Sobre a Vinculação Extraordinária…

Estes critérios implicam sempre injustiças, mas há uma série de questões difíceis de entender quando deixamos de olhar para o nosso umbigo…

  • Porquê os últimos 6 anos? Porque não 7 ou 5? Ou toda a carreira?
  • Porquê considerar o último ano como critério? Quando os candidatos fizeram o seu concurso sabiam que as regras eram essas?
  • 12 anos de serviço… parece-me que o ME tem autorização do Ministério das Finanças para abrir um determinado número de vagas de QZP…sejam quais forem os critérios! Por isso quanto maior for a redução e este nível (se não houver revisão das vagas) maiores serão as injustiças ou ultrapassagens;
  • Já para não falar que muitos completos e anuais deste ano foram renovações (muitas contaminadas pela BCE)…
  • E tudo isto?

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14 comentários

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    • Domingos on 14 de Janeiro de 2017 at 0:22
    • Responder

    Um docente com 15 ou 20 anos de tempo de serviço, com 5 ou mesmo 6 contratos nos últimos 6 anos e com horário incompleto já era; é ultrapassado, em grande estilo, por muitos colegas com menos tempo de serviço, mas com horário completo este ano letivo. Se isto é combater a precariedade…

      • Fernando Duarte on 15 de Janeiro de 2017 at 8:21
      • Responder

      Exatamente!

    • on 14 de Janeiro de 2017 at 0:37
    • Responder

    TEMOS DE ASSUMIR AS NOSSAS RESPONSABILIDADES.
    Todos nos estamos a
    queixar de que não deveriam considerar horário completo este ano!!??
    Meus amigos!, todos os colegas sabiam que para entrar pela norma travão
    teríamos de obter horário completo, mas muitos preferiram não sair da
    zona de conforto e arriscaram incompletos, não se venham queixar agora
    (respeitando sempre os que nunca o conseguiriam).
    Houve colegas que
    para não quebrar horários completas foram do Porto para o Algarve, mas
    outros não. Este decreto vai impedir a entrada de quem quer dar o salto
    do privado, muitos, nos anteriores concursos entraram assim, e eu a
    vê-los passar.
    Caiu a exigência de os horários serem no mesmo grupo, o que já é muito bom.
    Não
    podemos “crucificar” este Ministro, em termos de vinculação vai acabar
    com muitas injustiças. Claro que no meio irá apanhar sempre inocentes,
    mas muitos estão assim porque querem.
    Peço desculpa aos colegas que
    este ano não conseguiram horário completo por motivos de falta de
    horários, e não por opção própria. Todavia acredito que o ME reveja
    parcialmente este critério.
    Desculpem o desabafo.
    Caro Domingos, se foi ultrapassado a culpa é toda sua, se algum colega com menos graduação ficou com horário completo, e o colega não, foi por sua opção. Salvaguardando sempre a situação das renovações..

      • Gabriela on 14 de Janeiro de 2017 at 1:12
      • Responder

      Concordo! Sou de Gaia e estou em Lisboa há 4 anos na tentativa de entrar na norma travão. Tenho um filho menor. Tive que deixar o meu filho, família e conforto do lar para andar de escola em escola e malas as costas…. não foi opção, foi necessidade. Gabriela

        • Zé Augusto on 14 de Janeiro de 2017 at 1:20
        • Responder

        Pois… a norma travão! Outra palhaçada. pegada.

      • Zé Augusto on 14 de Janeiro de 2017 at 1:19
      • Responder

      Falas bem mas é porque te convém. Caladinho eras um poeta. Isto é uma perfeita estupidez. Há imensas pessoas que por um azar ou por outro não ficaram num anual completo e vão ser papadas pelos que vêm atrás com uma pinta que até dá dó.

