Tag: FNE

Reuniões Entre Sindicatos e o MEC Hoje e Amanhã

Ao longo do dia de hoje e de amanhã vão realizar-se reuniões entre as organizações sindicais e o MEC.

Os temas em análise nas reuniões são:

 

  • Organização do Ano Letivo 2015/2016,
  • Mobilidade Especial – Requalificação docente.

 

Fenprof reúne hoje para debater a organização do ano letivo e amanhã a Mobilidade Especial.

A FNE tem as duas reuniões agendadas para o dia de amanhã.

 

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2015/01/reunioes-entre-sindicatos-e-o-mec-hoje-e-amanha/

10 Anos de Concursos

Documento que retrata os últimos 10 anos de concursos, elaborado pela FNE.

10 anos de concursos

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2015/01/10-anos-de-concursos/

A FNE Renasceu na Contestação da PACC

E espero que assim continue até que a mesma seja abolida definitivamente do ECD.

 

Se estrategicamente foi um mal menor conseguir a dispensa de todos os que tinham mais de 5 anos de serviço, agora já não ficava bem que continuasse a manter publicamente o silêncio sobre a PACC.

E se o Conselho Científico do IAVE abriu a porta para quebrar este silêncio, então que a FNE continue a batalhar pelo fim da PACC.

 

 

 

A PACC DEVE SER ABOLIDA

 

 

A FNE revê-se nas apreciações que faz o Conselho Científico do IAVE (Instituto de Avaliação Educativa) sobre a prova de avaliação de capacidades e conhecimentos (PACC), considerando que a prova falha no objetivo essencial de avaliação da competência para o exercício da profissão docente.

Consideramos por isso que estão criadas as condições para que a prova seja eliminada, esperando que o Ministério da Educação e Ciência acolha as sugestões que a FNE tem apresentado, bem como este parecer do Conselho Científico do IAVE.

Com efeito, este parecer coincide com aquilo que a FNE sempre defendeu relativamente à contestação da existência da prova e vem reafirmar a inutilidade de um mecanismo que não introduz qualidade ao sistema de ensino.

Recorde-se que perante a insistência do MEC na concretização da PACC, a FNE tentou por todos os meios evitar que ela tivesse lugar, e, não o conseguindo plenamente, obteve a garantia da dispensa definitiva da sua realização em relação a todos os docentes contratados que tivessem 5 ou mais anos de serviço. Não sendo esta a solução ideal, reduziu, no entanto, o seu impacto negativo em relação a muitos profissionais que têm contribuído decisivamente para o funcionamento do sistema educativo.

Defendemos, desde sempre, que o MEC desistisse da realização da PACC. A invocação da necessidade de preservar a qualidade da formação profissional docente deveria impor ao MEC a obrigação de trabalhar e propor soluções que tivessem em vista as adequações que forem necessárias ao nível da formação inicial e ao nível do período de indução.

A FNE mantém a sua discordância em relação à existência da PACC e continuará a defender a sua eliminação do Estatuto da Carreira Docente.

Porto, 6 de Janeiro de 2015

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2015/01/a-fne-renasceu-na-contestacao-da-pacc/

Balanço de 2014 e Os Desafios Para 2015 – FNE

João Dias da Silva faz balanço de 2014

 

 

Os desafios para 2015

 

 

A realização de um concurso de professores que permita satisfazer em pleno as necessidades do sistema de ensino e um ajustamento do rácio de não docentes às necessidades das escolas estão entre as metas definidas para este novo ano.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2015/01/balanco-de-2014-e-os-desafios-para-2015-fne/

Comentário da Semana – João Dias da Silva

Sobre o tempo escolar.

 

 

 

Esta semana o secretário-geral da FNE lança para o debate a questão da organização dos tempos letivos e sublinha que há necessidade de introduzir algumas alterações ao atual modelo. As datas dos exames e o tempo de trabalho dos professores foram outras das matérias assinaladas por João Dias da Silva no comentário da semana.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2014/12/comentario-da-semana-joao-dias-da-silva/

Contratação de Docentes Fica com o Governo

Contratação de docentes não é abrangida pelo processo de transferência de competências

 

 

 

 

A FNE assegurou, após reunião com o Governo, que a contratação de professores não vai passar para a responsabilidade das autarquias, no âmbito do projeto-piloto que está a ser negociado com alguns municípios sobre transferência de competências para as autarquias, ao abrigo do programa “Aproximar Educação”.

A FNE defendeu que a gestão do pessoal docente deve continuar a ser garantida pelo Ministério da Educação, quer a seleção, quer o recrutamento, quer as remunerações.

Quanto aos trabalhadores não docentes preferimos que gestão destes trabalhadores seja da responsabilidade das escolas a que pertencem, até porque um tal pressuposto é garantia da preservação dos conteúdos funcionais específicos que estes trabalhadores são chamados a desempenhar.

Na reunião a FNE deixou claro que um processo desta natureza: a) deve sempre integrar os trabalhadores que são nele envolvidos e que decisões desta natureza, mesmo com caráter experimental, só devem poder ocorrer se houver concordância dos trabalhadores envolvidos; b) deve procurar-se um amplo consenso social e político para garantir a durabilidade e a estabilidade das políticas educativas.

