Só para que se saiba…

 

Sobre as reuniões entre os sindicatos e ME que ocorreram durante semana passada convém reter:

O diploma das permutas é para negociar e sabe-se lá se chegarão a algum acordo.

A Mobilidade por doença estava para breve. Esta semana, já cá canta.

A redução de alunos por turma vai ser mesmo a que ninguém vai notar porque essas turmas já são pequenas por si só.

Os intervalos no 1º ciclo vão, mesmo, passar a fazer parte da componente letiva, mas ainda ninguém percebeu muito bem como ficarão os horários de alunos e professores.

O DOAL deve ser o mesmo do ano passado, se houver alguma alteração será coisa de pouca monta e está quase a ver a luz do dia (se possível ainda este mês)

O descongelamento vai acontecer em janeiro de 2018. Palavra que vai…

Revisão do ECD? Mas quem é que se lembrou de falar nisso? Deixem lá isso… custou muito a chegar a um documento daqueles.

O regime especial de aposentação é coisa para um destes dias. Para já vamos enrolando nas ondas do desejo.

Não houve conversas sobre o concurso de docentes. Afinal de contas esse rebento só é filho da mãe, o pai é incógnito!

 

 

 

(mas nada disto é importante porque o Papa esteve cá, o Benfica foi campeão e o Sobral canta até que doa a voz a toda a gente…)

  

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14 comentários

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    • Fátima Graça Ventura on 16 de Maio de 2017 at 14:31
    • Responder

    Pois… Mas temos um “Perfil do Aluno para o século XXI” para discutirmos, a “Flexibilização Curricular” para aplicarmos, componentes locais para encaixarmos(onde??) e outras tantas distrações para gastarmos o tempo!!! Que querem mais?

    • Julio on 16 de Maio de 2017 at 15:09
    • Responder

    Este Governo chamado de GERINGONÇA em nada contribuiu para a melhoria das condições profissionais dos Professores.

    A diferença em relação ao Ministro Nuno Crato é NULA e, portanto, venha o Diabo e escolha.

    Um BLUF chamado TIAGO BRANDÃO RODRIGUES

    http://www.jornalacores9.net/wp-content/uploads/2016/01/image-18-635×340.jpg

      • Julio on 16 de Maio de 2017 at 15:12
      • Responder

      AGARREM-ME QUE EU VOU-ME A ELE…..

      AGARREM-ME

      AGARREM-ME

      NÃO SE ESQUEÇAM DE ME AGARRAR….

      http://www.portaldeangola.com/wp-content/uploads/2013/04/759023.jpg

      • Julio on 16 de Maio de 2017 at 15:19
      • Responder

      AGARREM-ME QUE EU TAMBÉM ME VOU A ELE…..

      AGARREM-ME

      AGARREM-ME

      NÃO SE ESQUEÇAM TAMBÉM DE ME AGARRAR….

      https://www.fne.pt/uploads/noticias/big_1490614801_4681_1.png


    1. As migalhas dadas pelo Ministro ao longo destes 2 anos de Governo:

      – Substituiu a BCE;

      – O ME vai vincular 3.000 professores em setembro, de um universo de 30.000 “precários”, e, por esse motivo, decidiu excluir os professores do programa geral de combate à precariedade e integração nos quadros da Administração Pública. Apesar desta exclusão, o Ministro da Educação afirma não poder assegurar que, na presente Legislatura, possam abrir-se novos processos de vinculação extraordinária.

      Ou seja…. “a montanha pariu um rato”

      “Com papas e bolos se enganam os tolos”

      É esta a história de uma carreira cada vez mais desprestigiada.

    • Fernanda Tadinha on 16 de Maio de 2017 at 15:24
    • Responder

    Eu já me safei….

    Fernanda Tadeu (mulher de António Costa), que se formou na Escola Superior de Educadoras de Infância Maria Ulrich e, mais tarde, licenciou-se em educação especial.

    Fernanda Tadeu era educadora de infância numa escola do concelho de Sintra. Em 2014, acabou por aderir ao programa de rescisões por mútuo acordo do pessoal docente. O Governo de Pedro Passos Coelho deferiu o pedido e Fernanda Tadeu já se safou.

    http://www.movenoticias.com/2015/08/conheca-a-mulher-que-podera-vir-a-ser-primeira-dama-apos-legislativas/

    https://a.disquscdn.com/uploads/mediaembed/images/4130/3116/original.jpg

    • António on 16 de Maio de 2017 at 15:33
    • Responder

    17 de maio – Dia Nacional de Luta dos Professores

    A FENPROF vai promover um Dia Nacional de Luta de Professores no próximo dia 17 de maio, data em que a Assembleia da República vai discutir em Plenário a Petição “Respeitar os docentes, melhorar as suas condições de trabalho e valorizar o seu estatuto de carreira”, promovida pela FENPROF e que reuniu mais de 20.000 assinaturas.

