Projeto de Diplomas Sobre a Prova de Acesso, Formação Contínua e Adaptação do ECD

Tudo isto agora à noitinha.

 

PROJETOS DE DIPLOMAS SOBRE PROVA PARA ACESSO À DOCÊNCIA, FORMAÇÃO CONTÍNUA DE PROFESSORES E ADAPTAÇÃO DO ESTATUTO DOCENTE

 

O Ministério da Educação e Ciência enviou hoje aos sindicatos três diplomas que serão alvo de negociação sindical na próxima sexta-feira. Os diplomas destinam-se a implementar a prova de avaliação de conhecimentos dos candidatos aos concursos de seleção e recrutamento prevista desde 2007 na legislação em vigor, adaptar o estatuto da carreira docente a essa implementação e regulamentar a formação contínua de professores.

A futura Prova de Avaliação de Conhecimentos, Capacidades e Competências destina-se a professores não integrados na carreira docente. Terá uma componente específica, relacionada diretamente com o nível de ensino e área disciplinar ou grupo de recrutamento do candidato, e uma componente comum. A sua elaboração será coordenada pelo Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE) – e posteriormente pelo Instituto de Avaliação Educativa (IAVE), que sucederá ao Gabinete. A apreciação e a classificação das componentes da prova serão feitas pelo Júri Nacional da Prova, integrado na Direção Geral de Administração Educativa (DGAE), em articulação com o GAVE/IAVE.

O Regime Jurídico da Formação Contínua dos Docentes vem reforçar a importância da formação contínua para os professores. O diploma prevê a criação de uma bolsa de formadores internos composta por docentes dos estabelecimentos de ensino integrados nos Centros de Formação de Associação de Escolas e a possibilidade de criação de planos plurianuais com a fixação de prioridades identificadas nas escolas. Possibilita também o reconhecimento de modalidades de formação de curta duração e o reconhecimento do ensino à distância como uma metodologia válida para as formações, dando assim aos professores a possibilidade de frequentarem formações às quais normalmente não teriam acesso. O diploma introduz ainda mecanismos de monitorização da formação pela DGAE, e a implementação de avaliação externa pela Inspeção Geral da Educação e Ciência.

Com esses dois diplomas, o MEC prossegue o caminho de uma qualificação cada vez maior daqueles que os estudos internacionais identificam como sendo o factor crucial para a qualidade do ensino: os professores.

 

 

 

 

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64 comentários

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  1. Morte aos Contratados!!


  2. os sindicatos que leiam bem e não assinem de cruz como as atas

    • Balint on 23 de Julho de 2013 at 23:40
    • Responder

    Se isto se concretizar sem ressalvas para quem tem mais de 10 anos de serviço, deixarei de ser sindicalizado e nunca mais farei uma greve


    1. não será o único

      • maria on 24 de Julho de 2013 at 10:33
      • Responder

      Pois… espero ver a mesma luta agora que só diz respeito aos contratados. Se se mantiver nestes moldes concordo com o deixar de ser sindicalizado e não aderir a coisa alguma! Não basta tudo o resto… tenham vergonha!


    2. e que tal também para os que tem mais de 8 anos de serviço ou 7 ou 6 ou 5 ou….

    • sandra s. on 24 de Julho de 2013 at 0:18
    • Responder

    E pronto: Já arranjaram maneira de manter os tachos dos professores do superior que vão ficar sem alunos. Cambada de parasitas. Como vêem que muitos professores teimam em ficar por cá (não seguiram o conselho de emigrar) expulsam-nos da profissão desta forma.

    • Marta on 24 de Julho de 2013 at 0:19
    • Responder

    Se isto se concretizar, deixarei de ser sindicalizado e nunca mais farei uma greve.


  3. Resta saber em que sentido serão as contrapropostas dos sindicatos.


  4. Pelo que li não há isenções. Mas também será uma falsa questão, porque não haverá contratados (infelizmente). Estamos a ser governados por mediocres

      • maria on 24 de Julho de 2013 at 10:52
      • Responder

      Deveria haver isenções com base no tempo de serviço ou na avaliação a que os contratados estão obrigados anualmente. Um professor Muito Bom deveria ser dispensado, ou não?! Talvez não confiem no processo de avaliação que criaram…

      • Maria on 24 de Julho de 2013 at 11:18
      • Responder

      Ora Hugo, parece-me que muito poucos vão usufruir da classificação da dita prova, e esse sim é o problema, não é a prova em si.
      Há tanta gente que não é professor que lê este blog, deve ficar com a ideia que somos todos uma cambada de incompetentes com medo de fazer um exame.

