O que dirá o M.E. sobre o Art.º 37.º do E.C.D. ?
Descongelamento da carreira docente: FNE pediu reunião ao ME
Na sexta-feira passada, a FNE solicitou uma reunião ao Ministro da Educação, com caráter de urgência, para tratar concretamente da negociação do enquadramento a definir para o descongelamento da carreira docente.
É que, nas negociações que decorreram com o Ministério das Finanças, a propósito do Orçamento de Estado para 2018, foi patente o desconhecimento razoável de matérias muito concretas que se prendem com a especificidade do desenvolvimento da carreira docente, para além de não ter ficado completamente esclarecida a forma como o descongelamento da carreira docente vai ocorrer, sendo inaceitável que os docentes portugueses constituam o único corpo profissional da administração pública em que o descongelamento não considera o tempo de serviço congelado durante cerca de dez anos.
Para a FNE, as decisões relativas à especificidade do descongelamento da carreira docente carecem de uma intervenção específica por parte do Ministério da Educação, em nome e em defesa dos Trabalhadores que tutela, como aliás estabelece a proposta de Orçamento de Estado que foi apresentada.
Acresce que a questão do descongelamento da carreira docente é independente de uma outra matéria que tem sido sucessivamente adiada, quer pelo Governo anterior, quer pelo atual, e que diz respeito à regulamentação dos artigos 36º e 37º do Estatuto da Carreira Docente. Deste modo, o processo negocial que o Ministério da Educação anunciou que ocorreria em novembro não integra a apreciação e negociação das condições gerais de descongelamento da carreira docente.
Nestes termos, a FNE solicitou a marcação urgente de uma reunião que permita a negociação da definição das condições de descongelamento da carreira docente, o que não pode deixar de ter uma resposta rápida por parte do Ministério da Educação.
Porto, 16 de outubro de 2017
13 comentários
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Estou para ver…
Outros palhaços. Venha o diabo e escolha.
Palhaço e ignorante és tu!
É preciso negociar e a FNE normalmente costuma ter propostas plausíveis e conseguir alguma coisa que seja útil para todos.
Sugiro: – negociação da subida geral de índices (a concretizar no próximo ano ou seguinte) ou seja mesmo que não se suba de escalão sobem-se os índices. Pelo menos nos 6 primeiros escalões.
– contar pelo menos 1 ano ou 2 anos de congelamento (metade de um escalão normal) no presente ou próximo escalão. Se for possível mais – melhor.
A subida para o índice seguinte é bem menor em termos monetários que a subida dos 150 euros para já dos enfermeiros. Deveria ser concretizada!
Claro, têm que prejudicar a classe que deu origem a todas as outras “a classe docente”, pois sem esta classe, não haveria mais nenhuma. Será que estes senhores da politica, não entendem isto de uma vez por todas? A classe docente tem que estar motivada meus senhores, ou será que vocês já se esquecerem de quem os ensinou a ler e a escrever? Será que não merecem respeito?
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Só pensam no vil metal…..e em nada mais……
Vergonha!…….
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E este Srº Contribuinte indignado também precisa de uma lição destas, que pelos vistos, assenta muito bem nele. Já se esqueceu de quem o ensinou a ler e a escrever.
E tu seu parasita? Achas que 9 anos a marcar passo são poucos? Queres viver de subsídios descontados nos ordenados dos profs?
Vai trabalhar vagabundo!
Gosto da sua proposta : “Pelo menos nos 6 primeiros escalões ” e os outros ? É assim que pensa unir os professores ? Todos somos poucos nesta luta .E ollhe que eu estou nos 6 primeiros escalaões .
Poucos são os que poderão aceder a esses escalões, a não ser os que agora já estão acima do 6ª. veja as idades dos docentes. Para a maioria quanto muito ascendem ao 5 ou 6 escalão à beira da reforma.Os beneficiados são os agora velhos.
Que querem eles negociar? Já se esqueceram do memorando podre que assinaram? Já se esqueceram dos lorpas do 4º escalão, que entregaram em troca de não sei o quê?
Mais uma comuna ressabiada!
Não me conhece de lado nenhum nem tem qualquer direito a tecer considerações sobre a minha inclinação política. Enxergue-se e vá ganhar juízo.