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32 comentários
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Bem haja Francisco pela lucidez e pela correta análise e defesa do docente (infelizmente) doente.
Perfeitamente de acordo!
Análise muito correta da situação. Trata-se de pensar duas….três vezes…. antes de concorrer, por que realmente pode-se ficar bem colocado no próximo ano letivo e andar os restantes três numa situação complicada!
As finanças estão a colocar entraves à passagem da declaração comprovativa do mesmo domicílio fiscal.
Caso não queiram passar o que devo fazer?
Considero que poderá estar em causa apenas (mais um) problema de linguagem. Ao ler a circular, entendo que os professores que sejam colocados em mobilidade por doença, são retirados do concurso interno apenas na 2ª-fase deste, ou seja quando poderiam (deveriam) manifestar preferências para as necessidades transitórias. Até porque os resultados do concurso interno/externo estarão para sair e apenas agora abriu o concurso para a mobilidade por doença e ainda demorará algum tempo para sair o resultados deste.
A questão que devia ser tratada no meu entendimento deveria ser outra. Os colegas que necessitam de usufruir das condições específicas não deveriam ser titulares de turma.Ainda não vi ninguém pronunciar-se nesse sentido! Quem tem problemas não deveria ser sobrecarregado. A questão dos direitos? Os direitos de uns terminam onde começam os de outros. Ou será que só uns têm direitos?
Não vejo pq é q não devam ter turma…tenho uma doença incapacitante sem qqr possibilidade de remissão e sinto-me perfeitamente capaz de assumir turma. Não posso é fazer grandes deslocações em quilómetros
Gostei da resposta. Por vezes parece que se esquecem que uma coisa é dar benefícios em forma de apoio a quem tem necessidades para desempenhos iguais outra coisa é considerar essas pessoas inválidas.
Não concordo, só porque se tem um “problema” não se pode ser titular de turma.Há casos e casos.Está com medo que essas pessoas lhe tirem o lugar?
Não percebo exatamente qual é o logro…
No último concurso nacional (há 4 anos atrás), sendo docente de quadro de escola, concorri à mobilidade interna nas duas vertentes enunciadas, por doença e “normal”, na altura DCE e DAR respetivamente. O concurso a DAR interessava caso não fosse conseguido o DCE (embora eu tivesse praticamente a certeza que ia consegui-lo, concorri aos dois não fosse o “diabo tecê-las”…). Conseguindo-se o DCE(cujos resultados saíam antes), o concurso a DAR ficava anulado porque o DCE era prevalecente.
No entanto o risco que se corria era exatamente o mesmo que agora é referido, isto é, obtive o DCE mas todos os anos tive que fazer prova de que se mantinha a minha situação de doença para manutenção do mesmo. Caso a doença entrasse em remissão e eu deixasse de ser sua portadora, teria que deixar a escola de destacamento e nem sequer podia voltar à minha escola de origem, caso o “meu” lugar estivesse ocupado por um QZP ou um destacado, tendo que concorrer às vagas existentes e correndo o risco de ficar com horário zero.
Por acaso até soube que se tivesse concorrido só para DAR, teria obtido o destacamento na mesma escola onde acabei por ficar por DCE e sem ter que andar todos os anos às voltas com relatórios médicos. Como tal, não estou a ver qual é a grande diferença.
Ou então está-me a escapar qualquer outro problema…
Concordo , com a Maria.Pois foi exatemente o meu caso.Mas acho injusto não podermos concorrer tambem a DAR.Beijinhos Maria
Concordo. Parece que se esquecem de que só ficam em DAR se a necessidade (da escola de mobilidade) se mantiver no ano seguinte. Caso contrário vão ter de concorrer a qualquer outro sítio pois a vaga de efetivo (na escola de provimento) estará ocupada por outra pessoa!
Portanto vejo tudo igual.
Do mesmo modo é preciso continuar a justificar a situação que tiver dado origem a DAR ou A DCE (para usar os termos antigos) .
Siiimm imaginem que no ano 2 de DAR mudam a residência fiscal por um motivo qualquer…!
Senhores que pedem DEC decidam-se: ou querem ser alvo de discriminação positiva ou alinham como todos os outros, sem tratamentos preferenciais. Já percebi, bom bom era jogar em todas as frentes ao mesmo tempo, alguma coisa sempre haveria de calhar mas não sei se isso será muito honesto. Enfim… Muitos podem realmente vir a precisar um dia e se calhar não vão conseguir.
