Aprovado Hoje em Conselho de Ministros o Novo Diploma de Concursos

Tendo em conta que o concurso de vinculação extraordinária será em simultâneo com o concurso de contratação para 2014/2015, provavelmente teremos de aguardar a publicação em Diário da República das alterações aprovadas hoje ao diploma de concursos para a abertura de ambos os concursos.

Assim, volto a apontar para final de maio a abertura destes dois concursos.

 

 

COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS DE 24 DE ABRIL DE 2014

 

 

1. O Conselho de Ministros aprovou a alteração ao regime de seleção recrutamento e mobilidade do pessoal docente para os estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário na dependência do Ministério da Educação e Ciência.

Este diploma expressa o empenho no reforço da valorização laboral dos professores e na definição clara das necessidades do sistema, a partir da análise da duração do vínculo temporário.

Assim, caso um docente se encontre em situação contratual em horário anual completo e sucessivo por um período de cinco anos, é aberto lugar no quadro docente do Ministério da Educação e Ciência através do mecanismo concursal externo para o quadro de zona pedagógica.

É também reforçado o leque das oportunidades de maior estabilização do pessoal docente, sendo elencados mecanismos que permitem aos docentes de carreira fazerem opções por outros grupos de recrutamento além daquele em que se encontram identificados.

2. O Conselho de Ministros aprovou o regime jurídico das escolas profissionais públicas e privadas, no âmbito do ensino não superior, regulando a sua criação, organização e funcionamento, bem como a tutela e fiscalização do Estado sobre as mesmas.

Este regime visa criar as condições para uma resposta mais consentânea com as novas exigências de um ensino profissional dual de qualidade, no que respeita, nomeadamente, à autonomia e flexibilidade na gestão das escolas profissionais públicas e ao envolvimento direto e permanente das empresas e de entidades de referência empresarial no ensino profissional, através da criação de escolas profissionais de referência empresarial.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2014/04/aprovado-hoje-em-conselho-de-ministros-o-novo-diploma-de-concursos/

64 comentários

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    • Sónia Veríssimo on 24 de Abril de 2014 at 15:06
    • Responder

    injusto

    • Helena Isabel on 24 de Abril de 2014 at 15:08
    • Responder

    Boa Tarde.
    Gostaria, se possível, que me esclarecessem a seguinte questão: sou contratada há 17 anos, sempre com horários completos e sucessivos. Com estas novas “regras”, entro automaticamente para os quadros de escola ou qzp ou terei que concorrer a este concurso de vinculação extraordinária e poderei ou não vincular?
    Obrigada.


    1. Tem sempre de concorrer. Se no concurso de 2016 ainda tiver em horário completo e anual, sendo pelo menos o swu 5º contrato, é aberta uma vaga no qzp da escola onde está colocada e concorre em 1ª prioridade, assim como todos os outros professores nessas condições. Ou seja, abre o número de vagas em qzp idênticas ao números de docentes que concorrwm em 1ª prioridade.

    • sorim on 24 de Abril de 2014 at 15:13
    • Responder

    Arlindo, quando tê referes abertura do concurso não significa aviso de abertura. Certo?

    • Paula Nunes on 24 de Abril de 2014 at 15:39
    • Responder

    Boa tarde,

    Ao contrário da Dra. Helena Isabel tenho tido mais horários incompletos do que completos.
    Nos primeiros 9 anos de trabalho 1 completo. Depois, dois completos seguidos, 1 incompleto, dois completos seguidos e os últimos dois novamente incompletos. Este é o décimo sexto ano de trabalho e tenho entre 12 e 13 anos de serviço, 5 completos mas intercalados.
    Deduzo que estou fora das regras, certo?
    Obrigada pela atenção.


    1. Pois, está mesmo fora. Tem de ser 5 contratos anuais, completos e sucessivos à data do concurso.

    • zaratrusta on 24 de Abril de 2014 at 15:42
    • Responder

    “..mecanismos que permitem aos docentes de carreira fazerem opções por outros grupos de recrutamento além daquele em que se encontram identificados.”

    E esta ? É o professor sabe tudo? Vão ter que fazer prova ?


