Com o concurso interno de 2021 vamos assistir muito em breve a situações de enormes ultrapassagens que depois pormenorizarei , mas:
Quem ingressar no continente em 1 de setembro de 2021, vindo das Regiões Autónomas dos Açores vamos assistir a:
- Docentes com 23 anos de serviço a ingressar no 8.º escalão;
Em oposição a:
- Docentes com 30 anos de serviço prestados no continente a manterem-se no 4.º escalão.
- Bastantes docentes com 23 anos de serviço ainda no 2.º escalão.
- E muitos com 23 anos de serviço ainda como docentes contratados.
19 comentários
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Isto tem de acabar! Nada me move contra os colegas provenientes da RA dos Açores. Mas, assim não dá. Já é demais.
Assim sendo, não me resta outra alternativa senão ressuscitar um velho amigo e companheiro de armas Guy Fawkes.
E garanto-vos que ele desta vez não falhará!
Temos sido sistematicamente “roubados” naquilo que é a nossa carreira e respetiva remuneração. No entanto, a informação deste artigo é completamente falsa. Lanço o repto para que concretize o que afirma.
Os escalões na RAA e no continente têm a mesma duração.
Para passar para o 2º escalão na RAA são necessários 7 anos, para que não haja ultrapassagens em relação aos colegas mais antigos, ao contrário do que acontece no continente.
De facto, não à vagas nos acessos a determinados escalões, mas também não há Muito Bom nem Excelente na ADD, pelo que todos os docentes têm de cumprir todo o tempo nos escalões, sem bonificações.
A recuperação do tempo de serviço na RAA do 2º congelamento é feito ao longo de 6 anos, pelo que quem for para o continente da RAA a 1 de setembro de 2021, apenas verá contabilixado 2/6 desse tempo. Os restantes 4/6 serão perdidos de forma permanente.
No meu caso em concreto, e de muitos outros colegas que temos tempo de serviço no continente e na RAA, ficámos em pior situação do que os colegas que efetivaram no continente. 7 anos para passar para o 2º escalão e só recuperaremos a fração do tempo trabalhado nos açores e ao longo de 6 anos, se por cá permanecermos todo esse tempo.
Se a tutela utiliza com frequência a tática de colocar professores contra professores, com informação falsa, deveremos ser mais cautelosos com o que publicamos.
Ó amigo, ponha lá o h no à e vire o acento, se faz favor.
Ó amigo, ponha lá o h no à e vire o acento, se faz favor.
O problema é que esse pessoal foi para lá e outros não foram. Tudo é conforme a circunstância, o tempo, a oportunidade…
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Nandinho!….és um sitôr (digo Trombador) do Caralho…..
então!……..”…esse pessoal foi para lá e outros não foram…” ……mas que merda de conversa….tens cá uma argumentação fodida …… Qual foi a Tasca que te deu o diploma para seres um sitôr?
Já agora!….isto das progressões, das carreiras e do raio que parta só vem mostrar que aquilo que esta amalgama de sitôres e sitôras querem é GUITO e nada mais.
Vou-te dizer uma coisa, mas não contes a ninguem. Escuta: – Não há pão para malucos.
Já agora, uma pergunta. Já fizeste o Teste do COVID que te mandei?
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A ser assim é hora de pensar na estratégia dos docentes do continente puderem tambem acederem a escalão igual.
É lamentável um país da União Europeia, e no século XXI ter critérios tão díspares para docentes, que têm o mesmo Estatuto. Daí a necessidade de uma Ordem, nesta profissão, para se acabar com estes desnivelamentos e assimetrias que só traz desmotivação ao corpo docente do continente e vão deixando de acreditar e de apostar nesta carreira, a base de tudo, pois ninguém chega a médico, a juiz, a advogado, a gestor, a investigador, etc, etc. sem se sentar nos bancos da escola. Uma carreira cada menos reconhecida, denegrida pelos governos e respetivo ministério, e os sindicatos nada dizem ou melhor nada “combatem” para que seja recuperada que a carreira de professor já teve em tempos idos, ou seja de respeito, como a mais-vali de uma sociedade que está “doente” a muitos níveis (não apenas com Sars-Cov-2).
