Não é que eu desgoste do título, até lhe acho piada, mas ouve quem não lhe achasse.
“Um país onde as instituições não sejam fiáveis; um país que não cresça e não inove, criando riqueza e oportunidades para todos; um país sem uma escola de onde saiam elites capazes de integrar a sociedade do conhecimento e lidar com as tecnologias mais avançadas, um país que não confia no seu próprio futuro, por muito que possa orgulhar-se do seu passado, dificilmente pode aspirar a uma intervenção relevante no plano externo”, afirmou.
“Temos de começar por ser exigentes e rigorosos connosco se queremos que o imenso património que herdámos e de que justificadamente nos orgulhamos se transforme num verdadeiro instrumento ao serviço do progresso e da prosperidade do nosso povo”, apelou Cavaco Silva, no seu discurso na sessão solene do Dia de Portugal, Camões e Comunidades Portuguesas, em Viana do Castelo.
Um pouco abstracto. O problema destes discursos presidenciais é que cada um interpreta conforme o que lhe dá mais jeito.