"O inútil mais bem pago deste País"

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Para que conste.

Em 28 de Agosto de 2005 subi ao 6º escalão (indíce 205) enquanto vigorava o Decreto Lei 11/98.

Com a publicação do 75/2010 (fruto do acordo de Janeiro) contínuo a receber pelo índice 205, embora agora no 3º escalão, e tenho como perspectiva mudar para o indíce 218 apenas em 1 de Janeiro de 2012.

Antes do acordo de Janeiro teria a perpectiva de mudar para o 1º escalão de professor titular com 16 anos de serviço e com as condições exigidas para o acesso a essa categoria (actualmente já reunia essas condições), neste caso o índice seria o 245.

Com o novo estatuto e se tiver uma avaliação de apenas Bom, o “óptimo” não consta das menções a atribuir, poderei chegar ao indíce 245 lá por 2018.

São regras fáceis de perceber e que qualquer comentador útil poderia levar preparado se o seu único objectivo não fosse “malhar” nos professores.

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9 comentários

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    • Shue Biskus on 27 de Setembro de 2010 at 22:37
    • Responder

    Honra lhe seja feita: melhorou o cabelo merdoso que tinha! Quanto ao resto… até daqui cheira. Livra!

  1. E não tiveste um óptimo no teste de avaliação?
    Temos pena! 🙂

    • mario silva on 28 de Setembro de 2010 at 0:00
    • Responder

    Desci do 6º escalão para o 3º. Desde 1998 que só tive um aumento salarial correspondente a uma subida de escalão. Com o actual ECD, jamais atingirei o topo da carreira em tempo útil.
    Portanto, os critérios jornalísticos para escolher comentadores informados são bastante medíocres.

  2. Estou no antigo 9º há 8 anos, com estagnação e congelamento, que ameaça ser ad eternum e aquele anormal não sabe do que fala!

  3. Eu estava no 10º há 10 anos. Agora passei para o 9º e não me deixam passar para o 10º. Só com tribunal e dando graças por este senhor não ser juiz.

    • luis on 28 de Setembro de 2010 at 13:33
    • Responder

    Não podes generalizar abusivamente a tua situação. O homem sabe pouco da matéria e até fala em optimo quando quer dizer excelente, mas bufaram-lhe o essencial. E o essencial é que com aquela conversa de que somos todos bons, os sindicaliastas e os bachareis amanharam-se de grande. Os outros, como eu, deveriam ter levado com a bandeirola que levaram a Lisboa pelos cornos abaixo. Tás bem a ver o que é essa gente toda a trepar na carreira como se fossem autenticos professores? Com a Milú nunca tivaram hipótese que ela mandava-os trabalhar primeiro. Das duas, uma: ou estudavam para adquirirem o grau de licenciados, ou saiam dos sindicatos para darem umas aulitas. É disso que o homem fala e deixa a fenprof calada porque o Nogueira sabe que ele sabe do que fala.

  4. A minha situação é igual à de muitas outras.
    A troca de uma divisão da carreira foi feita com um acréscimo do tempo de serviço para se chegar ao topo e com um possível atraso nos dois escalões contingentados.
    No fim, as contas serão ela por ela.

    Se me perguntares se é essa carreira ou a anterior que eu gostava até te digo que não. Um dia escreverei sobre isso e olha que seria uma carreira mais “baratinha”.
    Mas há modos de o dizer.

    • Catarina on 28 de Setembro de 2010 at 15:50
    • Responder

    Não consigo perceber como é que alguém ainda dá tempo de antena a esse senhor!!

    • LM on 28 de Setembro de 2010 at 20:28
    • Responder

    MST,

    Talvez fosse melhor ler atentamente o texto do acordo e, já agora, a legislação recentemente publicada, em particular o Estatuto da Carreira Docente e o diploma que regula o Modelo de Avaliação.

    A terminar, aqui fica este poema:

    PRANTO PELO DIA DE HOJE

    Nunca choraremos bastante quando vemos
    O gesto criador ser impedido
    Nunca choraremos bastante quando vemos
    Que quem ousa lutar é destruído
    Por troças por insídias por venenos
    E por outras maneiras que sabemos
    Tão sábias tão subtis e tão peritas
    Que não podem sequer ser bem descritas

    Sophia de Mello BreynerAndresen

    LM

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