    • Margarida on 24 de Julho de 2013 at 8:41
    • Responder

    E os profs de carreira?!?!?!?!?
    É sempre a malhar nos mais desfavorecidos!!!!
    Há alguns de carreira que conheço que estão completamente estagnados e que não merecem o lugar que têm, como é o caso da que substituí este ano e que ainda bem que vai para a reforma, senão coitadinhos dos meninos de 1º ano com que iria ficar!!!! O pior é que alguns como ela que ainda ficam no ativo por muitos anos!
    E em que moldes será a nossa prova?

      • Maria (C.Branco) on 24 de Julho de 2013 at 10:23
      • Responder

      Inveja é tão feia! Se a “dita senhora” se vai reformar, muito viu ela e aturou nesses anos todos e sabe-se lá o desgaste que sentiu. Como podemos exigir respeito aos nossos alunos pelos mais velhos se nem nós o temos. Nem todos somos bons profissionais senão esta sociedade era perfeita, cada qual tem as suas limitações e a Margarida também terá as suas. Absurdo é não considerar esta profissão como desgastante e obrigar docentes a leccionar quando já não se sentem capazes de lidar a toda a hora com jovens (cada vez mais irrequietos…) em vez de aproveitar a vasta experiência para apoiar os colegas mais novos em outro tipo de atividades nas escolas. Todos são necessários porque todos são diferentes!

        • Margarida on 24 de Julho de 2013 at 11:41
        • Responder

        Concordo que todos somos diferentes e que todos somos necessários, mas as escolas onde estes professores de que falo estão efetivos deveriam ter o bom senso de direcioná-los para isso mesmo: ajuda aos demais colegas… No entanto, e falando neste caso em particular, pois tenho todo o respeito pelos colegas mais velhos, perco todo o respeito quando diante de um executivo me tentam manchar a boa imagem que criei com tanto esforço pois o ano não foi fácil, a turma também não, por birra e ciúme pela empatia que ganhei com os meninos e com os pais em tão pouco tempo, pelo trabalho desenvolvido, pela indicação de alunos com graves lacunas de aprendizagem que esta senhora nunca sinalizou e que chegaram a um 4º ano como se fossem, em termos de autonomia, alunos de 1º ano – completamente dependentes e habituados a que a professora fizesse as fichas de avaliação e de treino chamando-os ao pé de si e, por vezes dando-lhes as respostas para que obtivesse notas excepcionais, não tendo de demonstrar problemas na turma, para que se mostrasse uma profissional excelente!!!!! – Isto é grave!!!!! Se não se sentia capaz…. tentava junto do executivo uma alternativa para si!!!!
        O meu desabafo não é revelador de inveja, mas sim de injustiça! Professores do quadro como esta senhora, são uma lastimas para o futuro da nossa educação, dos nossos meninos! Se esta colega continuasse no ativo muitos mais uns e zeros apareceriam nas provas de 4º ano, uma vez que estas crianças não estavam minimamente preparadas para enfrentar uma prova de total autonomia e confiança nos conhecimentos que estas crianças detinham, pois como em todas as realidades, alguns alunos até tinham conseguido atingir os conhecimentos necessários para estarem num 4º ano, mas não tinham confiança nem autonomia em demonstrar o que sabiam! Esta situação é castradora no que toca aos alunos, pois até podíamos ter alunos excepcionais e tínhamos uma turma medíocre, que depois de muito trabalho mostrou o potencial que detinha!
        Isto é grave!!!!

