Vamos ao exemplo:
- O Candidato A tem mais tempo de serviço e melhor graduação do que o candidato B.
- O candidato A é de Famalicão e o candidato B é de Braga. Ambos concorreram para horários incompletos no intervalo possível (15 a 21h) para a mesma região.
- Ambos ficam colocados na RR2: o candidato A com 19h anual em Famalicão e o B com 20h anual em Braga.
- Resultado: O candidato com menos tempo de serviço e menor graduação vinculará (se a proposta for aceite pelo ME).
Isto mostra bem o rigor com que se lançam propostas para cima da mesa da negociação… e já ninguém fala em graduação profissional.
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Nas negociações nenhum sindicato referiu a opção da graduação profissional…a medida mais lógica
Penso que o SIPE está nessa onda… a graduação profissional é o critério mais justo e aceite pelos professores.
Os outros sindicatos deviam apoiar unicamente o critério da graduação, tal como faz o SIPE.
Devemos lutar por isso.
É isso que não entendo. Porque não reforçam o critéro mais justo – A GRADUAÇÃO PROFISSIONAL?
Eu pela anterior proposta vinculava com esta estou de fora só porque não tenho as 20 horas? Não há palavras para o que os sindicatos andam a fazer à nossa vida.
Com 17 anos de serviço nem seque posso concorre a um concurso cujo o objetivo é acabar com a precariedade.? Seria preferível ficar de fora por inexistência de vagas (como já aconteceu ao longo da minha vida profissional) do que NEM SEQUER DAREM A POSSIBILIDADE DE PODERMOS CONCORRER.
Vergonha.
Devemos lutar é pelo respeito pela graduação profissional, sem critérios! É a única forma justa de vinculaçao! Só complicam e não respeitam o desejo da maioria dos professores: transparência, sem ultrapassagens!
Há graduações que resultam de ultrapassagens.
Então é sempre preferível estabelecer critérios manhosos, que não originam ultrapassagens, não é?
Finalmente se começa a falar em graduação profissional, aleluia.
Já nem sei o que diga de tanta patetice nestas negociações. Parece que só lançam propostas com critérios perfeitamente aleatórios e injustos. Sugiro que da próxima possam ser vinculadas as pessoas com olhos castanhos, ou com mais de 1 metro e noventa, ou que calcem sapatos de tamanho 44. Faria tanto sentido como as propostas que têm sido feitas até ao momento.
E até até à RR 4? Vale mais que as 20 horas, não!?
Não. E quem ficou na CI com incompleto? Que no final poderá ter mais tempo de serviço do que quem fica na RR4 com completo anual! Isto não é normal, desculpem lá!
Exatamente. Este post é elucidativo do que é a FENPROF e o Nogueira. São simplesmente deploráveis.
E são também os que mais defendem os professores.
Defendem alguns. Deixam cair uns em troco de outros. Lindo cartão de visita.
A Fenprof e Mário Nogueira, apesar de muito fazerem em defesa dos professores, meteram uma argolada das grandes. Nunca deveriam ter cedido nesta questão de contratos anuais (e a sugestão das 20h). Quando muito deviam ter-se limitado ao anual independentemente de número de horas. Se isto for para a frente é uma INJUSTIÇA e das GRANDES!
Concordo totalmente!
Este exemplo dado pelo Arlindo espelha bem o quão injusto este critério é, e, honestamente, tenho sérias dúvidas sobre a sua validade legal. Do ponto de vista da legalidade, parece-me muito mais injusto do que a questão do tempo de serviço no mesmo grupo de recrutamento, ainda que contra mim fale, pois sou do 300/330, tenho TS nos dois grupos. Já para não falar então de quem ficou em horário temporário que é para o ano todo, ou quem ficou em incompleto e completou logo que chegou à escola, ou quem entrou em incompleto e completou noutro agrupamento, ou quem entrou com incompleto e completou pela redução/bonificação da amamentação,… Todos nós sabemos que as colocações deste ano estão contaminadas, ainda, pela BCE, já para não falar que os dois últimos anos foram tão maus para os colegas do norte, que este ano os melhores graduados, como eu, não quiseram nem puderam arriscar um ano sem trabalhar. Na minha casa o dinheiro não cai do céu. Não sou de falar mal das pessoas, mas não reconheço no senhor Mário Nogueira qualquer legitimidade para defender os professores. Não sabem o que andam a fazer. Brincam com a vida das pessoas e das suas famílias. Graduação já!
Exatamente! Há uma petição nesse sentido, assinem!
Onde está essa petição?
https://www.peticao24.com/vinculacao_pela_lista_de_graduacao
A petição não defende o essencial: se é pela graduação, por que se mantêm/aceitam os requisitos?? Estabelece-se o número de vagas e concorre-se por graduação, apenas, sem
qualquer critério limitador, ou, quando muito, um número mínimo de contratos no público, nada mais.
A petição não defende o essencial: se é pela graduação, por que se mantêm/aceitam os requisitos?? Estabelece-se o número de vagas e, aí sim, concorre-se por graduação, apenas, sem
qualquer critério limitador, ou, quando muito, um número mínimo de contratos no público, nada mais.
Muito bem.
