Sobre os Cursos Vocacionais

… que este ano entraram em grande número nas escolas públicas, em substituição dos CEF.

 

Para quem trabalha diretamente com estes cursos gostava de conhecer a vossa experiência com os cursos vocacionais, quais as motivações dos alunos, dos professores e das escolas, qual a forma de avaliar estes alunos e quais as maiores diferenças para os cursos CEF.

Porque o que julgo é que muitas vezes mudam os nomes às coisas e depois não existem mudanças significativas.

Agradecia o relato das vossas experiências.

 

 

 

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39 comentários

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    • leonor alves on 27 de Janeiro de 2014 at 14:38
    • Responder

    Boa tarde Arlindo, ainda bem que colocou esta questão , inclusive, para tentar encontrar outros colegas na mesma situação e podermos partilhar, materiais e tudo o resto inerente a estes cursos porque o que existe relativamente a legislação é extremamente insuficiente.
    A grande diferença em relação aos CEF é a não especialização na área tecnológica porque nos vocacionais, co-existem 3 vertentes, no caso, Comércio ( que eu leciono), Tecnologias e Artes . Os CEF eram muito específicos. Aqui, a ideia, penso eu, é generalizar os saberes para que posteriormente, consigam escolher ( no secundário) uma área de que gostaram. A avaliação é de o a 20 valores e é feita por módulos. Nós, os professores, é que decidimos quais e quantos os módulos a lecionar nos dois anos ( no caso do 3º ciclo), um disparate, portanto, porque o que se passa com a disciplina de Comércio na minha escola, será , substancialmente diferente do que se passa noutra escola qualquer.
    No final do ano terão prática simulada ( ? ) através de parcerias estabelecidas pelas escolas..ainda não sei muito bem, onde, como, quando..enfim..o costume.
    Os alunos , no meu caso particular, oriundos, na sua maioria, de percursos alternativos, não estão motivados, não se mostram interessados e a nível cognitivo, são uma desgraça.
    Acho que é tudo. Qual outro esclarecimento , não hesite em perguntar, tentarei responder. 🙂
    obrigado.


    1. E como se processa a avaliação de cada módulo? Quais são as consequências no caso dos alunos reprovarem a algum módulo?

        • ProfessorNasHorasVagas on 27 de Janeiro de 2014 at 19:25
        • Responder

        Na minha o aluno pode deixar/chumbar um determinado número de módulos, honestamente não sei qual a percentagem que tem de fazer, talvez 90%. O que ele não pode é chumbar na parte prática prática/estágio. Ainda sobre os módulos os alunos têm direito a fazer várias recuperações.
        Agora isto é tudo muito fluído, dependendo da “””””sensibilidade”””””” das direcções.

        Quanto ao resto da minha experiência com os novos cursos vocacionais tem sido muito insatisfatória.
        Chega-se à escola e vai-se aplicar um programa que foi feito por alguém que não vai leccionar os cursos nem conhece os alunos em causa. Há lá de tudo mas geralmente nivelados por baixo.
        Como é possível ter alunos que vieram de um 6º ano com outros que já frequentaram o 9º?
        Depois o número de alunos por turma é demasiado elevado tendo em conta as dificuldades que eles já foram manifestando no seu percurso escolar. Eu diria que no máximo deveriam ser 15 agora com vinte e tal é de loucos. Esses mesmos alunos para além de falta de tudo o que é pré-requisitos (leitura, escrita, cálculo, línguas) não cumprem, na sua grande maioria, as regras BÁSICAS de civismo. Muitos vêm para as aulas sem nada… excepto a carteira e o telemóvel. A sala de aula é geralmente um circo. Há quem faça participações e depois há quem feche os olhos às saídas da sala de aula, caso contrário todos os dias haveria bastantes. A assiduidade e pontualidade é medíocre. Não estou a ver como será resolvido o excesso de faltas pois são alunos que estão dentro da escolaridade obrigatória. Cheira-me que vão chumbar mas continuam a ir às aulas com uma vontade acrescida de perturbarem.
        No fundo empurraram-se para aqueles cursos, à semelhança do que acontecia com os CEF’s os alunos que já revelavam muitas dificuldades em fazer o 2º e 3º ciclo. O MEC todo contente pois tem a hipótese de num ano DAR o 9º ano àqueles alunos, evitando ter de pagar várias retenções.

