A Derrota do Esforço

A derrota do esforço

 

(Concurso Extraordinário de Docentes)

 

Até hoje, em todos os concursos de acesso à carreira docente, em Portugal Continental ou nas Regiões Autónomas, sempre se combinaram dois fatores na ordenação dos docentes candidatos: a nota final de curso e o tempo de serviço, gerando assim a designada graduação profissional. Estes dois fatores combinados que se traduzem na graduação profissional nunca mereceram contestação por parte dos docentes, combinando o esforço e o mérito académico com a experiência profissional.

 

Foi anunciado que, após negociações com os sindicatos da região, o concurso extraordinário para o recrutamento de pessoal docente do Ensino Pré-Escolar, dos Ensinos Básico e Secundário e do pessoal docente especializado em Educação e Ensino Especial da RAM, apenas contemplará o número de dias de serviço, não considerando para a ordenação dos candidatos a sua nota de fim de curso.

 

Porquê esta mudança? Numa época em que chega às escolas todo um complexo processo de avaliação dos docentes numa tentativa de aferir o mérito de cada docente, porque coloca, a Secretaria Regional de Educação e Recursos Humanos (SRERH), totalmente de parte o único fator que contemplava o mérito e o esforço de cada docente no acesso aos seus quadros? Porquê promover uma alteração das listas de ordenação dos candidatos a este concurso? A quem interessa esta alteração? Porquê promover a subida na lista de ordenação dos que têm menor graduação profissional? Gostaria, efetivamente, de obter uma resposta por parte da SRERH, pois, ainda que na minha conduta enquanto homem, me discipline na procura de ser alguém melhor, procurando incansavelmente por afastar da minha mente pensamentos menos próprios, não me tem conseguido sair da cabeça uma imagem triste daquelas coisas que às vezes acontecem neste país.

 

A justificação da SRERH e dos Sindicatos da região que assinaram este diploma que estabelece um regime excecional para a seleção e recrutamento de pessoal docente é a de que este concurso serve para o estado poder cumprir uma lei que obriga os privados a cumprir: a de vincular todos os contratados em funções há mais de 3 anos. Desta forma, justificam que devem apenas contemplar para critério de seleção o tempo de serviço. Assim sendo, só havia dois caminhos: ou vinculavam todos os contratados em funções há mais de 3 anos, ou, permitiam o concurso a todos os contratados com mais de 3 anos em funções, mas estabelecendo a ordenação destes com base no critério mais justo, que é o da graduação profissional.

 

Para que todos entendam de uma forma muito clara aquilo que aqui se reivindica, aqui fica um exemplo muito simples. Imaginemos que temos a necessidade de efetivar um médico na nossa região. Neste momento temos dois médicos contratados. O médico A tem a nota de final de curso de 19 valores e 3000 dias de serviço, enquanto que o médico B tem a nota de final de curso de 10 valores e 3001 dias de serviço. Se perguntarmos a 1 milhão de pessoas qual dos dois médicos é que devia ser colocado, tenho a certeza absoluta que, para bem da comunidade e justiça para com os candidatos, a totalidade do milhão de pessoas responderia que deveria ser colocado o médico A. A SRERH e os sindicatos da nossa Região, pelos vistos, não fazem parte desse milhão de pessoas e conseguiam, com os seus critérios, colocar o médico B, lesando a comunidade que ficaria com um médico com menores capacidades, bem como, lesando o candidato A que, com toda a certeza, muito esforço teria tido para alcançar os 19 valores, ao contrário do médico B, que só tinha alcançado os 10 valores. O que a SRERH e os Sindicatos nos propõem é assim uma espécie do lema “melhor homem para o cargo”, mas, ao contrário. O que todos os encarregados de educação da região têm de saber é que este pequeno exemplo que aqui se deu dos dois médicos, acontecerá, na verdade, com os docentes. Assim, gostaria de saber se toda a comunidade Madeirense aceitará este método que não promove que sejam os melhores professores a estarem nas escolas com os nossos filhos.

Com os melhores cumprimentos,

D

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153 comentários

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    • Pipabaquígrafo on 24 de Abril de 2013 at 23:55
    • Responder

    Estará esta medida assim tão errada?
    Será tão injusto alguém com alguns anos de serviço ser constantemente ultrapassado pelos recém licenciados?
    Será moralmente bem aceite que quem já está no ensino à 8 anos seja posto de fora dando lugar a quem começou a trabalhar à um par de anos, só pq um terminou com 10 e outro com 19?

    Será que as notas finais de curso refletem corretamente as reais capacidades de cada um? As diferentes Universidades públicas e privadas atribuem os mesmos tetos de notas mínimas e máximas? As exigências dos cursos à 15 anos atrás serão as mesmas do mesmo curso hoje?

    Que pensariam, se os recém mestrados ocupassem o lugar dos “velhos” licenciados?
    JUSTO? – Sim, é mais bem formado!

      • Injustiça on 25 de Abril de 2013 at 0:30
      • Responder

      As pessoas que estão nos primeiros lugares das listas não são recém licenciados, vá ver as listas dos anos anteriores.
      Claro que isto agrada a pessoas que terminaram com 10…
      Exemplo:
      Eu com 15 de média e 3400 dias vou ser ultrapassada por pessoas com 10 e 3401 dias.

      Onde está a justiça?????????????

        • Mete -nojo on 25 de Abril de 2013 at 8:30
        • Responder

        Quem acabou com média de 10! Nem para copiar servia!!

          • Pipabaquígrafo on 25 de Abril de 2013 at 13:21

          Não diga que esta foi a sua receita 😉

          • Apelo à união de professores on 25 de Abril de 2013 at 14:54

          O que está em causa é a vinculação de algumas pessoas que durante anos se deixaram ficar nas Secretarias Regionais e que há dois ou três anos atrás acordaram para a vida, por força da reestruturação dos recursos humanos nesses serviços que deveriam emagrecer, e resolveram fazer a profissionalização em serviço. Estas pessoas que têm muito tempo de serviço antes da profissionalização, pois trabalharam durante estes anos como administrativos, veem-se agora com o direito de passarem à frente dos professores que já estão a lecionar nas escolas há imenso tempo. Como possuem muitos contactos de pessoas que populam os diversos sindicatos da RAM (e alguns estão muito bem instalados nesses mesmos sindicatos) acham que têm o direito de subverter as regras de todos os concursos anteriores, realizados no continente e na RAA. Alegam ainda que, uma vez que o Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal decretou que era obrigatório a inclusão dos professores associados do Sindicato dos Professores da Madeira (SPM) no concurso de vinculação extraordinária (http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=73281), uma vez que, apenas duas ou três pessoas, possuíam o número de dias de serviço necessário para vincularem no continente, tomam este critério (número de dias de serviço) como o único válido para o concurso docente. Nada mais errado, pois a seleção de professores deverá ter em conta a graduação profissional, a qual é a conjugação da classificação final da profissionalização com o número de dias de serviço. Este é o procedimento mais justo e aceitável. Não podemos concordar com o facto de, excecionalmente, se esquecer a graduação profissional, fator que é procede, em todos os procedimentos concursais, à ordenação dos candidatos, nomeadamente o concurso de vinculação extraordinária do continente.

        • Pipabaquígrafo on 25 de Abril de 2013 at 13:23
        • Responder

        O 10 foi meramente exemplificativo, assim como a comparação que o autor do texto fez, comparando o médico com 10 e outro com 19.

        • Apelo à união de professores on 25 de Abril de 2013 at 13:50
        • Responder

        As escolas do ensino privado e cooperativo do Funchal já se estão a unir para agir judicialmente contra estes critérios incompreensíveis, que roçam a ilegalidade. Como todos já compreenderam estes critérios de seleção foram formatados para servir um conjunto muito particular de pessoas (que todos nós conhecemos, pelo menos os seus nomes, e que me escuso de os divulgar aqui).
        Devem fazer como as escolas de ensino privado e cooperativo do Funchal.
        Devemos divulgar a vergonha que se está a passar na Madeira.
        Não devemos chorar o dinheiro gasto nas ações judiciais para defender os nossos DIREITOS, pois se não o fizermos iremos perder bem mais.
        URGE UNIRMO-NOS CONTRA MAIS ESTA INJUSTIÇA!

        • Apelo à união de professores on 25 de Abril de 2013 at 14:54
        • Responder

        O que está em causa é a vinculação de algumas pessoas que durante anos se deixaram ficar nas Secretarias Regionais e que há dois ou três anos atrás acordaram para a vida, por força da reestruturação dos recursos humanos nesses serviços que deveriam emagrecer, e resolveram fazer a profissionalização em serviço. Estas pessoas que têm muito tempo de serviço antes da profissionalização, pois trabalharam durante estes anos como administrativos, veem-se agora com o direito de passarem à frente dos professores que já estão a lecionar nas escolas há imenso tempo. Como possuem muitos contactos de pessoas que populam os diversos sindicatos da RAM (e alguns estão muito bem instalados nesses mesmos sindicatos) acham que têm o direito de subverter as regras de todos os concursos anteriores, realizados no continente e na RAA. Alegam ainda que, uma vez que o Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal decretou que era obrigatório a inclusão dos professores associados do Sindicato dos Professores da Madeira (SPM) no concurso de vinculação extraordinária (http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=73281), uma vez que, apenas duas ou três pessoas, possuíam o número de dias de serviço necessário para vincularem no continente, tomam este critério (número de dias de serviço) como o único válido para o concurso docente. Nada mais errado, pois a seleção de professores deverá ter em conta a graduação profissional, a qual é a conjugação da classificação final da profissionalização com o número de dias de serviço. Este é o procedimento mais justo e aceitável. Não podemos concordar com o facto de, excecionalmente, se esquecer a graduação profissional, fator que é procede, em todos os procedimentos concursais, à ordenação dos candidatos, nomeadamente o concurso de vinculação extraordinária do continente.