      • sebastiana on 24 de Julho de 2013 at 13:38
      • Responder

      ja agora será que voce faz greve quando as há? Sim esta pergunta é so par que saiba que mesmo quando os mais beneficiados pelas greves sao os professores contratados, quem mais greve faz sao os professores de quadro que pensam nos mais novos enquanto estes, com a desculpa de poderem vir a ser penalizados, nao lutam pelos seus interesses. E já agora outra pergunta: sabe que na altura dessa sua colega que voce tenta denegrir a imagem,eram precisos exames de acesso ao curso e nao so uma nota que nao diz quem tem ou nao perfil para a carreira docente? Sabe que para alem dos exames de portugues e matematica(escrita e oral) tambem eram feitos outros em psicologia ? Sabia que quem nao tivesse perfil era mandado “passear”? Entao minha amiga, aprenda a respeitar quem está em fim de carreira porque esses estao na profissao que escolheram por amor e nao por nao haver outra saida.Ja agora um conselho: pense que voce um dia estara nas mesmas condiçoes e nao gostara que veja alguem dizer sobre si o que a colega está a dizer de uma sua colega que devria merecer respeito da sua parte. Sera que voce tem perfil para a profissao? Nao me parece! BENDITAS AVALIAÇOES!

        • Margarida on 24 de Julho de 2013 at 13:56
        • Responder

        Como não me conhece não me pode julgar! Não pode afirmar se tenho ou não perfil para estar na profissão, se estou ou não por amor ao que faço na minha profissão, pois se estou aqui (e no panorama de concursos que temos agora…) é por que gosto do que faço e tenho orgulho do trabalho que desenvolvo a cada ano letivo que passa!
        O que foi feito por esta senhora, em particular, há-de ter sido bem feito (e sempre respeitei quem está acima de mim, quem tem mais experiência do que eu), mas a partir do momento que só olham para o próprio umbigo, não tendo eu feito nada para a prejudicar em momento algum da minha colocação, tentando sempre que o nome dela não fosse manchado em momento algum (pois infelizmente ela poderia ter terminado a sua carreira da pior forma) tentei que os erros cometidos por ela não sobressaíssem até ao final do ano, mas houve erros não puderam ser escondidos e tive que os resolver tentando não prejudicar a colega. No fim de tudo e prestes a sair das suas funções, tenta prejudicar alguém, que tal como a senhora, não conhece apenas por birra e ciúme pela empatia que criei com colegas, alunos, pais e comunidade educativa. Se eu não tivesse perfil para a profissão que desempenho e de que tanto gosto, desvalorizaria o seu comentário, mas é pena alguém julgar quem não conhece, quando eu apenas referi um caso particular de conhecimento de causa. Não sei afinal quem não terá perfil para o ensino, porque ser professor não é só ensinar os alunos, é também partilhar das experiências com os colegas e entre ajuda, articulação de tarefas… e não olhar apenas para o seu próprio umbigo… pois no caso desta colega a que me refiro a sua ordem de prioridades era: 1º “eu”, depois “eu”, de seguida “eu”, e talvez depois alguma das colegas com quem trabalha!
        Colega, não julgue sem conhecimento de causa ou sem conhecer as pessoas, pois caso contrário acabará como esta colega a quem me refiro!

    • DulceG on 24 de Julho de 2013 at 9:54
    • Responder

    Colegas, toca a fazer pressão nos vários sindicatos. Enviem a vossa opinião p o local próprio. É p isso q servem os e-mails…

    • Manuel on 24 de Julho de 2013 at 9:54
    • Responder

    Formação obrigatória paga???


    1. mas isso infelizmente já estava assim…
      conheço colegas que não fizeram formação pois a lei não obrigava (formação gratuita não existiu) e foram mesmo muito penalizados

      nunca tive uma formação que fosse gratuita…. é sempre para os mesmos!!!

      • maria on 24 de Julho de 2013 at 10:44
      • Responder

      Deviam era contar os mestrados e pós-graduações que fomos fazendo enquanto tínhamos horários incompletos!

        • Professora e prima do Crato on 24 de Julho de 2013 at 10:54
        • Responder

        Para fins de formação contínua são contabilizados.