      • Maria da Fonte on 2 de Julho de 2014 at 17:13
      • Responder

      Boa tarde,

      Vou ter este ano (2014-2015) ,pela 1ª vez os famosos cursos vocacionais e já estou assustada. Será que me arranjam material de matemática para um curso do 3º ciclo.
      Obrigada.


      1. Sugiro que pesquises no google e certamente vais encontrar muita coisa que terás de seriar.

          • mem on 4 de Setembro de 2014 at 11:20

          Olá bom dia. Já procurei e não encontrei muita coisa 🙁

        • Marta on 12 de Outubro de 2014 at 20:09
        • Responder

        Eu estou na mesma situação… e também sou de matemática. Na net não existe nada e o pior é que não tenho noção do grau de exigência que devemos ter. Ainda não conheço os alunos e pela descrição que me fizeram não estão interessados em fazer nada. Eu não estou habituada a dar notas e exijo que trabalhem para elas… vou ter um ano interessante 🙂 Deixo aqui o meu mail caso alguém esteja interessado em trocar experiências e materiais… vou começar com 4 semanas de atraso… preciso mesmo de ajuda!
        marta.direito@netcabo.pt

          • Marta on 12 de Outubro de 2014 at 20:10

          Esqueci-me de dizer que os meus são do 10º ano…

      • Ana R on 13 de Outubro de 2014 at 22:27
      • Responder

      Boa noite Leonor,
      Eu vou iniciar um CV Comércio com uma disciplina TAC, onde encontro os conteúdos? Obrigada


  1. Mais uma fraude. O problema é que os alunos foram encaminhados ( forçados) a ir para os cursos. A lógica foi… chumbaste vais para o vocacional. E então temos alunos do 2 º ano do ciclo no oitavo, temos alunos que reprovaram várias vezes e que na prática passam de ano. A ideia é clara. Estes alunos são para passar e sair da escola. Completa desorganização. Falta de informações do MEC. Falta de informações na escola. A formação de prática simulada transferida para o final do curso, ou seja funciona como estágio. E não devia ser um estágio.. Curiosamente alguns alunos pensam que vão prosseguir estudos o que na prática não será possível.
    Enquanto os CEFS tinham sobretudo uma preocupação de salvar alunos em risco familiar, estes cursos têm como preocupação fundamental receber alunos que reprovaram.( e retirá-los rapidamente da escola).Estes alunos não têm na sua maioria perfil de “aluno de profissional”. Não têm regras, não têm postura de alunos de um curso profissional ( eu sei são vocacionais…) A área vocacional é uma manta de retalhos, criada em função dos professores e não dos alunos. Nas escolas que conheço não existem turnos e então temos turmas de 23 alunos em espaços concebidos para 15.
    Na maioria das escolas acho que está a funcionar com um CEF ( até se usam os programas dos Cefs), com a agravante de estes alunos estarem rotulados como “burros” e incapazes.
    Desculpem a linguagem, mas sou um adepto dos cursos profissionais… mas isto de profissional não tem nada….

    • JCP on 27 de Janeiro de 2014 at 16:12
    • Responder

    Uma dúvida: os miúdos são oriundos de diversos anos, dentro do ciclo?
    Ou seja, podem frequentar algumas disciplinas na turma de raiz (7ºano, 8º anos) e “juntam-se” na área vocacional?
    Expliquem lá isso….

