Comunicado ANVPC

 

Comunicado – Processo negocial relativo ao Concurso de Vinculação Extraordinária

 

 

A ANVPC – Associação Nacional dos Professores Contratados, realça, no dia de hoje, o amplo consenso entre esta organização e as federações de professores, exigindo ao Ministério da Educação e Ciência (MEC) a vinculação dos docentes com contratações sucessivas, desde 2001, no efetivo cumprimento da Diretiva 1999/70/CE do Conselho de 28 de junho de 1999. O modelo de concurso apresentado pelo MEC às organizações sindicais é discriminatório e não faz qualquer sentido tendo em conta, inclusive, o teor das mais recentes palavras do ministro Nuno Crato, na sua comunicação do passado dia 17 de janeiro.

Esta organização de Professores Contratados ainda acredita que o MEC se aproxime verdadeiramente da exigência supracitada, uma vez que ninguém compreenderia que este ministério tomasse uma posição autista no que concerne a um direito de uma vinculação séria e com requisitos claros e justos, que assiste todos os docentes que há muito se assumem como necessidades permanentes do sistema de ensino público.

Para a Associação Nacional dos Professores Contratados o  Ministério da Educação e Ciência deverá tomar uma atitude coesa na sua linha de ação e, de acordo com o principio que já se comprometeu a legislar em 2015 (dando forma a um mecanismo de vinculação automática ao quadro de todos os docentes que depois de 5 contratos sucessivos realizem o sexto contrato), deverá aproveitar este concurso extraordinário para dar cumprimento a uma vinculação direta dos docentes com contratos sucessivos, desde 2001, em todos os grupos de recrutamento, sem exceção.

A direção da ANVPC

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18 comentários

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    • carama on 26 de Fevereiro de 2014 at 12:18
    • Responder

    Esse princípio não é o mais justo, pois deixa de fora muitos dos professores mais graduados.
    A ANVPC deveria preocupar-se com os atropelos que houveram em termos de colocações por ofertas de escolas e que agora provocam injustiças muitos acentuadas; Deveria lutar por uma vinculação, mas em função da graduação; Deveria lutar por uma graduação em função dos anos de serviço no ensino público; e lutar pelo cumprimento a uma vinculação direta dos docentes com contratos sucessivos, desde 2001.
    Cumprimentos a todos.

      • ... on 26 de Fevereiro de 2014 at 12:50
      • Responder

      Exato, carama! Até a ANVPC nos quer tramar… Já não nos bastam as injustiças, anteriormente criadas…

        • nini_santos on 26 de Fevereiro de 2014 at 13:12
        • Responder

        Desculpem lá, mas já pararam para pensar no que estão a dizer? A ANVPC chegou onde muitos não chegaram, mas não é o génio da lâmpada para conceder desejos à medida de cada um! O que é possível é que se faça cumprir a lei, e a lei remete para os 3 ou 4 contratos! Esse é o típico discurso que não leva a lado nenhum! Que efetive quem está legalmente enquadrado para isso!E nem venham com a conversa das reconduções, pois no concurso passado não houve reconduções, a justiça foi resposta, quem não ficou…ardeu!Claro que não estavam apuradas as reais necessidades a 12 de setembro…mas um mundo justo é uma utopia!

          • luis torre on 26 de Fevereiro de 2014 at 15:02

          O mundo começou a 12 de setembro . E os colegas que trabalharam ao longo de anos em horários incompletos e temporários ? Esses não contam . Coitados perderam tempo de serviço, dinheiro e agora são de novo penalizados.

          • ... on 26 de Fevereiro de 2014 at 15:06

          Nini, o problema foi quem não conseguiu renovação em anos anteriores e, viu colegas bem menos graduados terem conseguido. Não é este ano o problema. Este ano as pessoas voltaram a ficar colocadas. Mas entretanto tiveram pelo menos uma quebra nos seus contratos devido ao sistema de renovações nos anos anteriores. E é isso que cria injustiças sim. Há vários colegas com mais de 15 anos de serviço e alguns até de mais, que sempre trabalharam nas escolas públicas e a quem lhes aconteceu isso. Por sua vez há gente com apenas quatro anos de serviço e, que tiveram a sorte e em alguns casos de TEIPs a CUNHA e não a sorte de terem ano após ano colocação. Qual o colega que deveria entrar no quador?! O que tem 15 anos de serviço ou mais e teve o azar de basta num dos últimos anos não ter tido colocação em horário anual ou em horário completo ou aquele que tem os 4 anos, mas viu a sua colocação ser renovada ou ser novamente contratado por critérios ilegais?! É muito bonito falar-se de cor e não se analisarem casos reais. Sabe que há, por exemplo, uma colega com mais de 20 anos de serviço, sempre em escolas públicas, num grupo 430, em que era quase impossível dantes conseguir-se fazer a profissionalização e que teve o azar de num destes últimos anos não ter ficado logo colocada e, quando ficou foi em horário incompleto e temporário? E sabe que houve outros com muito menos tempo de serviço, que ficaram enTEIPados nesse mesmo grupo de recrutamento e, agora por este mecanismo poderão entrar nos quadros, em detrimento de alguém que anda há mais de 20 anos a sujeitar-se a todo o tipo de horário, que já percorreu todo o país (continente e ilhas), mas que teve a infelicidade de num dos últimos anos não ter tido um horário anual e completo?! Isso é que é justiça?! Deixem de olhar para o vosso umbigo e olhem para situações concretas, onde se vê, realmente, as injustiças de todo este processo…