    1. É a prova da incompetência do Crato, professores com mais anos de serviço e melhor graduação não podem concorrer para vincular em todos os grupos a que estão habilitados e professores contratados ultrapassam-nos descaradamente, com recurso ao concurso externo extraordinário e iligal, pensando que os quadros ficam calados depois desta pouca vergonha.

    • carama on 24 de Abril de 2014 at 16:06
    • Responder

    Uma vergonha…! É uma falta de respeito pelos colegas mais graduados! Vamos todos assinar a petição que anda por aí a circular.

      • AldinaPaiva on 24 de Abril de 2014 at 16:15
      • Responder

      Mas a que petição se refere?

      • Professora on 24 de Abril de 2014 at 18:48
      • Responder

      Será que é esta? http://www.fenprof.pt/?aba=27&mid=115&cat=95&doc=8447


      1. Assinada, agora resta saber se a FENPROF se vai armar em FNE e concordar com umas prioridadezinhas no concurso interno de 2015 e que lixe a única hipótese dos quadros poderem sair de horário zero ou de se defenderem se entrarem nessa situação.

    • Filipe on 24 de Abril de 2014 at 16:49
    • Responder

    A minha dúvida é se quem reúne as condições dos horários completos e sucessivos já concorre em primeira prioridade já este ano?

    • Maria on 24 de Abril de 2014 at 16:56
    • Responder

    Boa tarde! tenho 5 contratos anuais completos e sucessivos. 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013, contudo este ano letivo não fui colocada em Setembro. Concorro em que prioridade?
    Obrigada

    • ULTRALIBERAL on 24 de Abril de 2014 at 17:20
    • Responder

    A graduação não faz qualquer sentido como único elemento a ter em conta no momento da contratação ou da entrada definitiva para os quadros. O ensino público não superior, neste âmbito, necessita de uma verdadeira onda reformista que entre em ruptura com aquilo que tem sido norma, nos últimos anos. O Estado deve apresentar uma política de rigor na admissão de novos professores, em prol de uma Educação que labute permanentemente na busca incessante do progresso e sancione o insucesso e a incompetência. Neste sentido, do meu ponto de vista, urge refundar o papel do Estado na Educação, mormente, na planificação e execução de políticas educativas consubstanciadas numa matriz ideológica que não acolha determinadas sucatas ideológicas cristalizadas.

      • Sónia Veríssimo on 24 de Abril de 2014 at 18:15
      • Responder

      Por outras palavras ultraliberal… para amigos… deixa-me ser tua amiga

      • Alcipe on 24 de Abril de 2014 at 19:58
      • Responder

      Criaturo ou criatura que tão bem falais e melhor escreveis dizei-me:
      -.de que fornada do PSD /JSD foste nascido ou nascida?
      -julgava eu que as cassetes ou os CDs estavam numa escrivaninha olvidados, mas ó portentosa criatura ou criaturo, foste buscar vosso discurso à sebenta da Universidade de Verão dos laranjadas,
      -prodígio de sabedoria fostes educada ou educada ao menos num chique colégio ultraconservador para terdes pedigree(estas miudezas dão muito status se sois solteiro ou solteira)-Como sabeis o parco ordenado de um professor é indigno de um sócio qualquer coisa.


    1. Essa é boa, “o ensino público não superior”, eu conheço uns convidados no superior que no não superior não entravam (a não ser pela porta do cavalo). O colega quer tornar a coisa numa coisa que ninguém entenda em que o mérito seja medido pela cor do cabelo, filiação, etc.

      • Profi on 25 de Abril de 2014 at 17:06
      • Responder

      Boys, boys, boys

    • Alcipe on 24 de Abril de 2014 at 20:09
    • Responder

    Ultraliberal se não conseguirdes um bom dote quando do casório, só podereis criar os vossos descendentes dum modo:
    -tendes de ir para qualquer lugarzeco autárquico pois com o modesto ordenado de um professor não tereis vida azulada ou alaranjada;
    -se vossos compichas lvos oferecerem um lugar como presidente de freguesia não aceiteis, por isso é melhor que frequenteis) a alta roda gabando o colégio chique e ultraconservador onde vossos pais gastaram muitos cêntimos para frequentardes um curso que vos conduzisse à docência (foi dinheiro mal gasto porque os ordenados de professores não vos permitem o luxo dos nossos governantes)
    -resta-me desejar que sejais ultraliberal no sentido bom da libertinagem.

