A Confirmação

Professores que aceitem rescisão ficam sem subsídio de desemprego

 

 

O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, esclareceu hoje que os professores que aceitarem as propostas de rescisão por mútuo acordo não vão ter direito ao subsídio de desemprego, porque não há despedimento.

Nuno Crato, que falava aos jornalistas à margem da sessão solene de criação do Instituto Profissional da Bairrada, em Oliveira do Bairro, disse que a situação será idêntica “ao que se passa em geral” na função pública.

“Quem aceita uma proposta de rescisão, aceita uma rescisão de contrato. O desemprego é resultante de um despedimento que é uma situação diferente”, declarou, remetendo mais explicações para um “esclarecimento que será feito ainda hoje pela administração pública, em conjunto com o Ministério da Educação“.

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2 comentários

    • maria on 26 de Outubro de 2013 at 1:58
    • Responder

    Pergunta ao Ministro: qual a vantagem da rescisão senhor Ministro ?

    • Ana on 26 de Outubro de 2013 at 15:30
    • Responder

    Vantagens:
    1-Deixar um patrão que paga muito mal, quebra contratos e reclama mais e mais horas de trabalho, não remunerado.
    2-Começar de novo, noutro lado, noutra atividade, sei lá…
    3-Trazer indemnização, enquanto ainda pagam alguma coisa. Existe a consciência de que a probabilidade da conjuntura piorar muito, é grande. (default, saída do euro, desmembramento da UE, nova crise dos EUA e arrastamento para o todo o mundo ocidental,…)
    4- Evitar que a taxa de natalidade e a taxa de emigração leve metade dos professores para o despedimento dentro de 7 anos, aproximadamente. Não deverão haver problemas constitucionais nessa altura, nem muito dinheiro para indemnizações. O subsidio de desemprego deverá estar nos 600 euros, por 6 meses ou um ano e a reforma nos 70 anos.

    Desvantagens:
    1- Deixar de dar aulas, para quem ainda gosta bastante daquilo que faz.
    2- A energia despendida a tentar mudar o paradigma. “O poucochinho mas certo” passou a “Cada vez mais pouco e totalmente incerto”. É difícil fazer esse ajuste de pensamento.
    3- A dificuldade em começar de novo, de termos imaginação para tal, depois de anos e anos de serviço e de termos incorporado que o que somos é aquilo que fazemos. Temos a sensação que não sabemos fazer mais nada e, objetivamente, não é assim.
    4- Ter de enfrentar o medo do desconhecido, embora saibamos que se ficarmos o futuro também é muito incerto.

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