Docente em greve de fome
Uma professora da Escola EB 2+3 de Moura está em greve de fome para protestar contra as políticas educativas.
Há uma professora da Escola EB 2+3 de Moura em greve de fome desde 3ªfeira à noite. Susana Valente tem 41 anos é professora de Português e Inglês e decidiu avançar com este protesto para dar visibilidade à luta dos professores que, na sua opinião, vivem neste momento uma situação de desespero devido às politicas seguidas pelo ministério tutelado por Nuno Crato. Ainda segundo Susana Valente os professores têm sido “desautorizados” e “enxovalhados”, por isso, apela à luta e à união dos seus colegas de profissão.
19 comentários
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Alguém devia demover a colega desta forma de luta, fazendo-a crer que o esforço colectivo, quando concertado e persistente, é a única forma eficaz de combater o ataque a uma classe profissional.
As outras formas de protesto, nomeadamente a nível individual, são o repasto de uma certa comunicação social que vive de “faits-divers” com prazo de validade extremamente curto e consequências apenas para os seus protagonistas.
Penso exatamente ao contrário. Quantas mais e masi diversificadas formas de luta, melhor! É necessário dar-lhes visibilidade e, de preferência aumentar o número de colegas a fazer esta forma de luta!
Não diga isso, Maga! Se não ainda lhe perguntam se já começou a sua greve de fome para aumentar a visibilidade da luta dos professores, com o seu exemplo pessoal…
Não precisamos de sacrifícios individuais, mas sim de mobilização colectiva.
Greve de fome não é a solução. A saúde está em primeiro. E. B. 2/3 de Moura – Gostei imenso; Moura – Linda terra, boas pessoas, bela pinga.
vamos fazer 1 vigília nacional! à porta das escolas, toda a noite, com pais e alunos que se queiram juntar a nós! greve de fome não! a saúde está primeiro, colega, por si, pelos seus filhos e pelos seus alunos! ninguém merece a sua greve de fome!
Cara colega, um forte abraço e estou muito impressionado pela sua coragem. O país precisa de homens e de mulheres corajosos. São formas de luta que dependem da capacidade de sacrifício cada um, e da sua determinação. Penso que é um sinal claro do nível insuportável que estamos a atingir. Muita força na sua luta.
Por favor… está tudo doido? Acha bem que alguém faça greve de fome, para melhorar as condições de trabalho e manter o emprego? Mas em que país vivemos?
Esta é uma forma de luta que os professores contratados deveriam equacionar mas na portaria do MEC. Isto sim é coragem! Força colega!!!
Por favor… não digam coisas aberrantes.
Colega Susana que coragem, mas pense nos seus filhos e alunos que não podem perde-la o MEC não merece o seu sacrifício, por favor pare.
Estão preocupados com a saúde fisíca da colega..e a saúde mental que se deteorou devido às consequências que estas medidas provocaram e que levam a casos de desespero como este? Não atirem pedras, porque ela ao ter esta atitude é pq se sente no direito de o fazer. É mais corajosa a fazer isto e do que a participar numa manifestação com um Nogueira a falar por todos e a dizer só asneiras. Chega ela mais depressa ao coração das pessoas com este comportamento do que com uma greve
A Ana Amarela tem razão
Eu estou preocupada com a saúde física e mental da colega, mas também com o facto dos meios de comunicação social não divulgarem esta notícia. Parece existir controle e omissão deliberada para abafar o caso.
acredita que vai chegar à comunicação social
Não será esta uma proposta negociável?
Proposta De Lei N.º 154/XII/2.ª – A da Requalificação
Posted by Paulo Guinote – 22, Junho, 2013
Institui e regula o sistema de requalificação de trabalhadores em funções públicas visando a melhor afetação dos recursos humanos da Administração Pública, e procede à nona alteração à Lei n.º 12 A/2008, de 27 de fevereiro, à quinta alteração ao Decreto-Lei n.º 74/70, de 2 de março, à décima segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 28 de abril, à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 209/2009, de 3 de setembro, e à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 132/2012, de 27 de junho.
Chamo a atenção para o nº4 do artigo 4º em que se faz uma salvaguarda bastante interessante que, aplicada às instituições de ensino ponto final poderia evitar muita da confusão que vivemos:
“4 – Na aplicação da presente lei às instituições de ensino superior públicas são salvaguardadas, quando necessário, as adequadas especificidades em relação ao respetivo corpo docente e investigador, nos termos dos respetivos estatutos.”
Equidade?
Esta parece ser uma solução simples para resolver muito.
Grande mulher!
Todos os contratados deveriam fazer greves deste tipo. Não fazendo, irão passar fome mais tarde. Eles e os seus.
ATENÇÃO, esta luta não é apenas duma colega, é de toda a classe profissional. NINGUÉM, nem os anteriormente designados efetivos, ou os atuais quadros de escola ou de agrupamento, está livre de ficar sem emprego. NENHUM DE NÓS, PROFESSOR, PODE CONTAR COM O SEU EMPREGO DEFINITIVAMENTE.
Tenho vontade de pedir à colega para parar a greve de fome, ao mesmo tempo devo respeitar a sua opção. Sou professora, mas antes disso sou pessoa. Não é fácil opinar principalmente quando a solução passa pela necessidade de pressionarmos, TODOS, aqueles que nos tutelam..
Infelizmente a degradação da situação política e social do país está a empurrar-nos cada vez mais para formas de luta não convencionais…
Este não é um tempo qualquer, e parece que muitas pessoas ainda não se aperceberam disso…
Compreendo perfeitamente o desespero da colega e estou a pensar ir a Moura apoiá-la…
Zaratrusta estás à espera de quê??