          • carama on 26 de Fevereiro de 2014 at 17:39

          Legalmente! Mas sem atropelos.
          E já agora, nos agrupamentos TEIP e nos com contrato de autonomia houve renovações. Muitos colegas têm 4 e 5 contratos sucessivos e só têm esse mesmo tempo de serviço. É passarem à frente que que tem muito tempo de serviço? E olhem que são muitos…

    • ana mar on 26 de Fevereiro de 2014 at 13:51
    • Responder

    Acho muito bem que seja feita a vinculação direta pois muitos mais graduados só não ficaram este ano logo no início porque foram muitos seletivos (atenção que este ano quase não houve reconduções… por isso não se aplica este argumento).
    Quanto ao horário do 1ºciclo a ANVPC não se deve meter nisso só para dar uma ajudinha aos colegas do 1 ciclo que agora já não têm os horários maravilha que tinham. Se as AEC forem colocadas apenas à tarde, os horários dos professores que lecionam AEC (que também são professores… lembram-se) fica uma miséria. E o inglês por exemplo passará a obrigatória por isso esqueçam isso do facultativo.

      • sandra s. on 26 de Fevereiro de 2014 at 14:56
      • Responder

      Os mais graduados foram muito seletivos?????Essa agora!!!!! Não sabe que todos os contratados foram OBRIGADOS a concorrer para 2 zonas que representam quase metade do país??????
      Esta gente até parece quem nem tem concorrido nos últimos tempos… e se calhar não têm…devido às renovações. Olhe, houve sim, muitas reconduções este ano. Além disso, muitos renovaram nos últimos 4 anos porque TIVERAM A SORTE DE NENHUM HORÁRIO ZERO LHES TER OCUPADO O LUGAR, percebeu? Por que senão, estavam como muitos:: no desemprego ou com meia dúzia de horitas a Kms de casa.

      • carama on 26 de Fevereiro de 2014 at 17:42
      • Responder

      Vinculação é bem diferente de ficar colocado por contratação! O que se percebe, é que os interessados e menos graduados viram uma luz. É o vale tudo!

    • João on 26 de Fevereiro de 2014 at 15:17
    • Responder

    Alguém me pode tirar uma duvida sff?

    Eu tenho 9 contratos completos seguidos, no ensino publico, no mesmo grupo até fim do ano letivo 2013/2014. Só que 6 dos contratos foram com habilitação própria e os últimos 3 com habilitação profissional.

    Questão: Os contratos com habilitação própria contam para este caso?

    obrigado.

    • João on 26 de Fevereiro de 2014 at 15:43
    • Responder

    Tenho 6 contratos com Hab. própria + 3 contratos com Hab. profissional (todos seguidos no publico e no mesmo grupo). Os contratos com habilitação própria contam?

      • carama on 26 de Fevereiro de 2014 at 17:49
      • Responder

      Em nenhum lado fala em habilitação própria ou profissional.

    • contratada zangada on 26 de Fevereiro de 2014 at 16:03
    • Responder

    Será que o mais justo e politicamente correto, não será sermos colocados pela lista de graduação? Sempre assim foi, porquê mudar as regras a meio do jogo?É claro que para aqueles colegas que têm pouco tempo de serviço, mas que tiveram a sorte de serem reconduzidos, esta loucura é boa. Para outros, como eu, que têm 18 anos de serviço, mas que no ano passado não tiveram horário completo, mesmo longe de casa, isso é péssimo! Sejamos sinceros, cada um só está a ver o seu umbigo! Vamos ser solidários e pensar também nos outros, o ideal seria efetivarmos todos, como é impossível, vamos dar a oportunidade aos que cá andam há mais tempo de poderem dizer que chegaram à idade da reforma, mas que pertencem a um quadro de zona. Pensem pessoal, o que o Ministro e os Sindicatos estão a fazer é dividir para reinar.

      • ... on 26 de Fevereiro de 2014 at 16:24
      • Responder

      Pois e tens toda a razão para estar zangada! Também estou zangado, pois não vejo justiça alguma neste processo… e efetivamente, o menos injusto ainda é um concurso normal que siga a graduação profissional e onde se verifique o apuramento real de vagas…

        • fdoc on 26 de Fevereiro de 2014 at 16:38
        • Responder

        Prepara-te é para “levares” com os professores do privado.

          • tecas on 26 de Fevereiro de 2014 at 17:16

          Pois é, eu acho que o esquema está a ser montado para vincular professores que têm muito tempo de serviço no ensino privado.
          Como para este ministro tudo o que vem do privado é que é bom, estão a arranjar regras para que esses colegas se possam enquadrar e ficarem com as vagas que possam surgir!
          Além disso, afinal quando é o concurso?
          O processo está a arrastar-se até às eleições europeias. Depois disso somos de novo esquecidos. Não duvidem que esta decisão comunitária apenas se verificou pela próximidade das eleições europeias!

    • carama on 26 de Fevereiro de 2014 at 17:46
    • Responder

    Custa, mas os do privado sempre vieram e passaram à frente dos do público. Mas passaram com mais tempo de seviço, é preciso não esquecer.

    • carama on 26 de Fevereiro de 2014 at 18:20
    • Responder

    “A Assembleia da República aprovou a Resoluçãon.º 35/2010, na qual consagrava o princípio de que se deveria proceder à integração excecional na estrutura da carreira docente dos educadores e professores profissionalizados contratados, em funções de docência há mais de 10 anos letivos, com a duração mínima de seis meses por ano letivo, para efeitos de integração e progressão na mesma, assegurando que essa integração acontecesse em prazo a estabelecer com as organizações sindicais dos professores e no máximo em concurso extraordinário a realizar em janeiro de 2011.” E porque não?

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