    1. Menos noites de queima e mais estudo teriam resolvido esse problema que tens!

        • Pipabaquígrafo on 25 de Abril de 2013 at 13:29
        • Responder

        Infelizmente fui trabalhador estudante, por isso a queima não foi o meu forte, antes a falta dela.

        • ana filipa on 25 de Abril de 2013 at 19:18
        • Responder

        Estes são os piores!

          • ana filipa on 25 de Abril de 2013 at 19:22

          Refiro-me ao Filipe. São uns santos!

      • Madeira on 25 de Abril de 2013 at 8:19
      • Responder

      caro Pipabaquígrafo!

      Não são apenas as notas que contam, mas a junção dos dois critérios! A seleção de professores é sempre mais justa se utilizarem dois critérios ao invés de 1.
      Estamos a falar de pessoas que trabalham há 9 anos e acabaram com média 14, 15 e 16 a serem ultrapassadas por cerca de 30 pessoas que acabaram com médias muito mais baixas. O que agrava a situação é que esses contratados ultrapassados, posteriormente não terão colocação, em contrato, pois os lugares estão ocupados por quadros menos graduados.

        • Pipabaquígrafo on 25 de Abril de 2013 at 13:26
        • Responder

        O que acha se os professores mestrados passem à frente dos professores licenciados? Têm mais formação!

          • josé on 25 de Abril de 2013 at 22:11

          Caro colega
          Está um pouco out! O grau académico mínimo atual passou a ser o mestrado, equivalente à anterior
          licenciatura!
          Para problematizarmos ainda mais : então um licenciado que obteve o grau de mestre em dois anos
          como fica, na sua opinião, nesta festa!
          Informo que não preciso nem tenho intenção de concorrer neste concurso!

      • Apelo à união de professores on 25 de Abril de 2013 at 13:45
      • Responder

      As escolas do ensino privado e cooperativo do Funchal já se estão a unir para agir judicialmente contra estes critérios incompreensíveis, que roçam a ilegalidade. Como todos já compreenderam estes critérios de seleção foram formatados para servir um conjunto muito particular de pessoas (que todos nós conhecemos, pelo menos os seus nomes, e que me escuso de os divulgar aqui).
      Devem fazer como as escolas de ensino privado e cooperativo do Funchal.
      Devemos divulgar a vergonha que se está a passar na Madeira.
      Não devemos chorar o dinheiro gasto nas ações judiciais para defender os nossos, pois se não o fizermos iremos perder bem mais.
      URGE UNIRMO-NOS CONTRA MAIS ESTA INJUSTIÇA!

      • Tó Fagundes on 27 de Abril de 2013 at 15:28
      • Responder

      “Recém mestrados … “velhos” licenciados?”???

      Só pode ser piada!

    • Pedro on 25 de Abril de 2013 at 0:41
    • Responder

    A experiência e a prática na minha opinião, valem mais do que a nota final de curso.


    1. Pois… será?!?

        • Jake on 25 de Abril de 2013 at 14:55
        • Responder

        É. Se as pessoas forem competentes, é. Com em tudo na vida, como em todas as profissões. É.
        Não me diga, Filipe, que concorda com aquelas nomeações de jovens com menos de 30 anos para assessores do Governo que tanto brado deram.. Concorda? Mesmo que tenham 20 de média nos cursos que tiraram, concorda..?
        Olhe, eu não concordo e considero até ofensivo.


    2. meus caros quem defende que o mérito não deve ser majorado então é porque não tem mérito nenhum.
      podemos e devemos debater o nível das nossas universidades, podemos e demos questionar como é que os politécnicos e as escolas superiores de educação dão licenciaturas, podemos e devemos questionar como é que é possível que os piores alunos, aqueles que entram com piores médias nas piores instituições, são depois aqueles que acabam os cursos com melhores médias.
      não considero que estejam a alterar regras a meio do jogo, até porque o jogo está a começar, mas questiono ética e deontologicamente como é que é possível fazer profissionalizações a martelo e dar-lhe valor, como é que é possível pegar em não profissionalizados e posiciona-los à frende de professores profissionalizados, questiono
      COMO É QUE PODEMOS QUERER SER UM PAÍS COM MÉRITO, SE OS NOSSOS GOVERNANTES ELEVAM OS MAIS FRACOS, OS PIORES???

    • D. Maria II on 25 de Abril de 2013 at 1:00
    • Responder

    Do meu ponto de vista ambos os critérios podem ser subjetivos. Se por um lado, em princípio, quem tem melhor classificação profissional ter-se-á esforçado mais, ou não, por outro, isso nem sempre significa que se seja melhor profissional, especialmente na nossa profissão. O que interessa saber muito se não se tiver sensibilidade e capacidade para se transmitir esse conhecimento? A minha classificação profissional é 14 v conheço muito boa gente com uma classificação muito mais alta, mas nem por isso com grande capacidade para transmitir conhecimentos ou para motivar para a importância da aprendizagem.


    1. Exatamente…

    • Pedro on 25 de Abril de 2013 at 1:09
    • Responder

    Concordo em pleno com a D. Maria II.


  1. quero continuar a acreditar que o mérito está no valor/resultado académico, como base e equilíbrio, agora para “isto” bastava só declaração tempo de serviço… mais uma vez, e os contratados? nunca terão hipóteses, assim… perde-se noção do que é justo, a meu ver, o que lamento profundamente.


  2. Na realidade a experiência é fundamental, tenho média de 15 e 12 anos de tempo de serviço. Considero que as médias são relativas, depende das universidades/faculdades e também de toda a política que envolve o ensino. Atualmente as médias são mais altas.

      • josé on 25 de Abril de 2013 at 22:19
      • Responder

      Cara colega
      A experiência vale o que vale! Pensemos nos políticos experientes que vão rodando nas cadeiras e ao que nos conduziram!


  3. Vergonhoso! E os sindicatos colaboram com isto…

    • Pedro on 25 de Abril de 2013 at 1:45
    • Responder

    A média final, é apenas o resultado dos exames… o que não se traduz em experiência profissional. Continuo a defender que o tempo de serviço prevalece sobre a classificação obtida no final de curso.

      • Madeira on 25 de Abril de 2013 at 8:27
      • Responder

      Caro Pedro!
      Aqui não está em causa quem é melhor ou pior pela nota da universidade, mas que a utilização de dois critérios é sempre mais justa do que um .
      As pessoas que acabaram com boas médias também têm experiência e tempo de serviço. Sabe, que um dia de serviço altera muito a sua posição lista. Agora imagine, consultar a lista e verificar que 30 pessoas passam à sua frente por terem mais um ano de serviço!
      Acha Justo!! Um ano de serviço torna um professor melhor que outro??

        • Apelo à união de professores on 25 de Abril de 2013 at 13:52
        • Responder

        As escolas do ensino privado e cooperativo do Funchal já se estão a unir para agir judicialmente contra estes critérios incompreensíveis, que roçam a ilegalidade. Como todos já compreenderam estes critérios de seleção foram formatados para servir um conjunto muito particular de pessoas (que todos nós conhecemos, pelo menos os seus nomes, e que me escuso de os divulgar aqui).
        Devem fazer como as escolas de ensino privado e cooperativo do Funchal.
        Devemos divulgar a vergonha que se está a passar na Madeira.
        Não devemos chorar o dinheiro gasto nas ações judiciais para defender os nossos DIREITOS, pois se não o fizermos iremos perder bem mais.
        URGE UNIRMO-NOS CONTRA MAIS ESTA INJUSTIÇA!

    • Pedro on 25 de Abril de 2013 at 1:52
    • Responder

    Sou contratado e tenho mais tempo de serviço do que alguns colegas que já estão no quadro….. Lecionei durante anos antes de ter terminado o curso… logo, isto traduz-se em anos de experiência.


    1. Pois… deves ter terminado com média de 10. Também, como professor e avaliador, deves avaliar e aplicar uma nota a um aluno e que um valor de 10 é diferente de 15… Ou não? Dás uma nota quantitativa mas ela também não significa nada?

    • Carlos on 25 de Abril de 2013 at 3:23
    • Responder

    Não sendo a regra para muitos, porém muitas das instituições particulares possibilitaram a compra das notas daí surgirem notas fabulosas. Na prática ficam muito aquém do esperado numa sala de aula, por outro lado a experiência conta muito sendo uma forma mais mais rápida para detectar conflitos, ultrapassa-los, alcançar mais facilmente as dificuldades dos alunos, contornar situações mais conflituosas… não tirando o mérito a muitos dos professores notas dignas e justas. Só uma nota, quando tirei o curso foi numa publica e não terminei com dez (não sendo um desmérito para quem teve dez ) tive 19,2.

      • Maria on 25 de Abril de 2013 at 14:42
      • Responder

      Também há públicas com notas inflacionadíssimas. Sobretudo se estivermos a falar de politécnicos. Com média de 19,2, na maior parte das universidades públicas mais “reputadas” (estamos a falar daquelas que tradicionalmente ocupam melhores lugares nos rankings, nacionais e internacionais), ser-se-ia quase automaticamente convidado para ocupar algum lugar como docente ou investigador ou qualquer caminho a esse nível (não sei se será o caso do Carlos..). Noutras, repito mais uma vez, essencialmente politécnicos, é uma nota que mal se destacará entre imensos 17, 18,… Ainda assim, não desmerecendo o colega, é sempre uma ótima nota, parabéns. Apenas sabemos que é um critério bastante relativo, às vezes de modo quase absurdo…

      • Marta on 25 de Abril de 2013 at 15:22
      • Responder

      Ó Carlos, 19,2 numa pública e a dar tantos erros ortográficos e de pontuação?