      • Sónia Veríssimo on 24 de Abril de 2014 at 20:24
      • Responder

      LOL…. de fato as coisas estão tão mal que só umas patacoadas à ultraliberal podem bulir com o humor do pessoal…parabéns pelo texto

      • Ana G. on 24 de Abril de 2014 at 21:39
      • Responder

      Eu voto no Alcipe!!

    • Sandy on 25 de Abril de 2014 at 2:30
    • Responder

    Este ano letivo é o meu sétimo ano de serviço completo em 15 anos e pelo andar na carruagem não irei ficar no extraordinário se para o ano não tiver vaga anual, adeus vinculação. 🙁

    • Ana sousa on 25 de Abril de 2014 at 10:37
    • Responder

    E quem esta nos quadros, mesmo que a 240km de casa fica sossegadinho certo? Não estudasseeeee!

      • Micron on 25 de Abril de 2014 at 13:16
      • Responder

      Pois, diz que quem é dos quadros não devia ser porque aceitaram vagas que ninguém queria ou tinha melhor graduação porque foi mal avaliado, etc, etc (mitos). A verdade é que é ilegal vincular professores em vagas que não foram disponibilizadas aos docentes de quadro, ainda mais quando há horários zero ainda este ano e vão haver outros tantos no próximo. A FENPROF é a unica com capacidade para anular o externo extraordinário em nome dos quadros e dos contratos que sabem que nunca mais vão dar aulas se estes diplomas não forem revogados.

        • Ana G. on 25 de Abril de 2014 at 14:43
        • Responder

        E sabem se algum sindicato está a fazer alguma coisa? Já alguém foi ao sindicato falar? Acho que agora a única coisa que pode fazer quem se sente injustiçado é pressionar os Sindicatos. Eles t~em de perceber claramente que ninguém anda a dormir.
        Eu já fui ao meu (SIPE) e disseram-me para aguardar.

          • A on 25 de Abril de 2014 at 17:29

          Eu acabo de desvincular da FNE e associei-me à FENPROF porque fizeram a petição pelo concurso interno e acho que compreendem que há um acordo entre a FNE e o MEC nesta matéria, pode ser que usem a cabeça e decapitem de uma vez por todas esses traidores da classe suscitando a ilegalidade da vinculação extraordinária.

    • Profi on 25 de Abril de 2014 at 15:01
    • Responder

    Esqueçam!
    Game Over!
    A única hipótese passa pela mudança de governo e de politicas, até lá: aguentem!!!!


    1. Até agora a mudança deu-se pelos tribunais, não pela mudança de governo, a avaliação não caiu quando o Crato entrou para o MEC, a anulação da extinção dos pares pedagógicos também não e a disponibilização das vagas da AEC em concurso nacional, integrado nos horários de professores continuou sem se cumprir. Só há mudança quando o tribunal obriga a que haja mudança, resta saber quem vai levar os louros por suscitar a ilegalidade do externo extraordinário, FNE, FENPROF ou outro que queira sobressair?

        • eu_mesmo on 25 de Abril de 2014 at 18:06
        • Responder

        Mas qual ilegalidade??? As vagas são abertas para contratados e não para os professores do quadro. Uma coisa é um concurso externo e outra coisa é um concurso interno. Uma grande parte dos professores do quadro estão de acordo com o concurso extraordinário. Não se podem fazer concursos à medida de cada um. Se fosse no setor privado nem piavam…

          • Ana on 25 de Abril de 2014 at 18:36

          É ilegal. Se acha que a lei não está correta então defenda a mudança da lei. Mas é dito na legislação que o pessoal dos quadros terá de concorrer primeiro a todas as vagas disponibilizadas, Concorde-se ou não.
          Se fosse no privado primeiro seriam ocupadas as vagas com as pessoas que já estivessem nos quadros da empresa e só depois se contratariam novos trabalhadores. Tem dúvidas que isto é assim??