      • ProfessorNasHorasVagas on 27 de Janeiro de 2014 at 19:29
      • Responder

      Eles têm um curriculum à parte apesar de terem vindo de anos bem díspares.
      Como referi lá em cima há alunos do 6º,7º,8º e 9º tudo misturado. É óbvio que os mais experientes, caso queiram, facilmente têm bons resultados na maior parte das disciplinas (Português, inglês, matemática, história, geografia). O problema reside sobretudo na disciplina e assiduidade.

        • JCP on 27 de Janeiro de 2014 at 23:41
        • Responder

        E frequentam o Português, o Inglês, a Matemática numa turma específica, todos misturados? Mesmo oriundos de ciclos diferentes?

          • ProfessorNasHorasVagas on 28 de Janeiro de 2014 at 18:27

          Na minha escola sim! Agora colega imagine a salada russa que aquilo é!

          • hq on 28 de Janeiro de 2014 at 22:37

          Na minha escola também é tudo misturado. Alunos vindos de PCA, alunos que não acabaram o CEF, alunos do 6º, alunos do 7º… O programa foi feito por pessoas que não estão a lecionar o curso, é mais exigente que o do CEF, não é muito diferente do programa do ensino regular. Veja-se, na matemática, lecionar inequações e sistemas de equações logo no 1º módulo do 1º ano (2 anos). E depois temos as horas como o profissional, funciona tudo como o profissional, os alunos fartam-se de faltar, ou porque querem e nunca justificam as faltas ou porque são suspensos, muitos acabam por pedir transferência ou mudar de curso, é problemas (e graves) com frequência, os EE não aparecem nem querem saber dos filhos… uma confusão. Mas as horas continuam a contar, a maior parte dos alunos não querem saber de nada, os módulos ficam por fazer e a direção a pressionar porque o sucesso ronda os 50% (a custo). Além disso, não há dinheiro para nada, o curso não é financiado pelo POPH.

    • José Paulo Neves Lourenço on 27 de Janeiro de 2014 at 18:55
    • Responder

    Caro Arlindo,
    Vivemos num País de políticos muito criativos e por isso já ninguém estranha que,
    na Educação como em todas as outras áreas, os novos ministros se preocupem mais em deixar a sua marca do que em conhecer a realidade, refletir sobre ela, visando potenciar o mais positivo e minimizar o menos bom.
    As escolas do ensino básico que tanto e tão bom trabalho (boas práticas) desenvolveram ao nível dos cursos de educação e formação (CEF’s), viram-nos repentinamente substituídos pelos cursos vocacionais, com claro prejuízo para os alunos, para o tecido empresarial e, consequentemente, para o País.
    Pessoalmente, trabalhei muitos anos com CEF’s, de um e dois anos, e já posso dizer que a motivação dos formandos era muito mais evidente, talvez porque o horizonte a curto prazo estava muito bem definido e um bom perfil de educação e formação era sinónimo de uma melhor colocação profissional.
    As diferenças são significativas.
    No meu caso específico, trabalho com uma turma de vinte alunos provenientes do três anos do terceiro ciclo, portanto, com níveis de conhecimento muito diferenciados, aos quais vou tentando dar a conhecer conteúdos dos programas de História do oitavo e do nono ano (tendo em conta que todos eles já conhecem minimamente os conteúdos
    do sétimo), distribuídos por sete módulos, avaliados um a um, e três áreas de “sensibilização” em termos formativos.
    A minha grande preocupação é proporcionar-lhes as ferramentas indispensáveis para que sejam, de facto, cidadãos críticos, mas a tarefa não está a ser nada fácil.

    • Manuel on 27 de Janeiro de 2014 at 19:09
    • Responder

    Viva,
    Já tive muitos níveis de ensino, mas sem dúvida estes VOC são para manter os alunos na escolaridade obrigatória até aos 18 anos sem aprenderem muito e fazendo pouco. São alunos que no antigo regime seriam expulsos devido à idade ou indisciplina, desinteresse , etc…agora temos que os aguentar! Estes cursos continuam a ser demasiado teóricos e inadequados devido à longa carga horária. Os alunos têm que concluir 70% dos módulos para ter aproveitamento e no fim do ano têm estágio. Se não tiverem aproveitamento, fazemos provas ou trabalhos de recuperação, só não passa que não quer…Dos 20 alunos que tenho, nenhum está interessado em seguir o ensino, e além disso teriam que fazer exame a Português e Matemática o que é utópico.
    São turma cheias de problemas de todo o nível…lecionar um conteúdo é uma aventura, um drama, um manicómio, um circo..,vai-se tentando!