    Neste Dia Nacional de Luta de Professores, a FENPROF pretende sublinhar o seu descontentamento face à ausência de respostas do Ministério da Educação às questões relacionadas com carreiras, aposentação, horários de trabalho, combate à precariedade e gestão das escolas. Questões que foram já colocadas ao próprio Ministro da Educação no dia 5 de abril e repetidas ao Primeiro-Ministro após o cordão humano de 18 de abril e cujas respostas têm vindo a ser sucessivamente adiadas.

    A FENPROF continua a exigir esclarecimentos ao ME, bem como o agendamento de reuniões negociais para abordar estas questões. No dia 17 de maio, Dia Nacional de Luta de Professores, a FENPROF vai promover as seguintes iniciativas:

    11:30 horas – Concentração de Professores, junto ao ME, para entrega de milhares de postais preenchidos pelos professores nas escolas, exigindo a aprovação de um regime excecional de aposentação.
    14:30 horas – presença nas galerias da Assembleia da República para acompanhar o debate sobre a Petição “Respeitar os docentes, melhorar as suas condições de trabalho e valorizar o seu estatuto de carreira”, entregue pela FENPROF, com mais de 20.000 assinaturas, e que aborda aspetos como as carreiras, a aposentação e os horários de trabalho.
    Ao longo dos últimos dias, a FENPROF tem estado a recolher dezenas de Moções aprovadas pelos professores nas escolas, exigindo a resolução dos problemas e que serão entregues aos grupos parlamentares. Paralelamente, os docentes contratados têm estado a requerer ao Ministro da Educação a abertura de novos processos de vinculação extraordinária, uma vez que não se encontram abrangidos pelo PREVPAP.

    O dia 17 de maio marca também o início do debate sobre as lutas a desenvolver em junho, caso o ME não responda às questões suscitadas, estando em cima da mesa a possibilidade de realização de Manifestação Nacional e/ou de greve(s) a partir de 19 de junho.

    De recordar que a FENPROF solicitou ao Ministro a marcação de uma reunião que deverá ocorrer até 26 de maio para que o Governo assuma compromissos relativamente ao descongelamento das carreiras, aposentação, horários de trabalho, vinculação, gestão das escolas e municipalização. Essa reunião está por marcar, sendo decisiva para o futuro imediato da luta dos professores, pois só um compromisso sério e sólido da parte do Governo evitará o crescendo da contestação dos professores. Foi esse compromisso que a FENPROF propôs ao Governo.

    O Secretariado Nacional da FENPROF

    • Anonimo on 16 de Maio de 2017 at 15:46
    • Responder

    O Despacho de Organização do Ano Lectivo (DOAL) é um documento fundamental para melhorar as condições de exercício da actividade docente.

    Os SINDICATOS deviam concentrar os seus esforços neste documento, pois é nele que fica definido o que é «componente lectiva» do que é «componente não lectiva».

    Dentro da «Componente Não Lectiva» importa definir as horas de «Trabalho de Escola» e as horas de «Trabalho Individual». As horas de redução ao abrigo do Artigo 79º devem integrar a componente do «Trabalho Individual».

    OS PROFESSORES NÃO SÃO BURROS DE CARGA (embora pareçam).

      • Alexandre on 16 de Maio de 2017 at 17:20
      • Responder

      Como se justificaria que quem tm menos atividade letiva, beneficie de mais tempo de trabalho individual.

        • Anonimo on 16 de Maio de 2017 at 17:59
        • Responder

        Quando o colega Alexandre chegar à idade dos 60, 61, 62, 63, 64 ….Anos de Idade vai perceber perfeitamente a razão de existir uma componente de «trabalho individual» mais dilatada.

        O desgaste acumulado pelo contacto diário e permanente com turmas de 30 adolescentes de cada vez provocam um desgaste enorme que está bem patente no número de baixas médicas, consumo de fármacos, absentismo…..

          • Alexandre on 16 de Maio de 2017 at 18:17

          No meu sítio os professores com essa idade são os que faltam menos…

          • Anonimo on 16 de Maio de 2017 at 18:32

          É bom recordar que este Governo fez aprovar um Regime Especial de Aposentação para os Militares, GNR, PSP, Policia Marítima, Policia Judiciária….os quais aos 60 ANOS DE IDADE podem Aposentar-se sem qualquer tipo de penalização. No caso dos Militares e da GNR, aos 55 ANOS DE IDADE passam à RESERVA (isto é, vão para casa) e aguardam pelos 60 ANOS DE IDADE, momento a partir do qual passam à REFORMA/APOSENTAÇÃO.

          Acresce referir que os Militares e a GNR ainda tem UMA BONIFICAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO, ou seja, inicialmente essa Bonificação correspondia a um acréscimo de 25% (por cada 4 anos o militar é como se tivesse feito 5 anos) e agora essa BONIFICAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO passou para 15%

          Um Militar ou um guarda da GNR com a bonificação (actual) de 15% no Tempo de Serviço se lá permanecerem 35 ANOS significa 40,25 ANOS (35 anos + 15% de bonificação = 40,25 ANOS DE SERVIÇO

          Significa isto que estes GRUPOS PROFISSIONAIS são duplamente favorecidos.

          No Sector Privado também existem Regimes Especiais de Reforma de que são exemplo as “bordadeiras da madeira”, os “controladores de tráfego aéreo”….