          • Professora on 25 de Abril de 2014 at 19:03

          A ilegalidade está no facto de se realizar apenas o externo sem interno, desrespeitando a lei. O pessoal do quadro está solidário com a vinculação dos colegas contratados desde que também tenham acesso ao concurso, para tal deverá realizar-se o concurso interno/externo. Este assunto já foi aqui mais do que debatido e penso que não vale a pena mais discussões. Dado que a má intenção já passou a diploma legal, resta agora preparar a impugnação do mesmo. É óbvio que no privado só contratam mais gente se de todo o pessoal do quadro não conseguir fazer tudo o que houver para fazer, qualquer que seja o ramo do negócio. Só mesmo no Estado, devido à queixa que fizeram, é que havendo excedentários (horários-zero) e gente efetiva com 2 ou 3 habilitações profissionais é que vão vincular mais pessoas provavelmente para ficarem em horários-zero.. Isto não pode ser assim!

          • Professora on 25 de Abril de 2014 at 19:09

          Vagas são vagas e devem ser disponibilizadas a quem pretender concorrer seja do quadro ou não. Então e o pessoal do quadro que tem horário-zero, que tem habilitação para outros grupos ou está em cascos de rolha fica agora quieto a ver outros com idade de quase serem seus filhos passarem-lhe à frente? Já para não falar que muitos dos contratados que poderão vincular é gente do privado com pouco tempo de serviço no público. Isto tem de ser derrubado!

          • A on 27 de Abril de 2014 at 22:37

          Acho que as colegas explicaram soberbamente a razão do concurso ser ilegal, não podem haver horários zero se entram 2000 novos quadros pela porta do cavalo.


  1. Aprovado, mas será que a FENPROF irá para tribunal com o concurso externo extraordinário? A FNE já vimos que não, até acordaram o concurso interno só em 2015.

      • paulo on 25 de Abril de 2014 at 18:16
      • Responder

      Mas, para tribunal porquê??? Há professores do quadro que estão mais preocupados com as vagas a concurso no extarordinário do que com o novo diploma dos concursos. Mas nem todos pensam assim, existem professores do quadro que estão solidários com os contratados que há muitos anos trabalham para o ministério da educação mesmo em contratos em horários temporários. Sim, porque os contratados em horários temporários nos últimos anos também têm direito a entrar nos quadros e não só os que tiveram a sorte de entrar em horários completos e anuais. Totalmente de acordo com o concurso extraordinário.


      1. É imoral manter professores em horário zero e abrir vagas nas escolas em que estes trabalham de grupos para os quais tem habilitação unicamente para contratos. É imoral e é ilegal no público e no privado.

      • Professora on 25 de Abril de 2014 at 19:15
      • Responder

      Já que a fenprof se entendeu com alguns dos outros sindicatos mais pequenos faz todo o sentido que impugnem o externo extraordinário deste ano e se não houver tempo para realizar o interno/externo em 2014 que abram as vagas correspondentes às necessidades em 2015 no interno/externo. A vinculação semiautomática, a periodicidade do interno e as ofertas de escola são outros aspectos a combater.

    • Profi on 25 de Abril de 2014 at 21:05
    • Responder

    Colega A do quadro, qual é a parte que não entende???

    site da FNE
    .
    .
    .

    O MEC manteve a decisão de integrar cerca de dois mil docentes, ignorando a posição dos sindicatos que têm pedido a vinculação de todos os professores que tenham mais de três anos de contratos consecutivos.

    No entanto, Dias da Silva considera que o MEC introduziu “alterações significativas”, nomeadamente a realização de um concurso interno extraordinário e a definição de quem terá prioridade no concurso.

    Segundo a FNE, os docentes que este ano sejam integrados não irão passar à frente dos que já estão nos quadros de escola e de zona pedagógica (QZP): Estes professores vão começar por entrar para um Quadro de Zona Pedagógica (QZP) mas depois serão graduados e colocados nas escolas no outro concurso extraordinário, explicou o sindicalista.

