… a “palavra de honra” de um Secretário de Estado.
Em Junho de 2013
O Ministério da Educação e Ciência comprometeu-se hoje, com os sindicatos de professores, a estipular os 60 quilómetros como a distância máxima a que os professores dos quadros de Escola e Agrupamento podem ser colocado. A garantia foi dada aos jornalistas pelo secretário de Estado da Administração Escolar, João Casanova de Almeida.
Em 28 de Novembro de 2013
Artigo 47.º-C
Âmbito geográfico
1 — A mobilidade dos docentes de quadro de agrupamento ou de escola não agrupada ocorre dentro do espaço geográfico correspondente ao quadro de zona pedagógica onde se encontra situado o estabelecimento de ensino ou de educação de provimento.
16 comentários
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Sairam das negociações para se armarem, agora não se queixem!
Nogueira para a sala de aula, Já!
E os 60Kms seria em linha reta, pelo caminho mais “reto” ou pelo caminho mais “curvo”?…
O legislador tem de ter critérios objetivos, o QZP, a que a escola pertence, é uma unidade territorial objetiva e, regra geral, as mudanças não deverão ser superiores aos 60Km que serviram de referência em sede negocial.
Peçam é que sejam criadas condições às famílias para o cumprimento efetivo dos 12 anos de escolaridade obrigatória, pois se não houver alunos não haverá TRABALHO para os professores.
Já consultou o mapa dos QZP? Parece-me que não… o seu comentário não faz qualquer sentido.
Deixem de dar tiros nos pés. (Deixe-me-nos de ser parvos!)
É óbvio que os sindicatos têm culpa.
Mas neste momento justifica-se é denunciar junto da opinião pública as mentiras que, repetidamente, o MEC profere aos jornais e aos portugueses
Deixemo-nos…
Sobre o valor da palavra nos dias de hoje, poderíamos discorrer durante horas…
A mesma reflexão, mas aplicada à palavra dos políticos e, em particular, dos governantes, ocupar-nos-ia dias e dias…
Pelo que, enquanto contratado, apenas posso desejar que a consequência imediata de mais um gravíssimo desrespeito seja a mobilização dos colegas do quadro para a luta dos professores, a iniciar-se com a tomada de posições firmes quanto à prova.
Se os colegas dos quadros nos abandonarem nesta luta (greve à PACC), podem apostar que nós, contratados, os abandonaremos em lutas seguintes… Por mim falo…
Não me inscrevi na prova! Gostaria de deixar aqui um agradecimento público a todos os sindicatos e a todos os colegas que se inscreveram na mesma. Um bem-haja a todos os colegas solidários que tanto barafustaram e na hora de decidir resolveram aceitar aquilo que tanto contestaram! TRAIDORES!
Lutei na rua contra a prova, mandei mails para todo o lado, melguei a comunicação social mas inscrevi-me na prova. Segui o conselho de Mário Nogueira porque até ao dia 18 de dezembro tenho a hipótese de não fazer a prova. O ministro, há uns minutos, falou em 30 mil que se inscreveram. Isto mostra que as pessoas ainda alimentam o sonho de dar aulas um dia mas não significa que estejam a favor da prova ou que a vão realizar. A mensagem anterior só mostra quão desunidos somos e quantos grupelhos há na nossa profissão.
Dia 18 lá estarei para realizar a prova se não houver novidades até lá mas serei o primeiro a ficar cá fora se surgir um movimento de não entrada na escola. Respeito os colegas que querem mesmo fazer a prova mas, se a malta alinhar em grande maioria, ficaremos cá fora e brindo o governo com 35€.
Colegas do quadro, … não vigiem a prova e não as corrijam.
Colegas contratados e desempregados, … continuem a lutar.
O Crato agora vai interpretar os números dos inscritos a seu elo prazer mas temos que continuar a mostrar que ele está enganado.
Cumprimentos e calma!!!!!!!
Eu estou a 101 KM!
Chamo a polícia, os bombeiros, ou peço um padre mapa o secretário se poder confessar?
O Nogueira é que não tem qualificações suficientes senão seria o primeiro a corrigir provas…antes de ir” à luta”!!!
Grochax, a minha mulher esta a 550 km de CASA !!!!!!!
Cuitadinhos dos efetivos ! pf
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Arlindo este post está certo?
Fui analisar e verifiquei que se o acordado foi o que se diz sobre os 60km, está tudo certo.
Na lei 80/2013 é alterado o estatuto e é referido que o docente pode ser, por interesse público, colocado pela administração nas condições definidas em diploma próprio. A mesma lei 80/2013 altera o DL 132/2012 (o tal diploma próprio)- concursos- e refere que se os docentes sem componente letiva não forem colocados pelos diversos concursos, pode a administração colocar os docentes de acordo com a lei 12-A, art. 61. Esse artigo foi alterado pela lei 66/2012, estabelecendo que sem acordo do trabalhador a administração só o pode colocar a 60km.
Desta vez parece que o MEC tem razão. Se assim for….. Andamos a enganar os professores.
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Isso está certo sim, mas altera o âmbito das preferências para quem está em mobilidade por ausência da componente letiva, sendo QA/QE para todo o QZP da escola de provimento (até aqui era dentro do Concelho com as exceções de alguns concelhos do Porto e Lisboa) . Se não há lugar em todo o QZP para colocação por concurso onde a administração pode conseguir uma colocação até aos 60km?
É que quem está na ponta de um QZP possivelmente já alargou a 60 km de outro QZP de forma a não se arriscar ficar ainda mais longe no seu QZP.
Fui analisar outra vez.
Não me parece que tenhas razão.
Se leres na lei 80/2013 o docente manifesta preferências. Não é obrigado a manifestar para todo o QZP. Pode manifestar apenas para um escola. E assim, podem existir horários até 60km. Se um professor morar na área perto de 2 ou mesmo 3 QZP ( e isso é possivel) pode a administração encontrar um horário para esse docente.
Acho mesmo que, desta vez, não tens razão.
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Fiz este post, se não tiver razão tanto melhor, mas não sei.
http://www.arlindovsky.net/2013/11/o-que-muda-no-diploma-de-concursos/