Do Bom Senso

 

ANDAEP DEFENDE COLOCAÇÕES CENTRALIZADAS

 

A Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) pede o fim das contratações feitas directamente pelas escolas. “A tutela que coloque todos os professores e acaba-se a confusão“, disse ao CM Adalmiro Fonseca. Já Manuel Pereira, da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (Ande), é a favor da “autonomia das escolas para contratar, com regras claras e fiscalização”, mas diz que “a manterem-se as coisas como foi este ano, mais vale a centralização“.

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16 comentários

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    • Daniel on 1 de Novembro de 2012 at 19:36
    • Responder

    Estão a ser irónicos os presidentes dessas associações.

    E é giro! As escolas públicas vão ser obrigadas a competir com as públicas, mas quem nelas trabalha é colocado por lotaria.

    • Lia Marques on 1 de Novembro de 2012 at 19:41
    • Responder

    Reponha-se a centralização, a legalidade e a transparência -Todos agradecem.

    • cmba on 1 de Novembro de 2012 at 21:07
    • Responder

    Agora acham que a centralização é que era boa? Mas enquanto não tiveram esta autonomia não descansaram! Estas afirmações são uma contradição… ou só querem a autonomia para fazer o que lhes dá na real gana e tudo à conta dos estado, ou melhor dos impostos dos contribuíntes…
    Estou farta deste tipo de gente (diretores)!
    Eu proponho que vão todos para o olho da rua e sejam substutuidos por máquinas… ou melhor ainda que sejam diretores, por amor à camisola… Ganhem o mesmo que ganhavam como professores.
    Pode ser que assim trabalhem mais e melhor e não instalem a ditadura do pequeno poder.
    A finalmente a culpa também é nossa porque permitimos que isto chegasse a este ponto e quando o compadrio nos beneficia também queremos…

    • Miguel on 1 de Novembro de 2012 at 22:09
    • Responder

    Colegas, eu defendo a limitação de mandatos na gestão das escolas/agrupamentos. Penso que seria razoável produzir legislação no sentido de limitar a 2 mandatos consecutivos, de 4 anos cada, o exercício de um lugar de director, subdirector ou adjunto. Ao fim de 8 anos, os colegas que passassem pela gestão regressavam à sala de aula em pleno.
    A democracia é participação, é alternância, é rotativismo. E sendo a Escola a antecâmara da vida adulta para os nossos adolescentes e jovens, trilhar este caminho constituiria um excelente exemplo de democracia, com repercussões na Sociedade Portuguesa.

    • jota on 1 de Novembro de 2012 at 22:24
    • Responder

    Só este ano é que correu mal????
    Não, só este ano é que tudo foi desmascarado devido a muitos dos docentes bem graduados não terem tido colocação nas listas….
    O concurso das Teip`s sempre foi para pôr primeiro os amigos/conhecidos…
    Mas atenção também conheço que ficou sem cunhas….

    Para ser franco considero uma tristeza que pessoas que foram mal colocadas tenham de sair agora. Não é assim que se resolve as situações.
    Quem deve ser penalizado é o ministério e as escolas.

    Aproveito para informar que sou professor de quadro de escola!!!

    A nossa classe está cada vez mais triste

    1. “Para ser franco considero uma tristeza que pessoas que foram mal colocadas tenham de sair agora. Não é assim que se resolve as situações.”

      Ai não é assim que se resolve a situação??!!! A pessoa foi indevidamente colocada num concurso público para o qual se candidatou, logo não podendo alegar desconhecimento da lei, cumpliciou a irregularidade ….e no fim permanece no lugar??!!! he he he…o pobre coitado que está em casa sem lugar…aquele que deveria ter ficado com o lugar que se lixe!
      Está bem…pense assim que vai longe! Olhe, já agora, analise os valores que transmite aos seu alunos, pois anda com tudo trocado nessa cabeça e como tenho um filho não gostava que tivesse o azar de ter um professor que premiasse os não cumpridores e penalizasse os que respeitaram lei.

        • jota on 2 de Novembro de 2012 at 23:18
        • Responder

        Caro colega

        Volto a afirmar: os problemas não se resolvem assim.

        Para mim a solução era: colocar os professores que deveriam ter sido colocados no inicio do ano, e
        manter os que foram “indevidamente” colocados.