    Dias da Silva diz que os docentes contratados, que estavam numa prioridade intermédia, vão passar para a última prioridade.

    .
    .
    não chega???quer uma coisinha mais a jeito??

      • Professora on 26 de Abril de 2014 at 15:45
      • Responder

      Claro que não chega! Quem não entende ou não quer entender é o colega, ou então pensa que somos todos ingénuos.
      Se o externo extraordinário se realizar vincularão 2000 profs contratados DEFINITIVAMENTE em QZP, sem que o pessoal do quadro possa concorrer. Desta forma, estas 2000 vagas ficam de vez ocupadas. Na MI de 2014 e no interno de 2015 os novos vinculados estarão ordenados na última prioridade, mas só nestas duas fases do concurso, pois nos anos seguintes já passarão a estar ordenados na mesma prioridade com aqueles que de facto pertencem ao quadro. Qual a justiça disto??? Nenhuma!!!!!!!!!!!!!!!!

      Vai acontecer, isto se o externo 2014 se realizar, o mesmo que em 2013. No interno de 2015, os novos vinculados não conseguirão nenhuma vaga em QA/QE, mas não se importarão porque estão no QZP que querem, enquanto que o pessoal do antigo quadro continua em horário-zero, no mesmo grupo onde vincularam ou em cascos de rolha, porque certamente as vagas serão poucas (não me admirava nada que só abrissem 2000) o que permitirá a meia dúzia de efetivos a mudança de quadro ou grupo e mais nada. Resumindo, quem aceitou por quis ou foi obrigado em tempos a ir para longe continuará lá e verá gente mais nova, com menos graduação a ficar nas escolas que pretendia mesmo que seja em MI. Sabendo-se antemão que muitos destes novos vinculados serão pessoas com a maior parte do tempo feito no privado (foi o que aconteceu no meu grupo no ano passado).

      Portanto, o Dias da Silva e o colega que não atirem areia para os olhos de quem os tem bem abertos! Isto tal como está previsto dará um grande jeito, mas não é ao pessoal do quadro nem aos contratados há muito no público!!!!!!!!


      1. colega, esta malta já devia ter vinculado à muito..isso sim é que é uma injustiça.

          • Professora on 26 de Abril de 2014 at 16:11

          O que motiva a discórdia não é a vinculação em si, mas a forma ilegal como está prevista e o pessoal do quadro não tem culpa de as vagas disponibilizadas nos sucessivos concursos nunca terem sido as reais nem desta austeridade desmedida.


    1. Mas andamos todos a dormir ou que? A FNE ao introduzir a prioridadezinha aceitou tacitamente o concurso interno em 2015, ninguém introduz alíneas em diplomas com os quais discorda. Os professores em horário zero e os que querem mudar de grupo ou apróximar à residência lixam-se. O ano passado concorri ao concurso interno e abriram o dobro das vagas dois meses antes do interno, no externo extraordinário, nos grupos para os quais tenho abilitação. Ou seja, fiquei impedido de entrar nessas vagas e estou à frente na graduação profissional da maioria dos colegas a contrato que puderam concorrer a mais do que um grupo. Realmente temos muito que agradecer à FNE (nem maisum centimo meu entra para os bolsos dessa gente, o Crato que os mantenha).
      Mais, na MI, os novos vinculados já entram à frente dos contratos, se eu do grupo 300 fui impedido de concorrer ao 910, o extravinculado 2014 no grupo 910, concorre na MI de agosto à minha frente no concurso, porque não me deixaram mudar de grupo e fico em abril de 2015 com 400 euros de ordenado para dar de comer às minhas filhas.

        • Professora on 28 de Abril de 2014 at 16:38
        • Responder

        Essa prioridadezeca só dura 1 ano, isto é, não serve de nada. É mesmo para ver se nos calam!!!! Foi para disfarçar a ilegalidade de vincular diretamente contratados sem abrir o concurso aos do quadro. QUEM ENTRAR, SE ENTRAR NO EXTRAORDINÁRIO, FICA DEFINITIVAMENTE À FRENTE DEPOIS DE 2015, INCLUSIVÉ. E a vinculação semiautomática vai pelo mesmo caminho. Então todos os anos vão vincular mais alguns contratados, por poucos que sejam, e os do quadro ficam à espera que abram novamente o interno quando lhes apetecer. Cada vez mais existirão horários-zero e desterrados!