Dignifique-se e respeite-se a carreira docente.
PAGUEM O QUE DEVEM !!!
CALOTEIROS !!!
São escolhas. Muitos colegas vindos dos Açores abdicaram de momentos com a família, até mesmo últimas despedidas… Há que serem compensados.
Cara colega Glória,
A sua visão é demasiado simplista.
“Escolha” é ir para as Ilhas como eu fui, para vincular o mais depressa possível. “Escolha” não é sermos todos pagos pelo mesmo MINISTÉRIO e estarmos em índices diferentes, com o mesmo tempo de serviço, porque afinal o patrão é o mesmo. Eu só estarei de acordo com a sua “não resposta” quando a tutela das Ilhas tiver autonomia económica, aí sim, os professores que lá estão nunca mais iriam sair do 1.º escalão.
Por conseguinte, deixe-se de moralismos….
O patrão não é o mesmo , desculpe lá. A legislação muito menos é a mesma. Nem alguns grupos de recrutamento têm sequer o mesmo código, nem a progressão na carreira, nem a avaliação, nem os descontos de IRS, nem os preços dos bilhetes de avião..nem o clima! NEM AS SAUDADES são iguais!
Não se pode misturar alhos com bugalhos, apesar de entender as angústias de quem se vê estagnado na carreira.
Cara colega Glória,
A sua visão é demasiado simplista.
“Escolha” é ir para as Ilhas como eu fui, para vincular o mais depressa possível. “Escolha” não é sermos todos pagos pelo mesmo MINISTÉRIO e estarmos em índices diferentes, com o mesmo tempo de serviço, porque afinal o patrão é o mesmo. Eu só estarei de acordo com a sua “não resposta” quando a tutela das Ilhas tiver autonomia económica, aí sim, os professores que lá estão nunca mais iriam sair do 1.º escalão.
Por conseguinte, deixe-se de moralismos….
Glória Oliveira: Não é esse o problema de “serem compensados”.
É a pouca vergonha do governo, do ministério, dos sindicatos…
Eu também fui para os açores e madeira, tenho 31 anos de serviço e estou no 4º escalão.
Então eu também tenho que ser compensada!!!
Quando há 2 anos se ficou a saber que na educação existe ‘um país, 3 sistemas educativos’, já se sabia que isto ia acontecer. Quem pode, concorre para as ilhas, fica a ‘marinar’ uns tempos por lá e depois concorre outra vez para o continente, trazendo no bolso os 6 anos de serviço recuperados e o escalão correspondente que não foi sujeito nem a quotas nem a vagas.
E a norma-travão também provoca estas ultrapassagens cá no continente…
A diferença entre estar nos Açores e estar no continente a 400km de casa não é muita. De carro gasta-se mais do que de avião e em ermos de alojamento já se sabe como é (embora em certas ilhas também se aproveitem muito dos professores)…
Conheço os sacrifícios que um professor faz tanto cá como lá e não concordo com a visão de missionário de quem está nas ilhas. Quem está nas ilhas é porque quer e por vezes mantém-se durante décadas mas é à espera da tal estratégia de efetivar e vir para cá dar aulas na escola que quer.
Portanto, não falem como se estivessem a cumprir um desígnio para o qual foram eleitos. Estão e ficam lá por interesse próprio.
Azeiteirola do caralho!….tens toda a razão.
Aqueles que foram para os Açores foi para tratarem da VIDINHA…..depois vinham para o continente como sitôres e sitôras efetivos a trabalhar na zona que queriam.
gande Azeiteiro……tens uma boa visão da coisa….parabéns!
Está tudo mal. O país é o mesmo ou não? Eu também fui para os Açores em 89, fui para uma ilha dita de 2º, fui porque quis trabalhar, aventurei-me , nessa altura os colegas que tinham estado numa ilha dita de 1ª recebiam um subsídio, quem ia daqui não recebia nada e olhem que eu fui bem do interior e de um sítio bem longínquo. A carreira é a mesma, o país o mesmo, logo devia de ser tudo igual, ao nível de escalões, acesso à carreira, concursos, tudo.