A Entrevista de Nuno Crato na TVI24

Não sei o que vos pareceu, mas achei o Ministro demasiado nervoso para o seu costume.

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28 comentários

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    • Alberto Miranda on 5 de Junho de 2013 at 9:29
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    Para mim, o mais grave é o senhor ministro não ter a capacidade de ver a diferença em dar aulas a uma turma que tem trinta alunos ou a mesma turma com 25 alunos (para não falar no ideal que seriam as turmas ditas normais terem no máximo 22 alunos). O senhor ministro pensa que os alunos do ano de 2013 são iguais ao do ano de 1983? Está muito enganado…
    Há algum estudo atual sobre a indisciplina nas escolas? Pelo que eu vejo, a indisciplina aumentou muito neste ano letivo…basta pensar nos Mega Agrupamentos com muitas escolas com um clima de ausência de autoridade.


    1. Concordo plenamente!

      • Luisa on 5 de Junho de 2013 at 19:12
      • Responder

      O Nuno Crato quando pertencia à Juventude Maoista, fundada pelo PCP, chegou a ser o responsável pela UEC (União de Estudantes Comunistas). Dirigiu o PCP da zona sul de Lisboa. Foi uma das pessoas envolvidas no assassinato, a 26 de novembro de 1956, de uma gente da PIDE, Mário Mateus, na mata de Belas.

      No passado com ideias tão vanguardistas para a altura, ligadas à contestação do poder vigente da altura. Atualmente um acéfalo que segue, qual cãozinho preso pela trela, as ordens do dono à risca.

      É um dos doutorados feitos à pressão ainda no calor da revolução. Um doutorado em matemática, que não sabe bem fazer contas, nem estatística.

    • Joaquim Baião on 5 de Junho de 2013 at 10:26
    • Responder

    Ele disse o número de tempos lectivos vai continuar a ser 22, mesmo com o aumento das 40 horas. Mas isto depois da greve e das reuniões com os sindicatos não pode mudar? Isto está-me a cheirar a esturro…

      • Joaquim Baião on 5 de Junho de 2013 at 10:29
      • Responder

      Aumento para as 40 horas, peço desculpa.

      • Xana G. on 5 de Junho de 2013 at 11:47
      • Responder

      Sim, mas a Direção de Turma deixa de dar direito a redução e há outros “truques” no género, para reduzir o número de horários.


    1. Mas alguém tem 22 horas com a contagem ao minuto? Um professor do secundário dá pelo menos 24 tempos lectivos.


  1. De facto nervoso e patético. Aliás esta greve está estranhamente a deixar o governo muito nervoso. Sendo uma greve relativamente mal preparada é de estranhar. Nunca vi um papel tão interventivo por parte dos directores por exemplo. :Pelos vistos os professores estão proibidos de fazer greve.. E ministro não consegue responder porque faz uma lei e depois diz que não a aplica.. enfim

    • brabham on 5 de Junho de 2013 at 10:43
    • Responder

    Mais do que nervoso…acima de tudo e mentiroso

    • Xana G. on 5 de Junho de 2013 at 11:48
    • Responder

    Não vejo a greve a ser mal preparada… Por aqui, está feita uma escala de quem vai faltar a cada reunião, até à 3.ª marcação. Tudo embargado.

    • Joaquim Baião on 5 de Junho de 2013 at 12:53
    • Responder

    Isto está-me a parecer tudo muito estranho..
    Estando a questão das 40 horas a serem discutidas com os sindicatos, haveria condições para publicar o despacho? Porquê tanta pressa em dizer à opinião pública que “os professores não têm motivos para fazer greve porque não lhes vamos aumentar a carga lectiva”, curiosamente poucos dias antes da greve?
    Para além disso, por um lado diz, o governo não pode dizer que os funcionários públicos vão trabalhar mais menos os professores, por outro diz, afinal só vamos aumentar legalmente a componente não lectiva. Os professores já trabalham muito…não precisam de trabalhar mais. Isto parece-me meio contraditório.Ou governo admite que os professores trabalham mais que aquilo que lhes paga?
    Isto cheira-me a passar a mão no pelo para depois espetar a faca. Cheira-me tudo muito mal…

      • Xana G. on 5 de Junho de 2013 at 12:57
      • Responder

      Joaquim, o objetivo é desmobilizar. Ou publicam em letra de lei ou a greve vai para a frente e vai fazer muita mossa, mesmo. Infelizmente.

        • Joaquim Baião on 5 de Junho de 2013 at 13:24
        • Responder

        Obviamente que o objectivo é esse. Mas será que isto significa que as negociações com os sindicatos estão fechadas e nada disto vai ser mudado? Ainda no fim-de-semana, li um mail da Fenprof que dizia que o que estava a ser negociado não era nada do que foi publicado. Os cortes iam bem mais longe.
        Felizmente, a mim não me parece que a greve tenha condições de parar. Também não vejo razões para isso, é um facto. O que hoje é verdade, amanhã é mentira e este despacho não me cheira lá grande coisa.

    • Costa e Silva on 5 de Junho de 2013 at 13:15
    • Responder

    Tirando os argumentos fortes de Maria de Lurdes Rodrigues, que ele abusivamente utilizou, todo o restante do seu discurso foi confuso, inseguro e conflituosos, tentando colocar encarregados de educação contra os professores. Lamentavelmente, tem alguns argumentos como o seu grande êxito de governante, que na altura de oposição a José Sócrates, o PSD e o CDS/PP tanto criticavam…


  2. Uma palavra de apreço para o jornalista que não se deixou enredar pelas falinhas mansas do ministro e o encostou à parede inúmeras vezes.