        Tribunal, com esta trapalhada de leis!!

    • a proxima on 25 de Abril de 2014 at 21:47
    • Responder

    É engraçado que a FNE submete-se sempre ao governo. Quando foi da prova dos contratadosfoi a mesma história. Deram-lhes um biscouto e calaram-se logo.
    Penso que alguns colegas aqui acham que os do quadro entraram logo, sem dificuldade nenhuma!! E não percebem que o que deveria ser feiro era cumprir a diretiva da UE. Como os da FNE estão a ficar contentes só com o biscoito!


    1. A coisa dos biscoitos está gira, fez-me lembrar um cão a abanar a cauda por causa do incentivo, são bem mandados, obedecem à voz do dono. São como aqueles cães de raças mais perigosas, quando não são bem adiestradas podem arrancar um braço a quem lhes dá de comer.

        • a proxima on 28 de Abril de 2014 at 12:46
        • Responder

        É exatamente como eu os vejo!


  2. Boas!
    Tenho uma dúvida e talvez me possam ajudar a esclarece-la.
    Dou aulas à 13 anos, tendo nos últimos 11 obtido sempre horários completos e anuais. Apenas neste ano, 2013/2014, obtive horário incompleto e anual.
    Consigo a vinculação? Ou estas regras só serão válidas para o concurso a ocorrer em 2015?
    Agradeço a vossa ajuda.


    1. Se dá aulas HÁ 13 anos, deveria conseguir perceber o que já foi dito, mas aqui vai…
      Conseguir a vinculação extraordinária deste ano? Depende do seu grupo, da sua posição e do número de vagas que abrir para esse grupo. O Arlindo já fez uma previsão, basta ir ver.
      Conseguir vinculação semiautomática em 2015 (sim, essa vinculação é só a partir do próximo ano)? Mas não teve horário incompleto este ano? Para vincular, à data do concurso (ou seja em 2015) tem de estar no 5º horário completo, anual e sucessivo. Como este ano não tem completo, acabou a sua sequência. Logo, não vai conseguir essa vinculação.

        • nini_santos on 28 de Abril de 2014 at 12:50
        • Responder

        Calma BM. Vamos ver o que sai de legislação. Ainda não está clara a questão das prioridades. Ainda tenho algumas dúvidas. Só quando estiver preto no branco é que poderemos fazer essas afirmações. No entanto, no caso deste colega, parece-me óbvio que não se enquadra na primeira prioridade.

          • BM on 29 de Abril de 2014 at 0:32

          Acho que já não há grandes dúvidas, lendo a proposta final e depois das análises já feitas aqui e noutros blogs. O que vai sair em DR vai ser exatamente igual ao que está escrito na última proposta apresentada pelo MEC, não pode ser diferente.

          • nini_santos on 29 de Abril de 2014 at 8:47

          BM, aí está!Não há grandes dúvidas, mas ainda temos algumas…A minha grande dúvida é se o extraordinário vem com as prioridades da proposta, e sobre qual será a redação final da proposta!A mim faz-me sentido que venha com as prioridades, e que os colocados em horário completo e anual do último concurso, cumulativamente com y contratos anuais e sucessivos anteriores, fiquem numa 1ª prioridade. Independentemente de achar justo ou não, penso que sairá qualquer coisa nestes moldes. Mas é esperar para ver!

          • BM on 29 de Abril de 2014 at 12:50

          Nini, o extraordinário já está completamente definido! Já saiu o DL 60/2014 em DR, que define o concurso extraordinário, onde já está tudo preto no branco, como disse. Nesse concurso não há prioridades, apenas critérios de admissão.

          • nini_santos on 29 de Abril de 2014 at 13:06

          BM, vamos esperar para ver. Condições de admissão são independentes das prioridades. Esse DL remete para outro que está com os dias contados… é como lhe digo, esperar para ver!