Após a reunião, o secretário-geral da FNE teve oportunidade de prestar declarações aos jornalistas, onde deu conta do resultado deste encontro. Para aceder ao conteúdo das declarações basta consultar os links abaixo.

JN docentes
Jornal de Notícias (21-11-2014)

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2014/11/contratacao-de-docentes-fica-com-o-governo/

Em Breve Serão Preparados os Concursos de 2015

FNE vai reunir brevemente com a DGAE para preparar concursos de 2015

 

 

 

Poucas horas depois da reunião com a nova diretora-geral da Administração Escolar, o secretário-geral da FNE anuncia que muito proximamente haverá reuniões na DGAE para preparar, com tempo e sem sobressaltos, os concursos de professores em 2015.

No comentário da semana João Dias da Silva dá conta do resultado deste encontro, nomeadamente, no que diz respeito ao ponto de situação relativo às compensações, no âmbito da BCE, e ao processo de permutas, onde a novidade é que há já situações em fase de despacho.

Poucas horas depois da reunião com a nova diretora-geral da Administração Escolar, o secretário-geral da FNE anuncia que muito proximamente haverá reuniões na DGAE para preparar, com tempo e sem sobressaltos, os concursos de professores em 2015.

No comentário da semana João Dias da Silva dá conta do resultado deste encontro, nomeadamente, no que diz respeito ao ponto de situação relativo às compensações, no âmbito da BCE, e ao processo de permutas, onde a novidade é que há já situações em fase de despacho.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2014/10/em-breve-serao-preparados-os-concursos-de-2015/

Posições Sindicais e “Parentais”

CONFAP E FNE CRITICAM

INCAPACIDADE DO MEC

PARA GARANTIR UMA ABERTURA NORMAL DO ANO LETIVO

A FNE e a CONFAP criticam veementemente a situação desastrosa que ocorre com a abertura e funcionamento do ano letivo, bem como a incapacidade do Ministério da Educação e Ciência para garantir uma abertura normal do ano letivo.

O que vale a palavra do ainda ministro Nuno Crato?

 

 

Em 18 de setembro, na Assembleia da República, perante todo o país, o ministro Nuno Crato imediatamente antes de pedir desculpa aos professores, aos diretores das escolas, aos deputados e ao país, indicou o que iria fazer com vista à correção dos erros – negados na véspera – cometidos pelo MEC em relação às bolsas de contratação de escola (BCE):

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2014/10/posicoes-sindicais-e-parentais-sobre-os-recentes-acontecimentos/

Proposta Lógica e Adequada

A solução dos erros na BCE vai para além da alteração de uma fórmula

 

 

O secretário-geral da FNE defende que para reparar os danos provocados pelos erros detetados na colocação de professores através da Bolsa de Contratação de Escola não chega uma simples alteração na fórmula. Para João Dias da Silva resumir a resolução do problema à fórmula é incorreto e insuficiente. A correção desta injustiça passa por uma ponderação adequada do impacto de outros fatores. Declarações do secretário-geral da FNE no habitual comentário da semana.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2014/09/proposta-logica-e-adequada/

Comunicado da FNE Sobre a BCE

E sobre os princípios que devem estar na base de todos os concursos de professores.

 
 

JUSTIÇA E TRANSPARÊNCIA EM TODOS OS CONCURSOS DE DOCENTES

 

 

Em relação ao regime de funcionamento da Bolsa de Contratação de Escola (BCE), a FNE tem mantido permanentemente a exigência do escrupuloso cumprimento da lei, da garantia de preservação de princípios de justiça entre candidatos e de total transparência em todas etapas do seu desenvolvimento.

É por isso que a FNE, através dos seus sindicatos tem acompanhado todos os seus Sócios na apreciação da cada situação, no sentido de se obter o respeito pelos direitos de todos e de cada um dos candidatos.

Exigência da divulgação dos subcritérios e respetivas ponderações

Em reunião hoje ocorrida na DGAE, a FNE defendeu que, em nome da transparência, todos os agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas devem divulgar os subcritérios que foram considerados para este concurso, bem como as respetivas ponderações, tendo recebido a informação de que essa orientação normativa vai ser transmitida a todas as escolas.

A FNE alertou ainda a DGAE para múltiplas situações de escolas que não têm os seus sítios Internet em atividade, o que impede muitos candidatos de conhecerem as informações relativas às candidaturas que apresentaram em relação a essas escolas. Também aqui a DGAE se comprometeu a agilizar procedimentos que permitam a ultrapassagem deste problema.

A FNE e os seus Sindicatos vão continuar a apoiar todos os seus Sócios, na apreciação das suas situações, apoiando-os em todo o tipo de ações que permitam a respetiva regularização, em caso de incumprimento dos normativos.