      1. POIS EU TENHO MESTRADO E PÓS-GRADUAÇÕES QUE SEMPRE FIZ COM OU SEM COLOCAÇÃO E SEI O QUE ME CUSTOU, TENHO FORMAÇÃO CONTÍNUA FEITA MAS SEMPRE A PAGUEI NUNCA ESTIVE NO GRUPO DOS PRIVILEGIADOS E ACRESCE QUE EMBORA CONTEM PARA FORMAÇÃO CONTÍNUA EM TERMOS DE CONCURSO POUCO SERVEM DEVO DIZER QUE UMA DAS RAZÕES QUE ME LEVOU A FAZER FOI QUERER E SABER MAIS PARA TAMBÉM PODER DAR E AGORA DESCULPEM MAS BASTA!!!!
        SEMPRE OS MESMOS A PAGAR TUDO.
        PEÇO AOS COLEGAS QUE SE INFORMEM BEM POIS MUITO DO QUE FAZEMOS NAS ESCOLAS TAMBÉM CONTA E MUITOS DE NÓS NÃO TIVEMOS EM TEMPO CONHECIMENTO MAS DESDE QUE FOI DADA A INFORMAÇÃO NÃO ENCONTREI MUITOS QUE ESTIVESSEM ATENTOS…

    • Maria on 24 de Julho de 2013 at 10:14
    • Responder

    Pelo que li há isenções, porque este decreto regulamentar que está na forja não prevê a alteração do artigo 20º do Decreto Regulamentar nº 27/2009 de 6 de outubro. Estarei enganada? julgo que não.


    1. Maria eu também interpretei dessa forma no entanto o que o Jornal Económico e o Público noticiam é diferente daí também me sentir em suspense embora não concorde de todo com prova alguma

      • manuel fernandes on 24 de Julho de 2013 at 14:29
      • Responder

      existe uma proposta de lei de alteração ao anexo do ECd mais concretamente ao artigo 4 do 75/2010 que acaba com as isenções.


  5. Se irá existir uma prova porque não é para todos efetivos (carreira) e contratados.
    isso seria justo.
    bom bom era chumbar todos de carreira e contartados e deixaria de haver professores. como iria ser no ano letivo seguinte


    1. Solidariedade negativa é uma coisa muita feia. A unica solidariedade justa é para uma prova apenas para os que terminam o curso de formação inicial. Todos os outros já deram provas, já foram avaliados etc. E DEVIAM SER DISPENSADOS!

        • Professora e prima do Crato on 24 de Julho de 2013 at 10:57
        • Responder

        A única solidariedade justa é NÃO ADMITIR SEQUER A HIPOTESE DE PROVA.
        Se assim não for, qualquer idiota pode andar a pastar durante 4/5 anos, e num dia (hora?) feliz fica habilitado para a docência.
        É isso que se pretende?

          • Maria on 24 de Julho de 2013 at 11:23

          Desculpe, mas com os nossos alunos também funciona da mesma maneira. Prestam as suas provas no final de ciclo, e se estiverem bem preparados não há grande disparidade entre a CI e a CE. O seu argumento não é válido.
          Quem passa uma vida de trabalho a avaliar os outros, não pode indispor-se quando chega a sua vez de ser avaliado.
          Digo e repito: sou do quadro e se tiver que fazer a dita prova todos os anos, faço-a.

    • maria on 24 de Julho de 2013 at 10:39
    • Responder

    No projeto os códigos de economia e geografia estão trocados! Quem fez o documento terá obtido 14 valores na sua prova de admissão?!

    E pensava até hoje 10 era a nota que limitava o positivo do negativo… mudam-se os tempos…


  6. Estou triste, muito triste. Sinto que o tempo voltou atrás, tão lá atrás que é como se estivesse na época da Inquisição. A perseguição será diferente mas igualmente injusta.

    Como se já não bastasse toda a má fé à volta do trabalho dos Professores contratados (má remuneração; isenção de indemnizações comuns a qualquer trabalhador deste país; instabilidade profissional e familiar com a obrigatoriedade de concurso a duas zonas intermináveis etc, etc…) querem agora que todo o Professor contratado realize obrigatoriamente uma Prova de acesso à carreira….esperem lá! Mas eu não estava já na carreira há praticamente 19 anos?

