A exigência de Cambridge para alunos com um Inglês básico não assustou os alunos do 9.º ano, que têm cinco anos de Inglês. Ainda assim, a dirigente de uma das associações de professores de Inglês prefere esperar pelos resultados “para deitar foguetes”.
Nesses termos o Governo aprovou, e pretende discutir com os representantes dos trabalhadores, a reversão gradual das reduções remuneratórias, tendencialmente num horizonte de cinco anos. Em particular, prevê-se:
Para 2015, a reversão de 20% da taxa de redução aplicada atualmente;
A partir de 2016, a manutenção do valor da massa salarial das APs, com os efeitos da diminuição do número de efetivos e outros ganhos de eficiência a condicionar o ritmo da reversão da redução remuneratória.
IVA
Um aumento da taxa normal do IVA em 0,25 pontos percentuais, cuja receita adicional reverterá integralmente para os sistemas de pensões. Este incremento do IVA apenas se verificará nataxa normal (atualmente de 23%) mantendo-se inalteradas a taxa mínima e a taxa intermédia.
SEGURANÇA SOCIAL
Um aumento de 0,2 pontos percentuais da contribuição do trabalhador para os sistemas de previdência social, a suportar por todos os trabalhadores
EDUCAÇÃO
Quanto ao PO13-Ensino Básico e Secundário e Administração Escolar prevêem-se as poupanças associadas ao retorno obtido das reformas estruturais que têm sido levadas a cabo neste sector, bem como das medidas transversais. O número de alunos no Ensino Básico e Secundário continuará a diminuir, dada a evolução da natalidade, o que justifica a utilização de menores recursos. Em paralelo, prevêem-se medidas de eficiência, tais como a maior utilização de recursos próprios, em detrimento de estudos e pareceres encomendados no exterior, a racionalização da rede de estabelecimentos escolares e a otimização de recursos de comunicações e Internet.
Que se espera mais transparente do que o concurso realizado o ano passado.
Quando for aberto na aplicação SIGRHE esta manifestação de interesse para o IEFP darei conta disso aqui no blogue.
Assunto: Protocolo IEFP-DGestE
Data: Wed, 16 Apr 2014 16:01:49 +0100
De: <dgae.mec@dgae.mec.pt>
Exmo.(a). Senhor(a) Diretor(a),
O I.E.F.P- Instituto de Emprego e Formação Profissional I.P. e esta Direção-Geral celebraram um protocolo de colaboração com vista a possibilitar aos docentes de carreira (QA/QE e QZP), o exercício de funções docentes, nos centros de formação daquele Instituto.
Para o ano escolar de 2014-2015, o I.E.F.P. vai necessitar de docentes para a lecionação de disciplinas das componentes sociocultural e científica dos cursos por ele ministrados, nos seus centros de formação.
A apresentação das referidas necessidades do IEFP vai ocorrer na reunião de preparação da época de exames já agendada pela DGestE – Direção-Geral de Estabelecimentos Escolares.
Após a divulgação das necessidades acima referidas pelo IEFP, vai ser aberto um período para a recolha manifestação de interesse dos docentes de carreira relativamente às ofertas publicitadas por aquele Instituto. Os docentes que venham a ser selecionados pelo IEFP serão por este organismo requisitados ao abrigo do artigo 67.º do E.C.D.
Assim, solicitamos que seja divulgado nesse estabelecimento de ensino o procedimento acima referido.
Com os melhores cumprimentos.
Mário Agostinho Alves Pereira
Diretor-Geral da Administração Escolar
Foi publicado ontem no site do INE um estudo que, com recurso a informação estatística, ilustra o caminho percorrido e as principais alterações registadas em Portugal, nas últimas quatro décadas.
Um bom documento estatístico para ser lido e guardado.
Clicar aqui ou na imagem para ver a publicação do INE.
O quadro que me chamou mais a atenção foi o seguinte:
As carreiras no Estado serão desbloqueadas em 2015, quando começam também a ser devolvidos os ordenados cortados à Função Pública, ao ritmo de 20% ao ano. Descida da CES será compensada com o aumento da taxa máxima do IVA, noticia o “Correio da Manhã” citando medidas que constarão do Documento de Estratégia Orçamental (DEO) que deverá ser divulgado nesta terça-feira.
O primeiro-ministro disse que os cortes feitos nos últimos anos nos salários impuseram uma progressividade alta que é preciso desfazer. Ao dizer isto, Passos Coelho está a admitir que a política remuneratória aplicada desde 2011 afectou mais os salários mais elevados e menos os mais baixos, sinalizando que agora quer corrigir aquele efeito.
2. Salários e tarefas em função do mérito
A Comissão Europeia defende que os salários e a atribuição de funções na Função Pública estejam apenas dependentes do mérito. A recomendação foi feita no âmbito da 11ª avaliação, cujo relatório foi publicado na quinta-feira. “O emprego no sector público precisa de ser melhor afinado, com a atribuição de funções e a remuneração a dependerem estritamente do mérito”, lê-se logo no sumário executivo do documento. A ideia de recompensar a Administração Pública tem estado presente no discurso mais recente do Governo. Passos diz que é preciso “fazer a Função Pública respirar”.
3. Descongelar progressões
Passos Coelho e a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, já anunciaram a intenção de descongelar as progressões na Função Pública. Esta é aliás uma das formas encontradas para repor progressivamente os cortes salariais. O Orçamento do Estado para 2014 abriu a possibilidade de progressões, mas sujeitas à disponibilidade orçamental.
4. Efectivar os cortes numa nova tabela
O Governo comprometeu-se a fazer uma nova tabela única remuneratória para tornar permanentes os cortes provisórios em vigor. Os documentos do Governo e dos credores internacionais têm indicado que a nova tabela salarial servirá para racionalizar as várias carreiras que existem na Função Pública. Sobre como vai ser construída nada se sabe.
5. Pensionistas têm sinal de alívio
O Governo está a dias de apresentar as medidas que substituirão os actuais cortes nas pensões por via da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES). E o primeiro-ministro assumiu o compromisso de que a penalização imposta pela nova medida será menor do que a actual. “A redução não será tão grande como é hoje”, afirmou Passos Coelho numa entrevista há duas semanas. Mas “terá de continuar a existir porque temos um sistema que não é sustentável”, acrescentou. A substituição da CES será feita ligando as pensões à evolução demográfica e à economia, tendo ainda em conta princípios de progressividade. Ou seja, as pensões só têm condições para subir com a economia a crescer e se a relação entre quem desconta e quem beneficia permitir sustentar aumentos nas reformas pagas.
6. Cortes provisórios valem cerca de 2.000 milhões
O Orçamento do Estado para este ano beneficia de poupanças no valor de cerca de 2.000 milhões de euros com a CES e com os cortes salariais. Neste caso, as reduções remuneratórias valem 1.200 milhões de euros em termos brutos (700 milhões em termos líquidos revela a Comissão Europeia). No caso das pensões, o corte operado pela CES vale cerca de 850 milhões de euros, segundo números dos técnicos do Parlamento. ACES aplica-se a pensões acima de 1.000 euros e varia entre 3,5% e 10% (havendo umas taxas agravadas para pensões mais altas). Já os cortes salariais incidem sobre remunerações brutas superiores a 675 euros e variam entre 2,5% e 12%. Apenas 10% dos funcionários públicos estão isentos de corte.