Blogosfera – Com Regras

Subscrevo na integra o texto do Alexandre Henriques.

 

Respeitar os professores é dar-lhes tempo para fazerem as malas…

 

mala

 

 

Quando se fala em colocações a 28, 29, 30 ou 31 de agosto – e já nem falo na obscenidade cometida em 2014, quando as listas foram publicadas a 9 de setembro – estamos a falar de uma margem ridícula para encaixotar parte de uma vida e partir. Para trás fica sempre uma despedida difícil e os quilómetros que se galgam ficam marcados pela pergunta… “Valerá a pena tudo isto?”

Vale?

Não se faz, não é justo, não é digno e é violador daquele que devia ser o principal pilar social, a família. Por mais anos que passam não fica mais fácil, fica mesmo mais difícil e ainda recentemente tive conhecimento de mais um casal que foi vítima da tômbola dos concursos de professores.

O início do ano letivo não pode continuar a ser marcado pelas “malas” dos professores. Respeitar uma das classes profissionais mais importantes do país (e que me desculpem as restantes), passa obrigatoriamente por respeitar a pessoa que mora por detrás da máscara do professor e para isso, temos de uma vez por todas, de parar com esta instabilidade de contratos que violam as orientações europeias e colocações em cima do joelho que fazem sangrar famílias, ano após ano.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2016/08/blogosfera-com-regras-3/

31 comentários

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    • ana maria monteiro on 29 de Agosto de 2016 at 19:56
    • Responder

    …este ano os níveis de ansiedade dos professores que esperam colocação estão no nível zero…. aquilo pelo que os “giringonços”, sindicatos incluídos, tanto rosnavam o ano passado, que o silêncio do governo em relação à colocação era criminoso, este ano não está a acontecer. . o ministro deu todas as informações na sua estadia no Brasil na festa de aniversário do bolt…

    • Dulce Gomes on 29 de Agosto de 2016 at 20:34
    • Responder

    Brilhante a forma como a questão, tão sensível, foi abordada. Tudo tão verdade! (Infelizmente…)

    • Carla Freitas on 29 de Agosto de 2016 at 20:54
    • Responder

    Vou para o meu vigésimo primeiro ano de professora contratada, sei que para alguns ainda é mais, mas encontro-me cansada. Vim para esta profissão por paixão, porque sou idealista e acredito na escola pública, o que não acredito é no governo rosa, laranja ou de qualquer outra cor. Pede-se uma educação de qualidade, as escolas enchem as atas e discursos de ensinos de excelência e depois é o que se vê! Um total desrespeito por aqueles que todos os anos pões a sua vida em stand-by para correr o país num dos empregos mais ingratos. Nós os contratados fazemos o mesmo, ou mais, trabalho do que os outros, corremos o país a tentar fazer a diferença e a ensinar crianças e depois somos tratados como lixo, inúteis bem pagos (como dizia o inútil), com férias a mais, com pouco horário de trabalho! Esquecem-se de dizer que deixamos as nossas vidas para ensinar o melhor que podemos, que perdemos horas do tempo com a família a corrigir testes e trabalhos e em intermináveis reuniões, muitas vezes inúteis. Que seguimos indicações mirabolantes de quem nunca esteve numa sala de aulas como professor ou enqueceu-se do que isso é. Mas aqui estamos nós, agarrados ao computador a ansiar por mais aulas e risos de crianças e por uma oportunidade de ensinar os futuros cidadãos do nosso país. Enfim… O desânimo é inevitável.

      • Contra a choradeira on 30 de Agosto de 2016 at 0:49
      • Responder

      Diga-me qual é a sua formação académica!

      Se calhar é daqueles cursos que à partida já se sabia que não davam para mais nada a não ser dar aulas, onde a “exigência de entrada” vs “número de diplomas na saída” estão em desproporção e ainda por cima em desacordo com o nº de ofertas de emprego!

      Não dá para ter pena… se está mal, mude-se!

      Estamos fartos de choradeira de gente sem formação e com a mania que têm de ser tanto como os outros!

