Para terminar a semana apresento a lista de Ofertas de Escola que foram retiradas no dia 20/09.
Deixei de as tirar diariamente porque em cada dia existem mais de 100 páginas de ofertas de escola e como acabam por se repetir durante 4 dias vou fazer esta recolha de forma mais espaçada.
O tema foi levantado pelos vereadores do PS, que notaram que os professores que concorrem para a docência das actividades extra curriculares nas escolas do concelho, não têm acesso às notas finais da sua avaliação.
Já depois do período da ordem do dia da última reunião de Câmara, os vereadores do Partido Socialista deixaram uma recomendação ao executivo do PSD para que fosse sublinhado uma maior transparência no concurso de selecção de professores para as actividades extra-curriculares nas escolas do concelho, promovido pela autarquia.
Renato Matos afirmou que, ao contrário do que se passa em outros municípios, na Póvoa de Varzim os professores não sabem as classificações que obtiveram em cada um dos itens de selecção.
“Vivemos um período muito difícil, com o drama do desemprego, e o Estado e as autarquias, têm de ser pessoas de bem quando estamos a tratar candidaturas a ofertas de emprego. O processo tem ser transparente para os candidatos, de modo a evitar uma sensação de injustiça”, começou por dizer o socialista, pormenorizando: “No nosso concelho, os professores nem sequer sabem o porquê de serem, ou não, seleccionados. Não é transmitida qualquer informação sobre a grelha de avaliação e dos critérios de selecção. Em outras autarquias os factores de selecção são transmitidos na íntegra aos candidatos. Na Póvoa, o professor vê apenas, no site da Câmara, o nome dos seleccionados, sem qualquer nota classificativa”.
Após intervenção de Renato Matos, corroborado por dois elementos do público presentes, um deles Rui Terroso, presidente da concelhia do PS/Póvoa, Luís Diamantino, vereador com o pelouro da Educação, afirmou que esses dados podem ser fornecidos a qualquer candidato que se dirija aos serviços da Câmara.
A Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas concluiu hoje, após uma reunião no Ministério da Educação, que a polémica em torno da colocação de professores terá surgido de “erros de interpretação” da lei.
Os equívocos, prosseguiu,
“foram da leitura da lei de quem concorreu e se sentiu lesado”.
A DGRHE atira as culpas às escolas, as escolas atiram a culpa aos professores.