    • Maria on 25 de Abril de 2013 at 3:53
    • Responder

    Penso que aqui a questão central nem é a média ou o tempo de serviço!
    Porque motivo há um regime de excepção para os candidatos da RAM?
    Se os docentes da RAM querem participar no concurso extraordinário, tendo os mesmos direitos e as mesmas condições que os docentes do continente, não deverão ser aplicadas as mesmas regras?
    São beneficiados quando concorrem ao concurso da madeira, tendo a 1º prioridade e além disso no continente também têm excepção!
    Se a regra se aplicar a eles então terá de ser aplicada a TODOS os opositores do concurso externo. A isso se chama igualdade!

      • Pipabaquígrafo on 25 de Abril de 2013 at 13:36
      • Responder

      Concordo, porque é que continuam a fazer regras “por medida” no continente e nas RA? Não é por causa das autonomias! Infelizmente é por causa das “cricas” políticas! E os professores são os bombos da festa…


  4. Facto:
    há uns anitos atrás conheci uma professora do 1º ciclo, que já estava na altura em QZP, que tinha saído com média de 17 do Piaget de Bragança ou Macedo de Cavaleiros ou lá onde é. Reparem que até já era QZP…
    Pois bem.. falava muito mal, mesmo mal e nem era uma questão de pronúncia ou sotaque- não sabia falar.
    Para além disso, não percebia NADA de Matemática. Recorria a mim para tirar dúvidas e cheguei inclusivamente a reformar-lhe um teste de avaliação inteirinho. Também a ajudei a corrigir testes de avaliação de Matemática.

    Eu tenho um licenciatura numa pública, que tirei já casada e com filhos, com outra gravidez no 3º ano da licenciatura- imaginem-se nesta situação- filhos e grávida a fazer a licenciatura- e fiquei com 13 de nota final.

    Tenho cerca de 8 anos de serviço antes da profissionalização que só contam metade para o concurso. Sabiam disto? Que o TS antes da profissionalização é varrido para metade? Ah pois é!

    Tenho mais ou menos 17 anos de serviço ao todo- antes e após.
    Estou desempregada. Já fiz 40 anos e até já os ultrapassei.

    Concordo em absoluto que quem já mais trabalhou, mais contribuiu para impostos e segurança social- isto não são pormenores- tenha prioridade num concurso.
    Aplaudo esta decisão na Madeira.

      • C3PO on 25 de Abril de 2013 at 15:45
      • Responder

      E explique lá o porque de ter 8 anos de serviço antes da profissionalização?
      Qual foi o seu caso?
      1) Nem sequer o curso tinha porque entrou numa altura em que tudo servia para professor e eram dadas todas as regalias?
      2) Ou foi daqueles tempos em que bastavam DUAS CADEIRAS feitas para poder ir dar aulas?


      1. Tinha habilitação própria e suficiente com a minha 1ª licenciatura… E deixe-me dizer-lhe que foi mal educado/a.
        E agora tenho DUAS licenciaturas. Serve-lhe de habilitação académica 9 anos de Ensino Superior em instituições públicas? Chega-lhe..?

    • David on 25 de Abril de 2013 at 9:37
    • Responder

    É da minha autoria o texto publicado. Como é lógico não defendo, nem ninguém defende, que a nota de final de curso é mais importante que o tempo de serviço. O que se defende é que se a mantenha a justiça que a graduação profissional promove ao conjugar esses dois critérios com equilíbrio.
    Só pessoas que só olham para o próprio umbigo poderão afirmar que 1 critério isolado é mais justo do que 2 conjugados de forma equilibrada. A esses eu pergunto: e se agora chegasse um governante e fosse pelo lado contrário: que legislasse que a graduação profissional já não contava, mas que o que contava era apenas 1 critério, o da nota de final de curso. Achariam justo?
    A esses que dizem que a nota não vale nada, eu pergunto: Como é possível que sejais professores? Já repararam que as notas que, enquanto docentes, atribuímos aos alunos do secundário serão o critério que irá decidir toda a vida dos mesmos. Então, que mensagem estão a transmitir? Que as notas são completamente ao acaso e que um aluno de 19 é igual a um aluno de 10? Como é possível que pessoas que se dizem professores afirmem que, afinal, as notas não definem nada. Não se apercebem do ridículo em que estão a cair. Pela vossa lógica os alunos que entrariam para medicina não seriam os que têm as melhores médias, com 18,19 ou 20, mas os que em vez de terem feito o secundário em 3 anos, o tenham feito em 6 anos. Como é possível que professores implodam desta forma ridícula toda a seriedade do seu trabalho?

      • Apelo à união de professores on 25 de Abril de 2013 at 13:46
      • Responder

      As escolas do ensino privado e cooperativo do Funchal já se estão a unir para agir judicialmente contra estes critérios incompreensíveis, que roçam a ilegalidade. Como todos já compreenderam estes critérios de seleção foram formatados para servir um conjunto muito particular de pessoas (que todos nós conhecemos, pelo menos os seus nomes, e que me escuso de os divulgar aqui).
      Devem fazer como as escolas de ensino privado e cooperativo do Funchal.
      Devemos divulgar a vergonha que se está a passar na Madeira.
      Não devemos chorar o dinheiro gasto nas ações judiciais para defender os nossos, pois se não o fizermos iremos perder bem mais.
      URGE UNIRMO-NOS CONTRA MAIS ESTA INJUSTIÇA!

    • Educação on 25 de Abril de 2013 at 9:38
    • Responder

    Alguém sabe me dizer se o tempo de serviço obtido antes da profissionalização é contabilizado, para este novo critério ??
    Agradeço resposta. Obrigada.

    • Vítor Agostinho on 25 de Abril de 2013 at 9:38
    • Responder

    Há tascas que se denominam Universidades onde qualquer labrego acaba um curso com 17 ou 18 valores. Mesmo nas Universidades conceituadas, existiu nos últimos anos uma inflação das notas para cativar estudantes. Toda a gente sabe que isto é verdade. Eu tive professores que não davam mais de 13 valores nas suas cadeiras e gabavam-se disso. Anos depois, fui à minha universidade e vi pautas desses mesmos professores com notas de 16 e 17 valores. Das duas uma, ou no meu tempo eramos todos muito mais burros e limitados ou os critérios desses docentes foram alterados. Cada um que escolha a sua hipótese!

    • Escola on 25 de Abril de 2013 at 9:49
    • Responder

    Existem médicos que exercem a sua profissão desde 1970 , 43 anos e são os mestres dos novos profissionais… achas que seria justo por exemplo um médico que terminou a sua formação, explo em 2011 ficar melhor posicionado do que o seu mestre que já cura pessoas quase à meio século ???

      • David on 25 de Abril de 2013 at 9:59
      • Responder

      Já vi que não vale a pena, mas não está bem de ver que pela graduação profissional esses médicos com 43 anos de experiência estariam sempre na frente!
      Será que é difícil de perceber que o que está em causa são casos em que, por exemplo, eu tenho 8 anos e média de 15, e um colega que tenha 8 anos e 1 dia, e média de 10, passará à minha frente. Acha que isto é justo?
      Não vê que o seu comentário não tem lógica nenhuma? Não percebe que os 43 de experiencia de um professor, pela graduação profissional, serão sempre contabilizados?
      Coloco-lhe a seguinte questão: Temos um médico A com 10 anos de experiência e 19 valores de fim de curso e o médico B com 10 anos e um dia de experiência e média de fim de curso de 10 valores. Se a vida de um familiar seu estivesse em causa, qual o médico que escolhia?

        • Apelo à união de professores on 25 de Abril de 2013 at 13:48
        • Responder

        As escolas do ensino privado e cooperativo do Funchal já se estão a unir para agir judicialmente contra estes critérios incompreensíveis, que roçam a ilegalidade. Como todos já compreenderam estes critérios de seleção foram formatados para servir um conjunto muito particular de pessoas (que todos nós conhecemos, pelo menos os seus nomes, e que me escuso de os divulgar aqui).
        Devem fazer como as escolas de ensino privado e cooperativo do Funchal.
        Devemos divulgar a vergonha que se está a passar na Madeira.
        Não devemos chorar o dinheiro gasto nas ações judiciais para defender os nossos DIREITOS, pois se não o fizermos iremos perder bem mais.
        URGE UNIRMO-NOS CONTRA MAIS ESTA INJUSTIÇA!

        • Jake on 25 de Abril de 2013 at 14:59
        • Responder

        Médico A com 20 valores de média e 3 anos de experiência e médico B com 12 de média e 20 de experiência. A qual iria?

          • I. Cruz on 25 de Abril de 2013 at 20:19

          Iria ao médico B, sem dúvida; a nota 20 do médico A apenas me diz que é um bom teórico …..

          • Nortenho on 25 de Abril de 2013 at 20:51

          Vou começar a perguntar aos médicos a média dos seus cursos.
          Ninguem pergunta isso e chegam mesmo a ser atendidos por senhores que se dizem médicos.

          • David on 25 de Abril de 2013 at 21:25

          Senhora Irene, é tão simples:
          Médico A – Graduação Profissional – 20 + 3 = 23
          Médico B – Graduação profissional – 12 + 20 = 32
          Efetivamente, o médico que estaria melhor colocado seria o B. Já viu o fantástico de respeitar a graduação profissional.
          O que me parece é que ainda não percebeu o cerne da questão:
          A senhora tinha nota de fim de curso 17 e 300 dias de serviço; outro colega tinha nota de fim de curso 10 e 301 dias de serviço. Acharia bem que ficasse ele colocado em vez de você?
          Será assim tão difícil de perceber a injustiça?