Intervir na defesa da graduação profissional

Nesta oportunidade, a FNE reitera a defesa que sempre fez de que, em matéria de concursos, a forma mais justa de proceder às colocações dos docentes passa pela formação de uma lista nacional de candidatos, estabelecida com base na sua graduação profissional. Neste sentido a FNE reforça a exigência da abertura urgente de um processo negocial, visando a alteração do diploma de concursos do pessoal docente, nomeadamente, no capítulo das regras de seleção dos candidatos opositores aos lugares disponíveis para a bolsa de contratação de escola.

 

Lisboa, 15 de setembro de 2014

O Secretariado Nacional

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2014/09/comunicado-da-fne-sobre-a-bce/

A Abertura do Ano Letivo

Nas televisões e nas rádios.

 

 

Oferta letiva das mais “estranguladas” de sempre

 

Em declarações à RTP, o presidente da Associação Nacional de Professores Contratados, César Paulo, destaca um início de ano letivo com “colocações tardias” e “oferta letiva estrangulada”.

 

Na TVI24

 

Na RTP Informação

 

Secretário-geral da FNE na RTP e TSF

 

No dia em que mais de um milhão de alunos iniciaram as aulas, o secretário-geral da FNE esteve na RTP e na TSF onde foi convidado a fazer uma apreciação crítica acerca das condições de abertura do ano letivo. João Dias da Silva lamentou os atrasos na colocação de professores, alertou para a falta de trabalhadores não docentes nas escolas e deixou uma palavra de incentivo a toda a comunidade escolar que está de regresso ao trabalho.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2014/09/a-abertura-do-ano-letivo/

Eu Diria Mais

Frase do mês, do ano e da década.

 

 

frase

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2014/09/eu-diria-mais/

O Atraso do Pagamento do Índice 245 na RTP

Incumprimento do MEC deve ser ultrapassado rapidamente

 

[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=VXjGrf3M6lo]

 

[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=q6eAyY3SVS8]

 

O secretário-geral da FNE foi convidado da edição da manhã da RTP Informação onde teve oportunidade de comentar as notícias que hoje vieram a público e que dão conta de atrasos no pagamento dos retroativos relativos ao reposicionamento na tabela salarial de docentes do índice 245.

João Dias da Silva lembrou que o reposicionamento dos docentes do índice 245 no índice 272 foi consequência de uma vitória do Sindicato dos Professores da Zona Norte (SPZN) que em 27 de dezembro de 2012, através de decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, viu reconhecido o direito a progredir ao índice 272 todos os docentes representados por este sindicato, que em junho de 2010 estavam posicionados no índice 245 há mais de cinco anos e menos de seis.

Recorde-se que no passado mês de julho o Ministério da Educação anunciava o alargamento desta decisão a todos os docentes e garantia o pagamento, em agosto, de retroativos desde 2011, o que não se verificou.

Em declarações na RTP Informação, o secretário-geral da FNE lamentou o incumprimento e defendeu que devem ser criados os mecanismos necessários de forma a permitir efetuar o mais rapidamente possível todos os pagamentos devidos.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2014/08/o-atraso-do-pagamento-do-indice-245-na-rtp/

As Orientações de Hoje da DGAE às Escolas

Que vem no seguimento de uma exigência da FNE ao MEC.

Esta decisão do MEC, fruto da negociação com a FNE em pleno mês de Agosto, para além de evitar que muitas centenas de professores fiquem sem componente letiva em 1 de Setembro de 2014. irá dar mais emprego a professores contratados já em 2014/2015.

Muitas vezes com pouca coisa ganha-se muito e com muita coisa ganha-se pouco.

Seria bom que a mobilidade estatutária e os pedidos de rescisões também libertassem horários nesta fase de forma a evitar que houvessem ultrapassagens nas colocações lá mais para a frente.

 

 

O Ministério da Educação e Ciência, através da Direção Geral de Administração Escolar, enviou hoje às escolas uma orientação que possibilita aos professores de carreira que reúnam os requisitos de aposentação e a tenham solicitado até 30 de junho de 2014 requererem à respetiva direção a não atribuição de serviço letivo no ano letivo de 2014/2015. A decisão caberá ao diretor ou ao presidente da comissão administrativa provisória de cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada, no âmbito das suas competências e da sua autonomia.

Os professores que obtenham deferimento terão de cumprir o horário de trabalho previsto no Estatuto da Carreira Docente (n.º 1, artigo 76.º) integralmente em componente não letiva de estabelecimento, até à data da efetiva aposentação.

 

Com esta medida pretende-se garantir e assegurar aos alunos uma aprendizagem contínua e consistente com os objetivos e metas definidos em cada disciplina, o que poderia ficar comprometido com a aposentação de docentes durante o decorrer do ano letivo.

 

Lisboa, 6 de agosto de 2014

Gabinete de Comunicação do Ministério da Educação e Ciência

 

Aposentação Aposentação1

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2014/08/as-orientacoes-de-hoje-da-dgae-as-escolas/

Uma Boa Notícia

… que pode reduzir consideravelmente o número de docentes com ausência da componente letiva e/ou aumentar o número de contratações para 2014/2015.

Se o atraso no IACL e na MI se deverem à tentativa de se reduzir o número de docentes sem componente letiva já se começa a justificar esse atraso. Seria bom também que as rescisões viessem a tempo dessa distribuição de serviço para 2014/2015.

