12 de Agosto de 2013 archive

FNE Pede Negociação Suplementar sobre a Prova de Avaliação

Pedido de negociação suplementar, nos termos do artigo 9º da Lei nº 23/98 

 

Como tivemos oportunidade de manifestar na reunião que tivemos com o MEC no passado dia 5 de agosto, o SPZN no mesa negocial de que faz parte enquanto membro da FNE entende que a imposição da realização de uma prova de avaliação de conhecimentos e capacidades, depois da formação inicial de professores realizada em instituições de ensino superior, não se justifica.

O SPZN e a  FNE apresentaram alternativas que, na nossa opinião, são mais consistentes, justas e defensoras de um sistema educativo de qualidade, como por exemplo a concretização de um “período de indução” de um ou dois anos, em que um docente colocado numa escola é acompanhado por um outro docente com “mais experiência e qualificações que o ajuda a ultrapassar as dificuldades do dia-a-dia de ser professor”, aliás nos termos que o ECD prevê sob a designação de período probatório.

Efetivamente esta seria uma solução preferível a esta solução que é eminentemente teórica e que não nos parece suficiente para estar a determinar se uma pessoa reúne o conjunto de conhecimentos e capacidades, para ser professor, quando isso já foi feito pelas instituições do ensino superior.

Nesta matéria, e como é seu timbre, a FNE procurou chegar a uma solução de consenso, entre as posições do Ministério da Educação e Ciência e as suas. A verdade é que chegámos a um ponto em que o resultado obtido foi claramente insuficiente, mantendo-se um distanciamento entre os pontos de vista de ambas as partes, com uma intransigência total por parte do MEC, em relação à manutenção da prova.

É nossa convicção que deve ser prolongada a discussão da proposta em apreço, pelo que o recurso à negociação suplementar é inevitável, nomeadamente no sentido de se encontrar uma solução legislativa que constitua um instrumento para reconhecer o desempenho profissional dos professores, particularmente daqueles que têm servido com qualidade o sistema educativo ao longo de vários anos; uma solução a este nível terá consequências positivas para as escolas, para os alunos e para os próprios profissionais envolvidos.

É, pois, na sequência deste processo, que a FNE, nos termos da Lei nº 23/98, de 26 de Maio, no seu artigo 9º, acaba de solicitar a abertura de uma negociação suplementar sobre as propostas de Decreto Regulamentar e Decreto-Lei de alteração do ECD e diplomas conexos relativas à “Prova de Avaliação de Competências e Conhecimentos”.

DCI – SPZN 12 agosto 2013

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Compensação não é Garantida

Lembro o que disse no dia em que saiu a Circular Nº- B13032284J, de 20 de Junho de 2013.

Compensação para professores em fim de contrato não é garantida

 

O Ministério da Educação vai pagar cerca de nove milhões de euros aos professores que vêem agora os seus contratos terminar e que não integrados nos quadros nem progridem na carreira. Contudo, nem todos os 10.000 docentes em causa vão receber a indemnização, escreve o Diário de Notícias (DN) desta segunda-feira.

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O Aliciamento

… com técnicas maquiavélicas.

Primeiro envia-se o pessoal não docente para a mobilidade forçada e depois apresenta-se-lhes uma proposta de rescisão amigável.

A partir do dia 1 de Setembro e até 30 de Novembro será feito o processo de rescisão amigável que pretende retirar da função pública cerca de 100 mil funcionários. Para efeitos de compensação serão oferecidos 1,5 meses de remuneração por ano de trabalho a quem tenha até 50 anos de idade. Entre os 50 e os 54 anos serão oferecidos 1,25 meses por ano e, entre os 55 e os 59 anos o Estado propõe pagar um mês de remuneração por cada ano de trabalho.

Ver aqui o simulador das compensações.

Há funcionários públicos a receber propostas de rescisão por carta

 

 

O Governo ordenou o envio de cartas aos funcionários públicos com propostas de rescisão, nas quais é apresentado o montante a receber caso estes aceitem rescindir com o Estado, confirmou nesta segunda-feira à Lusa fonte sindical.

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O Nosso “Querido” Mês de Agosto

Crónica de César Israel Paulo publicada no Jornal Público de ontem.

 

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