          • josé on 25 de Abril de 2013 at 22:26

          Pois
          Mas o médico com 20 não terá conhecimentos mais atualizados?

    • Helena Rosa on 25 de Abril de 2013 at 9:54
    • Responder

    Façamos o seguinte exercício: na nossa avaliação de professores a classificação de excelente está apenas destinada a quem tem mais tempo de serviço. Ou seja, a atribuição das classificações não depende do mérito mas do tempo de serviço.
    Segundo exercício: as universidade devem apenas veicular informação, os alunos não devem ser avaliados, isto porque todos eles irão concorrer com o tempo de serviço.

    Nota: a classe docente é acusada há vários anos de nada querer fazer, quando se promove um concurso em que um dos fatores é eliminado, ficando apenas o critério do avançar dos anos (tempo de serviço), não me estranha ter lido ontem (23.04.2012) num blogue ligado à advocacia, mais uns comentários de chacota a respeito do concurso da Madeira e dos professores.

      • Marco Hugo on 25 de Abril de 2013 at 16:12
      • Responder

      Helena, qual é esse blogue?

    • Escola on 25 de Abril de 2013 at 10:13
    • Responder

    Bem Sr. David, se é para começar com picadinhas para ofender…. termino por aqui a minha intervenção.
    E como diz no seu comentário “mas está bem de ver que pela graduação profissional esses médicos com 43 anos de experiência estariam sempre na frente!” o mesmo é igual para nós, ou seja, 3000 dias não é igual a 3001 dias de serviço. Em relação à media final de curso, claro que tem o seu valor , mas muitas medias ficam a desejar.

      • David on 25 de Abril de 2013 at 10:21
      • Responder

      Caro senhor, de forma sincera, não foi minha intenção, de forma alguma, ofendê-lo.
      As minhas desculpas, se assim aconteceu.
      Os melhores cumprimentos,
      David

    • Manuel Carvalho. Trofa. on 25 de Abril de 2013 at 10:19
    • Responder

    Discordo desta forma de seleção ao concurso de professores. A nota académica deverá ser com sempre foi uma das premissas a considerar. No entanto, há alguma justiça neste novo sistema, devido às notas muitíssimo inflacionadas, com que hoje em dia esta gente nova sai das faculdades e das escolas superiores de educação. A nota na maior parte dos casos, não é proporcional aos conhecimentos adquiridos e muito menos pedagógicos. Pesando bem nestas duas variáveis, não me custa compreender, alguma da razão que esta atitude que o Ministério tomou ou vai tomar seja de todo injusta.

      • Jake on 25 de Abril de 2013 at 15:00
      • Responder

      Claro.

    • manuel on 25 de Abril de 2013 at 10:49
    • Responder

    É só descobrirem quem é o amiguinho ou amiguinha que querem meter dentro e que tem nota 10. É fácil. Procurem e já descobrem.


    1. Como é óbvio … mas isso não se explica: vê-se!

    • ana filipa on 25 de Abril de 2013 at 10:51
    • Responder

    Seria bom que este critério também se aplicasse no continente.
    Pois todos sabemos que classificações mais elevadas não correspondem, quase sempre, a mais conhecimento. As classificações altas normalmente são da responsabilidade de faculdades, institutos privados e não só, alguns estatais também já seguem, ou melhor seguiram, o mesmo rumo. Pois são sempre lugares apetecíveis.
    Estudei na Faculdade de Letras do Porto e no meu ano a melhor nota de curso foi um 15. Alguns 14, muitos 13 e 12….
    No entanto, era a faculdade que pedia uma nota mais alta para entrar.
    Às vezes penso que alguns entram “burros” e saem inteligentes (quase não têm nota para entrar e depois saem com 15, 16…).
    Acho muito bem.


  5. Esfolei-me durante seis anos para terminar com uma boa média e agora isso teria sido em vão??…
    Notas inflacionadas ou não, pois venha o exame de acesso à carreira! Sim, esse exame que faz tremer muita gente!!

      • marco on 26 de Abril de 2013 at 3:27
      • Responder

      E se esses exames fossem se aplicassem também para os professores dos quadros era capaz de haver algumas surpresas 🙂


      1. Colega marco, isso é que era bonito de se ver!! 😀
        De repente descobríamos que a experiência, nalguns casos, de pouco valeu.

    • David on 25 de Abril de 2013 at 11:03
    • Responder

    Eu, como a grande maioria dos docentes, tirei um curso via ensino. Sempre acreditei que a minha nota de fim de curso seria o indicador de todo o meu processo de formação para o posterior exercício da profissão.
    Afinal, estava enganado. Pelas lógicas de raciocínio que aqui constatei, afinal, dos 19 aos 24 anos de idade não valeu a pena todo o meu esforço feito nesse processo de formação, pois, afinal parece, pelo que aqui foi descrito, aquilo é apenas uma cambada de exames.
    Pela lógica do que aqui foi dito, eu hoje seria melhor professor, se aos 19 anos tivesse ido logo dar aulas, pois seria hoje mais experiente, além de que, aquilo parece que é um conjunto de exames sem sentido que dita uma nota sem sentido. E eu, que julgava que um curso de via ensino era um processo científico-pedagógico de formação para que um dia pudesse exercer da melhor forma a profissão. E eu que julgava que a nota de todo esse processo era o indicador do meu grau de preparação fruto desse processo de formação. Estava enganado. Estávamos todos enganados. Petição imediata: fim ao conjunto de exames sem sentido que geram uma nota sem sentido, que eu julgava que era a formação académica. Alunos do secundário de imediato para os hospitais de modo a ganharem experiencia e serem melhores médicos, alunos do secundário de imediato para as escolas de modo a ganharem logo experiencia e serem melhores professores. Afinal, a formação académica não serve para nada.

      • Madeirense on 25 de Abril de 2013 at 11:10
      • Responder

      Se todos os prejudicados se manifestarem tínhamos resultados! O problema é que muitos falam mas nada irão fazer. Queres um conselho escreve essa carta com conhecimento ao Dr. Morgado, Secretário e ao presidente Alberto João. Muitos o vão fazer.

        • Madeira on 25 de Abril de 2013 at 11:34
        • Responder

        Farei tudo que estiver ao meu alcance para terminar com esta injustiça!

        • Apelo à união de professores on 25 de Abril de 2013 at 13:54
        • Responder

        As escolas do ensino privado e cooperativo do Funchal já se estão a unir para agir judicialmente contra estes critérios incompreensíveis, que roçam a ilegalidade. Como todos já compreenderam estes critérios de seleção foram formatados para servir um conjunto muito particular de pessoas (que todos nós conhecemos, pelo menos os seus nomes, e que me escuso de os divulgar aqui).
        Devem fazer como as escolas de ensino privado e cooperativo do Funchal.
        Devemos divulgar a vergonha que se está a passar na Madeira.
        Não devemos chorar o dinheiro gasto nas ações judiciais para defender os nossos DIREITOS, pois se não o fizermos iremos perder bem mais.
        URGE UNIRMO-NOS CONTRA MAIS ESTA INJUSTIÇA!

      • Apelo à união de professores on 25 de Abril de 2013 at 13:44
      • Responder

      As escolas do ensino privado e cooperativo do Funchal já se estão a unir para agir judicialmente contra estes critérios incompreensíveis, que roçam a ilegalidade. Como todos já compreenderam estes critérios de seleção foram formatados para servir um conjunto muito particular de pessoas (que todos nós conhecemos, pelo menos os seus nomes, e que me escuso de os divulgar aqui).
      Devem fazer como as escolas de ensino privado e cooperativo do Funchal.
      Devemos divulgar a vergonha que se está a passar na Madeira.
      Não devemos chorar o dinheiro gasto nas ações judiciais para defender os nossos, pois se não o fizermos iremos perder bem mais.
      URGE UNIRMO-NOS CONTRA MAIS ESTA INJUSTIÇA!

    • Madeirense on 25 de Abril de 2013 at 11:07
    • Responder

    Isto é e será sempre a defesa de cada um e a divisão dos professores!! Será que ainda não perceberam que a questão não é se acabaram com ou 15 ou 14 se têm 3000 dias de serviço ou 3001! O real problema é que existem regras definidas à décadas, cada um de nós passou anos e anos a fazer sacrifícios para poder subir na lista com as regras em vigor. Sei que as pessoas beneficiadas vão sempre dizer que assim é que é mas no quadro não ordena assim porquê? Ao contrário do que se disse antes a seriação no quadro é pela graduação profissional é com ela que se acede a quadro de escola.
    Só digo mais isto: Não se altera as regras dos concursos a meio e muito menos no fim, são dezenas de pessoas prejudicadas porque alguém se lembrou.

      • Jake on 25 de Abril de 2013 at 14:22
      • Responder

      Olhe, Madeirense..não sei qual a média com que saiu mas se tivesse sido meu aluno de qualquer coisa, nem sequer teria entrado por que não distingue o “à” do “há”.
      E isso é muito grave num professor/a. Mesmo muito. Nem imagina quanto, pois não?


    1. Tirando os “Há” e os “À”, que isso não me interessa para nada agora, basicamente é mesmo isso: Não SENHORES DA MADEIRA!!! Não se mudam as regras de um jogo assim! Não, SENHORES DA MADEIRA, não insinuamos que não queremos saber de formações académicas, queremos é beneficiar quem é da casa, da família! Queremos beneficiar aquele sobrinho que quando acabou o curso com 10, há uns anos atrás, o conseguimos “enfiar” numa qualquer escola, com a ajuda da D. Guida. NÃO MADEIRA! Não se fazem assim os concursos!