Continuar a mudar as regras depois das colocações deste ano letivo significa MÁ FÉ e FALTA DE RESPEITO PELOS PROFESSORES… e diz o ME que está preocupado com a precariedade e a FENPROF está a ir na conversa!!! Como é possível esta situação:
– considerar que os 5 contratos podem ser de qualquer tipologia e duração e agora o último tem de ser especificamente anual e completo?!;
– a FENPROF preocupada apenas com quem foi colocado com mais de 20h?!;
– considerar um contrato para um efeito (nº de contratos) e não contar o tempo de serviço desse mesmo contrato para outro (tempo de serviço)?!.
Se era para diminuir os efeitos da BCE, não é desta forma pois muitos dos que conseguiram os tais horários completos e anuais, eram na sua maioria pouco graduados e acumularam tempo em detrimento dos mais graduados que foram lançados para o meio ou fim das listas da BCE! E que este ano, na lista ordenada, tinham descido lugares e ainda têm de levar com esta do ANUAL E COMPLETO este ano letivo.
Se a FENPROF está preocupada com quem teve 20 ou 21 horas ANUAL, então que se informe que os colegas que as têm provavelmente apenas tiveram sorte pois o intervalo dos horários Tipo 2 vai de 15 a 21 horas. Então não discriminem mais e que seja, pelo menos, uma colocação em horários deste Tipo (15 a 22h). Muitos destes até já estarão completos ou com mais de 15h!!!. Ou então que um dos horários que contam para a contagem de 5 contratos seja ANUAL E COMPLETO!!!
Num espaço de 2 semanas não se podem andar a negociar algo que permite vincular ora não permite, com base em critérios feitos à medida para vincular um número de professores que parece estar já à partida determinado. Isto não são mais do que os tais CRITÉRIOS MANHOSOS contra os quais lutamos e conseguimos erradicar, mas que agora parece que aceitá-los é correto e uma inevitabilidade.
Relembro as condições dum passado recente: “ter pelo menos 365 dias, nos três anos letivos imediatamente anteriores ao da data de abertura do concurso”!!!
Lamentável mas não uma inevitabilidade!!!
Os concursos são uma lotaria, pois os professores mais graduados podem ficar colocados em horários incompletos e até mesmo temporários na CI por não surgirem anuais e completos na CI e, nas reservas seguintes aparecerem horários anuais completos (de gaveta, de má gestão ou por atrasos relacionados com a MI ou MPD) que ficam à disposição dos menos graduados. Todos os critérios que arranjarem para a VE serão sempre injustos e até diria “manhosos”. Assim como a questão das renovações e BCE, que têm contaminado e criado muitas injustiças no sistema de colocações nos últimos anos, ou ainda não perceberam que em determinadas escolas os horários anuais completos poderão não ser renovados por motivos alheios aos professores (por ex. insuficiência de alunos/turmas no agrupamento no ano seguinte, ou quando a constituição dos agrupamentos/mega possa ter distribuído horas para os profs efetivos que tinham horário incompleto num dos outros estabelecimentos que agrupou, “roubando” horas aos horários completos dos contratados, etc.) e quem foi renovando na BCE (de critérios manhosos) foi galgando terreno e obtendo requisitos para a norma travão (de ultrapassagem indevida). Todo o sistema está contaminado. O critério mais justo será sempre a graduação (a qual é aplicada nos concursos anuais), tornando mais coerente e mais justa qualquer VE. Assim como a norma travão só poderá existir depois de vincularem os mais graduados, até porque muitos dos mais graduados já cumpriram os requisitos da norma travão e da VE num período temporal em que ainda não existiam travões nem coisas extraordinárias. Combater a precariedade de forma injusta é estar a agrava-la ainda mais.
UMA PROPOSTA DE VINCULAÇÃO EXTRAORDINÁRIA MAIS JUSTA
UM – Regime especial de aposentações na classe docente;
DOIS – Apuramento das necessidades recorrentes do sistema (por ex: horários
anuais >=15 horas;
TRÊS – Vinculação extraordinária dos docentes contratados mediante a sua
graduação/tempo de serviço (considerando apenas o tempo de serviço no ensino
público e/ou + 0,5 tempo de serviço no ensino privado quando tiverem pelo menos
3 anos de contratos anuais sucessivos no público).
Ou, pelo menos, a proposta conter os pontos 2 e 3, no caso de não criarem,
ainda, o Regime especial de aposentações na classe docente.
Quando faço referência a 0,5 tempo de serviço no ensino privado, não estou a defender os meus interesses, pretendo de alguma forma ser justo para com aqueles que podem ter estado muito tempo no público mas que para poderem alimentar os seus filhos tiveram de se fazer à vida no privado. Que fique registado aqui, eu dei sempre aulas no ensino público, desde 1996, nunca dei no privado. A questão é que pretendo ser o mais justo possível, não olho apenas para o meu umbigo.
E a norma travão obdece à graduação?… sempre injustiças 😠😠😠😠😠
Bem visto, isso ainda criaria mais injustiças.
Vale a pena ver https://www.facebook.com/groups/VinculeiDurante13Dias/233915827060657/?notif_t=like¬if_id=1484551127142264
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