Pois Maria é esse o problema. Já aconteceu por causa dos abusos, aqui à alguns anos deixaram de conceder as condições específicas e um colega teve de trabalhar na medida do que lhe foi possível, infelizmente faleceu a trabalhar.
Meus caros colegas o pessoal que pede mobilidade sem ser por doença caso lhe seja concedida sempre foram retirados do concurso na 2ª fase e nunca reclamou, não vejo qual é o vosso problema. Eu já fui retirado de um concurso para fazer parte de uma direção e como só estive 2 anos e não os 4 anos que era o previsto tive de concorrer. Como já disse qual é o vosso problema?
Aqui refere-se à mobilidade por doença. Não leu…
Eu tenho, infelizmente, direito a pedir Destacamento por Doença e deixei de exercer esse direito porque na posição e localização em que estou não usufruía nenhuma vantagem, passando a concorrer apenas a DAR. Poupo o dinheiro de ir à médica pedir uma Declaração todos os anos.
Para mim, o que mais me convinha era ter direito a alguma redução da componente lectiva, coisa que nunca tive.
Já por dois anos pedi licença a 50%, mas a receber só 50% do salário… E nem posso beneficiar deste “privilégio” consecutivamente porque a lei o não permite a ninguém, com ou sem saúde.
O Ministério deveria liberalizar as licenças a 50% e criar licenças a 75% para todos os funcionários público, ainda que com a redução salarial, o que permitia aliviar o trabalho de uns e libertar horas para quem quer e pode trabalhar.
Bom Dia
Como sempre existem muitas opniões, e como sempre existem pessoas que tem grandes limitações de saude e fisicas e fazem tudo para se manter no ativo, pois tal como eu , acreditam que ainda tem muito para dar ao sistema, no entanto e como em muitas outras situações, neste país existe meio mundo a ver se consegue enganar outro e sabemos que muitos dos docentes que concorrem à mobilidade por doença muitas vezes não necessitam disso.
Sou educadora, tive um cancro osseo ao 9 anos de idade, fiquei com uma perna mais curta (13cm) do que a outra, sempre fui deficiente, há 7 anos tive um bloqueio numa artéria e para sobreviver tive que fazer a amputação da perna (acima do Joelho). Tenho atestado de incapacidade, mas este ano nas situações de doença deixa de aparecer as dificuldades de mobilidade e mais grave que tudo isto …porque será que pessoas com deficiencia permanente tem que todos os anos fazer prova da sua deficiencia? SERÁ QUE UM DIA DESTES AINDA ME CRESCE UMA PERNA ? QUEM SABE SE NÃO ME TRANSFORMO NUM POLVO E EM VEZ DE UMA SÓ PERNA, PODEREI FICAR COM MUITAS…
PERGUNTO É JUSTO ?
Ana Soares
Colega Ana SSoares , se teve um bloqueio numa artéria, a colega sofre de vasculopatias periféricas graves. Essa doença faz parte do despacho das doenças incapacitantes. Por isso pode pedir mobilidade por doença este ano. TENHO absoluta certeza do que afirmo. BOA SORTE
Cara Ana Soares,
Claro que não é justo. É uma vergonha! Mas não desista: escreva cartas ao provedor, aos deputados, aos sindicatos ou aos blogues. Os direitos cessam quando desistimos de lutar por eles.
Boa sorte!
Francisco Queirós
Acrescento ainda que as listas deveriam sair primeiro do que o pedido por DCE, porventura haveria um milagre e os colegas de DCE nem sequer precisariam de pedir nada. Há de facto alguma injustiça no que referiu e somente se o concurso quer por DCE quer por DAR fosse aberto todos os anos evitaria essa injustiça!
