… que só não foram aprovados cursos vocacionais porque os diretores se esqueceram de submeter as candidaturas a tempo. E isso também é muito preocupante!
Diretores pedem a Crato que aprove turmas já constituídas
A Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) lamentou hoje os cortes definidos na rede escolar divulgada pelo Ministério da Educação e espera que Nuno Crato aprove as turmas que já estão constituídas.
A imprensa de hoje noticia que o despacho da rede escolar do Ministério da Educação para o próximo ano, que chegou às escolas na sexta-feira ao final da tarde, define cortes nas turmas no ensino regular e nas turmas de cursos profissionais e Cursos de Educação e Formação (CEF).Com o despacho, os diretores de turma das escolas viram não ser aprovadas turmas que já tinham sido constituídas e com alunos matriculados.
Em declarações hoje à agência Lusa, o vice-presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, disse que esta situação é “muito preocupante” para diretores de escolas e alunos e exortou o Ministério da Educação a aprovar as turmas que já estão constituídas.
6 comentários
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Se calhar andavam ocupados a organizar o almoço ou o jantar de fim de ano lectivo, ou outra porcaria qualquer.
Coloca aqui os nomes das escolas que não submeteram as candidaturas atempadamente. Transparência é isto, Arlindo.
bai uma pinga ó vinhos
A liberdade do aluno em escolher o que quer também fica demonstrada nestes despachos enviados de cima para baixo, à rebelia de todo um sistema educativo que se quer público, universal e democrático.
Impedir que alunos sigam determinado curso obrigando-o a seguir vias pré definidas por um qualquer idiota sentado num gabinete em lisboa, é bem exemplo do que esta gente quer implementar nesta país em pleno século XXI.
Caminha-se a passos largos para privatização total do estado, ficando o mesmo apenas responsável pelo pagamento dos serviços a terceiros que ficarão totalmente desregulados e atuarão cada vez mais como agentes dependentes do dinheiro de todos nós, mas autonomos para implementarem medidas próprias que levarão a um recuo brutal nos direitos dos trabalhadores, que são agora designados de colaboradores, mas não passam de meros assalariados à jorna diária.
Sim, o futuro preocupa-me. Principalmente quando vejo gente, supostamente na posse de todas as faculdades mentais, que defendem este caminho e que votam nestas medidas.
12 escolas nenhum diretor líder
Isso, culpem agora os directores!!!
O que aconteceu, e só não vê quem não quer ver, é que o Crato, a exemplo de todo o governo, lida mal com manifestações e contestações, e vai dai toca a vingar-se do desaforo causado pelas greves docentes aos exames.
Só para se vingar dos professores, vai prejudicar alunos ou pior ainda, deslocar alunos das escolas públicas para escolas profissionais:
Mas, se calhar ou talvez não, é mesmo essa a sua politica.