 

Professores a aguardar aposentação MEC aberto à proposta da FNE

 

A FNE reiterou hoje (05.08.2014) junto do Ministério da Educação e Ciência (MEC) a necessidade de que aos docentes que estão a aguardar aposentação não seja atribuída turma, de forma a garantir a estabilidade necessária ao desenvolvimento do próximo ano letivo e obteve da tutela orientações que vão no sentido de ver satisfeita esta proposta da FNE.

Recorde-se que no passado mês de julho, e no âmbito da preparação do próximo ano letivo, a FNE dirigiu ao Ministro da Educação um ofício onde solicitava que não fosse atribuída componente letiva aos docentes que aguardam despacho para o seu pedido de aposentação, tendo hoje obtido informações de que o MEC vai atender esta proposta.

A FNE enquadra neste conjunto de docentes algumas centenas que já desde 30 de junho de 2013 aguardam despacho para o seu pedido de aposentação – e que no quadro do acordo celebrado em 24 de junho de 2013 não tiveram turma atribuída durante o ano letivo de 2013/2014. Para além destes, para os quais a FNE considera que deve ser adotado o procedimento acordado no ano passado, há todos os outros que entretanto reuniram as condições para passarem à aposentação, e aqueles que, por sua iniciativa, manifestaram vontade para a antecipar.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2014/08/uma-boa-noticia-3/

Novo Contrato Coletivo de Trabalho FNE/AEEP

Um novo CCT pela regulação do setor privado da educação

 

 

A FNE, no âmbito de uma frente sindical de sindicatos da UGT concluiu com um acordo o processo negocial sobre o Contrato Coletivo de Trabalho para o ensino particular e cooperativo.

O atual contrato coletivo está em período de sobre vigência, até ao fim deste ano, na sequência da denúncia do contrato apresentado pela AEEP (Associação dos Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo). Ou seja, os docentes e não docentes deste sector em breve deixariam de ter um instrumento de regulação das suas condições de trabalho. Os trabalhadores ficariam nas mãos de cada um dos patrões dos estabelecimentos de ensino privado. Por um lado, uma parte da regulação das condições trabalho passariam a ser estabelecidas pelas regras do código de trabalho, mas uma outra parte da regulação das condições de trabalho seriam estabelecidas escola a escola, ao livre arbítrio do empregador.

A FNE e os sindicatos da UGT desenvolveram um grande esforço para a obtenção de um novo Contrato Coletivo de Trabalho. E conseguiram-no porque se teve sempre presente que era melhor lutar e empreender esforços para que houvesse um novo contrato coletivo, do que deixar os docentes e o pessoal não docente à sua sorte. Temos a consciência de que não temos um contrato igual ao anterior. A proposta de partida da AEEP apresentada há cerca de um ano era de um grande retrocesso para as relações laborais no ensino privado. Confrontámo-nos com matérias muito difíceis de negociar. No entanto, o processo decorreu com grande seriedade, grande capacidade de diálogo e uma enorme abertura para concertar posições quer do lado sindical, quer do lado patronal.

Com este novo contrato coletivo podemos afirmar que se chegou a um ponto de equilíbrio. Vencemos várias barreiras que se colocavam quase intransponíveis, mas estamos conscientes de que não foi possível debelar um ou outro obstáculo.

Com este processo é nossa convicção que os educadores, professores e pessoal não docente ganharam. Ganharam porque têm na mão um instrumento de capital importância para o desenvolvimento da sua carreira, da regulação dos tempos de trabalho e das relações laborais. Os trabalhadores estão mais protegidos com um contrato coletivo, porque se estabelece uma relação de forças mais equilibrada e regulada entre empregador e empregado.

O trabalho ainda não terminou. Durante os próximos meses continuaremos a trabalhar na consolidação de algumas matérias, nomeadamente na construção de uma carreira única para o pessoal docente e no desenvolvimento de uma tabela única que englobe todo o pessoal não docente.

 

Folha informativa FNE (comparação da proposta incicial da AEEP e o resultado final das negociações)

 

Download do documento (PDF, Unknown)


 
Contrato Coletivo de Trabalho entre FNE e AEEP

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2014/07/novo-contrato-coletivo-de-trabalho-fneaeep/

No EPE

… o governo ainda deve andar a discutir o número de turmas a encerrar.

E a culpa será dos professores por não cativarem os alunos para se matricularem pagarem as propinas.
 
 

FNE quer divulgação rápida de cursos de Português no estrangeiro para o próximo ano

 
 

Nas reuniões que já realizou com os grupos parlamentares, a federação de educação apelou a “um esforço de simplificação e unificação da legislação” para as questões educativas.

 
 

A Federação Nacional de Educação (FNE) apelou na sexta-feira à presidente do Instituto Camões para que apresente “o mais rapidamente possível” a rede de cursos de Português no estrangeiro para o próximo ano, para que os professores possam tomar decisões.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2014/06/no-epe/

Resolução do Conselho Geral da FNE

FNE rejeita atuais políticas e solicita reunião a Nuno Crato

 

 

Na primeira reunião realizada após o XI Congresso, o Conselho Geral da FNE aprovou por unanimidade um conjunto de orientações que vão determinar a ação sindical dos próximos meses.

