22 de Agosto de 2011 archive

As Exigências dos Sindicatos

Sindicatos querem directores de escolas com menos poder

Quotas e carreiras congeladas são outros pontos de conflito nas negociações que arrancam hoje entre sindicatos e ministério da Educação

As principais exigência que retirei do texto do i

Não devem existir quotas, nem vagas para aceder a escalões mais elevados. Esta é uma das falhas deste modelo. A qualidade do desempenho não passa pela existência de quotas”, afirma ao i João Dias da Silva

Mário Nogueira deixa um aviso: “A manutenção das quotas é um entrave fortíssimo a qualquer acordo“.

“Concordamos que a avaliação passe a coincidir com os momentos de progressão na carreira mas então temos de encontrar forma de progredirem ou isto é uma inutilidade“, explica ao i Mário Nogueira. A progressão nas carreiras da Função Pública está congelada até 2014 devido ao acordo com a troika mas esta é uma das condições para que a Fenprof “admita um acordo” com o ministério, garante.

João Dias da Silva da FNE: “O Conselho Pedagógico não pode resultar de escolhas pessoais do director. Tem de ser eleito no âmbito do departamento e entre pessoas especializadas para o efeito”

a FNE irá propor ao ministério que os avaliadores pertençam ao mesmo grupo científico-pedagógico do professor avaliado

A FNE quer eliminar a avaliação para efeitos de concurso, mas por enquanto não existe qualquer indicação neste sentido por parte do ministério

Possivelmente amanhã ao final do dia já saberemos se alguma destas exigências será satisfeita.

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As perguntas para a nova ronda negocial

Quotas para notas altas, o ponto mais sensível na avaliação de professores

 

As perguntas que retirei do texto do público.

Como será criada a bolsa de avaliadores externos prevista no documento? “São as próprias escolas a que pertencem que os designa? São as outras escolas? E nesse caso quem vai pagar deslocações e que reduções de horário vão ter esses professores avaliadores?”

Se a avaliação de desempenho é para estar “ligada a momentos de progressão de carreira”, quando e como é que as carreiras vão ser desbloqueadas?

Por que ficam isentos da avaliação, segundo a proposta ministerial, cerca de 40 mil docentes dos escalões mais elevados?

Quem serão os avaliadores?

É possível que ao fim do dia de amanhã estas perguntas já tenham respostas claras para se perceber ao certo como irá funcionar este novo modelo de avaliação, no entanto fique-se já a saber que a formação de 2000 docentes pode custar 4 milhões de euros.

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