algum deputado em fim do mandato que lhe faltam 20 dias para completar os 3 anos?
Um assunto não discutido aqui! Professores com dez anos de serviço (o meu caso) na região autónoma dos açores, que sempre fizeram parte do concurso externo (em posição de ser sempre contratado), e que agora, apenas porque o fiz no ensino profissional, são excluídos da 1ª prioridade (aqui sim, discriminação entre docentes iguais, e pela mão de quem , imagine-se, PS e PCP).
Vamo-nos unir contra esta proposta discriminatória!
Bom trabalho realizado pelo BE.
O problema é q as prioridades são mt diferentes do q o BE propunha…
Noticia do “Diário Insular”(Açores) do dia de hoje
REUNIÃO, HOJE, NO FUNCHAL
Regiões e República discutem Educação
O secretário regional da Educação, Ciência e Cultura, Luiz Fagundes Duarte, participa hoje, no Funchal, numa reunião conjunta dos Governos Regionais dos Açores e da Madeira com o Governo da República para debater diversos assuntos relacionados com o setor da Educação.
O insucesso e o abandono escolar, o ensino profissional e a educação especial são alguns dos assuntos em análise nesta reunião em que participam os secretários de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, e do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, e os secretários regionais com a tutela da Educação nos Açores, Luiz Fagundes Duarte, e na Madeira, Jaime Freitas.
A formação, a avaliação dos docentes e a vinculação extraordinária de professores são também temas que serão abordados no encontro, que envolverá ainda outros responsáveis dos departamentos de Educação das Regiões Autónomas e da República.
Esperemos que seja produtiva, em prol da educação e que não se esqueçam que o país é só um e somos todos professores portugueses.