    O que passa para a opinião pública, que não percebe nada do assunto, porque não entende ou não quer entender, é o seguinte:

    a) Todo o Professor contratado é uma nulidade sem habilitações profissionais;
    b) A culpa do insucesso é exclusivamente do Professor contratado;
    c) O Professor contratado não serve para nada visto que o seu trabalho não é reconhecido.

    Acreditem, o Professor contratado continua assim não por falta de habilitações profissionais, que são exactamente as mesmas dos outros, mas sim por falta de vontade do Ministério da Educação em vincular mais pessoas à função pública, e todos sabemos porquê; para além disso, o Professor contratado tem mais experiência visto que salta de escola em escola, do Básico ao Secundário, acumulando diversos graus de ensino e de funções ao longo da sua carreira; até a sua capacidade de adaptação é maior originada pela constante mudança a que é sujeito.

    A existir uma Prova de acesso à carreira, que esta seja para os recém licenciados que ainda não iniciaram a sua actividade profissional. Mas… se o Professor contratado tiver de a realizar então que a realizem também os Professores vinculados…TODOS!

    Não entendo esta medida…e não gosto do que não entendo. Para mim não tem lógica nenhuma, só a consigo explicar com a maldade ou a burrice, da mais pura e clara idiotice.

    Pois…o meu discurso estará um pouco descoordenado…talvez precise mesmo de realizar a Prova…espero que um dos itens seja o «Sermão de Santo António aos Peixes» …bem que o MEC precisa urgentemente de um Sermão do nosso Padre António Vieira.

      • Maria on 24 de Julho de 2013 at 11:25
      • Responder

      Discordo. A opinião pública não distingue contratados de quadros, acha mesmo que somos todos uma cambada de incompetentes.

    • Marco on 24 de Julho de 2013 at 11:13
    • Responder

    Dentro do errado que tem a medida, ela vai servir para clarificar de uma vez por todas a posição dos sindicatos relativamente aos contratados.

    Aos professores, não contratados, já vimos que eles lutaram e lutam, e pelos contratados como será??

    • Maria on 24 de Julho de 2013 at 11:16
    • Responder

    Sou do quadro e no dia em que me mandarem fazer a “prova” faço-a com muito gosto! Até gostava de ter acesso a uma para ver do que consta, espero consegui-lo.
    Mal será que, dentro da minha área e com tantos anos de serviço, não conseguisse obter classificação suficiente para continuar a trabalhar, morria de vergonha!
    Parece que estamos em guerra civil, contratados vs quadros. Os quadros não têm culpa nenhuma da situação em que os colegas contratados estão ou ficarão, julgo que não há necessidade de tanto ataque!

      • Marisa on 24 de Julho de 2013 at 11:32
      • Responder

      Bom dia Maria; não se trata de duvidar das suas competências e dos restantes colegas, mas sim o facto da forma como isto tudo se está a processar, um professor fez exames ao longo do curso, estágio, continuamente a ser avaliado e agora leva com uma prova feita pelo GAVE(ainda por cima) para deitar tudo o que estava para trás….repare nas médias dos exames nacionais deste ano, sou professora contratada e desempregada do grupo 520 (biologia) e tomei conhecimento de alunos com média de 17 a biologia e depois na prova 8 valores (prova sempés nem cabeça), isto não é normal!! Se fazem isto aos alunos, então o que farão aos professores…

        • Margarida on 24 de Julho de 2013 at 13:13
        • Responder

        Concordo! Se para os alunos as provas não são nada “meigas” o que serão para os professores!
        Estas é mais uma forma de nos fazer ver o “lado positivo” da vida e nos proporcionar “novos horizontes laborais”! Não era assim que alguém dizia?!?!?!?
        Ai este ministério…!!!!!!! Ai de nós…!!!!!!!

      • Maria on 24 de Julho de 2013 at 13:17
      • Responder

      Colegas, não somos crianças, somos adultos. Se todos os dias avaliamos os alunos, então temos que estar na linha da frente para sermos avaliados e prestarmos contas.

