Título: “Eric Giessmann” | Autores: “SeriousFilm“
Até à próxima semana ou todos os dias em facebook.com/cinemasemconflitos
Abr 06 2019
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Abr 06 2019
Foi aprovada uma nova Lei que permite aos docentes optarem por um regime de atribuição de tempo de serviço faseado em 3 tranches.
As tranches de tempo de serviço são atribuídas em 1 de junho de 2019 (1/3), 1 de junho de 2020 (1/3) e 1 de junho de 2021 (1/3).
Como o tempo de serviço a recuperar é de 2A9M18D (33M18D) a recuperação faseada em cada um dos momentos é de 11M6D.
Até final de Maio (esperemos que a situação do tempo de serviço dos professores seja revertida em 16 de abril no parlamento), os docentes terão de optar por este regime.
Para que percebam o impacto deste faseamento eu e o Davide construímos uma primeira versão de um simulador que vai permitir aos docentes perceberem como será feito este faseamento.
O docente tem de preencher o escalão em que se encontra e quando foi a sua última mudança de escalão.
Existem situações que permitem ao docente bonificar de tempo de serviço no escalão seguinte.
Não hesitem em comentar este ficheiro e indicar algum erro que ele possa ter.
NOTA: Atenção que não conseguimos prever a segunda mudança de escalão de forma correta pois existem condicionantes que ainda não se conseguem prever, tais como a avaliação de desempenho do escalão seguinte ou as quotas na mudança ao 5.º e ao 7.º escalão.
Para acederem ao simulador cliquem aqui ou na imagem.
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Abr 06 2019
Quando submetemos a declaração do IRS ficamos a saber para onde vão os nossos impostos e não é novidade alguma que o que o Estado investe na Educação (13,1%) é inferior às operações relacionadas com a dívida pública (14%).
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Abr 06 2019
O que fazer para não levar um pontapé nos testículos e um murro no focinho
Um professor de 63 anos foi agredido a soco e pontapé por um aluno de 12. O pontapé foi nos testículos e o murro, para glória do aluno, foi no “focinho”.
Aconteceu no Porto, na Escola Básica Francisco Torrinha, há uma semana.
Basicamente, o aluno entrou na sala de aula a jogar à bola e, consequentemente, partiu uma lâmpada do teto. Um caso clássico de chamada de atenção.
E aqui começam os problemas. Para o professor, pois claro.
Erro número 1: admoestar o aluno e iniciar o confronto tão habitual no dia a dia de uma criança problemática e já sinalizada na Comissão de Protecção de Crianças e Jovens.
Erro número 2: sabia o professor que a criança estava sinalizada? A Direcção da escola sabia? E se sabia, informou o professor? E qual o significado de estar sinalizado? Alguém sabe? Eu digo-vos: no caso deste aluno significa, muito provavelmente, ser vítima de maus tratos em casa, físicos, emocionais, falta de comida e roupa, falta de condições de habitação, pais separados, pais desempregados, toxicodependência entre outros factores de risco para uma criança que precisa de ser protegida. Por quem? Desde logo, pelo professor, coisa que o mesmo não fez.
Mas o professor não tem culpa. Não sabia e, por conseguinte, reagiu como sempre reagiu ao longo de 40 anos de ensino diante de um caso de mau comportamento: confrontou o aluno, e ao confrontar o aluno entrou no único território que o aluno conhece, a agressão.
Erro número 3: e assim, os erros continuam, pelo que vou deixar de enumerá-los. O professor tirou a bola ao aluno. Esqueçam a bola, partir uma lâmpada é melhor que partir o focinho.
Erro número 3.5: afinal tenho de continuar a contar, para organizar o raciocínio, e este é um erro do sistema, não do professor. Antes disso, o aluno já tinha ligado ao pai, sabendo muito bem que o uso do telemóvel é proibido em sala de aula. Proibido porquê, quando lá fora os manuais escolares já incluem o uso de telemóveis na resolução de exercícios? Porque é que tudo o que não compreendemos e aceitamos tem de ser proibido? Ui, que medo, pensou o aluno, estou a usar o telemóvel na sala de aula! O aluno a puxar os cordéis e o professor a dançar.
Erro número 4: o professor “dominou” o aluno quando o mesmo tentou retirar-lhe a bola. Desconheço o sentido da palavra “dominou” neste contexto, mas receio que o professor tenha fisicamente imobilizado o aluno. Este foi o seu maior erro. Ao imobilizar o aluno, o professor agrediu-o, retirou a liberdade de movimentos ao aluno, prendeu-o, subjugou o aluno e, provavelmente, aleijou o aluno.
A resposta foi imediata e fez notícia nos jornais.
Nunca, desde que o aluno entrou na sala aos pontapés à bola até ser entregue à Directora de Turma, nunca ninguém perguntou ao aluno o que se estava a passar. Aconteceu alguma coisa? Queres falar? Estou aqui para te ouvir. Não me ouves? Vou pedir ajuda, espera um pouco, já volto, estou aqui para ti. Queres jogar à bola? Vamos lá para fora, eu jogo à bola contigo, estou aqui para ti. Sou teu professor, mas também me preocupo contigo.
