Acertou sim…
Só nunca pensei que os do 29/2001 ficassem colocados nas primeiras opções deles, atropelando as pessoas que em graduação estão primeiro…Sempre pensei que eles entrariam sim mas nas vagas que restassem no final…
Parabéns e muito obrigada pela ajuda que nos dá com o seu trabalho…
Marta.
Niu
O Dl 29/2001 é claro sobre a forma como se processa a colocação.
Artigo 8.o
Provimento
1 — O provimento faz-se em duas fases, sendo primeiro
preenchidos os lugares não reservados, pela
ordem da lista de classificação final, seguindo-se-lhe o
preenchimento dos lugares reservados, de entre candidatos
com deficiência que não tenham obtido provimento
na primeira fase, de acordo com a respectiva
graduação.
E sobre o desastre que está a acontecer à educação em Portugal?
E sobre o relatório do CNE? E sobre o relatório do Observatório?
Estes dois relatórios, só por si, são razão suficiente para os sindicatos(?) decretarem desde já uma greve às avaliações. Ou vão continuar a ver a caravana passar?
E sobre o desastre que está a acontecer à Educação? E sobre o relatório do CNE? E sobre o relatório do Observatório de Políticas Educativas e de Formação? E sobre a eliminação completa de professores contratados provocada pela machadada final dos novos QZPs?
Será que os sindicatos vão continuar a ver passar a caravana, ou vão tomar medidas que, finalmente, sejam consequentes?
Mais uma vez muito obrigada por todo o trabalho que faz pelos professores, nem sempre reconhecido por alguns. Muito obrigada pelo empenho, dedicação e perseverança na luta pelos que acreditam que a nossa profissão deve ser dignificada.
Não entendo como é que colegas de Educação Física vinculam ao abrigo do decreto lei 29… É surreal. Eu fiquei sem vínculo… era o último… mas um colega muito abaixo conseguiu ultrapassar-me. Afinal… que situação é injusta, a minha ou a do outro?
Que comentário descabido!!! Então, na sua opinião, uma pessoa que tem condições específicas tem de ser um inválido!… e está longe de poder exercer nessa disciplina!!
Desconhece, certamente, que tipo de problemas de saúde levam os colegas a poder concorrer ao abrigo dessa lei, caso contrário não teria escrito tamanho despropósito!
“Surreal??”… surreal é o seu comentário, que só porque não efetivou, pensa que não existe maior injustiça que essa. Injusta, meu caro, é a vida das pessoas que se levantam todos os dias a pensar que mais estará para lhes acontecer, que novidades terá o médico para lhe dar hoje e a que mais terão de se sujeitar para lutar pela vida e por uma vida mais digna…
Reavalie o seu conceito de “justiça/injustiça”.
Percebo perfeitamente a indignação do colega JM, embora se tenha excedido por se espantar pelo facto de haver situações dessas na disciplina de educação física. Ter um determinado grau de deficiência, não tem necessariamente que ser físico ou impossibilitar a lecionação da disciplina. Quanto ao resto, compreendo e partilho da mesma opinião: considero injusto. Sou a favor da igualdade de oportunidades, sou contra a discriminação, mas não sou a favor de ulptrapassagens de colegas com mais graduação, apenas porque se é deficiente. Acredito na luta pela igualdade, não pelo favorecimento. Quanto ao que referiu o (a) colega M, a sua argumentação não me convence. Não preciso ter qualquer grau de deficiência para sentir aquelas preocupações que referiu. Todos os dias acordo a perguntar-me que irá mais acontecer-me. Trabalho há 12 anos no ensino e este ano fiquei sem emprego. Enviei mais de 100 candidaturas de emprego para as mais diversas áreas (call center, administrativa, balconista, motorista, estafeta,…) e posso dizer que não fui chamada para uma única entrevista. Não tenho dinheiro para pagar a totalidade das minhas contas, tenho vendido bens a preço de banana para angariar mais algum dinheiro, a minha médica de família receitou-me vitaminas por não me estar a alimentar corretamente, vitaminas estas que não comprei porque custavam mais de 30 euros e…enfim, mais não digo. Mas, claro está, respeito a sua opinião. No entanto sou solidária com o JM. No seu lugar, estaria frustradíssima também.
não vamos deixar estes “abutres” darem cabo da educação. Parabéns pela coragem em descrever o seu dia a dia. Existem centenas de colegas que vivem a mesma situação que a Ana. Parabéns pela partilha.
SIM, há colegas que não têm dinheiro para se deslocar para as entrevistas de escola,não têm meios para se deslocações, para os transportes, para as refeições, não têm força anímica para abrirem portões
das Escolas a pedinchar empregos , depois de 30 ou mais contratos com os Ministério. da Educação….que dizer disto tudo?Os que se se julgam intocáveis que atire a primeira pedra?Só nós falta parir de dor , porque arrastados ,maltratratados, espezinhados por tudo e por todos +e o pão nosso de cada dia.