    • Fátima on 27 de Janeiro de 2014 at 23:42
    • Responder

    Arlindo, estava a escrever e ia lançada, mas o teclado pregou-me uma partida e perdi o texto … 🙁
    aqui fica, o meu relato de forma mais resumida:
    – A legislação é ridiculamente imprecisa;
    – Quem nos tira dúvidas são as escolas vizinhas. O MEC nada diz!
    – O programa de gestão de alunos não contempla este tipo de curso. Até uma pauta, é uma coisa extraordinariamente dificil de conseguir fazer!
    – A turma que tenho é de 24 alunos, de 2º ciclo. Uma barbaridade, para trabalhar na disciplina vocacional que leciono.
    – Assiduidade e pontualidade é “impossível de cumprir”, segundo os próprios alunos!
    – Planos de recuperação por falta de assiduidade não são cumprido pelos alunos.. “é stora, isso dá muito trabalho! não me apetece hoje”
    – Neste momento tenho 8 alunos sem o primeiro módulo feito, por falta de assiduidade e incumprimento dos planos de recuperação. Será que para “bem da nação” a seguir vou ter que fazer um plano de recuperação por falta de aproveitamento a estas 8 alminhas?!!!

    Do estágio vocacional, nem sei que fazer!
    Enfim, está a ser dureza..

      • Maria da Fonte on 2 de Julho de 2014 at 17:09
      • Responder

      Boa tarde,

      Vou ter este ano (2014-2015) ,pela 1ª vez os famosos cursos vocacionais e já estou assustada. Será que me arranjam material de matemática para um curso do 3º ciclo.
      Obrigada.

        • dalia on 11 de Setembro de 2014 at 15:02
        • Responder

        Estou no mesmo barco que a colega… pelo que sei, tenho alunos dos 6., 7. 8. anos… Ja tem materias que pode facultar? Obrigada

    • zaratrusta on 28 de Janeiro de 2014 at 11:21
    • Responder

    Mais um exemplo do absurdo cratiano com uma ajuda do ramiro.
    E que tal uma reportagem televisiva sobre esta palhaçada?

    • Eu on 28 de Janeiro de 2014 at 12:57
    • Responder

    Ainda não fui selecionada para dar esse curso, mas na escola onde estou existe um… Pelo que vejo e vou ouvindo, é mesmo isso que os colegas descrevem. Os alunos não são direcionados para uma área específica; muitas dúvidas que ninguém esclarece; um comportamento horrível; atitudes do pior; faltas disciplinares a todas as aulas… O papel “ideal do professor é implorar aos alunos para que continuem a frequentar a escola”. Uma vergonha. Como costumo dizer, quase que lhes pedimos por favor para nos baterem e com um sorriso no rosto, para não traumatizar os meninos. :/

    • roxana on 28 de Janeiro de 2014 at 15:05
    • Responder

    Eu tb ainda não lecionei esses cursos mas, se a única coisa que muda em relação aos CEFs é o nome, então são a maior miséria que pode haver no nosso sistema educativo. Ainda tenho pesadelos. Vi e vivi situações terríveis. Quem nunca deu aulas a essas turmas coctuma criticar os professores que as dão. A verdade é que muito poucos se voluntariam para o fazer. Qto aos alunos, uns têm oportunidade de dar um upgrade aos seus muitos e variados problemas, outros acabam por ser aquilo que nunca foram, alunos mal comportados. Havia muito a dizer sobre o ensino profissional em Portugal.