      • Domingos on 14 de Janeiro de 2017 at 3:26
      • Responder

      E como é que acha que consegui o meu tempo de serviço?! A concorrer só para perto de casa?! A questão que se coloca aqui é se queremos combater a precariedade docente, então há que começar pelos docentes que estão há mais tempo no sistema. Desde os anos 90 chega? É completamente descabido exigir que este ano letivo se tenha obtido um horário completo e anual e, paralelamente, aceitar que seja irrelevante a tipologia dos horários obtidos durante 6 longos anos.

      • Pedro on 14 de Janeiro de 2017 at 6:31
      • Responder

      Como acha que consegui ter os cinco contratos em seis anos? A concorrer só a a horários anuais e completos? Houve um ano que assim fiz e fiquei o ano inteiro no desemprego.
      SEJAMOS SÉRIOS!!!!!!!!
      Um gajo tem 20 anos de serviço e só porque teve o azar de, neste ano, ter horário incompleto, devido aos atrasos da mobilidade e lixasse todo.

    • Eli Rodrigues on 14 de Janeiro de 2017 at 0:54
    • Responder

    Eu nunca terei hipótese assim, porque nunca fico em anuais. Acho injusto que se limite assim o acesso ao concurso.

    • Anonimo on 14 de Janeiro de 2017 at 4:35
    • Responder

    Nada disto faz sentido nem tem grande justificação. O mais justo ou mais aceitavel dos critérios é o tempo de serviço. Todos os outros critérios são discricionários e a sua unica justificação é porque sim, sendo que este ultimo agora proposto de horário completo anual e completo é o que provoca a distorção maior do critério do tempo de serviço que era o mais justo de todos os critérios apresentados. Isto é inaceitável e é vergonhoso que os sindicatos subscrevam isto. Se querem vincular poucos era preferivel terem mantido a primeira de todas as propostas a dos 20 anos. Ao menos entrava mesmo quem serve a escola pública há mais tempo na precaridade. Quanto mais mexem pior fazem, mais ultrapassagens promovem e maiir injustiças criam. Para além de que quem antes vinculava nas primeiras duas propostas do ministério e agora não sente-se traído.


  1. Para que serve a vinculação extraordinaria? Qual é a justificação? Dizem que é para combater a precariedade. E o que é a precariedade? O que é um precário? É alguém que trabalha para alguém sem um vinculo estável. Quanto mais tempo se está nessa situação maior a precaridade. Tempo é a palavra chave. Mas não é isso que está a acontecer com a imposição de condições que nada tem que ver com o tempo de serviço. Condiçoes relacionadas com o numero e tipologia de contratos distorcem o critério mais importante e fundamental de todos o tempo total de serviço, o tempo, os anos a fio que já se trabalhou para um patrão incapaz de estabelecer uma relação laboral estável. Por isso a VE falha no que é o seu principal objectivo que era combater a precariedade. Perceberam ou querem um desenho?

    • AAAA on 14 de Janeiro de 2017 at 13:56
    • Responder

    Antes era igualmente injusto, agora será menos. Mas e que tal usar a graduação profissional? Não era certamente conveniente a muita gente, pois os iluminados nunca propuseram essa via.

    • Luis on 14 de Janeiro de 2017 at 14:37
    • Responder

    Se o critério de ter um horário anual e completo se mantiver só pode ser o deste ano, pois penso que é o mais favorável dos últimos cinco ou seis dado o número de colocações e o mais lógico, pois representa mais as necessidades presentemente do sistema, duvido que encontrem melhor ano a nível de contratos anuais como este ano. Não nos podemos esquecer da reforma que o ministro Nuno Crato fez em 2012 que colocou professores o ano inteiro em casa nos anos seguintes.

    • maria on 14 de Janeiro de 2017 at 23:57
    • Responder

    professores avanço com a sugestão de descreveram um pouco do vosso percurso profissional. A precariedade só se entende quando é descrita !!! o país necessita de ler como é a vida dos professores, necessita de ler o que eles passam, como eles vivem, que sacrifícios fazem….

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