Assim que tenha o parecer do CNE faço uma análise mais exaustiva.
Alunos do 1º ciclo podem passar menos cinco horas na escola
Apesar de ainda não a ter divulgado publicamente, o Ministério da Educação e Ciência (MEC) enviou ao Conselho Nacional de Educação (CNE) a proposta de despacho que regulamenta a organização do próximo ano letivo, pedindo a este órgão consultivo do ministério um parecer sobre a proposta.
No parecer, a que a agência Lusa teve acesso, o CNE adianta que a proposta do ministério prevê a possibilidade de redução de 2:30 na componente curricular do 1º ciclo do ensino básico, assim como a eliminação de 2:30 no tempo destinado às Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC), o que se pode traduzir num menor tempo de permanência das crianças nas escolas, menos uma hora por dia.
Esta proposta surge numa altura em que o Governo quer ver aprovada uma alteração à legislação laboral que vai aumentar o horário de trabalho semanal das 35 para as 40 horas, ou seja, muitos pais vão trabalhar mais uma hora por dia.
No entanto, em resposta enviada à agência Lusa, o MEC assegurou que «na regulamentação para a preparação do ano letivo está previsto que os alunos possam permanecer nas escolas até às 17h30, tal como neste ano» e que «o horário letivo continua a ser complementado por AEC».
No parecer, e no seguimento do entendimento que o CNE faz da proposta de lei do Governo, o conselho acusa «o legislador» de estar «mais centrado numa lógica de redução dos recursos do que na melhoria do sistema».
22 comentários
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A última frase diz tudo: «mais centrado numa lógica de redução dos recursos do que na melhoria do sistema»
Para pagar a funcionários públicos tem de se poupar em algum lado. O dinheiro não aparece por magia. Mas quem não está de acordo estaria disposto(a) a prescindir de algum do respectivo ordenado para manter tudo como está?
Tenho aqui um dedinho a adivinhar que alguns funcionários públicos professores contribuiram para que o pagadordeimpostos desenvolvesse as competências de literacia e sentido crítico aqui revelado!
Tenho aqui um dedinho a adivinhar que alguns funcionários públicos profesores contribuiram bastante para que o pagadordeimpostos desenvolvesse as competências de literacia e sentido crítico aqui reveladas!
Não acredito nessa redução da componente letiva!!! Mas que era bom para os alunos ai isso era.
Mais milhares de professores de aecs mal pagos para o desemprego
Pois….
Esta interpretação está errada. Continua na mesma a haver 25 horas letivas pode é nao ser com o mesmo professor. Os alunos continuam a ter que estar na escola até às 17h 30m
Passa a haver menos tempo para as AEC mas aparece a oferta complementar da responsabilidade dos Agrupamentos
A oferta complementar corresponde aos Projetos. Alguns colegas já colocaram os seus projetos como atividades a desenvolver em complemento à atividade letiva.
Esses “projetos” é uma forma de aproximação à residência que não passa de uma forma escandalosa de ultrapassar colegas mais graduados. Se os projetos são realmente necessários poderiam ser desenvolvidos por professores do agrupamento pois há professores com redução da componente letiva por idade.
Pois…
Ouvi uma senhora do CNE falar sobre a conquista que foi a Escola a tempo inteiro. Supunha que o dinheiro dos contribuintes servia para pagar a quem, sabemdo de educação, tinha a competência de dar pareceres com qualidade técnica. Ouvindo esta tal senhora Rosário percebe-se que faz política partidária e ganha o nosso dinheiro com disparates como o de que a Escola a tempo inteiro é uma conquista do Povo. É mentira! Essa tal Escola resulta de um designío socratino leveado à prática pela mão da incompetente Milú. Trata-se de uma Escola que pretende desresponsabilizar as famílias, permintindo-lhes enfiar as crianças na Esola das 8 ás 18. Essa tal senhora do CNE deveria ter vergonha na cara e vir a público pedir desculpas aos professores e às crianças.
Anabela, o pior cego é aquele que não quer ver, e se o seu umbigo for muito grande pior ainda.
O tempo das 9:00 às 15:30 e depois shopping acabou. E pequenos almoços e lanches preparados pelas funcionarias também. Bem vinda ao século XXI e ao principio do fim das elites.
A Anabela tem razão. Os “pais” do século XXI, que o “sempre justo” defende, são aqueles que arranjam filhos e depois os “otários” dos contribuintes que os sustentem, que os guardem na escola, que os eduquem, que lhes paguem a educação, a saúde, a habitação e os vícios.Pergunta: Assim qual é a função dos pais? O “sempre justo” deve ser mais um que gosta de fazer caridade com o dinheiro dos outros. O “sempre justo” quantos postos de trabalho criou? Paga vencimento a quantos funcionários? Viva o século XXI da tanca rota. Viva o estado XUXIAL
Não quer uma caminha na escola e Vª Exª mudar as fraldinhas?
Agora já percebi o problema da escola para muitos colegas. E esse problema chama-se uma coisa que agora me está a faltar a palavra… há já sei… é aquela praga chamada crianças.
Sem elas a escola funciona muito melhor.
Portanto o melhor será dar cada vez menos condições aos alunos e aos pais para que as crianças estejam na escola.
Ganhem juizo a tempo, pois se cada vez é mais dificil ter um filho neste país, com discursos iguais aos vossos, em que negam toda e qualquer solidariedade entre nós, portugueses, será cada um por si e os grandes e poderosos em cima de nós.
Ganhe juizo Vª Exª. Se quer fazer “caridade” pague do que produz e não ande a Chu…r o estado. A escola não é nenhuma cerca onde se depositam os meninos. Talvez seja daqueles que não estão para aturar os próprios filhos e os professores que os aturem. Se é difícil ter um filho é porque os casais não ganham para pagar impostos e depois ver outros subsídio-dependentes que não param de os arranjar e que têm tudo de borla. Só falta dormirem na escola.
Deves ser mais um que nunca trabalhou no privado.
Tenho de concordar com o Sempre Justo. Os pais trabalham, os avós trabalham, os tempos são outros… Percebo o problema dos pais…
OS PAIS NÃO TRABALHAM, DEIXAM OS FILHOS NA ESCOLA E VÃO PARA O CAFÉ GASTAR OS SUBSÍDIOS.
Trabalham? Em que mundo vive? Os que têm mais filhos, se trabalham, um é muito e só de vez em quando. O corte nos ordenados para onde vai? Os tempos são outros sim mas é para “ma..ar” à conta dos “burrinhos” que são obrigados a fazer descontos. Trabalham tanto que até fomos à pré-bancarrota. Que fala assim alguma vez criou empresas e pagou ordenados?