          O Alexandre para conseguir a sua aposentação vai ter que obedecer aos seguintes tempos da Idade Legal a saber:

          em 2016 = aos 66 ANOS e 2 MESES

          em 2017 = aos 66 ANOS e 3 MESES

          em 2018 = aos 66 ANOS e 4 MESES

          em 2019 = aos 66 ANOS e 5 MESES

          (…)

          e assim sucessivamente……….

          Referindo-me agora ás suas palavras em que diz “No meu sítio os professores com essa idade são os que faltam menos…” julgo que se está a referir a alguma Escola de meio rural e NÃO a Escolas de meio URBANO e escolas TEIP….porque nestas ultimas o ambiente é bem mais agressivo.

    • Ana Coelho on 16 de Maio de 2017 at 16:28
    • Responder

    Professores denunciam ausência de resposta do ME

    FNE – 16 de MAIO de 2017

    A FNE não aceita que o Ministério da Educação continue sem responder às propostas concretas que tem apresentado para ultrapassar problemas que persistem no sistema educativo, que têm tradução num nível elevadíssimo de desgaste e insatisfação instalado entre os professores, como se tem manifestado nas centenas de reuniões que os Sindicatos da FNE têm realizado por todo o país.
    A falta de resposta ou as decisões insuficientes que se têm registado são forte motivo de contestação entre todos os docentes, sendo imprescindível que o ME responda rapidamente com compromissos claros em relação a matérias essenciais de valorização dos docentes e do reconhecimento das condições adequadas que lhes devem ser proporcionadas para a sua atividade profissional.

    No seguimento das reuniões que têm vindo a decorrer, e que ainda vão prosseguir até ao dia 22 de maio, impõe-se dar expressão às questões que mais têm sido sublinhadas, como fonte de preocupação e insatisfação crescentes.

    As condições de trabalho e o horário de trabalho formam um quadro desregulado, em que tudo se pede aos professores, sem imites, sem respeito pelo tempo que é imprescindível para prepararem o trabalho que têm de desenvolver com os seus alunos, pelo que se torna incontornável proceder à clarificação do conteúdo das componentes letiva e não letiva do horário de trabalho, ambas com limites bem determinados e com contabilização do seu cumprimento, para se evitarem abusos numa utilização sem limites do tempo da componente não letiva. A oportunidade para esta clarificação é a negociação dos despachos de calendário escolar e de organização do ano letivo, nos quais, para além daquela clarificação se impõe que se garanta a contabilização dos intervalos no 1º ciclo na componente letiva, a harmonização do calendário escolar dos educadores de infância com o dos restantes ciclos de ensino, a inserção das atividades AEC nos horários dos alunos, o crédito horário a atribuir às escolas, o desempenho das atividades de direção de turma, sem esquecer a questão do número de alunos e níveis por professor.

    Por outro lado, a exigência de um regime especial de aposentação é uma questão de respeito pela intensidade do trabalho que a atividade docente impõe e que não pode deixar de ser considerada como uma reivindicação legítima e incontornável.

    É também imprescindível que um efetivo descongelamento das progressões em carreira seja garantido pelo Ministério da Educação, com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2018, e com a consideração de todo o tempo de serviço prestado e congelado nos últimos anos.

    Finalmente, a eliminação da precariedade é outra questão que se mantém em aberto, porque não tem tido as soluções adequadas na legislação até agora publicada e que continua a deixar de fora milhares de docentes que têm servido o sistema educativo e que continuam sem ver reconhecido o seu direito à vinculação. É imprescindível, para a FNE, que o Ministério da Educação se comprometa com a realização de novos concursos extraordinários de admissão nos quadros, em 2018 e em 2019, de forma a garantir, desta vez, o respeito por um direito sucessivamente adiado.

    Todas estas questões se inserem no conjunto de matérias que foram suscitadas pela FNE e que constam do ofício remetido ao ME no passado dia 5 de maio, e que continua sem qualquer resposta.

    E embora estas matérias sejam de grande significado, as reuniões que temos vindo a desenvolver com a participação de centenas de docentes, permitem identificar outras questões, como: as condições em que se vai proceder à flexibilidade curricular que será operada em regime experimental em mais de uma centena de escolas; o conteúdo e as condições em que vai ser realizada a transferência de competências para os Municípios, na área da educação.

    Mas os docentes não têm deixado de assinalar ainda que é indispensável que não se repita no próximo ano letivo a gritante insuficiência de não docentes, seja ao nível dos Psicólogos, seja ao nível dos assistentes operacionais, denunciando a ausência de medidas concretas que permitam que o problema esteja resolvido desde o início do ano letivo.

    A manter-se esta situação, e como tem sido sucessivamente afirmado nas reuniões que temos realizado com a participação de centenas de professores, por todo o país, a FNE assumirá a definição de formas de luta que constituam a resposta dos docentes portugueses à incapacidade do ME para valorizar os profissionais que tutela.

    Porto, 16 de maio de 2017

    https://www.fne.pt/pt/noticias/go/atualidade/professores-denunciam-aus-ncia-de-resposta-do-me

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