E aqui no blogue já se fizeram inúmeros estudos que vão no mesmo sentido.
E pela primeira vez na minha carreira atingi a média de idades dos professores portugueses, que foi de 49 anos em 2018.
Em 2015 eram perto de 40% os professores com mais de 50 anos de idade, agora já são mais de 47%.
Tornar atrativo o início da carreira, com estabilidade no emprego e melhor vencimento será sempre a única forma de cativar mais jovens para a profissão.
“Saída em massa” de professores ameaça levar Educação à “rutura”
Jovens fogem cada vez mais da profissão de professor. Professores que saem da carreira não têm substitutos à vista.
O Conselho Nacional de Educação (CNE) avisa que o envelhecimento dos professores portugueses sem substitutos à vista, “aproximando‐se uma saída em massa que poderá rondar os 30.000 professores dentro de oito anos”, pode causar uma situação de “rutura”.
O alerta está numa recomendação agora divulgada onde o CNE – um órgão independente cuja presidente é eleita pela Assembleia da República – começa por fazer o diagnóstico da população docente dos ensinos básico e secundário, fazendo desde logo um aviso: “Os dados estatísticos conhecidos dão‐nos uma imagem preocupante do sistema”.
A profissão de professor, nomeadamente no básico, tem “falta de atratividade” e a “necessária renovação pode estar comprometida, quer pela contínua dificuldade na entrada de novos profissionais no sistema, quer pela redução na procura de cursos de formação de professores para o ensino básico e secundário”.
O CNE diz que há “um problema de insustentabilidade que urge antever e solucionar” num “quadro de eventual rutura” em que a desvalorização da profissão docente apresenta‐se como um elemento crítico sendo preciso “estimular a construção de uma imagem pública positiva dos professores”.
6 comentários
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No problema.
Adota-se o remédio de Passos Coelho, vai-se buscar Zucas.
Pois é, os Zecos vão virar Zucas.
Pode ser que depois lhes paguem de acordo com que têm direito.
Que nunca ninguém pense que a falta de professores implicará aumentos de vencimentos. Se a crise no Brasil continuar, a médio prazo teremos o país cheio de brasileiros com cursos de educação tirados em vãos de escada no Brasil. Pedem cá o reconhecimento dos cursos numa ESE qualquer e toca a dar aulas sem qualquer tipo de problemas. O governo fica com o problema resolvido (a qualidade do ensino não lhes interessa nada) e a maior parte destes brasileiros até não se importará nada de ganhar sempre pelo 1º escalão ou mesmo menos. É sempre melhor do que estar no país deles. A única hipótese era a criação de uma ordem ou de outra entidade qualquer que controlasse o reconhecimento dos cursos através de exames rigorosos. Mas isso não irá acontecer.
Bingo
Quanto mais semi-analfabeto e futeboleiros, melhor para o Costa & Cpa. controlarem as massas!