Dá que pensar quando o menos graduado neste concurso para o grupo 100 tem 38,79 e para o grupo 110 a média de graduação está muito acima dos 40.
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9 comentários
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Alguém me pode explicar se pode existir um QE ou QZP com graduação de 17,76 no grupo 100? Encontrei esse dado nessas listagens. Intrigou-me….
Eu também queria ir…
Ha um candidato não selecionado com graduação superior ao mais alto dos selecionados e com os outros campos iguais… porque será que não foi selecionado?
E quais foram os critérios para “com perfil”…
Caiem assim, por terra, os argumentos de que os professores mais graduados não querem ir trabalhar para longe ou que não querem sair da sua zona de conforto.
🙂
O meu cunhado é um dos selecionados e os critérios para “com perfil” foram a entrevista e a capacidade de resistência em mudar para o outro lado do mundo. Ah, o meu cunhado tem 34 anos de serviço, 58 de idade e horário 0. Não tem nada a perder, antes pelo contrário…
Timor é uma excelente escolha: é longe, mas somos bem tratados. Fala quem sabe e já lá esteve… a trabalhar.
Aos que vão no fim deste mês para Timor-Leste desejo que aproveitem ao máximo a experiência e tirem sempre o melhor de cada vivência.
Estive dois anos letivos em Timor e amei todos os segundos. Houve momentos bons, excelentes até,…momentos em que não me senti acompanhada, outros que estava acompanhada de mais e queria privacidade, momentos alegres, momentos de tristes,… mas colegas, a vida é mesmo assim!
A diferença é que Timor fica do outro lado do mundo, o contexto é diferente e a realidade também. Mas como dizia o poeta, “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”, e vale mesmo a pena porque crescemos como profissionais e como seres humanos.
Em alguns comentários li que Timor é só para quem realmente necessita… Se me permitem, devo dizer que todos nós trabalhamos porque necessitamos do ordenado para pagar o nosso sustento e as contas no fim do mês. Essa é a realidade que nos serve de suporte e da qual não podemos fugir mas sinceramente Timor-Leste merece e necessita mais que isso.
Quando chegarem a Dili e principalmente quando chegarem às Escolas onde forem colocados abracem a nova realidade e as comunidades de coração aberto e com carinho. O povo timorense tem tradições e valores que muitos portugueses já esqueceram e não deviam ter esquecido.
O trabalho na Escola vai ser muito, viver em comunidade não é fácil…mas colegas, desde quando crescer em conjunto é fácil? Só crescemos na confrontação com o outro que está ao nosso lado e isso nunca foi e nem nunca irá ser fácil.