O Despedimento na RTP Informação

FNE diz que proposta de rescisões é redutora

 

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11 comentários

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    • Mónica on 17 de Outubro de 2013 at 19:04
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    Então as rescisões são para grupos em que há horarios zero? E não colocarem os horarios zero em grupos de recrutamento para os quais estão habilitados profissionalmente, a FNE não se importa? Estou em horário zero no meu grupo, tenho habilitação profissional para o 910 -ensino esprcial e para o 110 – 1ºCiclo, já contactei o meu sindicato, filiado á FNE e dizem que estão a tratar do assunto (tretas, não querem meter-se porque para afetarem docentes dos quadros a esses grupos, entrariam menos contratos). Agora eu fico na mobilidade e continuam a entrar contrato, vão dar mais dinheiro a escolas privadas e eu vou-me riscar do sindicato, isto pode acontecer a qualquer docente dos quadros, não há excepções.

      • Maria on 18 de Outubro de 2013 at 23:19
      • Responder

      Tem toda a razão, colega. Um professor com formação para tantos grupos não pode ficar colocado em horário-zero. Vá à luta.

    • Mónica Vieira on 17 de Outubro de 2013 at 19:07
    • Responder

    De uma forma breve e para não cometer erros e injustiças, o que foi dito algures entre os 2:45 e os 3:45 minutos dão-me vontade de rir (ironia, claro). E mais não digo para não melindrar nada nem ninguém. Dos exemplos que conheço, esta situação não se aplica em alguns pormenores. Chocam-me os comentários depreciativos aos professores “mais novos” 🙁

    1. Tem toda a razão, Mónica!

      • Cumba on 18 de Outubro de 2013 at 13:23
      • Responder

      Concordo! Ponto 1: É verdade que os professores mais novos precisam da sabedoria que alguns dos colegas mais velhos estão dispostos a transmitir, mas muitos dos sindicatos só focam as qualidades dos mais velhos. Admitam que precisam dos novos mais do que nunca! São os mais novos que ficam com as piores turmas e não os mais experientes, são os mais novos que ficam com direções de turma porque os mais velhos e cansados não querem! Entre outras coisas! Ponto 2: E a prova de Ingresso à Carreira Docente? O Arlindo já sabe de alguma coisa? Alguém já se deu ao trabalho de investigar e tocar no assunto? claro que não, porque se os colegas do quadro também fossem obrigados a fazer a dita prova não faltavam vídeos e comentários sobre o tema.

        • Ana on 18 de Outubro de 2013 at 17:30
        • Responder

        Na minha escola todas as direções de turma têm de ser atribuídas aos professores do quadro. Mais velhos ou mais novos. As piores turmas que são os CEFs e vocacionais, também são para os professores com mais experiência neste tipo de cursos e para efetivos, com exceção feita às disciplinas técnicas. Os cargos todos são para professores de quadro de agrupamento ou, excecionalmente, para pessoas que estão lá há tempo suficiente para conhecerem bem a escola. A única forma de um professor contratado ficar com uma direção de turma é substituir um professor que esteja ausente temporariamente. E já estive noutras escolas em que política era a mesma. Por exemplo, enquanto fui contratada nunca fui diretora de turma. Em 7 escolas diferentes. Depois de ser QZP ou quadro de agrupamento nunca tive ano nenhum que não me calhasse na rifa montes de cargos…
        Parece-me uma boa política: a direção tem de conhecer o perfil do professor a quem vai atribui as turmas e as direções de turma. Se for um professor novo na escola, contratado, qzp, novo ou velho, ou outra coisa qualquer, não se sabe se será a pessoa indicada para essa função porque não se conhece a pessoa de lado nenhum.

          • Maria on 18 de Outubro de 2013 at 23:23

          Bem dito Ana.