Se tivesse lido com atenção o meu comentário, teria percebido que aquilo que escreveu vai de encontro ao que escrevi eu… pois refiro-me não só às pessoas doentes, mas também a casos como o que descreve, só não me estendi nos exemplos!!! Se dei a entender que falava apenas dos portadores de deficiência, erro meu… e assumo!!
O meu conceito de justiça passa por aí, acho que há gente que se lamenta e que fica demasiado frustrada com a sua realidade, quando na verdade não imagina o que algumas pessoas passam no seu dia a dia (seja por casos como o seu, seja por questões de saúde). Lamentavelmente, ambos são devastadores!
Mas acho que esta discussão não leva a lugar nenhum, porque cada um defende a sua opinião em função dos seus interesses, é irremediavelmente assim que funciona!
Desejo-lhe o melhor e que ultrapasse rapidamente esta fase difícil.
Comentário infeliz. Eu já trabalhei com uma colega de educação física que infelizmente estava limitada a uma cadeira de rodas e nunca me pareceu que fizesse o seu trabalho com menos energia ou competência. E deixe-me que lhe diga que se fazia respeitar e bem pelos alunos.
Boa tarde Arlindo!
Os meus parabéns pelo trabalho de excelência que faz em prol de todos os docentes.
Em relação ao meu grupo acertou. Mais uma vez o meu muito obrigada! Bem haja!
Estive a ver as listas de ordenação com mais atenção e aparecem colegas das ilhas que concorreram ao concurso externo extraordinário em alguns grupos. Se aparecem, é porque puderam concorrer sem problemas nenhum. Então porque razão o sindicato fez queixa ao tribunal que por sua vez respondeu com a obrigação do MEC abrir um prazo extraordinário para esses colegas? Estarei a ficar maluca??????
Muito simples
Estes são colegas que este ano estão nas ilhas, nas que nos anos anteriores trabalharam cá.
Os que foram para tribunal são os que nos 3 anos anteriores trabalharam apenas nas ilhas.
21 comentários
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Bom dia, Arlindo.
Antes de mais, muito obrigada pelo excelente trabalho que faz neste blog.
Qto aos elegíveis, no meu grupo, acertou em cheio.
E entrei… mas ver é se não é mais um presente envenenado…
Dina
Bom dia Arlindo,
Acertou sim…
Só nunca pensei que os do 29/2001 ficassem colocados nas primeiras opções deles, atropelando as pessoas que em graduação estão primeiro…Sempre pensei que eles entrariam sim mas nas vagas que restassem no final…
Parabéns e muito obrigada pela ajuda que nos dá com o seu trabalho…
Marta.
Niu
O Dl 29/2001 é claro sobre a forma como se processa a colocação.
Artigo 8.o
Provimento
1 — O provimento faz-se em duas fases, sendo primeiro
preenchidos os lugares não reservados, pela
ordem da lista de classificação final, seguindo-se-lhe o
preenchimento dos lugares reservados, de entre candidatos
com deficiência que não tenham obtido provimento
na primeira fase, de acordo com a respectiva
graduação.
E sobre o desastre que está a acontecer à educação em Portugal?
E sobre o relatório do CNE? E sobre o relatório do Observatório?
Estes dois relatórios, só por si, são razão suficiente para os sindicatos(?) decretarem desde já uma greve às avaliações. Ou vão continuar a ver a caravana passar?
E sobre o desastre que está a acontecer à Educação? E sobre o relatório do CNE? E sobre o relatório do Observatório de Políticas Educativas e de Formação? E sobre a eliminação completa de professores contratados provocada pela machadada final dos novos QZPs?
Será que os sindicatos vão continuar a ver passar a caravana, ou vão tomar medidas que, finalmente, sejam consequentes?
Mais uma vez muito obrigada por todo o trabalho que faz pelos professores, nem sempre reconhecido por alguns. Muito obrigada pelo empenho, dedicação e perseverança na luta pelos que acreditam que a nossa profissão deve ser dignificada.
Olá Arlindo,
Acertou em cheio .
Obrigada.
Não entendo como é que colegas de Educação Física vinculam ao abrigo do decreto lei 29… É surreal. Eu fiquei sem vínculo… era o último… mas um colega muito abaixo conseguiu ultrapassar-me. Afinal… que situação é injusta, a minha ou a do outro?
Que comentário descabido!!! Então, na sua opinião, uma pessoa que tem condições específicas tem de ser um inválido!… e está longe de poder exercer nessa disciplina!!
Desconhece, certamente, que tipo de problemas de saúde levam os colegas a poder concorrer ao abrigo dessa lei, caso contrário não teria escrito tamanho despropósito!