        • Rosa on 24 de Julho de 2013 at 14:54
        • Responder

        Cara Maria, fala muito, mas pouco acerta. Gostaria de vê-la como contratada com o mesmo desejo e vontade de mostrar que esta prova é importante para valorizar a carreira docente. Acha que um contratado é melhor professor se a realizar? Se tem tanta curiosidade neste tipo de prova proponha-se voluntariamente para a fazer e deixe de ser algo inconveniente, porque há contratados com mais de 20 anos de serviço que já deram mais do que provas. Alguns com mais de 45 anos a trabalhar muito mais do que os efetivos com a mesma idade e a mudar de escola todos os anos e a ter as piores turmas da escola, independentemente das suas capacidades físicas e psicológicas o permitirem. Enquanto isso, os efetivos colocam atestados por dá cá aquela palha. Não brinque com coisas sérias.

          • Maria on 24 de Julho de 2013 at 19:45

          Rosa, está a dirigir-se de forma extremamente desagradável, e à pessoa errada. Vou dizer-lhe do que tenho a certeza: não trabalho por conta própria, trabalho para um patrão, e no dia em que ele determinar que eu tenho que fazer a dita prova, fá-la-ei. E se não a quiser fazer, tenho sempre a possibilidade de me ir embora e rescindir.
          Já agora, sou do quadro porque me sujeitei durante anos a fio, e vou continuar a sujeitar-me, a ir para cascos de rolha. Se me fala em pessoas com mais de 20 anos de serviço e 45 de idade que ainda são contratadas, fizeram a sua opção, agora aguentam-se. Eu fiz a minha e também me aguento.

        • azevedo on 24 de Julho de 2013 at 16:03
        • Responder

        MARIA,
        O que pensa desta ideia: ficar com horário zero os prof. do quadro que não obtém nota mínima de 14 valores na prova de conhecimentos. O que pensa desta medida ? Gostava de ler a sua resposta.
        Antes de escrever pense e avalie bem as consequências dos sua ideias simples. Aguardo um comentário.

          • Maria on 24 de Julho de 2013 at 19:48

          Vou responder-lhe aquilo que sempre defendi: quem não tem competência para estar no ensino, seja do quadro ou não, deve ir procurar outra coisa. É por causa de muitos que não conseguiram seguir outra coisa ou optaram pelo ensino porque lhes parecia bem mais seguro e mais fácil que estamos hoje onde estamos…
          E reveja o seu Português…

        • Miguel Castro on 25 de Julho de 2013 at 0:07
        • Responder

        Maria, se o patrãozinho lhe mandar lavar o rabinho dele com água de malvas também o faz?

          • Maria on 25 de Julho de 2013 at 10:51

          Não Miguel, não sou auxiliar de ação médica nem enfermeira.! 🙂
          Mas se me mandar fazer alguma coisa que esteja dentro das minhas atribuições, farei enquanto me apetecer. Quando deixar de me apetecer, vou-me embora e cedo o meu lugar a outro colega.

    • Balint on 24 de Julho de 2013 at 11:43
    • Responder

    Aguardo a reação da FNE e da FENPROF….e que tal uma greve ás avaliações em Dezembro!!!!

    • Rita Rato on 24 de Julho de 2013 at 13:15
    • Responder

    Esperemos que agora os sindicatos e demais associações saibam defender os interesses dos contratados que tanto contribuíram para as últimas lutas que beneficiaram todos os docentes. A questão não é ter medo de fazer a prova (porque se o ministério assim o entender, poderemos ter tido excelente ou muito bom na avaliação destes últimos anos, que farão uma prova para nos passar um atestado de incompetência e assim justificar porque é que existem ainda contratados como eu há 17 anos…) mas também concluirmos que as universidades não têm competência para formar professores!
    Assim, a única solução é fechar de vez as escolas públicas com todos estes professores incompetentes e que só querem é férias em vez de um trabalho para sustentar a família que não têm direito a ter, e manter apenas a funcionar os colégios particulares (os mais caros) onde os filhos desses pensantes andam todos de forma a se perpetuar este poder que só serve a alguns.