        • Vitor Mineiro on 30 de Agosto de 2016 at 9:38
        • Responder

        E porque é que que os professores não podem ser tanto como os outros? Por acaso, não têm os mesmos direitos? Serão seres inferiores ou o (a) senhor (a) é que se acha superior aos professores?

        Acha bem um professor (a) ser colocado (a) na véspera de iniciar um contrato a centenas de quilómetros de casa sem ter tempo para organizar a sua vida pessoal? O que faz com os filhos? Vai pô-los em sua casa?
        Imagine-se a ser colocado (a) hoje e a ter que iniciar o seu trabalho dia 1 de setembro a centenas de quilómetros, sem casa, sem escola para os filhos e muitas vezes com poucos recursos financeiros ou apoio familiar.
        O (a) senhor (a) estaria tranquilo (a), satisfeito (a) e motivado (a) para desempenhar as suas funções sabendo que deixou uma casa e uma família para trás?

        Pense um bocadinho antes de dizer disparates e não olhe tanto para o seu umbigo!

        Das duas uma, ou o (a) senhor (a) não tem filhos ou então é um (a) péssimo (a) pai/ mãe; daqueles (as) que põem a carreira profissional à frente do bem estar dos próprios filhos.

        Imagine que os seus filhos têm 5 ou 6 professores naquelas condições. Acha que seria benéfico para eles? O (a) senhor (a) estaria satisfeito (a) e tranquilo (a)? Espero que não, pois isso não seria normal.

        O (a) senhor (a) parece ser o rosto de uma sociedade desumanizada, um dos pilares de uma geração sem emoções nem princípios… enfim, a semente de uma sociedade destrutiva de tudo o que de positivo já se alcançou, o retrocesso civilizacional conquistado com tanto sofrimento.

        Repare:

        A inteligência do ser humano é diretamente proporcional à capacidade de imaginar, desenhar o futuro e construir um mundo melhor do que aquele que recebeu dos seus pais, não só ao nível material mas essencialmente ao nível humano. Assim se vê a grandiosidade do Homem. O resto é nada, uma ilusão, um mar de enganos e uma imensidão de ignorância que satisfaz quem nada tem para dar de substancial à sociedade.

        Pense nisso, vai-lhe fazer bem!!

        • Carla Freitas on 30 de Agosto de 2016 at 14:00
        • Responder

        Sou, com muito orgulho de História-Variante de Arqueologia. E lutei e luto para fazer o que gosto, ser professora. É pessoas como o senhor que fazem da nossa profissão um lixo. É pena pois somos responsáveis por educar os futuros cidadãos como o senhor.

    • Paulo Narra on 29 de Agosto de 2016 at 21:18
    • Responder

    Sinceramente não percebo qual a queixa. Então os 3 dias não são suficientes?

    Três dias é o tempo ideal para não permitir que aparecem “mariquices” entre os casais, é o tempo ideal para quando o(s) filhos se aperceberem já a mãe não está em casa. Hoje em dia também existe a mania das professoras terem viatura própria e desta forma conseguirem chegar perfeitamente em 3 ou 4 horas à sua nova vila/cidade. Com apresentação na escola, procura por quarto/casa e um possível regresso (no mesmo dia) ainda sobra um bom par de horas? Afinal o dia não tem 24 horas? Afinal qual é mesmo o problema?

    O facto de os resultados saírem tão tarde também é positivo. Se saíssem um pouco mais cedo, lá ia toda a família com a mãe/professora procurar casa, conhecer a vila/cidade… que “mariquice”! Os professores não podem ser assim, devem ser tipo “força especial dos fuzileitos” tens 3 dias e desenrasca-te. Com a apresentação já no mês de Setembro, não contes com o marido que já está a trabalhar. Em compensação levas a criança a dormir no banco do carro porque não tens mais ninguém com quem a deixar. Deixar é mesmo a palavra certa, porque dentro de uma semana só ao fim de semana. Porque ser mãe/professora é isto mesmo: aguentar. Afinal és da tal “força especial”.

    A outra vantagem de levar o filho é que vais ter de aguentar as lagrimas durante toda a viagem…. que até poderia por em causa os OUTROS condutores. Afinal qual é mesmo o problema?