“Surreal??”… surreal é o seu comentário, que só porque não efetivou, pensa que não existe maior injustiça que essa. Injusta, meu caro, é a vida das pessoas que se levantam todos os dias a pensar que mais estará para lhes acontecer, que novidades terá o médico para lhe dar hoje e a que mais terão de se sujeitar para lutar pela vida e por uma vida mais digna…
Reavalie o seu conceito de “justiça/injustiça”.
Percebo perfeitamente a indignação do colega JM, embora se tenha excedido por se espantar pelo facto de haver situações dessas na disciplina de educação física. Ter um determinado grau de deficiência, não tem necessariamente que ser físico ou impossibilitar a lecionação da disciplina. Quanto ao resto, compreendo e partilho da mesma opinião: considero injusto. Sou a favor da igualdade de oportunidades, sou contra a discriminação, mas não sou a favor de ulptrapassagens de colegas com mais graduação, apenas porque se é deficiente. Acredito na luta pela igualdade, não pelo favorecimento. Quanto ao que referiu o (a) colega M, a sua argumentação não me convence. Não preciso ter qualquer grau de deficiência para sentir aquelas preocupações que referiu. Todos os dias acordo a perguntar-me que irá mais acontecer-me. Trabalho há 12 anos no ensino e este ano fiquei sem emprego. Enviei mais de 100 candidaturas de emprego para as mais diversas áreas (call center, administrativa, balconista, motorista, estafeta,…) e posso dizer que não fui chamada para uma única entrevista. Não tenho dinheiro para pagar a totalidade das minhas contas, tenho vendido bens a preço de banana para angariar mais algum dinheiro, a minha médica de família receitou-me vitaminas por não me estar a alimentar corretamente, vitaminas estas que não comprei porque custavam mais de 30 euros e…enfim, mais não digo. Mas, claro está, respeito a sua opinião. No entanto sou solidária com o JM. No seu lugar, estaria frustradíssima também.
Ana,
não vamos deixar estes “abutres” darem cabo da educação. Parabéns pela coragem em descrever o seu dia a dia. Existem centenas de colegas que vivem a mesma situação que a Ana. Parabéns pela partilha.
SIM, há colegas que não têm dinheiro para se deslocar para as entrevistas de escola,não têm meios para se deslocações, para os transportes, para as refeições, não têm força anímica para abrirem portões
das Escolas a pedinchar empregos , depois de 30 ou mais contratos com os Ministério. da Educação….que dizer disto tudo?Os que se se julgam intocáveis que atire a primeira pedra?Só nós falta parir de dor , porque arrastados ,maltratratados, espezinhados por tudo e por todos +e o pão nosso de cada dia.
Cara Ana,
Se tivesse lido com atenção o meu comentário, teria percebido que aquilo que escreveu vai de encontro ao que escrevi eu… pois refiro-me não só às pessoas doentes, mas também a casos como o que descreve, só não me estendi nos exemplos!!! Se dei a entender que falava apenas dos portadores de deficiência, erro meu… e assumo!!
O meu conceito de justiça passa por aí, acho que há gente que se lamenta e que fica demasiado frustrada com a sua realidade, quando na verdade não imagina o que algumas pessoas passam no seu dia a dia (seja por casos como o seu, seja por questões de saúde). Lamentavelmente, ambos são devastadores!
Mas acho que esta discussão não leva a lugar nenhum, porque cada um defende a sua opinião em função dos seus interesses, é irremediavelmente assim que funciona!
Desejo-lhe o melhor e que ultrapasse rapidamente esta fase difícil.
Comentário infeliz. Eu já trabalhei com uma colega de educação física que infelizmente estava limitada a uma cadeira de rodas e nunca me pareceu que fizesse o seu trabalho com menos energia ou competência. E deixe-me que lhe diga que se fazia respeitar e bem pelos alunos.
Boa tarde Arlindo!
Os meus parabéns pelo trabalho de excelência que faz em prol de todos os docentes.
Em relação ao meu grupo acertou. Mais uma vez o meu muito obrigada! Bem haja!
Deixa-te lá de tretas e passa-me mas é aí os números do próximo euro-milhões!
Anda que se faz tarde! Depois levo-te comigo, para onde for.
Acertou sim… obrigada por este Blog que tanto nos ajuda
Estive a ver as listas de ordenação com mais atenção e aparecem colegas das ilhas que concorreram ao concurso externo extraordinário em alguns grupos. Se aparecem, é porque puderam concorrer sem problemas nenhum. Então porque razão o sindicato fez queixa ao tribunal que por sua vez respondeu com a obrigação do MEC abrir um prazo extraordinário para esses colegas? Estarei a ficar maluca??????
Exato, no meu grupo tb reparei nisso, aparece RA……
Muito simples
Estes são colegas que este ano estão nas ilhas, nas que nos anos anteriores trabalharam cá.
Os que foram para tribunal são os que nos 3 anos anteriores trabalharam apenas nas ilhas.
AAAAHHHHH!!!!!ok,obrigado, não fazia a mínima ideia…..