        • nero on 28 de Abril de 2014 at 21:33
        • Responder

        Ó BM você conhece-me de algum lado?!
        Você sabe algo da minha vida para afirmar que os 13 anos de serviço que tenho deveriam condicionar o meu entendimentos das coisas?
        Ponha-se no seu lugar de professor e assuma a postura ética que guia esta profissão! Respeite as dúvidas dos outros e tente, se conseguir, esclarece-las, mas nunca assumindo a postura arrogante patente, especialmente, na sua primeira frase!
        Pela forma como redigiu o seu texto deve ter pouca experiencia a dar aulas! Ou então, se tem, não deve ter grande capacidade de gestão de conflitos dentro de sala de aula.
        Se quer ser respeitado respeite primeiro!

          • BM on 29 de Abril de 2014 at 0:28

          “Você sabe algo da minha vida para afirmar que” devo “ter pouca experiencia a dar aulas”? Queixa-se que eu eu tirei ilações sobre si sem conhecimento de causa, mas faz o mesmo… Grande exemplo que é!
          E a referência a que dava aulas há 13 anos foi só uma forma de chamar à atenção da diferença entre À e HÁ, mas talvez não tenha percebido!

          • a proxima on 29 de Abril de 2014 at 13:17

          Calma. Não se exaltem. O importante não é isso, o importante é lutarmos contra esta lei injusta. Já fizeram queixa na Provedoria?

          • Nero on 30 de Abril de 2014 at 1:59

          Ó BM, a partir do momento em que tirou conclusões deu-me automaticamente direito de o fazer também! Diz que a sua observação inicial teve o propósito de fazer a correção de um erro ortográfico?!
          Permita-me que lhe diga o seguinte: a mestria, delicadeza, subtileza, sensibilidade e respeito com que o fez, fazem de si, ou, um pedagogo excecionalmente desastrado, ou alguém que, magoado com a resposta que obteve, se esconde por detrás de falsos argumentos que tentam camuflar as suas verdadeiras fragilidades enquanto agente educativo.
          Pode ser que da próxima vez seja menos arrogante e respeite mais o outro… Há alunos assim! Só aprendem com uns “tabefes” bem metidos no rosto.

    • carama on 28 de Abril de 2014 at 14:19
    • Responder

    O que vale é que esta injustiça tem fim… “Mudam-se os tempos”… e acaba de vez este esta pseudo lei de compadrios e cunhas.

      • Correia on 28 de Abril de 2014 at 21:44
      • Responder

      Pois o problema é que as injustiças não têm fim e já não acredito que estas acabem. Desde que eu e a minha esposa nos formamos só vemos injustiças…

    • a proxima on 29 de Abril de 2014 at 13:19
    • Responder

    Façam queixa na Provedoria.


    1. A provedoria apenas pode fazer recomendações ao governo, que podem ou não ser seguidas por este. O provedor já há algum tempo falou sobre o direito dos professores contratados com muitos anos de tempo de serviço, mas de nada serviu.
      A única real solução são os tribunais.


  3. Boa tarde
    Sou professora contratada há 14 anos, com horários completos nos últimos 8 à excepção deste ano. A 12 de Setembro fiquei com 10 horas mas 2 semanas depois denunciei o contrato para ficar numa TEIP com 21 horas, que após 1 semana passou a horário completo. De acordo com a situação descrita estou fora do concurso extraordinário?

      • Correia on 30 de Abril de 2014 at 23:41
      • Responder

      Do concurso externo extraordinário, de acordo com o que refere, não está fora, pois possui mais de 365 dias de serviço… Está fora é de no próximo ano letivo, quando for o concurso externo poder beneficiar da entrada dos quadros pela vinculação semiautomática, por esta exigir 5 contratos, anuais, completos e consecutivos, porque este ano interrompeu esse ciclo de 5 anos…


  1. […] as alterações ao Decreto-Lei 132/2012 foram aprovadas em Conselho de Ministros de dia 24 de Abril e no caso de o MEC querer aguardar a publicação destas alterações, então o concurso externo […]


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