    • Mª das Dores on 5 de Junho de 2013 at 15:55
    • Responder

    Mais do que nervoso achei-o muito mal preparado. “No limite”, o que ele disse é que tudo o que está previsto é só para enganar todos os outros funcionários públicos, uma vez que não é para cumprir. Dá para entender que se tenha deixado enredar desta maneira?
    E se concorda que os professores trabalham já hoje as 40 horas semanais, não estará na hora de se pedir o pagamento das respectivas horas extraordinárias? Sim, porque nós estamos a ser pagos com base em 35 horas semanais.
    Uma entrevista de que se há-de arrepender de todo.

      • João Pestana on 5 de Junho de 2013 at 18:03
      • Responder

      Quero que me paguem as horas extras já!
      Mais…
      O meu contrato com o estado foi assinado com determinadas condições…
      No artigo que mudaram o nome ao meu contrato de trabalho indicava que “mantinha as mesmas condições”.
      Ao aumentarem o Horário de trabalho estão a reduzir vencimento em 15% sem consentimento do trabalhador!
      Acho que o T.C. terá uma palavra a dizer face à requalificação/despedimento assim como ao aumento do horário de trabalho.
      Tal como todos os indivíduos do Governo nacional… este Ministro é um aldrabão!

    • Ana Sofia Sena Cunhal on 5 de Junho de 2013 at 16:12
    • Responder

    Há muitas questões mal esclarecidas e até mesmo contraditórias… só o q faz sentido é a tentativa desesperada do Governo em evitar esta greve. Espero q não se deixem iludir colegas. Com estas propostas e outras q o MEC seguramente tem na gaveta todos ficam mal: QA, QZP, contratados, pais e alunos!

      • João Pestana on 5 de Junho de 2013 at 18:05
      • Responder

      o ênfase é sempre…
      no próximo ano lectivo…
      SEMPRE!


  3. este ministro é a coisa mais amorfa e incompetente q existe á face da terra.

    no governo este ministro ė quem está mais próximo dos ideais do Passos e do Gaspar

    simplesmente um nojo

      • Savana on 5 de Junho de 2013 at 18:41
      • Responder

      Claro que sim.

      Mas o compreensível é a equipe ministerial ser escolhida com o objetivo não de servir os cidadãos com competência e abnegação, mas para favorecer os interesses particulares da cor do partido e dos ‘lóbis’…

    • João Pestana on 5 de Junho de 2013 at 18:14
    • Responder

    SR MINISTRO…
    Estamos a olhar para os nossos alunos ao não os querermos tratar como caixotes…
    Estamos a olhar pelos nossos alunos ao querermos que eles possam aprender e que possamos trabalhar com eles…

    • Margarida on 5 de Junho de 2013 at 18:28
    • Responder

    Bem… E eu, agora, vou fazer-me à vida! :))

    • Carlos on 5 de Junho de 2013 at 19:24
    • Responder

    Achei que ele, à semelhança dos restantes ministros, tem muita lata! Deu a ideia de que as escolas estão a trabalhar muito bem apesar de todas as mudanças terríveis que estão a fazer. Claro que quem trabalha nas escolas sabe perfeitamente o que por lá se passa.
    Quando fez referência às turmas de 15 alunos adultos gostava só que experimentasse dar aulas a uma turma constituída por 15 pessoas de etnia cigana muito conflituosas que frequentam os cursos por imposição e contra a vontade. Ele deve pensar que o ensino de adultos nas escolas públicas é igual às aulas que dava na universidade em que era chegar e despejar a matéria…
    E aquela de atribuir indiretamente às decisões do tribunal constitucional a responsabilidade das novas medidas é muito absurdo. Mas alguém acredita que se não tivessem de devolver os subsídios que já não haveria mobilidade? Grande peta!!!


  4. Na minha escola também está tudo muito bem organizado. Falta um professor a cada reunião.Na segunda volta falta outro e assim sucessivamente.Organizem-se colegas ou é desta ou nunca mais!!


  5. “Tudo pode ser ponderado!” Que bem ele fala, como mente! Faria uma greve de tempo indeterminado. Estão em causa milhares de empregos dos nossos colegas!
    Quanto às horas tenho muito mais de 35 horas por semana! Faço domingos, às vezes sábados e noites! Isso não conta? Que “tipo” professor é ou foi este senhor?
    É impossível aguentar tanto trabalho!
    Na minha escola está tudo preparadinho: um professor por reunião.


  6. Os livros só tem uma duração de 6 anos ou seja este programa só valeu para 6 anos? alterar o programa ? qual a razão ? já se investigou a quem interessa mudar o programa ? qual será o principal motivo para alterar o programa implicando a compra de novos livros/tudo novo?Culpam os professores da crise no ensino mas são medidas a vulso deste tipo que estão/deram/darão cabo do ensino

    • Fernando on 6 de Junho de 2013 at 10:47
    • Responder

    Excelente entrevista (entrevistador e entrevistado) como não é frequente ver-se. Tem imenso conteúdo e válido. Surpreende-me a aprendizagem/evolução de Nuno Crato como político. Fico com a dúvida/angústia se a modernização que NC está a procurar fazer terá continuidade com os seus sucessores.
    Sou pai e preocupei-me muito com a formação dos meus filhos; sou avô e preocupo-me com o futuro dos meus netos; sou um cidadão contribuinte e preocupo-me com a forma como o meu contributo é utilizado.
    Lamento o sofrimento que afectará os professores que vivem na bolha do professorado e não numa sociedade aberta mas a verdade é que o progresso não se faz sem luta e transformação.

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