A FNE exige o fim da política de austeridade, que se revelou ineficaz para trazer melhores condições de vida aos portugueses, exigindo-se em simultâneo que o Estado assuma e aplique novas políticas promotoras de emprego, da investigação, da inovação, da educação e formação e da diminuição dos riscos de pobreza.
No Conselho Geral ficaram ainda definidas as áreas prioritárias de intervenção da ação sindical e o primeiro passo foi dado com o envio de um pedido de reunião ao Ministro da Educação e Ciência, aos Grupos Parlamentares, ao Presidente do Conselho Nacional da Educação, entre outros.

 

RESOLUÇÃO DO CONSELHO GERAL DA FNE
COIMBRA – 6 JUNHO 2014
 
Documento em PDF para consulta

 

No seguimento do XI Congresso da FNE, realizado em Matosinhos nos dias 17 e 18 de maio de 2014, o Conselho Geral, reunido em Coimbra no dia 6 de junho de 2014, assume como orientação genérica para a ação a desenvolver a exigência de se acabar com a política de austeridade, que se revelou ineficaz para trazer melhores condições de vida aos portugueses, exigindo-se em simultâneo que o Estado assuma e aplique novas políticas promotoras de emprego, da investigação, da inovação, da educação e formação e da diminuição dos riscos de pobreza.

O Conselho Geral manifesta a sua rejeição da continuação de políticas que ainda tornam mais difíceis as condições de vida de muitas e muitos portugueses, traduzidas em perda do poder de compra, em incerteza e ausência de horizonte seguro em relação ao emprego.

 

 O Conselho Geral sublinha a necessidade de se garantir:

coerência, concertação e estabilidade nas políticas educativas, propondo que seja estabelecido um prazo para que toda a legislação respeitante ao funcionamento do sistema de educação e formação seja concentrada num único diploma legal, construindo-se dessa forma um quadro legal de referência único e claro, e evitando-se a sobreposição de normas contraditórias e que estas se sucedam sem justificação;

um sistema de educação e formação de qualidade, com respostas educativas inclusivas desde a primeira infância (4 meses de idade), e ao longo de toda a vida, incluindo aqui não só efetivas condições para um ensino superior da mais alta qualidade e com o financiamento adequado, bem como o inquestionável direito à difusão da língua e cultura portuguesas nas comunidades de emigrantes em todo o mundo.

a constituição de um Observatório das Políticas de Educação e Formação, no âmbito do Conselho Nacional de Educação, integrado por representantes dos Ministérios com tutela na Educação e no Trabalho, representantes sindicais da educação, representantes das associações de pais, representantes dos Municípios e representantes das Confederações Patronais, com a missão de, em reuniões regulares, garantirem o debate das perspetivas dos diferentes participantes em relação aos efeitos das políticas educativas em curso.

O Conselho Geral define as seguintes orientações para a ação sindical imediata:

– Ação Reivindicativa

1. Solicitar reuniões com Ministro da Educação e Ciência, com os Grupos Parlamentares, com o Presidente do Conselho Nacional de Educação, com o CRUP, com o CCISP, com a CONFAP, com a ANMP, e com o Camões-Instituto da Cooperação e da Língua, para apresentação dos documentos aprovados no Congresso;

2. Definir como áreas de intervenção prioritária:

a) Redefinição da organização do tempo de trabalho dos docentes, com clara delimitação das componentes letiva e não letiva, com tempos e condições para o trabalho em equipa pedagógica, com definição de regras de respeito pelo tempo de trabalho individual, com consideração das especificidades de cada ciclo de ensino, nomeadamente a Educação para a Infância e o 1º ciclo, e ainda com consagração de condições específicas do exercício da função de classificador, e finalmente com medidas de compensação do desgaste profissional;

b) Clarificação das diferentes modalidades de afetação de docentes à diversidade de ofertas formativas do sistema de educação e formação, com pleno respeito pelas normas que definem o exercício da profissão docente, em termos de duração de tempo de trabalho, de avaliação de desempenho e de desenvolvimento da carreira;

c) Exigência de que o apuramento de vagas para o concurso interno de 2015 seja concretizado de forma a garantir as ofertas educativas necessárias ao sistema de educação e formação e ainda a eliminar a sucessão de prejuízos que têm vindo a assinalar todos os concursos de docentes, e que esse concurso seja aberto a todos os docentes, independentemente de se encontrarem sob a tutela de outros ministérios que não o MEC;

d) Estabelecimento de mecanismos de garantia de um clima interno nas escolas que salvaguarde o pleno exercício da autoridade dos docentes e dos não docentes, promovendo-se ativamente ambientes favoráveis às aprendizagens;

e) Definição dos conteúdos funcionais específicos para os trabalhadores não docentes;

f) Revisão do regime de acesso à profissão, através da organização e dos conteúdos da formação inicial, e através da consolidação de um período de indução no início de funções docentes;

g) Revisão dos currículos do ensino básico e secundário;

