Desde 1977 que a Voyager 1 tem explorado os planetas Júpiter e Saturno. Esta semana, os cientistas envolvidos na missão crêem que a sonda chegou ao que se entende ser a fronteira do sistema solar.
Curiosidades das Voyager 1 e 2
Projectadas para recolher dados científicos, imagens e sons dos planetas do nosso sistema solar, as sondas Voyager 1 e 2 são uma das maiores conquistas espaciais da NASA.
Lançada em 5 de Setembro de 1977, a Voyager 1 visitou Júpiter em 1979 e Saturno em 1980. A Voyager 2 foi lançada para o espaço 15 dias depois da primeira sonda, e chegou a Urano em 1986. Conseguiu a sua maior aproximação a Neptuno, no dia 25 de Agosto de 1989.
Os dois satélites transportam uma gravação de boas-vindas em 60 línguas, para além de uma selecção especial de músicas de várias eras e de diversas culturas, intitulada “Sounds of Earth”. O registo inclui ainda os sons do planeta Terra como o vento, os trovões, os pássaros, as baleias e outros animais.
A gravação dispõe de uma mensagem do ex-Presidente dos EUA, Jimmy Carter (1977 – 1981), e informação electrónica que qualquer civilização tecnologicamente avançada pode decifrar em diagramas, imagens, ou palavras impressas.
Às 23:41 horas de hoje a Voyager 1 encontra-se a 17,410,775,875 KM da Terra e a 17,290,788,785 KM do Sol enquanto que a Voyager 2 está a 13,188,701,243 Km da terra e a 14,068,005,403 Km do Sol.
O antigo Presidente da República António Ramalho Eanes defendeu hoje a educação sobre energia no ensino secundário, que inclua a energia nuclear, para acabar com “preconceitos” existentes na actualidade sobre diferentes fontes energéticas.
Desculpem-me lá mas hoje estou assim, foi do pesadelo desta noite.
Lisboa, 14 dez (Lusa) – Uma petição contra a intenção do Governo de reduzir de dois para um o número de professores a lecionar a disciplina de Educação Visual e Tecnológica no 2.º ciclo do básico ultrapassou hoje as cinco mil assinaturas.
No documento, disponível na internet em www.peticaopublica.com, os signatários apelam ao primeiro-ministro e à ministra da Educação para que reconsiderem a medida, tendo em conta a redução da qualidade do ensino da disciplina, bem como o número de docentes que vão ficar desempregados.
De acordo com um projeto de decreto-lei do Ministério da Educação que introduz alterações curriculares no ensino básico, “a lecionação de Educação Visual e Tecnológica [EVT] compete a um professor”, quando atualmente a disciplina estava entregue a dois docentes.
Eu não sou grande adepto das petições públicas, até considero um absurdo que nos tempos actuais uma petição possa ir ao parlamento com um número reduzido de assinaturas. Contudo, não deixei de a assinar.
Para mim é bem mais importante o que se está a passar agora no Plenário do CNE onde serão debatidos os diversos pontos de vista das 68 pessoas que o compõe. Tenho uma grande esperança que esta medida específica seja reprovada por larga maioria.
Logo que tenha informações precisas do conteúdo da reunião transmiti-las-ei aqui.
Na sequência da proposta de revisão curricular que, ao que se conhece, está a ser preparada pelo Ministério da Educação e que abrange os professores de EVT, alterando-se o modelo de leccionação da disciplina de par pedagógico para apenas um docente, importa manifestar total desacordo em relação a tal medida que eventualmente se venha a concretizar.
1 – ASPECTO PROFISSIONAL
1.1 – Horários
Dada a existência de 794 Agrupamentos de Escolas e tendo em consideração que em cada uma delas existem aproximadamente 10 professores de EVT, resulta da proposta apresentada pelo ME uma redução de 50% das necessidades de pessoal docente, o que se traduz em 3970 professores dessa disciplina.
A estes números acresce o impacto que o fim das áreas curriculares não disciplinares, nomeadamente a de Área de Projecto tem sobre os professores de EVT que maioritariamente as asseguram e que se podem traduzir em mais desemprego neste grupo de docência.
1.2 – Desemprego
Para alem do forte impacto que as medidas propostas pelo ME poderão vir a ter nos professores dos quadros (QE e QA), estas far-se-ão também sentir de forma gravosa no emprego de professores contratados, que o são ao longo de vários anos, e se mostram necessários ao sistema, deixando assim de ter qualquer possibilidade de emprego nesse grupo disciplinar.
2 – ASPECTO DIDÁCTICO-PEDAGÓGICO
2.1 – Segurança dos alunos
Sendo a EVT uma disciplina com carácter eminentemente prático, onde os alunos manipulam e trabalham com ferramentas (x-acto, compassos, martelos, serras, etc) e materiais que, mal utilizados, podem pôr em risco a sua integridade física, torna-se necessário um acompanhamento atento e individualizado dos alunos, que garanta a concretização dos trabalhos, respeitando todas as regras de higiene e segurança.
2.2 – Cumprimento do programa e transversalidade da disciplina
O cumprimento do programa da disciplina é posto em causa ao não ser possível assegurar que um só professor consiga desenvolver no âmbito da disciplina ou em articulação com as restantes disciplinas. Não é possível desenvolver projectos, nos domínios da expressão plástica que envolvam as tecnologias onde a acção individual do professor é fundamental, em exercício pleno da metodologia de projecto e do desenvolvimento da criatividade e autonomia dos alunos.
2.3 – Essência da disciplina
A disciplina de EVT é uma disciplina eminentemente prática que associa o saber ao saber fazer. Consideramos que com esta proposta não há condições no plano pedagógico-didáctico, de um só professor garantir o carácter eminente prático que se atribui à disciplina de EVT. Com a actual proposta estamos a teorizar e a descaracterizar a disciplina de EVT, não sendo possível privilegiar aulas práticas em detrimento de aulas teóricas.