    • Maria on 18 de Outubro de 2013 at 2:12
    • Responder

    Não há professores a mais. Veja-se que estão a transferir dinheiro para os privados…

    • Raquel on 18 de Outubro de 2013 at 14:47
    • Responder

    Os professores novos são tão maus que…esta experiência é minha, aconteceu-me a mim…no ano letivo 2011/2012 estive colocada num temporário no 1º período e em Janeiro voltei a ser colocada (até final do ano); quando cheguei à escola deram-me o horário e disseram que já não ficaria com a DT porque entretanto ela tinha sido atribuida a um colega efetivo e…passados alguns dias chamaram-me de novo para me dizer que afinal tinha de ficar com a DT porque o colega não a queria!!! A competência da pessoa era tanta tanta que o dossier não tinha nada, nem PCT, nem justificação de faltas…havia alunos com faltas injustificadas em dia de greve dos transportes escolares, entenda-se crianças que viviam a 20km da escola e o pior é que nunca nada ficou registado em ata sobre a assiduidade de alguns alunos que já tinham ultrapassado a metade do permitido por lei. Não me custou ter ficado com a DT; dei mts horas àquela causa para colocar em ordem o trabalho do colega efetivo, competente, que deveria ser modelo para mim, mera contratada a 500km de casa. Contudo, fiz, fiz bem e fazia de novo, porque no meio disto os meus alunos não têm culpa nenhuma da situação em que foram “apanhados”.
    Não é minha intenção ofender ninguém, há bons e maus profissionais em todas as classes e na nossa também, mas custa-me ouvir já há alguns anos sempre a mesma conversa…”os novos que façam”, “eu não quero, fica para o contratado”. Em 5 anos fui sempre a mais nova em todas as escolas por onde passei, já fui Delegada de Grupo, Secretária, DT, já dei várias áreas ligadas ao meu grupo de recrutamento e fui sempre a Bombeira a tapar o buraco de secretária quando este falta, fui a ultima professora a sair da escola à Sexta-feira à noite e das primeiras a entrar à Segunda-feira de manhã (a 260 km de casa) e sabem porquê, porque nenhum dos colegas efetivos, mais velhos, competentes, modelo para qualquer um, a viver nas imediações da escola (deslocavam-se a pé) quis trocar comigo aquela ultima hora de Sexta-feira à noite. Argumentavam que era Sexta-feira e queriam estar com a família… Entendo, mas viam a família todos os dias e eu estava privada da minha desde Domingo à noite até Sábado de manhã. Mesmo assim, nunca ninguém me ouviu queixar, mas todos me viram em pelo menos 98% dos dias a sorrir, feliz e agradecida por ter trabalho e por ser um trabalho tão nobre. Eu sou Professora com orgulho.
    Penso que devemos estar unidos, a quem convier a rescisão por mutuo acordo que aproveite, a quem não convier que não aproveite…mas não temos de nos atacar por coisas destas, porque com a nossa divisão quem ganha é o ME…

      • Ana on 18 de Outubro de 2013 at 17:39
      • Responder

      Os professores novos são como os velhos. Uns maus, e, a maior parte, bons. Como todas as pessoas em todas as profissões. Enquanto que os mais velhos têm muita experiência (que dá jeito….), os mais novos são muito mais entusiastas (que também ajuda muito…). Complementam-se. A única vantagem é que os mais velhos já foram novos e sabem exatamente o que se sente e o que se faz nos primeiros 15 anos de serviço. Os mais novos ainda não sabem o que vão sentir e fazer nos últimos 15…

        • Maria on 18 de Outubro de 2013 at 23:32
        • Responder

        Mais uma vez, concordo com a Ana, mas uma coisa é certa colegas: não sei se daqui a dez anos (e nem é assim muito tempo) terei a pedalada que tenho hoje, que já não é a mesma que tinha há 20 anos. Acho que quando chegar aos cinquenta e tais vou é querer paz e sossego. Eu e toda a gente que estiver no mesmo barco, por isso vamos com calma… Cansaço é uma coisa e falta de profissionalismo é outra… O que me diz a experiência é que quando se é competente assume-se tudo e mais alguma coisa, o que acaba por ser injusto também porque são sempre os mesmos a trabalhar…

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