h) Revisão do regime de acesso à aposentação, possibilitando-a aos 62 anos de idade, desde que as prestações sociais tenham sido feitas ininterruptamente durante 40 anos;

i) Estabelecimento ao nível de cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada de equipas multidisciplinares para a convivência escolar e para a educação especial e que integrem, para além de docentes afetos a esta área de intervenção, pelo menos um psicólogo, um assistente social e um educador social;

j) Reforço dos Psicólogos Educativos nas escolas, nomeadamente como forma de prevenção/deteção de situações com alunos problemáticos;

k)  Investimento na formação dos trabalhadores não docentes, nomeadamente com intervenção dos CFAE, a qual deve passar a integrar questões relativas ao stress, ao assédio e à violência no trabalho, higiene e segurança no trabalho, gestão de conflitos, trabalho em equipa, toxicodependência, minorias étnicas e necessidades especiais;

l) a determinação de um regime fiscal próprio para os Trabalhadores da Educação que contemple, ao nível das deduções específicas, as despesas realizadas com a formação (inscrições, propinas, emolumentos), despesas realizadas com as viagens para e do local de trabalho, despesas realizadas com aquisição de equipamentos e materiais desgastáveis necessários à preparação das aulas e das actividades a desenvolver;

m)  Eliminação da norma que impõe que, em casos de procedimento disciplinar contra docentes, sejam nomeados outros docentes em exercício nas escolas como os respetivos instrutores.

n) Identificação e inventariação do elenco das doenças profissionais ligadas aos Trabalhadores da Educação;

o) Revisão do Regime Jurídico para os Professores de Português no Estrangeiro – Decreto Lei n° 234/2012, de 30 de outubro;

p) Garantir a dinamização da contratação colectiva, com AEEP, CNIS, UMP, ANESPO e APESP, através da celebração de IRCTS que promovam qualidade de emprego num sistema educativo de qualidade;

q) a determinação de um regime fiscal próprio para os professores de Português no Estrangeiro que não os considere como residentes em Portugal, pois, além de ficarem sujeitos a uma carga fiscal exagerada, são impedidos de deduzir várias despesas efetuadas nos países em que exercem funções.

3) Definir como orientação estratégica a disponibilidade para intervir na determinação de uma política concreta e concertada socialmente, e que compatibilize coerentemente descentralização da administração educativa, transferência de competências para os Municípios e promoção da autonomia das escolas e dos seus profissionais, considerando-se essencial a revisão do regime de transferência de competências para os Municípios, a revisão do regime dos Conselhos Municipais de Educação, a avaliação do processo de celebração de contratos de autonomia e a sua reformulação em função dos resultados obtidos,  e a alteração do regime de eleição do diretor de escola/agrupamento escolar;
4) Propor a avaliação do processo de agregação de agrupamentos escolares, identificando as situações em que se deva proceder ao seu reajustamento;
5)Identificar os ritmos escolares – calendário do ano letivo, período(s) de exames e provas de avaliação – como matérias a serem tratada no quadro de uma intervenção a ocorrer no quadro do diálogo social com outras forças políticas e sociais, e disponibilizando-se para nele participar;
6) Manter as ações judiciais em curso no sentido de garantir o direito à vinculação aos docentes sucessivamente contratados e que reúnam sequencialmente três anos de serviço com horário completo.

Coimbra, 6 de junho de 2014

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2014/06/resolucao-do-conselho-geral-da-fne/

Sobre a Municipalização

…é importante que algumas garantias sejam conseguidas, nomeadamente no que respeita à colocação de professores.

FNE quer participar na definição de políticas de municipalização do ensino

 

 

A Federação Nacional de Educação está disponível para ser «um agente» na definição de políticas de transferência de competências de educação para os municípios, tal como previsto na proposta de reforma do Estado, mas exige garantias.

«Queremos ser agentes de um processo de transferência de competências para as autarquias, mas com a garantia de que o Estado não se desresponsabiliza da oferta educativa pública. O Estado não pode deixar de ter um papel regulador na oferta disponível», disse à Lusa o secretário-geral da Federação Nacional de Educação (FNE), João Dias da Silva.

A gestão dos recursos humanos, no que diz respeito à colocação de professores e pessoal não docente nas escolas, é um dos pontos que a FNE defende como responsabilidade exclusiva do Ministério da Educação, assim como tudo o que envolve questões pedagógicas.

A proposta de reforma do Estado desenhada pelo vice-primeiro ministro, Paulo Portas, aponta um alargamento da responsabilidade das autarquias «a novos ciclos de ensino», que não apenas o básico, como acontece atualmente.

Esta e outras propostas, como a criação de escolas independentes geridas por encarregados de educação, levaram a FNE, na altura, a acusar o Governo de lançar «sinais preocupantes de desresponsabilização do Estado» perante a educação.

