Mais um episódio que vai acontecendo pelas escolas portuguesas.
Alunos da Escola Secundária Miguel Torga, em Sintra, infernizam aula.
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Nov 07 2011
O pão nosso de cada dia
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As pessoas que mandam (e muito mal) neste país ainda não conseguiram perceber que o problema dos fracos resultados obtidos neste caso a Português não é resolvido com aumento do tempo lectivo. Imaginem esta turma com mais 45 ou 90 minutos de Português por semana. Muito mal está a educação neste país e com estas políticas caminhamos para o homicídio do sistema educativo por parte do MEC.
O sucateiro estragou a escola pública!
O problema da escola pública é querer manter a todo o custo miúdos que não querem a escola para nada! Inventam-se percursos alternativos, PIEF’s, CEF’s e afins para que o nosso país não conste da lista dos países com mais iletrados. A que custo? Pois basta olhar para estas imagens e vemos claramente que os prejudicados são, por um lado, os alunos que querem aprender, e por outro, os professores que querem ensinar.
Acho que é tempo de mudarmos todas as políticas educativas. É tempo de dizermos basta! Afinal, a escola foi feita para quem quer aprender e para quem, com ela, deseja melhorar a sua condição de vida. Quem tem estas atitudes, demonstra claramente vontade de se manter ignorante e viver à custa dos outros. Tenho dito!
Sem dúvida, Luís!
Há muito anos que coloco a questão: Como ensinar a quem não quer aprender? Não se consegue, pois claro!
Muitos alunos andam na escola pq são obrigados, andam a infernizar a vida dos colegas e dos professores!
Gastam-se rios de dinheiro com percursos da treta: PIEF’s, profissionais, CEF’s e toda essa tralha que apenas tem em vista mantê-los na escola. Mas mantê-los a que custo? Com muitos custos, inclusive a saúde dos professores! E qual o lucro deste investimento nesta gente: ZERO! Estatísticas apenas!
O problema é que a principal preocupação do ME são as estatísticas, o que mais importa é a quantidade e não a qualidade…
Acima de tudo manter os alunos na Escola, a todo o custo, quer seja ao custo dos outros alunos, quer ao custo da dignidade dos professores…
Mas às vezes o mais triste é que os Encarregados de Educação de muitos alunos ainda os defendem, porque é impossível que os seus filhos fossem capazes de fazer isto ou aquilo, jamais!
Mas se isto já é mau, imaginem com o ensino obrigatório até ao 12º ano, são mais três anos que muitos alunos vão “andar” pela Escola….
Para além do problema que refere a Kuka, ou seja, o facto de muitos Encarregados de Educação não saberem os filhos que têm em casa, também há aqueles que sabem muito bem as “peças” que têm em casa e, por isso, é-lhes conveniente que a escola se ocupe deles, pois estes pais já há muito abandonaram o seu papel de pais!
O caso de certos professores não serem capazes de ensinar a miudos com problemas, não faz com que deva deixar de haver cef e piefs, sei que seria bem mais comodo para certos “professores” mas não me parece que uns mereçam escola e outros não.
Mas uns não merecem ser prejudicados pelos outros ou merecem? Se um aluno não quer estar na Escola, e está lá apenas porque é a isso obrigado, tanto faz ser um CEF, Profissional ou CIEFS, vão apenas prejudicar os outros alunos que lá estão…
Lá está a tal treta da escola para todos! O problema é querer tratar de forma igual aquilo que é diferente! Se os garotos não querem andar na escola para quê querer à força mantê-los lá? E não é o caso de ser mais cómodo para os professores (que ainda por cima colocou entre aspas), mas os professores têm dignidade, a sua missão é ensinar e não estão na escola para serem diariamente espezinhados, humilhados, por gente que julga que apenas tem deveres.
Pois é sr. André! Normalmente os miúdos que têm problemas de aprendizagem não aqueles que se fazem de “palhacinhos”, muito pelo contrário!
Acha que nestas imagens e outras que por aí correm, o miúdo tem problemas de aprendizagem? Eu acho que ele tem muitos problemas, mas não são de aprendizagem…
Desculpem, onde se lê deveres deve ler-se direitos, obviamente!
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