    • Escola on 25 de Abril de 2013 at 11:36
    • Responder

    Fui orientador de estágio de muitos alunos que terminaram o curso não há muito tempo… A realidade de que as notas obtidas nas disciplinas não correspondem em muitos casos à realidade do que realmente sabem … é um caso real , muito real, claro salvaguardando alguns casos, . . em pleno estágio, foi possível verificar, que muitos desses alunos, não tinham capacidades nem conhecimento para lecionar …. Caso concreto: aluno do 5º ano, é que ensinou a aluno universitário estagiário como resolver determinada equação, universitários dão erros ortográficos vergonhosos em pleno estágio, aluno universitário não sabe explicar a criança de 10 anos o que são estrelas…. entre outros casos. E com que nota muitos destes alunos terminam o curso… 17, 18…
    Portanto, a media final é em muitos casos e não em todos….. como o canudo que todos recebem no final de cursos, canudo para todos … ou então como o traje que todos fazem questão de usar…

      • Ana Melo on 25 de Abril de 2013 at 11:43
      • Responder

      E o facto de dar aulas há mais anos faz de alguém melhor professor?! Não me parece! Por este motivo é que eram os dois critérios em simultâneo que davam a graduação!

        • Jake on 25 de Abril de 2013 at 15:00
        • Responder

        E o facto de dar aulas há menos anos, faz de si melhor professora..?

      • Madeirense on 25 de Abril de 2013 at 11:52
      • Responder

      Também tive casos desses na minha escola e os orientadores tiveram a decência de reprovar essas pessoas que consideram inaptas para o ensino. Porque é que não fez o mesmo? O problema é que muito do tempo de serviço das pessoas que agora vão vincular nunca foi avaliado por ninguém (não possuíam profissionalização, estágio pedagógico, etc…). Se vamos agora criticar as universidades, notas dadas em profissionalizações, mestrados de Bolonha, etc, então tinham que sair do sistema todos os docentes e começarmos tudo de novo, com exame de acesso por exemplo, mas para TODOS!

        • Jake on 25 de Abril de 2013 at 14:31
        • Responder

        Tem a certeza que vão vincular pessoas sem profissionalização..? Olhe que não, olhe que não..

      • Marta on 25 de Abril de 2013 at 15:30
      • Responder

      Esta frase tem sentido?

      “Portanto, a media final é em muitos casos e não em todos….. como o canudo que todos recebem no final de cursos, canudo para todos … ou então como o traje que todos fazem questão de usar…”

      A resposta é pertinente, sobretudo quando antes se diz que “universitários dão erros ortográficos vergonhosos em pleno estágio, aluno universitário não sabe explicar a criança de 10 anos o que são estrelas”

    • Ana Melo on 25 de Abril de 2013 at 11:37
    • Responder

    Concordo com o Madeirense quando diz que o problema maior que se coloca neste concurso é a alteração das regras a meio do jogo! Isso é batota! Não se mudam as regras de um momento para o outro, quando até hoje foram essas mesmas regras que as pessoas usaram para “jogar”, criando expetativas e acreditando que um dia podiam alcançar o quadro. Se o argumento está relacionado com o tempo de serviço então porque não foi desde sempre assim?! Para mim, a mudança prende-se com, e somente, o interesse de alguns!

    • algarvio on 25 de Abril de 2013 at 11:44
    • Responder

    Bons para alguns, mau para outros…

    • Maria on 25 de Abril de 2013 at 11:46
    • Responder

    A nota de curso tem muito que se lhe diga.As universidades privadas dão notas muito altas aos seus alunos.Eu tive 13 numa universidade do estado.Tenho a certeza de que se fosse num Piaget teria muito mais.As notas obtidas muitas vezes não correspondem ao valor dos alunos.

      • Madeirense on 25 de Abril de 2013 at 11:58
      • Responder

      Se vamos agora criticar as universidades, notas dadas em profissionalizações, mestrados de Bolonha, etc, então tinham que sair do sistema todos os docentes e começarmos tudo de novo, com exame de acesso por exemplo, mas para TODOS!


      1. É o que tenho vindo a dizer! Com tanta crítica às universidades, então tiremos isso a limpo com o exame de acesso à carreira! Mas para todos!!

        • Jake on 25 de Abril de 2013 at 14:28
        • Responder

        Você3 chumbava no exame, Madeirense.. porque não distingue uma proposição de uma forma verbal..

          • advogado on 25 de Abril de 2013 at 15:55

          Sr.ª JaKE ! O objetivo não é ofender, mas defender o nosso ponto de vista e respeitar o dos outros.

          • ACL on 25 de Abril de 2013 at 16:01

          “PrOposição”?? Ou quererá antes dizer “prEposição”? E já que estamos numa de rigor, “à” nem sequer é uma prEposição mas sim a contração da prEposição «a» mais artigo definido feminino singular «a». Mas, claro, são pormenores que os anos de experiência tendem a fazer esquecer.


    1. Colega, eu tirei o mestrado em bolonha via ensino numa univ particular, fiz estágio de 1 ano…posso-lhe garantir que se tivesse acompanhado o meu percurso, principalmente no estágio, iria concluir que eu não merecia 17 em estágio como tive, mercecia mais. Eramos cerca de 17 estagiários espalhados por várias escolas…alguns dos estagiários já estavam a dar aulas(não Aecs). Sabe o que aconteceu na maioria destes casos? tiveram uma avaliação mais baixa do que a minha. No meu núcleo de estágio, os meus 2 colegas não fizeram nem metade do que eu fiz…e o meu ex querido orientador queria no final, dar a mesma nota a todos. Como é obvio, não aceitei esta decisão mas fui inteligente. Contactei a responsável do mestrado e apresentei a minha posição com provas claras do que estava a dizer era o correto. Passados uns dias foi a reunião dos coordenadores do Mestrado e Orientadores das várias escolas. Quando chegou o momento do meu ex orientador apresentar as notas, a coordenadora do M questionou o prq de tais notas. Cláro que ao fazer esta questão, entalou por completo o meu ex orientador, pois não havia justificação possivel para todos os elementos do meu núcleo, terem a mesma nota.
      Básicamente, e resumindo o que referi, nem a experiência é sinónimo de profissionalismo nem as notas “compradas” existem em todas as universidades particulares

        • Jake on 25 de Abril de 2013 at 14:24
        • Responder

        “Claro” não tem acento. Outro 17 que nas minhas mãos ia para o galheiro..

          • Maria on 25 de Abril de 2013 at 14:50

          ahahah! pois…

          • Ana Melo on 25 de Abril de 2013 at 14:55

          JAKE, será muito difícil desligar-se das questões gramaticais e ortográficas e limitar-se a perceber as mensagens que aqui se tentam transmitir?! Realmente… Já agora, analisemos uma frase sua:

          “Você3 chumbava no exame, Madeirense.. porque não distingue uma proposição de uma forma verbal..”

          “Vocês” escreve-se com S no final e não com o número 3!
          Reticências é com 3 pontos e não com dois.

          Vamos continuar com as lições ou será melhor concentrarmo-nos no que de facto é importante para aqui?!!!

          • advogado on 25 de Abril de 2013 at 15:52

          Se fosse a senhora a escrever seria gralha (como algumas que aparecem no seus textos), como foi o colega é erro!

          • Ana on 25 de Abril de 2013 at 20:59

          Basicamente, tem? lol


    2. Já lecionei numa universidade privada e, em momento algum, senti que houvesse uma pressão para inflacionar notas ou para facilitar o que quer que fosse! Não é o meu objetivo defender as universidades privadas em detrimento das públicas, até porque fiz toda a minha formação numa universidade pública. Não podemos é fechar os olhos ao facto de que o grau de exigência tem vindo a decrescer, quer no público quer no privado, e que isso só vai piorar se se deixar de considerar a classificação académica na graduação profissional.

        • ana filipa on 25 de Abril de 2013 at 19:16
        • Responder

        Só pode estar a brincar!
        Não há diferença entre privado e público!
        Não se faça de santinho…

          • ACL on 25 de Abril de 2013 at 21:40

          Oh, oh, colega Ana Filipa, por que carga d’água estaria a fazer-me de santinhA? Não deturpe as minhas palavras e faça favor de ler o seguimento da conversa! Sou defensora do ensino público e lá fiz toda a minha formação, mas não concordo que se aponte o dedo às universidades privadas no que toca a notas inflacionadas quando sei que também as há no público!! A minha crítica dirige-se sim ao facilitismo generalizado que só se agrava se se deixar de considerar a classificação académica.

    • Helena Rosa on 25 de Abril de 2013 at 11:46
    • Responder

    Para o Madeirense:
    Meu caro, como tu sabes oficialmente não existe um número de vagas. Mas coloco aqui mais um exercício: ver em todos os grupos quantos professores, a leccionar na Madeira há mais de 3 anos, têm mais de 2920 dias de tempo de serviço, e voilá, temos as vagas disponíveis. Madeirense, se analisares as últimas listas, a RAM não tem um número tão grande de contratados naquelas condições, talvez com a excepção do 1.ºciclo, do grupo de Português e da Matemática. Se fizeres o exercício que aqui apresentei, confronta o resultado com as vagas(quando saírem) e verás que se aproximam. Podes perguntar como cheguei a esta conclusão: ler entre as linhas dos comentários do senhor jaime freitas.

