Pela Surdina

… o MEC deve ter acautelado todas as possibilidades de contra-ataque à realização da PACC.

 

E ter distribuído menos docentes para realizar a PACC por mais agrupamentos de escolas não foi pensado ao acaso, porque o MEC sabe que dentro de cada agrupamento existe sempre uma pequena percentagem de docentes que se dispõe a cumprir as ordens dadas. E por esta razão, apesar do impacto que possa ter o dia 22 com a marcação de plenários haverá uma larga maioria de escolas onde a prova se vai realizar.

 

 

 

 

Professores de carreira “convidados” a faltar à vigilância das provas dos colegas

 

 

Sete organizações sindicais vão convocar plenários para todas as escolas em que esteja prevista a realização da prova de avaliação de conhecimentos e competências para professores sem vínculo, marcada para dia 22, disse o dirigente da Federação Nacional de Professores, que acusou o Ministério da Educação e Ciência de estar a agir de forma “cobarde”.

 

Se esta iniciativa para o dia 22 seria previsível tendo em conta a impossibilidade de marcação de uma greve, já não é tão previsível este editorial do Jornal Público que se coloca naturalmente contra o Ministro da Educação pela atitude tomada com a marcação da PACC com 3 dias de antecedência.

Jogar ao gato e ao rato com os professores

 

Marcar a PACC com apenas três dias úteis de antecedência é comprar uma guerra desnecessária.

 

Já se adivinha na próxima semana mais um dia da PACC bastante conturbado. Mas o Ministério da Educação, ao marcar a prova a três dias úteis da sua realização, numa altura em que muitos professores até se encontram de férias, está a dar argumentos para que os sindicatos contestem a PACC, já não só pelo conteúdo mas também pela forma.

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28 comentários

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    • Zé Augusto on 17 de Julho de 2014 at 22:03
    • Responder

    Só há PACC porque há uma cambada de bananas que a vai fazer julgando que assim passará à frente de outros.
    Ninguém a fosse fazer e ela cairia por si!

      • sonador on 17 de Julho de 2014 at 23:54
      • Responder

      Vai sonhando.

    • Pensador on 17 de Julho de 2014 at 23:10
    • Responder

    Errado! Porque já houve quem a fizesse e apesar de ter havido na altura muitas irregularidades, esta foi entregue e validada.


  1. “(…) existe sempre uma pequena percentagem de docentes que se dispõe a cumprir as ordens dadas.”

    Está a ser simpático, caro colega! E a prever por defeito. Digo eu.


  2. Só há PACC porque há uma cambada de mercenários que aceitaram vigiar e corrigir as provas. Só há PACC porque esses mesmos mercenários rejubilam com a possibilidade de eliminarem ‘colegas’ do sistema. Ter o poder de eliminar um colega é a sua satisfação. E para provarem que são ‘bons’ nada como ‘chumbarem’ uns quantos e dizerem à tutela que eles, sim, é que são bons professores, bons profissionais. Quem pactua com o ‘sistema’ é tão ou pior do que ele! Os ‘desgraçados’ que têm de ir fazer a prova e os que já fizeram são o fundo da pirâmide…

      • Nuno M. on 18 de Julho de 2014 at 18:27
      • Responder

      É muito interessante esta ideia de quem está convocado para vigiar seja mercenário. Mercenário é aquele que faz um trabalho por dinheiro, que eu saiba ninguém é pago para vigiar. Pode ter a certeza que nenhum professor convocado para vigiar o vai fazer de bom grado, deixo uma pergunta há cobertura legal para faltar? Não sendo possivel marcar greve, não me parece que a falta ao abrigo da lei sindical seja possivel, veja o artº 94 do ECD e depois falamos. É que isto é muito engraçado, quem está convocado para vigiar é que fica com o ónus de a prova se realizar, e porque não começamos pelo princípio quem pede para não haver vigilância não compareça na prova, ou estamos à espera que os outros fiquem com essa responsabilidade? ou seja uma ínfima parte dos professores tem nas suas costas essa responsabilidade. Deixo-lhe uma pergunta se um colega faltar e se houver problemas legais com essa falta quem assume a responsabilidade??? O próprio, não é quem foi fazer a prova, mais ninguém….Não quero estar na pele de quem está convocado para vigiar.


  3. São muitos…muitos os que aceitam o papel de ‘carrascos’ dos contratados. E dá-me vontade de rir quando leio comentários de professores que se dizem muito solidários com os contratados, apelando à ética e moral… Mas são os mesmos que aceitam vigiar as provas e corrigi-las. São os mesmos que, com a desculpa da obrigatoriedade, de que têm de cumprir ordens, de que (e espante-se) esta prova não afecta em nada os contratados, colocam em suspenso a vida de milhares de professores que, tal como eles, ou MAIS do que eles, passaram anos a estudar numa universidade, fizeram o seu estágio e leccionaram em escolas do país.