    • Filipe on 24 de Julho de 2013 at 13:21
    • Responder

    não quero induzir ninguém em erro mas parece-me que quem obter colocação até 31 de Dezembro fica dispensado da prova. Pelo menos é o que consta no artigo 4º do aditamento ao ECD

      • Filipe on 24 de Julho de 2013 at 13:24
      • Responder

      hum…obtiver, não obter 🙂

    • Nelson Pereira on 24 de Julho de 2013 at 13:47
    • Responder

    Falta credibilidade política a quem desrespeita compromissos que assume

    A FENPROF recebeu dois projetos do MEC:

    > Prova de acesso à profissão

    > Regime Jurídico da Formação Contínua

    Para “negociar” estas matérias, o MEC marcou 2 reuniões de 1 hora, na próxima sexta-feira, dia 26, respetivamente às 9 e 10 horas.

    Para a FENPROF, a atual equipa ministerial não merece qualquer credibilidade negocial e política, dado o desrespeito que, em diploma legal, revela pela ata negocial assinada em 25 de junho. Além disso, o MEC não deveria marcar a negociação de matérias tão complexas e polémicas, como estas, para pleno período de férias dos professores.

    Por estas razões, a FENPROF limitar-se-á a uma representação técnica nas reuniões, retirando, assim, o caráter político que era suposto esta reunião ter. Quem, como o MEC, desrespeita os compromissos que assume, não merece nem pode exigir respeito, nomeadamente em plano tão importante, como é o negocial!

    O Secretariado Nacional da FENPROF
    24/07/2013

      • FarinhaDoMesmoSaco on 24 de Julho de 2013 at 14:27
      • Responder

      Já fomos!! Os sindicatos estão de férias… cansados da luta! Entreguem os cartões de sócio e não façam mais greves pelos outros!!! Finito.

    • Zaratrusta on 24 de Julho de 2013 at 14:13
    • Responder

    Conhecendo o fundamentalismo deste MEC, a prova irá basear-se em pressupostos profundamente ideológicos. Grave, muito grave.

    • maria on 24 de Julho de 2013 at 15:40
    • Responder

    Num momento de elevados corte despesas do Ministério, coloco uma questão algumas questões:
    a) Quanto custa a aplicação deste projeto de avaliação aos docentes contratados;
    b) Quais as medidas aplicadas pelo Senhor Ministro a fim de melhor os resultados/competências dos alunos que terminam as licenciaturas;
    c) Está assegurada a igualdade de oportunidades e equidade, i.e., existem provas para todas as áreas cientificas ? Um exemplo prático : um professor contratado licenciado em Ciência Politica do grupo 430 -Economia e Contabilidade fará que tipo de prova específica?

    Este Ministro continua a tratar mal os docentes. Primeiro obriga-os a concorrer a dois QZP (= ficar fora de casa, da família, dos filhos, implicando um aumento de despesas, aumento de stress/cansaço, desgaste psicológico e social), de seguida abre um concurso onde apenas ficam colocados um nº reduzido de docente. Colabora com a abertura de um concurso do IEFP onde se verificaram as maiores fraldes denunciadas nos órgãos de comunicação. Abriu guerra aos professores com os agrupamentos. Muda programas e obrigatoriamente os livros…. e muito mais !!!
    Observa-se que não existe um projeto politico de educação, apenas medidas avulsas com fins pouco claro …

      • Maria on 24 de Julho de 2013 at 19:51
      • Responder

      Oiça o que lhe vou dizer: o MEC tem centenas de professores requisitados para exercer várias funções lá, esta será mais uma. E ainda bem, porque no dia em que eles tiverem que regressar às suas escolas, os contratados podem pedir a reforma antecipada.

    • azevedo on 24 de Julho de 2013 at 15:57
    • Responder

    Dada a diversidade de áreas disciplinares que integram o Grupo 430 – Economia, dever ser oferecida 3 prova específica:
     Sociologia,
     Economia,
     Contabilidade.
    Só assim está contemplada a equidade de critérios. Este grupo integra docentes oriundos de áreas muito díspares e deve ser dada a mesma oportunidade de serem avaliados nas suas áreas científicas tal como os outros grupos disciplinares.

      • mafalda on 24 de Julho de 2013 at 19:32
      • Responder

      Ainda faltam muitas mais…
      Gestão
      Marketing
      Finanças
      Direito
      Relações publicas e afins….
      São tantas as áreas que o 430 engloba….vai sei giro vai…

      • Maria on 24 de Julho de 2013 at 19:53
      • Responder

      Colega, se é do 430 não consegue prestar uma prova nos domínios do seu grupo disciplinar????? 😐

        • FarinhaDoMesmoSaco on 24 de Julho de 2013 at 21:04
        • Responder

        Ainda não percebi qual é o problema da Maria!

