Professores e ministério voltam a reunir a 24 de Junho
Os sindicatos da educação voltam na próxima segunda-feira, 24 de Junho, ao ministério tutelado por Nuno Crato para uma reunião de negociação suplementar dedicada à mobilidade especial e à mobilidade interna, que ainda não tem hora marcada.
Os contactos do Ministério da Educação e Ciência (MEC) para aferir a disponibilidade dos sindicatos foram confirmados pela Federação Nacional de Professores (Fenprof) e Federação Nacional de Educação (FNE), que afirmaram a sua disponibilidade para uma reunião no dia 24.
5 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
A AEEP (Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo) está neste momento a negociar um novo Contrao Coletivo de Trabalho que muda drasticamente as regras comummnente aceites: Horário de trabalho alargado para 40h; Componente letiva entre as 30 e as 33h; Uma hora letiva corresponderá a um período de 60 m; Criação de um Banco de Horas (200 horas a funcionar durante um ano letivo); Alteração das tabelas salariais; A componente não letiva abrange a realização de trabalho a nível individual e a prestação de trabalho a nível do estabelecimento de ensino (Atividades de apoio educativo; Acompanhamento e apoio aos alunos em espaços não letivos…).
Não serão somente os docentes do ensino privado e cooperativo a sofrer com este Contrato Coletivo de Trabalho, mas também todos os professores que desempenham funções no setor público.
Recentemente, um dos argumentos do ministro Nuno Crato para querer aumentar o número de horas da componente letiva nas escolas de ensino público é o facto dos privados já praticarem esse horário. Se não defendermos o ensino privado e não negarmos esta proposta, brevemente veremos estas propostas serem aplicadas igualmente no ensino público, como a convergências das tabelas salariais e aplicação das demais condições.
Esta proposta da AEEP é um prelúdio para a privatização do ensino em Portugal. Os grandes grupos económicos interessados na privatização do ensino (GPS, Didáxis, Ribadouro, etc.) só aceitam tomarem conta das escolas públicas se esta contrato for aprovado. Todos os professores deveriam estar contra esta proposta e deveriam manifestar-se já.
Acho que era importante manter a greve às reuniões de avaliação durante esse período negocial. Pelo menos até dia 24 ou 25 caso contrário todo o capital de negociação conseguido até agora esvai-se. Já que fizemos o sacrifício até agora também aguentamos mais um bocado!
E também uns gravadores… o Casa Nova é perito em contradições!
Contradições??? Este homem é a alma do grato e tem como objetivo matar o gato da Dona educação…
Os sindicatos continuam a “bater no ceguinho” (“Os sindicatos da educação voltam na próxima segunda-feira, 24 de Junho, ao ministério tutelado por Nuno Crato para uma reunião de negociação suplementar dedicada à mobilidade especial e à mobilidade interna,”). Julgo que deveriam insistir em pontos talvez mais flexíveis p/o MEC: Direção de Turma em tempo letivo; garantir o não aumento do nº de alunos por turma. As 5h a mais marcadas em tempo de trabalho individual. Já sabemos q tudo o mais será visto como exceção e nós n somos privilegiados como outras forças do país que têm reforma na ternura dos 40…