    PN
    Marido de uma professora contratada.


  1. é inaceitável esta situação que é sistematicamente vivida por centenas de professores. Será que a 5 de outubro não encontra solução ? listas com uma data fixa. Será que alguém da 5 de out. sabe o que significa deixar a família, a casa e ir com os filhos às costas procurar outra escola, outra casa/quarto,outros alunos. Não se justifica tudo isto. Tudo mudaria com muita vontade politica, inteligência e sensatez.

    • Francisco Martins on 29 de Agosto de 2016 at 21:44
    • Responder

    É triste isto… sinceramente. Onde anda o Sr. Mário Nogueira e amigos este ano…de férias, nem piam….vergonha. Arrependo-me de não lhe ter encostado a mão na cabeça quando o encontrei na centro comercial em Coimbra….até via 2 urinóis. Kkkkk foi só um desabafo.

      • Contra a choradeira on 30 de Agosto de 2016 at 0:52
      • Responder

      Que quer que o senhor mário nogueira faça quando vocês tiram cursos da treta, formam-se aos milhares e a única coisa que sabem fazer é concorrer aos concursos para professores?

      Que treta de choradeira! Façam-se à vida… Se estão mal mudem de profissão!

        • anónimo on 30 de Agosto de 2016 at 9:30
        • Responder

        Comentário lamentável. Choradeira, se tiraste um curso tão bom o que andas a fazer por aqui? Não te mistures rapaz…
        O que tu querias era que todos os que tão à tua frente, mudassem de profissão, não era? Já agora: porque não te fazes TU à vida em vez de andares aqui a chatear?
        O teu curso tão “bom” não te ensinou um pouco de ética?

        • Francisco Martins on 30 de Agosto de 2016 at 9:56
        • Responder

        Sim um indivíduo como tu (contra a choradeira) que se esconde atrás de um nick revela que é um pessoa frustrada com a vida, que ninguém lhe pega e vem para aqui fazer posts parvinhos. E amigo, se calhar estou bem melhor na vida que tu. Penso é nas pessoas e familiares que sofrem com estas mudanças. E sim o Sr. Mário Nogueira é que nunca trabalhou anda a viver a minha é a tua custa, parvinho. Abre o olhos cabeçudo e respeita os comentários e ideias dos outros.

        • Maria José Matos Santos on 30 de Agosto de 2016 at 10:43
        • Responder

        Penso que está a ver a situação de forma invertida. Quem está mal não são os QZP e Professores Contratados a quem o Sr. recomenda “atirarem-se à vida”. O que está péssimo são pessoas como o Sr. estarem a ocupar os lugares de forma vitalícia. Nós somos os heróis e heroínas do país porque temos de mostrar o que valemos diariamente a pessoas que como o Sr. não precisam de ser competentes, responsáveis, com sentido ético e humano para manter o status profissional. Para que o país possa progredir com uma mentalidade do séc. XXI torna-se imperativo que gente com a sua mentalidade se aposente para dar lugar à competência, à integridade e à humanidade. ISSO É O FUTURO E O FUTURO SÃO OS QUER DESPACHAR SEM QUALQUER RESPEITO OU EMPATIA. Bem Haja!


  2. espero que após este momento de desespero, decidam fixar um dia (data fixa) de saída das colocações seguintes. Ninguém imagina o desespero que é passar todos dias agarrado ao computador à espera. Esta situação vivida hoje por centenas de prof é seguidamente vivida até dezembro. A melhor forma é definirem um dia, o ideal seria à 5 ª feira.

    • Sónia Carvalho on 29 de Agosto de 2016 at 22:49
    • Responder

    Tenho pena é que com este tipo de notícias só sejam lembrados os professores contratados. Penso nos tantos professores ditos “do quadro”com já vários e muitos anos de serviço e que estão a muitos kms de casa e também andam com ela às costas ou que para estarem com a sua família fazem 200 ou mais kms diários? Com 11 ou mais anos efetivos e em vez de verem melhorar as suas situações vêem na a cada concurso que passa a ficar cada vez mais longe…triste somos todos: contratados e efetivos que infelizmente têm que passar por tudo isto.