          • Maria on 24 de Julho de 2013 at 21:53

          Não é nenhum! O que vejo aqui é muita gente cheia de problemas em prestar uma mísera prova de conhecimentos.
          Quando os quadros tiverem que a prestar, lá estarei. E se, porventura, não tiver classificação suficiente para trabalhar reduzir-me-ei à minha insignificância e mudo de vida.
          Tão simples como isto.

          • FarinhaDoMesmoSaco on 25 de Julho de 2013 at 0:02

          É triste quando não conseguimos ver mais além nem ler nas entrelinhas…

          • Maria on 25 de Julho de 2013 at 11:03

          Farinha, eu vejo e há já muito tempo…
          Não percebe que isto só acontece porque há excesso de professores? E, facto: não há lugar para todos.
          Perante isto, o que fazer? Das duas uma: quem quer continuar a ensinar sujeita-se ao que vem (eu toda a vida me sujeitei, note-se que não fui nenhuma privilegiada), ou então tem bom remédio: vai procurar vida noutro sítio.
          As nossas condições de trabalho alteraram-se completamente desde há uns anos a esta parte, mas ninguém obriga as pessoas a estarem onde não querem e a sujeitarem-se a prestar provas e o que mais eles se lembrarem se as pessoas não quiserem…
          O que leio aqui é a desresponsabilização total, como se os colegas não tivessem alternativa, o que não é verdade. Têm, mas não querem. Compreendo e respeito. Se não querem, acatam. Ou está a ver outra possibilidade, neste contexto?


  7. Grupo 420, prova específica Economia?!!!!!!!!
    Grupo 430, prova específica Geografia?!!!!!!!!
    Hehehehehehehe…

    • Nita on 24 de Julho de 2013 at 23:11
    • Responder

    Nunca senti tanta tristeza por ser professora como hoje. Como poderemos esperar respeito do Sr. Ministro, quando vimos que entre nós existe tamanha falta de respeito e solidariedade?
    Saibamos respeitar as opiniões uns dos outros, independentemente da nossa. Acho que comentários como os da Maria são vergonhosos, mesmo que contendo algumas possíveis verdades, a forma como são feitos tais comentários, revelam situações possivelmente muito mal resolvidas na vida desta senhora. Palavra de honra, que só do Sr. Ministro da Educação esperaria ver uma postura destas…

      • Maria on 25 de Julho de 2013 at 11:11
      • Responder

      Nita, vou dizer-lhe o que é vergonhoso: é ouvir e ler as opiniões de quem não percebe nada disto a dizer que somos uma cambada de incompetentes cheios de medo de prestar uma prova de conhecimentos porque quem não deve não teme, temos o que merecemos e bláblá.
      E porquê? Porque vêm aqui ao blog, e vão a outros blogs da educação, lêem fóruns de jornais e vêem que, efetivamente, as pessoas não querem prestar a dita prova. Se queremos ser respeitados como bons profissionais altamente qualificados (que somos) temos que nos dar ao respeito, e não é com este género de comentários que vamos consegui-lo.
      Não se trata de falta de solidariedade, não confunda as coisas. Eu disponho-me a fazê-la, portanto mais coerente do que isto não posso ser.

        • marc on 25 de Julho de 2013 at 14:26
        • Responder

        “temos o que merecemos e bláblá” !! Colega, fale por si e pelos que conhece, não generalize 🙂

        Se há um problema com a formação de professores, a culpa está em quem os forma – as universidade, politécnicos, etc…

        Não acha que devíamos atacar o problema aqui, na raiz. Os cursos que todos frequentamos, foram avaliados por uma comissão competente que os validou.

        Esta prova de conhecimento não vai seleccionar os melhores pedagogos, só vai servir para diminuir as listas de docentes e possivelmente alterar a sua ordem…

        Medidas para melhorar a educação são bem vindas, mas esta, honestamente, não vai melhorar.

        abraço

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