    • on 29 de Janeiro de 2014 at 10:18
    • Responder

    Uma porcaria diga-se. Para transitar para um curso vocacional têm de passar a 70 por cento dos módulos; para irem para o profissional tem de transitar a cem por cento dos módulos.
    Falta de interesse poer parte dos alunos cursos desfasados da realidade etc..

    • Maria Dias on 29 de Janeiro de 2014 at 22:21
    • Responder

    Estou a dar Ciências Naturais a uma turma do vocacional, 1 vez por semana, 90 min, 24 alunos….ridículo!! Programa, equivalente ao cef… ridículo…
    Não me posso queixar dos alunos que vão cumprindo e não arranjam problemas, de um modo geral.
    Neste momento os alunos estão em estágio, de 2 semanas e vão completar o estágio no final do ano.

    • Contratado on 15 de Fevereiro de 2014 at 1:00
    • Responder

    …já leccionei PCA’s, CEF’s, Profissionais, EFA’s e turmas de currículo “normal” ( e escrevo normais entre aspas, porque as “outras” também o deveriam ser!!!), já vi muita “coisa”, de atitudes, actos praticados menos bons a péssimos, em diversas localidades e até junto a bairros problemáticos, no entanto, posso dizer que …”estes vocacionais são uma coisa de bradar aos céus”!!! …turmas “ENORMES”, de alunos “MAL EDUCADOS”, “PROBLEMÁTICOS”, com um histórico no ensino de “ARREPIAR” e com um “programa disciplinar” de fazer …”rir” (…”rir”, porque não sabem nada de nada e no caso das disciplinas profissionalizantes é “quase”, para não dizer “totalmente”, impossível de conseguir ter actividades práticas sem que exitam conflitos, material estragado ou “desaparecido”!!! …”INFELIZMENTE” que tem as ideias “BRILHANTES” de aplicar estes cursos e nestes moldes, “NUNCA” soube, sabe ou saberá do “ABSURDO” que criou….e como se não bastasse, ainda temos que andar a “dar a cara” nas empresas para colocar lá “esta gente”… ou seja, a opinião pública já trata os professores mal, o estado trata-Nos “abaixo de cão” (sem querer ofender Ninguém, pelo menos é “quase” o que sinto!!!), e ainda temos ficar mal vistos nas empresas onde …por este andar, um dia teremos que ir pedir emprego para Nós…. só existe uma palavra para definir tudo isto, …SURREAL!!!


  2. Caros Colegas!
    Depois de ler os vossos comentários, fiquei assustado e o tempo de reflexão para decidir se aceito uma direção de turma do vocacional ou não deixou de ser necessário.

    • Filipa Fraga on 4 de Julho de 2014 at 18:32
    • Responder

    Pipas
    Olá colegas!!
    Soube ontem que este ano vamos abrir os vocacionais na nossa escola….sou de Educação musical têm experiência ou materiais para partelhar!!!! Obrigada

    • Francisca on 22 de Julho de 2014 at 18:50
    • Responder

    Existe algum local onde nos dão os conteúdos dos módulos ou é o professor a decidir os assuntos a serem desenvolvidos em cada módulo ?

    • ana ferreira on 19 de Agosto de 2014 at 14:13
    • Responder

    Boa tarde a todos os coleguinhas!
    Apesar de ainda estar de férias fiquei a saber que também fui premiada com cursos vocacionais (não um mas DOIS!!!).
    As minhas dúvidas são semelhantes a alguns de vocês: critérios de avaliação, programa/conteúdos…
    Quanto ao “tipo” de alunos que recheiam as turmas…. já deu para ficar com uma ideia bem nítida sobre o assunto….
    Andei a pesquisar mas nada se encontra sobre o programa/conteúdos de história para estes cursos.
    As orientações existentes são escassas e pouco esclarecedoras, por isso se algum de vocês tiver algo para partilhar, eu gradeço, Da minha parte farei o mesmo.