    • maisProf on 29 de Agosto de 2016 at 23:01
    • Responder

    Lembro-me de anos bem mais lá para trás, já depois dos mini-concursos, com as primeiras listas a saírem lá para 30 de setembro (talvez 2004-05 ?). Fui-me mantendo pelo público (ainda desde os extintos mini-concursos), experimentei alternativas e, por causa do desânimo no público, optei por outros rumos, pelo meio do caminho, em que lecionei 33 a 35h por semana (horas, não tempos), cerca de 50h/semana ou mais na escola, trabalho para casa, mais de 300 alunos… tudo porque sim e porque os meus alunos (os nossos alunos) não têm culpa disto tudo. Voltaria a fazer tudo de novo (ou talvez não…) para perceber que as alternativas não são melhores… Infelizmente, vivemos num mundo (isto já ultrapassou há muito as fronteiras de meia dúzia de países) onde uma das profissões mais nobres – aquela que torna todas as outras possíveis – é desprezada e subvalorizada. Viva a política que abrange e decide alguns dos aspetos mais importantes do desenvolvimento de uma sociedade! Viva o papel desempenhado, em parte, pelos media quando começou esta “caça às bruxas” em que os professores passaram a ser vistos apenas só pelo que havia de menos bom… Profissões com pessoas incompetentes há em todo o lado, mas há classes sobre as quais é quase tabu falar. Por outro lado, se em 1000 professores 10 ou 15 derem mau exemplo e mostrarem falta de integridade, são esses que fazem notícia… Ao mesmo tempo, que mundo é este em que toda a gente aponta o dedo a toda a gente e parece que a sociedade prospera quando se alimenta da desgraça alheia? Trabalhei sempre, estudei sempre também. Fi-lo / faço-o por paixão, por vocação, mas lembro-me da altura em que toda a gente com a minha idade (muitas das nossas idades/graduações) tinham estabilidade perto de casa… Perdoem-me o desabafo… não gosto de ser pessimista, não quero sê-lo, mas parecemos ratinhos na roda enquanto alguns “grandes” que não percebem nada disto nos observam – independentemente dar cor partidária – sem que isso os afete minimamente, apenas para verificar qual o nosso grau de resiliência. Um grande bem-haja para todos!

    • O Pensador on 29 de Agosto de 2016 at 23:17
    • Responder

    Um dia para fazer as malas.

    Outro para despedir de quem tiver de ser.

    Por ultimo um dia para procurar condições e apresentar-se no dia seguinte.

    Cheira-me que há situações e profissões bem piores… cheira-me!

    Voces queixam-se de ainda terem emprego na àrea em que se formaram!!!

    (Pior estão os que não sabem se ficam colocados, parece-me que esses até no próprio dia iam a correr só pelo previlégio de ter trabalho…

      • Bruno Cruz (sem alcunha) on 29 de Agosto de 2016 at 23:46
      • Responder

      Para pensador, acho que estamos perante um filósofo egoísta, um sociólogo que não foi às aulas, um ator de uma peça em que não devia entrar…
      Aqui não se fala de uma classe… Fala-se na dignidade em qualquer trabalho, respeito pelo família, melhoria das condições de trabalho…
      “Há profissões bem piores”… Claro que há… Mal remuneradas, exploradas, sem dignidade, instáveis, precárias, pouco protegidas… Se alguém se queixar delas, eu apoio… Jamais responderia: “Ainda se queixam, têm trabalho… Há desempregados!”
      Caro pensador, agora pense!

        • Katia Adolfo on 29 de Agosto de 2016 at 23:58
        • Responder

        Não responderia melhor a um pensamento tão seguidista!!!
        Parabéns pela presença de espírito!