É de referir que os “DCE” concorrem nas mesmas condições que os da Mobilidade Externa (destacamentos para Bibliotecas Escolares, Câmaras, Intervenção Precoce, Hospitais, Museus, Casas da Cultura, Projetos de Agrupamentos e outras intituições… também concedidos por 1 ano letivo), ou seja, a quem é concedido o destacamento é retirado da lista da mobilidade interna antes dos resultados de fim de agosto e caso não lhe é concedido o destacamento no ano letivo seguinte também vai ser obrigado(a) a concorrer porque o lugar a que pertence está ocupado. Agora se este sistema é justo, depende do ponto de vista (tanto de quem perdeu o lugar como de quem nunca usufruiu deste tipo de destacamento e assim ficou com direito de ficar com a turma). Um aspeto que não concordo nos concursos dos DCE é que quando forem retirados da lista da mobilidade interna, não haver uma lista de quem foi concedido este destacamento, para depois termos uma noção de quantas pessoas vão sair da nossa frente, tal como aconteceu neste ano letivo que está a acabar, em que os colegas que foram destacados receberam informação através de telefone ou mail. No meu ponto de vista quantos mais destacamentos forem concedidos melhor (seja DCE ou ME) porque assim menos candidatos existem para as poucas vagas que vem por aí.
A lista seria mesmo importante… até para reduzir tentações de falcatruas!
Estou a concorrer pela primeira ver por mobilidade por doença, o meu filho com 2 anos tem paralisia cerebral, é invisual de um olho, tem incapacidade de 78%. Sou QZP na posição 4000 e tal, não tenho a mínima noção se tenho hipótese ou não de ficar na escola escolhida. Como é feita essa seleção? Agradecia que me respondessem caso me soubessem esclarecer…
Amélie, espero que fique na escola que escolheu porque o seu filho precisa de si mais do que de qualquer outra pessoa. Julgo que a seleção tem que ver com a gravidade da situação (que é óbvia no seu caso) e um bom atestado também é muito importante.
Boa sorte :-)!
Olá Amélie, faço minhas as palavras da Maria “de cima”. Acho sinceramente que tem muito boas hipóteses. Esperemos é que não haja enganos que depois para serem repostos são uma trabalheira e demoram imenso (aconteceu-me o ano passado que não me despacharam a mobilidade alegando relatório médico inválido, e depois tive que interpor recurso para o ministério e esperar imenso tempo e ficar colocada noutra escola, etc, para depois vir a resposta ao recurso a dizer que afinal o relatório médico estava em ordem e que podia voltar à escola de mobilidade – mas pronto, isto é na pior das hipóteses… é só para não desanimar caso tal aconteça, porque pode não ser indeferimento e sim engano da parte deles). Enfim, quando era por concurso era mais fácil de resolver pois havia listas provisórias e definitivas, período de reclamações, agora por despacho… (a vantagem é ficar logo na escola que se pretende)
Mas vai tudo correr bem :-). Boa sorte Amélie, tudo de bom para si e filhote.
Amélie,
Ma Mobilidade por Doença só se coloca uma escola.
Se o pedido for bem feito e o atestado médico for validado pelo MEC, ficará na escola que escolher.
Penso que não terá problemas. Já fiz o meu e foi fácil. Agora só resta esperar….
Boa sorte….
Maria e José,
Obrigada pelos esclarecimentos, amanhã vou ao médico para que preencha o relatório, vou pedir para coloque todos os problemas que o meu filhote tem, que não são poucos… Tenho é pena que a médica do meu filho esteja de férias, será outro médico a preencher, mas penso que não descurará , pois pareceu-me bastante atencioso pelo telefone. Não sei também se é fácil fazer o upload dos documentos, logo verei quando preencher io que falta na aplicação.
Boa sorte para vocês.
Amélie
Desculpem ando baralhada. Em 24 anos de serviço pela 1ª vez achei que devia meter os papeis por mobilidade por doença pelo meu ascendente, tenho motivos para o fazer. Já iniciei o processo imprimi o papel para o médico, certidão da Junta e das finanças apenas não fiz upload dos documentos. Sempre pensei que me era atribuído um lugar para estes 4 anos e que após este dce regressaria ao meu agrupamento já que sou qzp. Verifico que existe muita confusão e eu não posso arriscar, necessito muito deste dce mas preciso de sobreviver e ter um sítio para trabalhar, quero desistir deste processo iniciado mas não concluído, como faço?
Não faça o upload e fica excluída.
Obrigada Cris.
Helpppp… Já fiz o upload do relatório médico, quero concluir a Mobilidade e diz-me que não posso prosseguir, pois não realizei o upload. mas o documento está lá…não percebo 🙁