Nunca. Em vez disso, o castigo, a admoestação, o confronto, a falta de empatia, a agressão física. Não toquem num aluno, nunca toquem num aluno, quando tocamos num aluno, tudo pode acontecer. E aconteceu. Neste caso, aconteceu.
Lamento imenso o sucedido. Lamento imenso o professor no chão em dores depois de um valente pontapé nos ditos e um murro na cara.
Infelizmente, tais casos não se resolvem com sanções e disciplina. O caso foi entregue à polícia. A polícia chegará cedo à conclusão que na noite anterior houve problemas lá em casa. Isto se o aluno dormiu em casa, em último caso na rua, longe de outros pontapés e murros.
No meio disto tudo, não sei onde estão os Assistentes Sociais, o apoio às famílias, o Centro de Emprego e a Comissão de Protecção. “A criança já estava sinalizada”, será a sua resposta, até que um dia acontece alguma coisa.
Já aconteceu, um professor foi agredido violentamente. E enquanto não se intervir e enquanto não apoiarmos alunos em risco, será apenas uma questão de tempo até que mais alguma coisa aconteça, desta vez ao aluno. Não basta sinalizar.
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Abr 06 2019
É ″escolher entre lume e fogo″. Professores criticam opções de recuperação das carreiras
Federação Nacional dos Professores considera que o “essencial não fica resolvido” e que a solução certa seria que os professores vissem reconhecido “todo o tempo que esteve congelado”.
A Federação Nacional dos Professores (FNE) considera que das duas opções apresentadas, esta sexta-feira, pelo ministro da Educação aos professores para a recuperação do tempo de serviço congelado, nenhuma é boa.
Tiago Brandão Rodrigues disse esta sexta-feira que os professores são “os únicos” a “escolher o melhor de dois mundos”, porque podem optar por recuperar o tempo de serviço congelado de uma só vez ou de forma faseada.
Para João Dias da Silva, da FNE, as opções apresentadas são equivalentes a pedir aos professores para que escolham “entre o lume e o fogo”.
“Aquilo que é essencial não fica resolvido com o diploma que foi aprovado e que trata as outras carreiras especiais da Administração Pública da mesma forma desigual e injusta que tratou os professores”, atira o representante dos docentes.
João Dias da Silva explica que, até agora, os professores não têm visto reconhecidos os seus direitos, sendo que não está em causa “terem direito, seja ao que for, que não seja o que lhes é devido pelo trabalho que realizaram”.
Perante duas opções que não são do agrado dos docentes, o dirigente da FNE defende que a melhor solução seria “se os professores vissem reconhecido todo o tempo que esteve congelado, e isso o ministério continua a ignorar e a rejeitar que seja reconhecido aos professores.”
Até agora, os docentes recuperavam os menos de três anos de serviço congelado no momento em que subiam de escalão. O novo regime permite recuperar o mesmo tempo de serviço, mas de forma faseada, recuperando um terço em 1 de junho de 2019, um terço em 1 de junho de 2020 e um terço em 1 de junho de 2021.
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Abr 06 2019
Soluções de descongelamento “roubam o mesmo tempo aos profs”, acusa Mário Nogueira – ECO
Os professores vão poder escolher entre as duas soluções de descongelamento aprovadas pelo Governo. Para Mário Nogueira, esta opção é uma armadilha para os docentes.
O Governo vai avançar com a aplicação às carreiras especiais da Função Pública de uma solução de descongelamento semelhante à que foi encontrada para os professores, isto é, vai recuperar 70% do tempo necessário para a progressão num módulo padrão de cada carreira. Os docentes, por sua vez, podem escolher entre os dois regimes, o que para a Fenprof é uma “armadilha”.
Ao informar os professores desta escolha, o Governo “omite que a opção é entre modelos que roubam aos professores exatamente os mesmos 6 anos e meio, mais de metade do tempo congelado“, defende Mário Nogueira, dirigente da Fenprof, em declarações transmitidas pelas televisões. “Os regimes não alteram rigorosamente nada do ponto de vista do tempo que é eliminado”, acrescenta.
Para Mário Nogueira, o modelo aprovado segue o mesmo princípio do que aquele imposto aos professores, de “apagar e não recuperar” mais de metade do tempo que esteve congelado, “ainda que a forma de concretizar o apagão seja diferente”. Sublinha ainda que nenhum dos regimes foi negociado com os professores.
O Governo quer que “os professores assumam o roubo, optando por um dos regimes aprovados”, acusa Mário Nogueira. “O professor, ao fazer a sua opção, está a assumir que seis anos e meio são para apagar”, aponta o dirigente sindical. Para além disso, o Executivo pretende criar ruído, num momento em que “o PSD, o PS e o Bloco requereram a apreciação do decreto-lei, com o objetivo de o alterar, consagrando o tempo que esteve congelado”, remata.
O líder da Fenprof refere ainda que o Governo tem, com esta decisão, o objetivo de “limpar inconstitucionalidades que existem no decreto, que decorrem da ultrapassagem dos docentes, que por terem maior antiguidade tinham progredido em 2018 após o descongelamento”.
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