        • O Pensador on 30 de Agosto de 2016 at 0:24
        • Responder

        Bruno Cruz (sem alcunha), gostei muito do seu nome, sinceramente pensava que em Portugal não eram aceites nomes com parêntesis, mas, como sou um filosofo, egoísta, sociólogo… etc… bla bla bla whiskas saquetas, para si também (Pois não sou assim tão egoísta).
        72h parece-me um prazo bem condigno para uma profissão como a nossa, aliás eu nunca as ultrapasso, seja colocada onde for!
        Pura e simplesmente como todo o ser humano que segue sonhos na vida, seja na educação. na medicina, na cultura, no desporto, etc. Como sei que ainda não tenho o privilégio de ser efectiva, me preparo atempadamente e não deixo as coisas para a véspera!!!
        Por mim as listas até podem só sair dia 15 porque são 15 dias de renda (caso de ir para longe) que poupo, porque já estou preparada para isso, pois sei que a vida custa e seguir sonhos ainda mais… parem de querer por a vida mais melodramática do que ela já é e vivam felizes os que forem colocados, porque pior estão aqueles que não tem colocação!!!
        E já agora caro Bruno Sem Alcunha, para quem não e filosofo, você filosofa muito bem, isto e se sabe o que é filosofar. Ah e sociólogos, somos todos, não o fossemos não estaríamos aqui a opinar uns, do que os outro escrevem ajuizando os seus intuitos e valores.

          • Sónia Carvalho on 30 de Agosto de 2016 at 8:25

          Privilégio de ser efetiva? Mas tem conhecimento dos inúmeros professores “efetivos” que todos os anos não sabem onde ficam e quando o sabem têm de alterar todas as suas vidas por ficarem bem longe de casa? Não deve ter filhos, porque se os tivesse não diria o que diz…sabe o que é ter que os deixar ou terem de vir connosco para uma terra que nada lhes diz? Ou ter de fazer 200 ou mais kms diários para estar com eles para não os sacrificar? Pense nisso…e não me venha com lições de amor pelo que fazemos. todos amamamos o que fazemos mas a nossa família e os nossos filhos merecem um amor ainda maior. Porque não se esqueça, um dia também poderão ser eles seus alunos…quer dizer sinceramente, eu espero que não.

          • O Pensador on 30 de Agosto de 2016 at 14:30

          Um jogador de Futebol (não falo do Ronaldo, esses são 0,01% do universo de jogadores de futebol profissional), todos os anos não sabem onde ficar a maioria ganha uns míseros 1000 euros por mês, ou menos, a carreira acaba no maioria aos 34 anos, lutaram contra mais 100.000 Jovens com as suas características para chegar, lá a profissional… A pergunta é vê um jogador profissional do Fátima se queixar tanto como um professor? Será que não tem famílias para todos os anos andarem a saltitar pelo pais e por fora do pais? Será que você nunca pensou que ser jogador de futebol é que é? Todos os sonhos e objectivos requerem esforços e sacrifícios e em determinadas profissões como a nossa e muitas outras a família é o luxo de uns,é assim aqui e em todo o mundo! Lute pela vida que milhões em todo o mundo fazem o mesmo.

      • Contra a choradeira on 30 de Agosto de 2016 at 0:52
      • Responder

      Quem está mal muda-se! Não falta quem queira trabalhar!

        • O Pensador on 30 de Agosto de 2016 at 1:23
        • Responder

        100%

      • Realista on 30 de Agosto de 2016 at 8:29
      • Responder

      Preciso de pessoas para me limparem a mata. Está disponível ?
      Não falta de trabalho…. Há é falta de quem queira trabalhar. Querem é emprego.

    • Vitor Mineiro on 30 de Agosto de 2016 at 9:50
    • Responder

    Volto a publicar para dar a oportunidade ao Contra a Choradeira de ler este texto. E já agora, identifique-se e não se esconda por trás de um pseudónimo.

    E porque é que que os professores não podem ser tanto como os outros? Por acaso, não têm os mesmos direitos? Serão seres inferiores ou o (a) senhor (a) é que se acha superior aos professores?

    Acha bem um professor (a) ser colocado (a) na véspera de iniciar um contrato a centenas de quilómetros de casa sem ter tempo para organizar a sua vida pessoal? O que faz com os filhos? Vai pô-los em sua casa?
    Imagine-se a ser colocado (a) hoje e a ter que iniciar o seu trabalho dia 1 de setembro a centenas de quilómetros, sem casa, sem escola para os filhos e muitas vezes com poucos recursos financeiros ou apoio familiar.
    O (a) senhor (a) estaria tranquilo (a), satisfeito (a) e motivado (a) para desempenhar as suas funções sabendo que deixou uma casa e uma família para trás?

