… sobre a revisão do contrato coletivo de trabalho.
Cabe agora aos docentes do ensino particular também se fazerem ouvir. Que sirva de exemplo o entendimento entre MEC e organizações sindicais para também a AEEP recuar na sua proposta inicial.
Recuo de mais de duas décadas nas condições de exercício profissional dos docentes do EPC
Proposta de revisão da AEEP é um recuo de mais de duas décadas nas condições de exercício profissional dos docentes do Ensino Particular e Cooperativo
A AEEP denunciou o Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) em vigor e apresentou à FNE uma nova proposta para negociação cujas alterações fazem recuar as condições do exercício profissional dos docentes e pessoal não docente em mais de duas décadas.
Documentos em anexo:
Resposta da FNE para a AEEP 11 junho 2013
Boletim informativo do Ensino Particular e Cooperativo do mês de junho 2013
Projeto de Decreto-Lei sobre o Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo
Proposta Negocial Global da AEEP para a revisão do contrato coletivo de trabalho
11 comentários
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CHEGA!
Os Sindicatos não podem pactuar mais com esta CORJA de exploradores.
Chega!
Já não basta o ensino particular e colaborativo andar a receber dinheiro do estado PORTAS MEIAS com escolas Públicas.
Já não basta as trafulhices TODAS E A EXPLORAÇÃO?
Vamos ver o pessoal do privado a mais cada vez mais as calcinhas.
QQ dia pagam para trabalhar e acham exagerado um salario de 600€ sim pq não há dinheiro e vivemos acima das nossas possibilidades.
Ou será que ….
A AEEP tem-se preparado para fazer exatamente o que os grupos económicos ligados à Educação desejam para a Escola.
O governo já anunciou que iria aumentar os subsídios para as escolas privadas:
http://economico.sapo.pt/noticias/governo-aumenta-subsidio-as-escolas-privadas_128934.html
E os professores,onde ficam no meio de tudo isto? Será possível que a AEEP queira diminuir os direitos dos docentes, aumentando a precariedade na função docente? O Governo Português anuncia o aumento dos subsídios e as escolas diminuem os direitos e os salários dos professores. Alguma coisa está mal conduzida no meio de tudo isto.
É do conhecimento geral que inúmeros agentes políticos, do PS, PSD e CDS, ex-secretários de estado e assessores de ministros vão migrando dos seus gabinetes no setor público para gabinetes de grandes grupos económicos ligados à Educação (GPS, Didáxis, Ribadouro…).
Quando é que esta promiscuidade dos políticos e os grupos económicos acaba? É a democracia diminuída e o erário público a ser desviado para engordar grupos económicos privados.
concordo consigo mas até agora queixas só do movimento da escola publica do Oeste, façam queixas
. façam greve, manifestações pena é que o não tenham feito quando da greve aos exames e avaliações da escola publica, o medo não explica tudo e sem luta não conseguimos espero que os professores do privado aprendam alguma coisa com o publico, ou pensam que podem passar entre os pingos da chuva não se molhando e deixando as ações de luta para outros, ACORDEM.
Neste momento a AEEP é na sua grande maioria composta por elementos com ligações ao partido político CDS-PP.
Como esta proposta é um grave atentado aos direitos dos professores a desempenhar funções em estabelecimentos de ensino particular e cooperativo, não é claro qual o grau de participação deste partido político (que quando está na oposição defende tanto os professores e quando está no governo esquece-se deles) e qual as suas reais intenções para a sua apresentação e aprovação, uma vez que se afasta das regras vigentes e dos direitos dos docentes que desempenham funções nas escolas de ensino público.
Se estas regras forem aplicadas no público, então é que teremos motivos para fazermos greves e manifestações.
Está deveras enganado não é se as regras forem aplicadas ao publico que terão motivos para fazer greve, já deviam ter feito quando os professores do publico fizeram mas… talvez seja tarde
Quem muito se abaixa o cu lhe aparece.
O problema dos docentes do ensino privado é o medo… e têm razão. Se reclamarem… mostram-lhe a saída e nesta altura, como estão as coisas, as pessoas não se podem dar ao luxo de perder o seu trabalho e, por isso, sujeitam-se às condições de trabalho mais inacreditáveis.
Ó José Lourenço, apesar de concordar com quase tudo, a noticia referida data de 2011. Entretanto já foram mantidas as verbas. E, pelo contrário, o que se verifica agora é o aumento da carga letiva docente no privado, por forma a manter as margens de lucro de 2011. Por outro lado, essa medida servirá como argumento futuro para se aplicar também à escola pública. Aliás, o recente entendimento entre os sindicatos e o MEC, tal como tantos outros, é temporário sem se saber por quanto tempo.
É preciso estar atento a todas as atrocidades que estão a ser levadas a cabo por mercenários sem rosto que se escondem atrás de um memorando que assinaram.
Estão a servir-se dele para porem em marcha anos de raiva contida e ideologia cretina.
Sou professor no ensino privado e fiz greve quer às avaliações quer ao exame de português,bem tentei junto dos colegas ter mais alguns aliados mas o clima de intimidação é de tal forma que a maioria continua a ter medo 🙁
saudações caro colega! mas o medo só, não pode explicar a atitude dos seus colegas até parece que estão bem, essa apatia e espera que outros lhes resolvam o problema demonstra a apatia que graça na população, ACORDEM
Sou professora do privado e nunca poderia fazer greve, precisamente pelo factor medo. Qualquer professor na minha situação sabe perfeitamente que, se perder o emprego, bem pode mudar de profissão, porque a quase extinção dos contratados no público implica que nós só quando estivermos com os pés para a cova é que conseguiremos colocação lá.
Se formos muito “rebeldes” seremos os primeiros a ver a porta da rua, isso é óbvio, e um mau emprego é melhor do que emprego nenhum, ainda por cima sem perspectivas de qualquer colocação. Sabiam que muitos de nós não recebem subsídio de refeição e que este foi trocado por refeições na cantina?
Nunca me revi nos sindicatos que temos, que não apenas defendem sobretudo os professores com vínculo e esquecem os contratados, mas também são totalmente indiferentes à sorte dos milhares de docentes do privado. Há uns anos, quando foi revista a tabela de progressão na carreira do privado, nem um “piu” se lhes ouviu.
Agora, o que está previsto na proposta da AEEP é pura e simples escravatura, e vai acabar por passar, claro está: os professores estão totalmente impossibilitados de se defenderem e nada pára a voragem…
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