      • Madeirense on 25 de Abril de 2013 at 11:57
      • Responder

      Então porque não pôr a concurso todos os docentes com mais de 3 anos de serviço e continuar com as regras de ordenação existentes à décadas? Qual a necessidade de alterar as graduações? E sinceramente pelas conversas que tive com sindicatos e outros não serão assim tantas vagas.

        • Jake on 25 de Abril de 2013 at 14:25
        • Responder

        HÁ!!!!! DE HAVER!! DE EXISTIR!!! DE “TER” ….PERCEBE???????

          • mete-nojo on 25 de Abril de 2013 at 15:28

          Estou impressionada com a sua capacidade! Já reparou que isto não é uma aula de Português.


    1. Eu contei as vagas com mais de 3287 dias de serviço (9 anos e q este ano irão ter 10) e eram 355 candidatos se não estou em erro, se for só 2920 dias devem aparecer mais uns qts candidatos. Das vagas q contei incrivelmente não é o pré escolar e o 1º ciclo q têm mais candidatos com mais de 10 anos de serviço e sim português (grupo 300) e inglês (grupo 330).


      1. Corrijo o 1º ciclo é o 2º com mais vagas:
        Portugues: 42
        1º ciclo: 29
        Ingles: 28

    • Margarida on 25 de Abril de 2013 at 12:01
    • Responder

    Concordo, as regras não se alteram a meio do percurso.


  6. Se este critério se generaliza, os cursos universitários de ensino vão passar a ser uma brincadeira porque deixa de existir o objetivo que, bem ou mal, a maioria dos alunos queria alcançar. Ora, se é indiferente acabar com 10 ou com 19, para quê queimar pestana? Com tanta diversão lá fora… Não concordam?? Ou então até já se pode ir dando umas aulinhas e ganhar tempo de serviço… porque esse, sim, conta!
    Quanto ao facilitismo e às notas inflacionadas (sim, reconheço que de facto é uma realidade em muitas universidades), essa questão pode ser colocada em pratos limpos através do tal exame de acesso à carreira que (buuuuh) ninguém quer! É talvez a forma mais imparcial para colocar os candidatos ao mesmo nível, independentemente da universidade onde tiraram o curso.
    Isto, claro, sem descurar o tempo de serviço para o cálculo da graduação.

      • João Mestre on 25 de Abril de 2013 at 12:27
      • Responder

      Tens toda a razão colega!! Agora arranja-se um amigo e vai-se dando umas aulas durante o curso e não interessa a média para nada e no fim concorre com o tempo já realizado, já agora para que se exige média aula para entrar nos cursos!


      1. Isto é uma fantochada, colega!! Eu nunca quis dar aulas durante o curso precisamente por querer dedicar-me tanto quanto possível à minha formação. Um esforço que, acreditava eu, não só me iria colocar numa posição mais confortável nas listas como também melhoraria o meu desempenho enquanto profissional do ensino… Um esforço que devia ser valorizado!

        É mesmo, colega! Para quê exigir média para entrar na universidade? Acabem lá de uma vez com isso e passemos a brincadeira também para o secundário! Assim, entrará na universidade quem tiver mais anos de secundário, por mérito de antiguidade!! E o básico que está cheio de alunos que por ali andam há anos… vamos lá valorizar essa dedicação à escola e dar-lhes prioridade na passagem para o secundário!

        Nunca me senti tão desiludida com este país como ultimamente!!

          • João Mestre on 25 de Abril de 2013 at 13:06

          Resta lutar como algum pessoal aqui diz que vai fazer. Ir aos sindicatos, enviar emails para a educação e fazer chegar cartas ao governo. Tudo vale ou depois será tarde.

          • Madeira on 25 de Abril de 2013 at 13:22

          É para isto que pagamos ao sindicato! Já deixei de ser sindicalizada, pois não gostei da forma como foi representada!

          • Madeira on 25 de Abril de 2013 at 13:30

          Desculpem a gralha no texto! Estava empolgada e não reparei: “É para isto que pagamos ao sindicato! Já deixei de ser sindicalizada, pois não gostei da forma como fui representada!”

          • ACL on 25 de Abril de 2013 at 15:20

          Tenho aqui o empurrão que precisava para deixar de ser sindicalizada!

    • João Mestre on 25 de Abril de 2013 at 12:20
    • Responder

    Uma sugestão para os defensores do indefensável:

    – Para entrar na universidade já não vai contar a média do secundário mas sim o número de dias que lá andaram pois coitados à muitos anos que lá estão;

    – Os médicos serão colocados no quadro dos hospitais pelos dias de serviço prestados (mesmo sem curso como os não profissionalizados) e não pela nota da universidade

    Tantos exemplos na sociedade e nenhuma mas nenhuma forma de recrutamento de profissionais não olha à média do curso (polícia, bombeiro profissional, enfermeiros, etc) mas para o ensino que importa isso!!! Afinal de contas ser professor já não vale nada e não!!

      • Jake on 25 de Abril de 2013 at 14:26
      • Responder

      HÁ!!!!!! MAS QUEM VOS DEU O CURSO? SAIU NO OMO?? NA SUPER-BOCK???

        • Ana Melo on 25 de Abril de 2013 at 14:57
        • Responder

        Estúpido/a, arrogante e com a mania que é esperto/a!


      1. Anda a precisar de medicação!

    • maria on 25 de Abril de 2013 at 13:17
    • Responder

    Temos sindicatos ou foragidos dos manicómios…!?

    Tudo o que se relaciona com o ensino se assemelha a uma selva. É altura de acabarem com tanta fantochada! Ou ainda não perceberam que há um total achincalhamento da personagem professor!?

      • Jake on 25 de Abril de 2013 at 15:03
      • Responder

      Não têm a noção disso. São muito novos ainda… .

    • Helena Rosa on 25 de Abril de 2013 at 13:23
    • Responder

    O mais incompressível é o facto de o Secretário Regional ser o ex presidente de um sindicato de professores e de o maior sindicato ter assinado o documento. Será que todos os sindicalizados estão satisfeitos com esta ação?

      • Madeirense on 25 de Abril de 2013 at 13:35
      • Responder

      Pelo que percebi houve sindicatos que assinaram e nem sabem bem as regras todas!! Pois ouvi uma sindicalista a dizer no fim que não era o que queriam pois o ideal era vincular todos com mais de 3 anos de serviço e que no fim este concurso era um cópia do Continente. Ora como todos sabem no continente foi por graduação e não tempo de serviço. Ou não sabem ou não querem saber….

    • Madeirense on 25 de Abril de 2013 at 13:40
    • Responder

    Aproveito para lembrar todos aqui no blog que existe um fórum todo muito organizado (não é graxa para o Arlindo :)) onde podem expor todas as dúvidas e tem secção da Madeira e tudo.


  7. Então eu pergunto se é justo que esse professor de 19 valores, mas com 300 dias de tempo de serv iço, esteja à frente do professor de 10 valores e 3000 dias de tempo de serviço?

      • João Mestre on 25 de Abril de 2013 at 14:24
      • Responder

      Claro que é justo! Foram as regras instituídas desde sempre e todos os trabalhos isso acontece!! Ainda ontem a Siemens Portugal lançou um concurso público para 10 engenheiros informáticos e só tem 2 itens de selecção (nota de curso + entrevista). Se a nota dos cursos não contar para nada é o abandalhar de todo o ensino, do mérito e da competência!!
      Claro que tem 3000 dias de serviço devia estar vinculado ao estado porque faz falta ao sistema, outra questão é ultrapassar os colegas que estão à sua frente com regras definidas à décadas.

      • Mete-nojo on 25 de Abril de 2013 at 14:29
      • Responder

      Claro que sim!
      As regras estavam definidas desde o início em que entraram para a Universidade! Toda a gente tem capacidade para tirar mais do que isso! Se não aconteceu é porque não se esforçou para isso.

      Continuando a sua lógica: um professor que acabe com 12 com 3000 dias de serviço passará à frente de alguém que acabe 19 e 300 dias, se combinarmos nota+ tempo de serviço. Isso é o que aqui se defende.


    1. Se eu fosse responsável pelo recrutamento de pessoal numa empresa, dificilmente selecionaria um candidato com classificação de 10!! Se há professores que têm conseguido trabalhar com essa classificação, sorte a deles. Não sei se posso dizer o mesmo dos alunos…

      • Jake on 25 de Abril de 2013 at 14:51
      • Responder

      Deveria ter uma ponderação. Em vez de contar mais a média, deveria contar mais o TS ( total) na graduação profissional. O que esta gente não sabe é que as regras das listas de graduação foram feitas para começarem a encaixar em boa posição os primeiros a saírem das ESE´s com habilitação profissional, porque na altura as universidades até se arrepiavam com a ideia de um/a professor/a formado numa ESE.

    • Pipabaquígrafo on 25 de Abril de 2013 at 14:42
    • Responder

    O que é que o Madeirense tem a dizer sobre a regra sobre a prioridade no concurso da RAM:
    – Quem foi bolseiro da RAM;
    ou
    – Lecionou na RAM no ano lectivo anterior;
    Foram regras alteradas há poucos anos, não se queixa destas?

    Se formos falar nas renovações de contratos, então, Ui!!

      • Madeirense on 25 de Abril de 2013 at 15:24
      • Responder

      No continente também existe renovação de contrato.

    • Jake on 25 de Abril de 2013 at 14:47
    • Responder

    O facto de dar aulas há pouco tempo faz de alguém uma melhor profissional..? E onde é que a competência profissional está expressa? Na média de final de curso? De quem só esteve umas horas com uns alunos sob orientação da colaboradora da Escola?