    Pense um bocadinho antes de dizer disparates e não olhe tanto para o seu umbigo!

    Das duas uma, ou o (a) senhor (a) não tem filhos ou então é um (a) péssimo (a) pai/ mãe; daqueles (as) que põem a carreira profissional à frente do bem estar dos próprios filhos.

    Imagine que os seus filhos têm 5 ou 6 professores naquelas condições. Acha que seria benéfico para eles? O (a) senhor (a) estaria satisfeito (a) e tranquilo (a)? Espero que não, pois isso não seria normal.
    Volto a publicar para ter a certeza que o Contra a choradeira lê este texto. E já agora, não se esconda por trás de um pseudónimo, identifique-se,

    O (a) senhor (a) parece ser o rosto de uma sociedade desumanizada, um dos pilares de uma geração sem emoções nem princípios… enfim, a semente de uma sociedade destrutiva de tudo o que de positivo já se alcançou, o retrocesso civilizacional conquistado com tanto sofrimento.

    Repare:

    A inteligência do ser humano é diretamente proporcional à capacidade de imaginar, desenhar o futuro e construir um mundo melhor do que aquele que recebeu dos seus pais, não só ao nível material mas essencialmente ao nível humano. Assim se vê a grandiosidade do Homem. O resto é nada, uma ilusão, um mar de enganos e uma imensidão de ignorância que satisfaz quem nada tem para dar de substancial à sociedade.

    Pense nisso, vai-lhe fazer bem!!

    • Rufino on 30 de Agosto de 2016 at 13:17
    • Responder

    Isto aqui parece o Muro das Lamentações

    Estou perfeitamente de acordo com a máxima “Quem Está Mal, Muda-se”

    Continuam a ser milhares os que concorrem para “dar aulas” .
    Continuam a ser milhares os que se inscrevem em Cursos direccionados para o Ensino.
    Porque será???????

    Eu respondo. Esta realidade tem a ver com o facto de “dar aulas” e ganhar 1000 euritos ser fixe. Muito dificilmente, esta maltinha sairá deste patamar de vida, mas sempre é melhor de que “fazer-se à vida” e montar um negócio próprio ou encetar outro tipo de atividade.
    “Dar Aulas” é, mesmo nas circunstancias de “contratado(a), uma vida porreira, sem grandes responsabilidades, com fins-de-semana, férias, faltas….enfim, “é porreiro pá”… Pior é ter um negócio por conta propria em que não existem fins-de-semana, fins-de-semana, cartões da ADSE….

    “Quem está mal, muda-se”….façam-se à vida…

      • João da Ega on 30 de Agosto de 2016 at 14:48
      • Responder

      “Pior é ter um negócio por conta própria em que não existem fins-de-semana, fins-de-semana, cartões da ADSE….”
      Pois então, Rufino, faça-se à vida! Vá tirar um cursito via ensino, já que dar aulas e ganhar 1000 euritos é fixe!!! (Mas desengane-se: se quiser ter cartões da ADSE, vai ter que perder uns euritos por mês…)

        • Rufino on 30 de Agosto de 2016 at 15:57
        • Responder

        Se a ADSE é assim tão má porque não a abrem a TODOS aqueles que a ela queiram aderir.

        Eu não me importo de pagar a percentagem que qualquer funcionário público paga.

        É que um Seguro de Saúde é muito mais caro e não tem as mesmas condições.

          • João da Ega on 30 de Agosto de 2016 at 16:12

          Neste aspeto, concordo consigo. Mas valores mais altos de ‘alevantam’…

    • ai on 26 de Fevereiro de 2017 at 16:03
    • Responder

    a questão em causa é de ordem de gestão – nada mais. A bem de todos a colocação de centenas de prof. poderia ser realizada com alguma antecedência. Esta é a questão, e não outra … !

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