Não faz qualquer sentido um mega-agrupamento ter mais de 3 mil alunos e 300 professores, tendo ao mesmo tempo mais de 20 edifícios escolares, sem que exista o ensino secundário a funcionar.
Este é o retrato da minha escola de provimento.
E só não vê o erro disto quem é cego.
Num território “tão desigual”, em que há meio urbano “de diferente configuração, meio suburbano e meio rural”, o modelo implica “necessariamente alguns ajustamentos”.
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, diz que há ajustes “que têm de ser feitos” em alguns mega-agrupamentos e que o Executivo está a trabalhar para que tal aconteça.
“Se [o modelo] funcionou para todos? Não. Se há ajustamentos que têm de ser feitos? Indubitavelmente. Se estamos a trabalhar para que isso aconteça? Não há nenhuma dúvida”, afirmou o ministro da Educação, que falava durante o debate “A Educação na Europa. A Europa na Educação”, na Escola Secundária Infanta Dona Maria, em Coimbra.
Tiago Brandão Rodrigues respondia a uma pergunta do moderador sobre mega-agrupamentos, depois de o deputado europeu Marinho e Pinto ter questionado, durante o debate, se este tipo de modelo respondia aos problemas dos alunos e se era funcional.
De acordo com o ministro da Educação, os agrupamentos “foram uma opção de organização” adoptada e que a própria OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) “indica este modelo como o modelo de referência”.
No entanto, num território “tão desigual”, em que há meio urbano “de diferente configuração, meio suburbano e meio rural”, o modelo implica “necessariamente alguns ajustamentos”.
“Estão indicados como uma forma de organização que funcionou para alguns aspectos” do sector educativo, constatou o ministro.
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