    • Vânia Bastos on 17 de Julho de 2014 at 23:23
    • Responder

    Arlindo,
    percebo que queira “alertar” as pessoas para as consequências da não realização da PACC. Até porque quem colocou os professores perante essas mesmas consequências foram os de sempre: FNE. Mas ficava-lhe bem pelo menos dar algum eco às formas de luta que estão a ser organizadas por aqueles que, mais do que medo, têm ainda alguma dignidade. Sou professora do quadro e não aceito que o MEC queira certificar numa prova “de treta” quem já é certificado. Os meus colegas professores contratados já possuem habilitação para a docência. Tenhamos dignidade e sejamos honestos.


    1. Quando o anterior governo dividiu a classe em professores de 1ª e de 2ª (titulares e não titulares) também estiveram contra? A Fenprof também propôs para os colegas não aceitarem a “promoção”? Também fizeram greves, plenários? Eu vou fazer a prova e se algum “prof” ou sindicalista tentar impedir-me …….


      1. O colega ou queria dizer outra coisa ou está extremamente enganado no que diz! Sim, quando houve a divisão da carreira em titulares e não titulares houve muita contestação, muitos plenários, muitas lutas e greves! E só por causa disso é que essa divisão já não existe!!!!!


      2. Mas quem é que o impede!!!
        Vá fazer a prova na universidade que o formou pois o MEC É NOS SEUS PROFESSORES QUE NÃO CONFIA PORRA!


  4. E o que propõe, Cara Vânia? Quando os professores do quadro (correcto?) aceitam vigiar e corrigir as provas? Onde está a dignidade aí?! Ou só se é digno e honesto quando um de nós, contratados, recusa fazer a prova, significando isso sermos eliminados do sistema?! É isso? Isso é que é dignidade?!??! Quem é que se pode dar ao luxo de abdicar de uma oportunidade de poder conseguir trabalhar na sua área? Sim, as probabilidades são quase nulas, mas abdicar da hipótese que resta, porque há uns professores, do quadro, que apelam à dignididade e honestidade da/na profissão?!? E com eles? Como é que foi? Como é qe chegaram ao quadro? Como é que ascenderam na carreira?! E estão a dizer aos mais novos, “deixem a profissão de professor, porque somos muitos e vocês não têm hipóteses”? É isso?!

      • Maria on 18 de Julho de 2014 at 20:42
      • Responder

      Caso não saiba “l”, os colegas que estão nos quadros chegaram lá por concurso, com base na sua graduação profissional. Isso nada tem de desonesto. Se houvesse prova na altura e tivessem que a fazer, tê-lo-iam feito.


  5. Caro Arlindo, esta canalhice do MEC vai ser acrescentada, por mútuo consentimento e através de mais uma cláusula, ao acordo que a FNE e o MEC celebraram, tão entusiasticamente, sobre a prova?

    • João Cruz on 18 de Julho de 2014 at 0:31
    • Responder

    Arlindo,
    E relativamente ao número 2, do artigo 12o do decreto regulamentar da prova (num7 de 2013)..não se pode argumentar os 20 dias úteis desde a data da publicitação até à data da realização da prova?
    Obrigado

    • Maria (desterrada) on 18 de Julho de 2014 at 0:37
    • Responder

    Hoje tive conhecimento de um caso de um colega contratado que terá que fazer a prova e está em lua de mel no outro lado do planeta. E esta MEC?!


    1. Pode sempre divorciar-se e vir fazer a prova AH! AH! AH!
      Tristes


    2. Por acaso não quer que o MEC vá ao encontro do colega? Não se pode ter tudo. O problema é do candidato.

        • Queque on 18 de Julho de 2014 at 16:48
        • Responder

        E você deve achar justo marcar uma merda destas com 3 dias uteis de antecedência….

    • THIS MORTAL COIL on 18 de Julho de 2014 at 7:58
    • Responder

    O MEC é monstro sem dignidade.

    • THIS MORTAL COIL on 18 de Julho de 2014 at 8:00
    • Responder

    O MEC é o Monstro sem dignidade.


    1. Se não está contente vá trabalhar para o particular ou crie o seu próprio emprego.

        • THIS MORTAL COIL on 18 de Julho de 2014 at 17:17
        • Responder

        Repito…..Nuno Crato é um Monstro sem dignidade.Disse.

          • Crito on 18 de Julho de 2014 at 22:04

          Nuno crato é o melhor ministro da educação de todos os tempos e dos que estão para vir. Criticam mas da função pública não querem sair. Força Crato.

    • Paulo on 18 de Julho de 2014 at 11:05
    • Responder

    MEC= MERDA ESTERCO CANALHAS


    1. Mas não se importa de receber o vencimento pago pelo MEC. Quem não está bem muda-se.

        • THIS MORTAL COIL on 18 de Julho de 2014 at 18:00
        • Responder

        Não se trata de mudança ou de receber o vencimento pelo MEC…..Trata-se de dignidade e Humanidade….Pense um pouco já que o pensamento ainda não paga IVA..Faça esse esforço pois faz-lhe falta.

          • PI on 18 de Julho de 2014 at 22:07

          Por acaso não é daqueles que cospe na mão de quem lhe dá de comer?

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