    • eurico ferreira on 1 de Novembro de 2012 at 22:27
    • Responder

    Deveriam de acabar para sempre as contratações feitas pelas escolas, é só para armarem a confusão, o aumento de tempo nas contratações e os favorecimentos dos amigos. Estou cansado de andar a concorrer para as ofertas de escola e a ver pessoas colocadas indevidamente segundo a listagem nacional, até as ofertas feitas para as AEC`S deveria se o MEC a colocar as pessoas que assim concorressem a esses lugares. É preciso as pessoas se barricarem um dia numa escola para chamarem a atenção da comunicação social e do (des) Governo.
    Estamos num País que toda a gente faz o que quer e ainda sobra tempo. Chega de estarmos nas redes sociais, façam-se se ouvir nas ruas…

    • Alexandre Quintas on 1 de Novembro de 2012 at 23:09
    • Responder

    O problema mesmo é este modelo de gestão
    Sempre houve erros do ministério, nas escolas é que a coisa nunca teve estas proporpoções.
    Haja coragem nos sindicatos para exigir o fim deste modelo!

      • Isabel Vieira on 2 de Novembro de 2012 at 12:03
      • Responder

      Os sindicatos? Os sindicatos também têm os seus “lobbies”… Conheço uma escola TEIP onde só contratam os amigalhaços de um sindicato, com muito poucas exeções. Eu também sou sindicalizada (diga-se, reles, não ao ponto de ser contratável…) mas há que denunciar estas situações.

    • l.o.-.o.l on 1 de Novembro de 2012 at 23:11
    • Responder

    Ó falta a melhor parte, aquela de que o Sr. Arlindo se ri (até ver) e que dá pika:

    Escolas rejeitam anular contratos

    Os directores de escolas não aceitam a anulação de contratos de centenas de professores imposta pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC) devido a alegadas irregularidades. Um grupo de 17 directores enviou uma exposição ao ministro Nuno Crato a garantir que o recrutamento decorreu com “isenção” e “igualdade de tratamento” dos candidatos. Revoltados com a falta de clareza das instruções do ministério e com os problemas da plataforma informática, os directores, sabe o CM, estão dispostos a impugnar judicialmente a decisão da tutela.”

    • Maria on 2 de Novembro de 2012 at 0:20
    • Responder

    A Favor da centralidade
    Assim terminava esta baralhada que só denegride a imagem da escola pública. Fim ao modelo. Escolher pela centralização, a legalidade e a transparência

  1. Olhem só que acertados que eles estão!!! Até pode ser assim para o próximo ano, contudo há muito trabalho a fazer este ano para regularizar esta palhaçada, afinal os que foram ultrapassados não se esquecem e continuam em casa desempregados……

    • Fd on 2 de Novembro de 2012 at 19:06
    • Responder

    Manuel Pereira, da Associação Nacional de Dirigentes Escolares não terá alguém para colocar numa escola. Basta de compadrio(s) e falta de respeito pelo erário público.

    • Lulu on 2 de Novembro de 2012 at 19:25
    • Responder

    Uma pergunta: Onde andam os horários supostamente anulados? É que ainda não se viu nada na Contratação de Escola, pelo menos naqueles a que eu concorri. As escolas que, segundo a comunicação social, iam ter as tais dezenas de horários anulados, continuam com os horários “ocupados”, como desde o início do ano, e nada de aparecerem horários novos. Alguém sabe novidades a este respeito? Ou vai mesmo ficar tudo na mesma?

    • Gaby Cintra on 2 de Novembro de 2012 at 20:15
    • Responder

    Brilhantes intervenções de todos os colegas. Concordo com a centralização da contratação porque infelizmente alguns, repito alguns colegas que hoje são diretores ou estão nos quadros, cedem ao facilistismo e à conveniência. Sou contratada há 17 anos, trabalho há 22. vejo muito pouco gente na classe de professores com valores… Há pouca entreajuda porque muitos colegas estão na profissão e não têm vocação e perfil para, mas o sistema permitiu-lhes a entrada. Quem não não se lembra do que se fazia nos mini concursos em 1995, 1996 e … Enquanto as pessoas que têm perfil, que querem e sabem ser modelo para os jovens não se unirem, não tiverem lugar, vai continuar a existir muito sofrimento. Era apostar na fiscalização…mas isso não convém. Quem está preparado, não tem que ter medo. Lembrem-se uma gota = a um professor, muitas gotas fazem um oceano rumo à mudança. Só entende este meu comentário quem tem vocação como eu. Saibamos criticar com educação, com correção. Alterar comportamentos requer tempo e “informação” para fazer escolhas conscientes. Violência gera violência e os nossos jovens não aprendem nada vendo violência… Digo eu. Cultivem a esperança. Lutar por fazer o que está certo não o que é conveniente para o nosso umbigo. .. É o que sinto. Acredito que no pais haverá colegas que entendem perfeitamente.

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