    Eu ando neste momento na Aberta e tenho tirado notas na ordem dos 16 e 17 sem mexer quase uma palha. Como? Leio umas coisas, tenho muito paleio e digo-lhes “ámen”. Eles ficam todos contentes e eu também. Mas o que ando a estudar é de um surrealismo, de uma utopia e de um lirismo tal que não resiste a 1 mês de trabalho em qualquer escola. Mas eu digo-lhes que sim, escrevo o que querem ler e lá me tenho safado… .
    Curiosamente ando a ler coisas muito parecidas com o que lia na ESE há 10 anos. Enfim.

    Como mãe, se me perguntarem se quero uma tenrinha ou um tenrinho acabado de sair da universidade, ou da ESE, ou de um Piaget com 20 de média ou se prefiro alguém com experiência que tenha saído com 12…. mas que já ande nisto há muito tempo…
    Pois é.
    É realmente como os médicos- um puto qualquer acaba medicina com 19 e um médio tarimbado acabou com 12. Eu vou ao gajo tarimbado. Até porque sei que, mesmo na Medicina, haverá casos de licenciados novatos que nos anos 80 não entrariam em Medicina.

    E também sei que as médias no superior são hoje em dia 2 ou 3 valores acima do que eram há 10 anos e 4 ou 5 valores acima do que eram há 20 anos.

    Aos “colegas” do superior, vejam lá o que andam para aí a fazer porque realmente têm contribuído, e bem, para esta nova geração arrivista e presunçosa que se alimenta das médias e das notas da academia.
    Vejam lá que raio de gente andam a deitar cá para fora, ok? Porque presunção e água benta não lhes falta e é às vossas avaliações e umbiguismo ( dizem-vos que sim a tudo) que as têm ido buscar..

      • Madeira on 25 de Abril de 2013 at 15:14
      • Responder

      Cara colega está a dar exemplos de extremos. Para concorrer, ao quadro, são necessários 3 anos de serviço e para ficar atendendo ao critério graduação profissional provavelmente 7 ou 8 anos. Tem de ver as listas para perceber do que se está a falar. A diferença de um ano de tempo de serviço leva a que um docente passe da posição 20 para a 50.

    • Jake on 25 de Abril de 2013 at 15:08
    • Responder

    Ó Ana,
    Vocês” escreve-se com S no final e não com o número 3!

    Read more: http://www.arlindovsky.net/2013/04/a-derrota-do-esforco/#ixzz2RU3zIees
    Tenha a inteligência de perceber que se trata de uma gralha e não de uma confusão.
    E nem o “s” era para lá estar. Seia você no singular.

    Quanto às …, meta-as onde lhe der jeito.

    Ou acha que não é grave um professor não distinguir o “à” do “há”?
    Olhe que é, olhe que é, e não é uma questão de pormenor. É um pormaior.
    Não vá pelo erro de tecladela que é algo muito diferente do que aqui está em causa, ok?

      • Madeira on 25 de Abril de 2013 at 15:16
      • Responder

      Parem com isso!!

      • Madeirense on 25 de Abril de 2013 at 15:29
      • Responder

      Graças a Deus eu sei a diferença. Queria apenas fazer ver que não é isso que importa neste momento. O fórum não é um teste de português e acredito que muita gente esteja atento ao que escreve e não como escreve! Apenas isso! Além disso, os seus comentários começam a ofender! Por mim chega, não tenho feitio para isto…

    • Fernando on 25 de Abril de 2013 at 16:08
    • Responder

    A nossa classe é a mais estúpida e desintegrada de todas! Quando se pretende defender algo justo para todos, começam sempre por atacar os próprios colegas por “coisas tolas”… Sei mais português que tu… Sei fazer mais contas de cabeça que tu… Cresçam e aprendam a debater como pessoas formadas que são… Ou pelo menos tiveram a oportunidade de ser!

    • Fernando on 25 de Abril de 2013 at 16:12
    • Responder

    O importante neste momento é não deixar passar esta aberração de norma.
    Devemos arranjar todas as formas de luta possíveis. Não podemos deixar esmorecer este assunto muito sério e grave.
    Mesmo que as vagas sejam diminutas, nem que seja uma, pertence ao primeiro da lista de graduação e ponto final!
    Falaremos com jornalistas, marcaremos audiências com o secretário, manifestações na SRE! Tudo até acabar com esta palhaçada!

      • Apelo à união dos professores on 25 de Abril de 2013 at 18:07
      • Responder

      As escolas do ensino privado e cooperativo do Funchal já se estão a unir para agir judicialmente contra estes critérios incompreensíveis, que roçam a ilegalidade. Como todos já compreenderam estes critérios de seleção foram formatados para servir um conjunto muito particular de pessoas (que todos nós conhecemos, pelo menos os seus nomes, e que me escuso de os divulgar aqui).
      Devem fazer como as escolas de ensino privado e cooperativo do Funchal.
      Devemos divulgar a vergonha que se está a passar na Madeira.
      Não devemos chorar o dinheiro gasto nas ações judiciais para defender os nossos DIREITOS, pois se não o fizermos iremos perder bem mais.
      URGE UNIRMO-NOS CONTRA MAIS ESTA INJUSTIÇA!
      Deveremos defender que a ordenação dos docentes se realizada pelo procedimento mais comummente aceite por todos: a graduação profissional. Não concordamos com o facto de, excecionalmente, se esquecer a graduação profissional, fator que procede, em todos os procedimentos concursais, à ordenação dos candidatos, nomeadamente o concurso de vinculação extraordinária do continente.

      • David on 25 de Abril de 2013 at 21:17
      • Responder

      Até que enfim! Alguém que em poucas palavras disse tudo!

    • Eduardo on 25 de Abril de 2013 at 16:23
    • Responder

    Caríssimos colegas, não creio que seja produtivo discutir aqui as notas finais de cada um dos licenciados, até porque todos sabemos que em momento algum haveria justiça! Não mudam os critérios e os tetos de curso para curso numa mesma universidade ou politécnico? Claro que mudam! O que me parece pouco ético é terem-nos habituado, desde sempre e sem qualquer manifestação de descontentamento de colegas, a uma lista de graduação, organizada segundo os critérios habituais, e repentinamente um dos critérios desaparece. Só posso falar da minha situação: a nota que obtive foi o resultado do meu esforço e do meu trabalho (como o que aconteceu com todos os que aqui estão), numa universidade pública da qual me orgulho. Acredito, também, que cada colega há de orgulhar-se da sua academia e do seu historial académico, mas avancemos… Questiono: vamos pôr em causa as avaliações feitas nas instituições de ensino superior até ao momento? Para que servem então as notas no final de uma licenciatura? Também eu assisti a injustiças! O teto da nota de estágio da minha licenciatura (16) jamais poderia competir com o teto de outras licenciaturas (19,5). Tive disciplinas em que o teto foi anunciado inicialmente: “Ninguém terá mais que 14 valores”. É a realidade, acontece… mas não me parece que, por isso, devamos deixar de dar importância à formação superior. I

    • Apelo à união dos professores on 25 de Abril de 2013 at 18:08
    • Responder

    As escolas do ensino privado e cooperativo do Funchal já se estão a unir para agir judicialmente contra estes critérios incompreensíveis, que roçam a ilegalidade. Como todos já compreenderam estes critérios de seleção foram formatados para servir um conjunto muito particular de pessoas (que todos nós conhecemos, pelo menos os seus nomes, e que me escuso de os divulgar aqui).
    Devem fazer como as escolas de ensino privado e cooperativo do Funchal.
    Devemos divulgar a vergonha que se está a passar na Madeira.
    Não devemos chorar o dinheiro gasto nas ações judiciais para defender os nossos DIREITOS, pois se não o fizermos iremos perder bem mais.
    URGE UNIRMO-NOS CONTRA MAIS ESTA INJUSTIÇA!
    Deveremos defender que a ordenação dos docentes se realizada pelo procedimento mais comummente aceite por todos: a graduação profissional. Não concordamos com o facto de, excecionalmente, se esquecer a graduação profissional, fator que procede, em todos os procedimentos concursais, à ordenação dos candidatos, nomeadamente o concurso de vinculação extraordinária do continente.

    • Maria on 25 de Abril de 2013 at 19:02
    • Responder

    Para mim em primeiro lugar deveriam ser colocados os professores das universidades públicas e só depois os das privadas.Estamos a falar de ensino público.

    • Apelo à união dos professores on 25 de Abril de 2013 at 21:50
    • Responder

    O que está em causa é a vinculação de algumas pessoas que durante anos se deixaram ficar nas Secretarias Regionais e que há dois ou três anos atrás acordaram para a vida, por força da reestruturação dos recursos humanos nesses serviços que deveriam emagrecer, e resolveram fazer a profissionalização em serviço. Estas pessoas que têm muito tempo de serviço antes da profissionalização, pois trabalharam durante estes anos como administrativos, veem-se agora com o direito de passarem à frente dos professores que já estão a lecionar nas escolas há imenso tempo. Como possuem muitos contactos de pessoas que populam os diversos sindicatos da RAM (e alguns estão muito bem instalados nesses mesmos sindicatos) acham que têm o direito de subverter as regras de todos os concursos anteriores, realizados no continente e na RAA. Alegam ainda que, uma vez que o Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal decretou que era obrigatório a inclusão dos professores associados do Sindicato dos Professores da Madeira (SPM) no concurso de vinculação extraordinária (http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=73281), uma vez que, apenas duas ou três pessoas, possuíam o número de dias de serviço necessário para vincularem no continente, tomam este critério (número de dias de serviço) como o único válido para o concurso docente. Nada mais errado, pois a seleção de professores deverá ter em conta a graduação profissional, a qual é a conjugação da classificação final da profissionalização com o número de dias de serviço. Este é o procedimento mais justo e aceitável. Não podemos concordar com o facto de, excecionalmente, se esquecer a graduação profissional, fator que procede, em todos os procedimentos concursais, à ordenação dos candidatos, nomeadamente o concurso de vinculação extraordinária do continente.