      • listel on 1 de Setembro de 2014 at 16:56
      • Responder

      Colega, no ano letivo transato estreiei-me com a dt/ coordenação de turma do curso vocacional de 3º ciclo ( 1 ano) sem qualquer conhecimento ou experiência relativamente a este tipo de curso. Este ano fui promovida para o curso de 2º ciclo. No que respeita aos programas e conteúdos, no meu agrupamento ficou a cargo do respetivo prof. da disciplina, que procurou de certa forma “selecionar” e “adaptar” os conteúdos do ensino regular mais adaptados a este tipo de alunos e em articulação com os conteúdos escolhidos pelas áreas vocacionais… Os critérios de avaliação são definidos em c. turma e na maioria dos casos optou-se por propor instrumentos de avaliação mais adequados em vez dos tradicionais testes ( provas “com consulta”, trabalhos, relatórios, fichas, trabalhos práticos…). Relativamente ao funcionamento do curso, apoia-se num regulamento definido por cada agrupamento de escolas já que a legislação pouco esclarece …
      Bom ano letivo

    • Maria Irene Guedes on 25 de Agosto de 2014 at 23:42
    • Responder

    Também vou lecionar Artes Plásticas num curso vocacional 6º ano. Se algum colega me disponibilizar alguns módulos nesta área agradeço.

      • listel on 1 de Setembro de 2014 at 16:56
      • Responder

      Colega, vou também lecionar Artes num curso vocacional de 6º ano, apesar de ser do 3º ciclo. No ano passado no 3º ciclo apoiei-me no programa de educação visual, adaptando-o muito e simplificando-o mais possivel. As atividades têm de ser extremamente práticas e ir de encontro aos gostos dos alunos — tenho por hábito trabalhar um pintor por cada técnica/ conteúdo que quero desenvolver—Os resultados foram bons até porque os alunos gostavam bastante da disciplina — pelo facto de ser prática…Fica ao seu critério, faça aquilo que gosta de fazer!
      Bom ano letivo

    • Filomena Pina on 13 de Setembro de 2014 at 8:47
    • Responder

    Tenho pela primeira vez este ano Um curso Vocacional de Atendimento e gostaria de saber se alguém por aqui já tem algum exemplo de planificações para este curso desta disciplina e de inglês. Obrigada

      • Ricky on 14 de Setembro de 2014 at 20:35
      • Responder

      Tenho o mesmo problema…

    • Filomena Pina on 13 de Setembro de 2014 at 8:49
    • Responder

    Bom dia. Tenho pela primeira vez um curso vocacional de Atendimento e gostaria de saber se alguém por aqui tem exemplos de Planificações nesta área e em Inglês. Obrigada.

    • Marta Bago on 17 de Setembro de 2015 at 13:25
    • Responder

    Boa tarde. Gostava de saber se um professor de ciências de 2º ciclo e com experiência de 6 anos de formações CEF e Formações de adultos, pode dar ciências 3º ciclo num curso vocacional?
    Aguardo resposta com alguma brevidade

    • Xana Gomes on 27 de Setembro de 2015 at 17:04
    • Responder

    Boa tarde,
    alguém que já tenha dado português ao 1º ano de curso vocacional? ou conheça alguém?
    email: margaalexandra@hotmail.com
    Obrigada

    • José Bernardo on 17 de Abril de 2016 at 20:54
    • Responder

    …uma doce mentira…com muitas deficiências, a todos os níveis, querem fazer num ano que os alunos completem o 9º ano, quando a maioria leva 3 a fazer. resultado: nada lhes interessa porque as milhentas estratégias do professor, que ninguém quer ser nesse momento, não resultam, passam a aula agarrados ao telemóvel ou a dormir, literalmente, porque a seguir sabem que vão passar, basta estar presente que equivale a 40% da avaliação! e esta, hein? até parece que estamos, ainda me lembro, então com 15 anos, na véspera do 25 de abril de ´74 em que então sim passamos todos…ficando em casa!

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