As informações têm estado sobre o máximo sigilo, não têm revelado nada, porque também não o podem fazer, os cenários são muitos e imprevisíveis.
Até ao final do ano, e se nada surgir em contrário, as progressões estão asseguradas. O que acontecerá depois de 31 de dezembro ainda é uma incógnita, mas começam a ouvir-se um ou outro cenário. A economia caiu, o PIB cai, o défice aumenta… Nada disto pode parecer uma novidade, é lógica.
Vamos sofrer com tudo isto? Vamos. Resta saber de que forma.
Para já podemos conhecer-nos que o tal aumento “prometido” de 1% não acontecerá. Como vamos pagar a crise, ainda não sabemos ou temos a certeza, mas a austeridade não está fora da mesa. Tudo depende como a situação do país, da Europa e do mundo evoluir, e de como o governo, os patrões e a pulação reagirem.
Estamos num limbo de incerteza, mas prefiro estar vivo para pagar esta crise do que a deixar de herança a quem cá ficar. Não quer isso dizer que o farei calado e sem criticar a opção de serem sempre os mesmos a pagar a crise. Se ajudamos os bancos durante a crise que eles provocaram, estamos agora na situação em que o favor tem de ser devolvido da mesma forma.
Cortes salariais “não serão a primeira opção” do governo num cenário de austeridade
Ministra da Modernização do Estado e da Administração Publica admite a possibilidade de um eventual congelamento das progressões de carreira.
16 comentários
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Vcs adoram sofrer por antecipação.
Cortes para os zecos e aumentos de 100%, leu bem 100%) tal como fez a execrável criatura rodrigues.
Nota: só teremos alguma paz quando esta criatura aparecer na pág. da necrologia.
…os aumentos de 100% foram para os diretores.
Há coisas que não se entendem. Supostamente a queda do PIB corresponderia a cerca de 13 mil milhões de euros. Ora, pelo que se diz, poderiam vir da UE mais de 15 mil milhões a fundo perdido.. e mais a juro favorável (quase zero). Para quê a obcessão de cortar, penalizar.. ?
Na crise anterior, 2008, Portugal recebeu 73 mil milhões de euros da Troika. Esta crise é muito pior do que aquela. 15 + 10 mil milhões de euros é muito pouco e mesmo estes valores estarão sujeitos a contrapartidas.
Em Português, escreve-se “Obsessão”. Tanta gente, aqui, analfabeta!
Vê, que sorte, já não está sozinha!?
Se alguém me souber esclarecer, agradeço desde já.
Mudei de escalão em dezembro de 2019, com efeitos remuneratórios a 1de janeiro de 2020. Continuo a auferir pelo escalão anterior. Dizem-me que aguardam cabimentação. O que posso fazer? Vou aguardando, aguardando…?
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Alguém fez asneira. Peça apoio ao seu sindicato.
Assim farei. Muito obrigada.
Diretores incompetentes, docentes descontentes.
Esperei ainda mais.
Mudei o 6.º escalão em julho de 2019. Só no final de abril (20209 é que veio o meu cabimento. Em maio ainda não recebi pelo novo escalão. Segundo os serviços administrativos só em junho, com efeitos retroativos a agosto. Como diz o cego ” a ver vamos”…
Há uns tempos atrás, antes da arbitrária intervenção de alguém muito democrata, encontrava respostas/sugestões para essa dúvida no chat.
Mas o beatismo patriótico destruiu o chat.
Vamos lá ser razoáveis. Para o próximo ano, mercê dos prejuízos na economia devidos à pandemia, o novo banco vai necessitar de muito mais ajuda do que o limite contratualizado naquele competentíssimo e responsável contracto! Certo? Lógico? Já estamos todos à espera. 2 mil milhões? Nessa altura o “risco sistémico” vai se colocar. Como todos nós sabemos, uma economia saudável depende de um sistema financeiro estável. Neste contexto, nacionalizar está fora de questão pq seria insuportável para o país, certo? São is entendidos que dizem. Como abutres ou fundos abutres, é coisa que não escasseia e como já vimos noutro filme da mesma série, o ministro das finanças da época “resolveu” os problemas do banco falido -BPN- e depois vendeu-o maravilhosamente bem? e dp ficou administrador! Teixeira dos Santos, nem mais nem menos. Aliás ex-colega de Costa como ministro. Centeno e outras aves raras que “partem e repartem” e até é mais jovem, com mais futuro pela frente, tem de tratar da sua e das vidas de muita gente, gente onde os professores e funcionários públicos ou privados não constam. Não nos preocupemos pq, como agora se diz, vai ficar tudo bem!!!!
Meu caro Luís Braga,
Não te conhecia tão ironicamente conformado 🙂
Razoáveis… hein? Vai ficar tudo bem…? Pois, percebo!
A mecânica mecanicista (passe lá a redundância ou o pleonasmo) da máquina, sempre com as rodas dentadas a rodarem e triturarem para o mesmo lado, invariavelmente, o lado do zeco, funcionário público, essa já a conhecemos bem e o botãozinho do ON está sempre à mão de semear.
Mas depois não se admirem se houver um estouro na cabeça da manada e começar tudo a destrambelhar e a a votar no Ventura…. e há sondagens de hoje que o dão já à frente do Bloco. Não fui eu que disse!
Os professores mais uma vez disponíveis e a anteciparem o sofrimento. Já dão como adquirido que vão lerpar. Assim é mais fácil e a Leitão gosta. Depois andarão a lamentar-se por tudo quanto é sítio.