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2014/06/sobre-a-municipalizacao-2/

Proposta da AEEP de Revisão do CCT

Negociação da revisão do CCT com a AEEP

 

Download do documento (PDF, Unknown)

 

Chamo a atenção dos seguintes pontos que foram retirados do link de cima:

 

Entendemos que a negociação coletiva deve sair reforçada neste processo, identificando-se condições de vigência que assumam expetativas de estabilidade para todos os trabalhadores.
Não aceitamos congelamento até 2017, nem dos salários, nem das progressões em carreira.
Consideramos profundamente negativo que a proposta estabeleça novas durações para o tempo de permanência em cada escalão, e com novos constrangimentos para o acesso aos níveis mais elevados.
Não aceitamos nem tabelas salariais diferenciadas, nem regimes de progressão em carreira diferenciados de entidade patronal para entidade patronal.
Queremos a valorização de todos os Trabalhadores, sejam docentes, sejam não docentes.
Não aceitamos o crescimento do tempo de trabalho para os trabalhadores não docentes, sem a adequada compensação salarial.
Para os docentes, entendemos que as funções de direção de turma devem ser exercidas no âmbito da componente letiva.
É para nós também inaceitável que a determinação pelo MEC de mudanças na definição de habilitações profissionais para a docência possa conduzir à caducidade do contrato, sem disponibilizar condições e tempo para que o trabalhador possa proceder à adequação da sua habilitação.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2014/06/proposta-da-aeep-de-revisao-do-cct/

Comentário da Semana

Tribunais serão a única via para corrigir injustiças

 

 

[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=Pq1eT7s0g_4]

O secretário-geral da FNE lamenta que o MEC tenha perdido mais uma oportunidade de corrigir as injustiças e permitir o cumprimento da lei, vinculando todos os professores com mais de três contratações sucessivas e de tempo inteiro.

Face a esta impossibilidade, João Dias da Silva reafirma a necessidade de recurso aos tribunais para permitir o estabelecimento de um direito dos professores.

No comentário da semana, o secretário-geral da FNE faz ainda uma apreciação ao concurso para DCE, criticando o facto de este procedimento não estar disponível ao longo do ano letivo.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2014/05/comentario-da-semana-6/

Posição da FNE sobre as Vagas do CEE

Secretário-geral da FNE considera vagas a concurso insuficientes e mal distribuídas

 

 

Foi publicado na passada segunda-feira, dia 26 de maio, o diploma que fixa as vagas do concurso extraordinário de professores e que consagra a abertura de 1954 lugares nos quadros. O secretário-geral da FNE, em declarações a vários órgãos de comunicação social lembrou que as vagas a concurso são insuficientes e criticou a sua distribuição, acrescentando que há grupos de recrutamento onde há falta de professores e que não foram contemplados neste concurso.

Recorde-se que a FNE não chegou a acordo com o Ministério da Educação sobre a proposta de revisão do diploma sobre concursos de professores, considerando que se tratavam de “acertos de pormenor”.

Não foi garantida a vinculação de todos os professores contratados sucessivamente por três anos, em horário completo e ano inteiro.

A “segunda questão fundamental”, que também não foi assegurada, era passar a anual os concursos internos e externos, permitindo aos docentes aproximarem-se da sua escola de preferência.

Outra medida defendida pela federação, e não acolhida pelo MEC, era a de que “todas as escolas fossem iguais” no que toca às regras de realização de concurso.

Para a FNE, as escolas TEIP (Território Educativo de Intervenção Prioritária) e as que têm contrato de autonomia devem ter as mesmas regras de concurso que as restantes escolas.

A FNE criticou ainda a proposta do MEC de criar uma “Bolsa de Recrutamento”, por considerar que este novo sistema “não vai agilizar a resposta que as escolas têm de dar para as substituições de professores”.

 

[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=jAgdFML1NWo]

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2014/05/posicao-da-fne-sobre-as-vagas-do-cee/

João Dias da Silva Reeleito no XI Congresso FNE

João Dias da Silva reeleito por maioria absoluta

 

 

 

FNE defende a harmonização entre escolas e poder local

As relações entre as escolas e o poder local não foram esquecidas pelo líder da FNE, com João Dias da Silva a defender uma alteração do regime de transferência de competências para as autarquias na área da educação, mostrando-se disponível para contribuir para a solução que venha a ser encontrada e que integre a exigência de clarificação da distribuição de competências que devem pertencer ao Município e de competências que devem pertencer às Escolas, com respeito por aquilo que é a autonomia profissional dos docentes, pela racionalização de gestão de recursos humanos, pela agilização de procedimentos para garantir uma escola de qualidade com equidade.

Quanto ao papel dos sindicatos e para os próximos 4 anos, o secretário-geral da FNE defende uma articulação entre a contestação e a participação.” O sindicalismo em que temos de continuar a apostar é o que, tendo consciência das dificuldades de sucesso para a intervenção sindical, se posiciona flexivelmente na contestação e na participação, é o que se afirma pela sua independência e pelo protagonismo claro que assume na defesa dos Trabalhadores que representa”, afirmou.

Num claro recado para o exterior, o secretário-geral da FNE manifestou uma posição firma contra mais medidas de austeridade. “Defendemos claramente o modelo social europeu e por isso rejeitamos políticas de austeridade que minam a humanização das relações laborais, a justiça social e a coesão da sociedade e que desresponsabilizam o Estado em relação à promoção de uma Sociedade mais culta e mais justa”, defendeu.