      • Professoreco on 25 de Abril de 2013 at 23:27
      • Responder

      Agora sim, está tudo dito aqui. Os Sindicatos sempre salvaguardaram a parte deles. Apertaram a mão em troca de umas quantas vinculações do seu pessoal, que não leciona há anos. Mais que incluir ou não nota de curso, contar da mesma forma o tempo antes e após é uma verdadeira injustiça.

    • maria on 25 de Abril de 2013 at 22:30
    • Responder

    publico e privado =nos ultimos anos

    professores eram os mesmos(ao privado,ainda iam,….no publico, punham os assistentes)

    as notas altas(salvo raras excepçoes),foram no publico e no privado só para alguns.

    as notas mudaram do dia para a noite…o culpado foi sempre o MEC que sabendo da situaçao,colocou colegasá beira da reforma contratados…mas,os lixados são os mesmos…houve muitos jobs for the boys.

    as

    • Maria II on 25 de Abril de 2013 at 23:11
    • Responder

    Penso que a questão das universidades não se põe. é claro que há universidades que inflacionam as notas, outras nem por isso. e ultimamente até têm aparecido melhores notas em universidades em que há uns anos os mesmos professores não davam mais do que 13. A questão principal é considerar que os que têm mais tempo de serviço estão mais aptos do que os outros. Não me parece bem. Defendo a conjugação das DUAS, pelo menos dentro das injustiças, seria o mais justo. Isto porque conheço muito boa gente que, apesar de ter mais “experiência” supostamente, não é da mais profissional. Já foram baldas nos cursos e continuam a sê-lo.E até começaram a trabalhar sem sequer acabar o curso, porque lhes dava jeito.Também conheço colegas com médias altas e nem falar ou escrever sabem. Por isso, não é isso que está em causa. Mas sim o querer colocar os “queridos” de alguém. Perdoem-me, mas não foi isso que aconteceu também com o concurso da Vinculação Extraordinário no Continente? Só que na Madeira é mais à descarada!
    Colegas façam circular um ABAIXO ASSINADO, com conhecimento ao Diretor e secretario da Drae. Não quero acreditar que 30 façam a força de centenas!

    • Reflexão... on 26 de Abril de 2013 at 1:37
    • Responder

    Somos todos professores… atribuímos notas aos nossos alunos para, de alguma forma, os distinguirmos… se assim não fosse, como premiaríamos o esforço?!? E se somos nós a descredibilizar o valor das notas atribuídas, como podemos exigir a um aluno que se esforce para que a sua nota seja mais elevada? Como podemos dizer que este fator não é credível se como professores devemos defender o contrário? E quando refiro que devemos acreditar que as notas são justas, o nosso papel é que a justiça seja feita, pois somos professores e devemos encontrar a melhor forma de ensinar os nossos alunos… E todos os professores deveriam acreditar em si como capazes de o fazer… É só uma opinião, que como outra qualquer, vale o que vale…

    • Professor on 26 de Abril de 2013 at 2:16
    • Responder

    Se é um concurso extraordinário de vinculaçáo para contratados de longa duração, faz todo o sentido que seja pela forma adotada pelos sindicatos e secretaria regional de educação.

    • marco on 26 de Abril de 2013 at 3:44
    • Responder

    O que faz um bom professor é a nota (competência cientifica), é o tempo de serviço(experiência profissional) e principalmente é o seu empenho e dedicação.

    A graduação é o fator mais justo.

    Agora a graduação podia ser calculada de outra maneira. Por exemplo:
    [Tempo de serviço + nota de curso + nota de exame de entrada na ordem* + análise curricular** (formações/pós-graduações/mestrados/doutoramentos)]/4

    * Acho que em vez de uma dúzia de sindicatos deveria haver uma ordem, e tal como a dos advogados deveria ter exame de acesso.

    ** A análise curricular vale 1/3 da nota de um médico quando faz o exame para especialista.

    Estas ideias deveriam ser mesmo discutidas (mas com olhar no futuro e não no umbigo) para serem lançadas daqui a uns 2 anos e serem mantidas durante 10 a 15 anos. Só assim se consegue medir a validade de uma medida…

    • Humberto Freitas on 26 de Abril de 2013 at 9:49
    • Responder

    As escolas do ensino privado e cooperativo do Funchal já se estão a unir para agir judicialmente contra estes critérios incompreensíveis, que roçam a ilegalidade. Como todos já compreenderam estes critérios de seleção foram formatados para servir um conjunto muito particular de pessoas (que todos nós conhecemos, pelo menos os seus nomes, e que me escuso de os divulgar aqui).
    Devem fazer como as escolas de ensino privado e cooperativo do Funchal.
    Devemos divulgar a vergonha que se está a passar na Madeira.
    Não devemos chorar o dinheiro gasto nas ações judiciais para defender os nossos DIREITOS, pois se não o fizermos iremos perder bem mais.
    URGE UNIRMO-NOS CONTRA MAIS ESTA INJUSTIÇA!
    Deveremos defender que a ordenação dos docentes se realize pelo procedimento mais comummente aceite por todos: a graduação profissional. Não concordamos com o facto de, excecionalmente, se esquecer a graduação profissional, fator que procede, em todos os procedimentos concursais, à ordenação dos candidatos, nomeadamente o concurso de vinculação extraordinária do continente.

    • Humberto Freitas on 26 de Abril de 2013 at 9:50
    • Responder

    O que está em causa é a vinculação de algumas pessoas que durante anos se deixaram ficar nas Secretarias Regionais e que há dois ou três anos atrás acordaram para a vida, por força da reestruturação dos recursos humanos nesses serviços que deveriam emagrecer, e resolveram fazer a profissionalização em serviço. Estas pessoas que têm muito tempo de serviço antes da profissionalização, pois trabalharam durante estes anos como administrativos, veem-se agora com o direito de passarem à frente dos professores que já estão a lecionar nas escolas há imenso tempo. Como possuem muitos contactos de pessoas que populam os diversos sindicatos da RAM (e alguns estão muito bem instalados nesses mesmos sindicatos) acham que têm o direito de subverter as regras de todos os concursos anteriores, realizados no continente e na RAA. Alegam ainda que, uma vez que o Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal decretou que era obrigatório a inclusão dos professores associados do Sindicato dos Professores da Madeira (SPM) no concurso de vinculação extraordinária (http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=73281), uma vez que, apenas duas ou três pessoas, possuíam o número de dias de serviço necessário para vincularem no continente, tomam este critério (número de dias de serviço) como o único válido para o concurso docente. Nada mais errado, pois a seleção de professores deverá ter em conta a graduação profissional, a qual é a conjugação da classificação final da profissionalização com o número de dias de serviço. Este é o procedimento mais justo e aceitável. Não podemos concordar com o facto de, excecionalmente, se esquecer a graduação profissional, fator que procede, em todos os procedimentos concursais, à ordenação dos candidatos, nomeadamente o concurso de vinculação extraordinária do continente.

    • Luís Filipe on 26 de Abril de 2013 at 12:56
    • Responder

    Entendo a revolta de muitos e pessoalmente não concordo com esta fórmula.

    No entanto, assim é cumprida a lei. A lei não fala em graduação profissional mas tempo em exercício de funções.

    End of discussion!

      • Madeirense on 26 de Abril de 2013 at 15:29
      • Responder

      A lei fala em vincular todos os funcionários públicos com mais de 3 anos de serviço consecutivo. Os sistemas de recrutamento variam de carreira para carreira (ainda à 2 meses vincularam 800 enfermeiros no continente pela graduação e não pelo tempo de serviço).


  8. Acabei de ler no site do sindicato (SPM)
    Algumas condições deste concurso, sempre com referência ao projeto de diploma (não publicado ainda):

    – As vagas serão por grupo de recrutamento e não por escola ou zona pedagógica;
    – Os candidatos concorrem ao grupo de recrutamento em que estão a exercer as suas funções;
    – Os docentes que não estejam com contrato de trabalho este ano letivo, concorrem ao grupo de recrutamento do ano anterior;
    – A vaga criada por este quadro de vinculação extraordinária extingue quando um professor ou educador ocupe um lugar de escola ou de zona pedagógica no concurso interno ordinário;
    – Os professores já na carreira têm prioridade de aproximação de zona pedagógica no concurso interno ordinário.

    • Madeirense on 27 de Abril de 2013 at 11:23
    • Responder

    Duas considerações:

    1º – “- As vagas serão por grupo de recrutamento e não por escola ou zona pedagógica;”
    Ou seja será criada um quadro regional na Madeira sem zonas e isto por si só é um motivo para realizar um concurso extraordinário. Porque mudaram as regras de colocação? Vocês sabem…

    2º – “- Os professores já na carreira têm prioridade de aproximação de zona pedagógica no concurso interno ordinário.”
    Segundo o sindicato os docentes do quadro serão sempre salvaguardados. E que tal ordenar os docentes que quadro de zona por dias de serviço?? E salvaguardar os docentes contratados com mais graduação?? Para quê…


  9. “- Os docentes que não estejam com contrato de trabalho este ano letivo, concorrem ao grupo de recrutamento do ano anterior;” –

    Estes docentes não perderam já a prioridade, ficando assim afastados do vínculo extraordinário??????????


    1. Acho q não, só perdem o vinculo no proximo ano, ou pelo menos nos concursos normais costuma ser assim.

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