Carlos Silva da UGT reconhece e valoriza o papel dos trabalhadores da Educação

“Eu sou mais um que se junta a vós”, a frase foi atirada no início do discurso por Carlos Silva na sessão de encerramento do XI Congresso Nacional da FNE. O líder da UGT valorizou o papel dos professores e dos sindicatos dos trabalhadores da educação no seio da central sindical e saudou a nova equipa hoje eleita. “ Eu sou um adepto incondicional da luta dos professores”, sustentou Carlos Silva para, mais à frente, garantir que a UGT não vai permitir que os trabalhadores voltem a ser penalizados por este, ou por outros governos, que se pautem por políticas de empobrecimento. “Se for preciso a UGT sairá para a rua”, garantiu o secretário-geral da UGT.

O XI Congresso Nacional da FNE terminou com uma sala a aplaudir a nova equipa que vai liderar os destinos da FNE nos próximos 4 anos.

 

Discurso do secretário-geral da FNE no encerramento do XI Congresso Nacional

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2014/05/joao-dias-da-silva-reeleito-no-xi-congresso-fne/

XI Congresso Nacional da FNE

Realiza-se neste fim de semana o XI congresso Nacional da FNE sob o lema: “Todos pela Educação

O congresso pode ser acompanhado em direto aqui

 

fundo_webTV_congresso_fne

 

Programa

Plano de Ação 2014-2018

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2014/05/xi-congresso-nacional-da-fne/

Comentário da Semana

Organização do ano letivo deve respeitar tempo de trabalho dos professores

 

 

[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=_nuydth-QGU]

 

O secretário-geral da FNE lamenta que o Ministério da Educação tenha informado os sindicatos apenas das linhas orientadoras daquele que vai ser o despacho de organização do próximo ano letivo e o calendário escolar 2014/2015.

Ainda sem conhecer o documento na sua totalidade, mas numa primeira apreciação ao que foi anunciado, João Dias da Silva assinala dois aspetos negativos: o primeiro diz respeito ao calendário escolar e o segundo à organização do próximo ano.

Relativamente ao calendário, o secretário-geral da FNE discorda que haja na educação para a infância um calendário diferente dos restantes níveis de ensino. Quanto à organização do próximo ano letivo, João Dias da Silva alerta para a necessidade de ser considerado tempo de trabalho letivo, todo o tempo de trabalho direto com os alunos. No comentário da semana, o líder da FNE critica o MEC porque insiste numa outra interpretação.

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2014/05/comentario-da-semana-5/

Princípios da FNE para o DOAL

Organização do ano letivo deverá ser alvo de negociação com os sindicatos

 

 

 

A FNE reuniu hoje (08.05.2014) com o MEC, para discutir o calendário e organização do ano letivo de 2014/2015. Em resultado do encontro, os sindicatos ficaram apenas a conhecer as linhas orientadoras que a tutela pretende verter para o documento. Na breve reunião com o MEC, a FNE não deixou de alertar para a necessidade de se iniciar um processo negocial com os sindicatos por se tratar de matérias relativas à componente de trabalho dos professores.

A FNE defende que um despacho de organização do ano letivo deve ser conhecido em tempo útil e terá de ser um documento, o mais claro e completo possível, vertendo para a lei um conjunto de normas e regras que garantam:

  • o escrupuloso respeito pelo tempo efetivo de trabalho docente individual;
  • um limite ao número de alunos/níveis com que cada docente trabalha;
  • um limite ao número de reuniões para que um docente pode ser convocado;
  • um limite à entrega de planos, relatórios ou outros documentos inúteis;
  • um limite de turmas e de alunos a atribuir a cada professor;
  • que todo o trabalho realizado com os alunos seja incluído na componente letiva dos professores;
  • o respeito pelo número máximo de horas da componente não letiva dos professores do 1º ciclo, que se encontram sobrecarregados de tarefas(vigilância de intervalos, coordenações e outras);
  • a necessária redução do tempo de trabalho para os técnicos superiores, assistentes técnicos e assistentes operacionais das escolas.

Em relação ao crédito horário a FNE alertou o MEC para a necessidade de revisão da atual fórmula de cálculo, de modo a garantir o funcionamento cabal das escolas/agrupamentos. Sobre esta matéria, o MEC assumiu o compromisso de não haver cortes e admitiu a possibilidade de, em algumas escolas, haver mesmo um reforço do crédito horário.

Sobre o calendário escolar, a FNE defendeu que o calendário para os educadores de infância deverá ser coincidente com o dos outros profissionais. Relativamente ao calendário dos restantes níveis de ensino, a nossa maior reserva diz respeito ao Secundário, onde os professores que estão afetos aos exames não têm tempo para ter férias. A FNE considera esta situação profundamente negativa.

Na reunião, o secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, revelou ainda que o despacho de organização do próximo ano letivo permitirá dotar as escolas de mais autonomia e será um documento com maior clarificação de regras e de conceitos.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2014/05/principios-da-fne-para-o-doal/

Load more

WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com
Seguir

Recebe os novos artigos no teu email

Junta-te a outros seguidores: