Petição Pela Anulação do Despacho 866/2013

Petição Anulação do Despacho n.º 866/2013 pela sua incongruência e dubiedade

 

Para:Ministro da Educação

 

No dia 16 de janeiro de 2013, saiu o Despacho n.º 866/2013 que define os novos critérios de ordenação e graduação dos candidatos aos grupos de recrutamento 910, 920 e 930. Este despacho omite se um professor contratado deve concorrer aos grupos 910, 920 e 930 com a graduação obtida no curso de especialização em educação especial, já que esta situação apenas é válida para os docentes de carreira, como está bem claro no Decreto-Lei N.º132/2012, artº 11, ponto 4, “Para efeito da graduação profissional dos docentes de carreira com formação especializada em educação especial, ao abrigo da alínea a) do n.º 1 do artigo 56.º do ECD, é aplicado o disposto no n.º 1, relevando para a classificação profissional a graduação obtida no curso de especialização”, ou com a graduação obtida na sua habilitação profissional como disposto no artigo 2.º da portaria n.º 212/2009, de 23 de fevereiro que identifica como habilitação profissional para os grupos de recrutamento da Educação Especial, a titularidade de uma qualificação profissional para a docência acrescida de um dos cursos que ela própria identifica.
O nº3 do Despacho n.º 866/2013 clarifica apenas que “…a graduação dos candidatos aos grupos de recrutamento 910, 920 e 930, é feita com base no número de dias de serviço docente ou equiparado contados a partir do dia 1 de setembro do ano civil em que o docente/candidato obteve a qualificação, nos termos da portaria nº212/2009, para o grupo de recrutamento a que concorre, conforme dispõe a subalínea i) da alínea b) do nº1 do artigo 11º do Decreto-Lei nº 132/2012.”
Deste modo, não fará sentido um professor contratado concorrer para os grupos 910, 920 ou 930 com a nota referente à sua classificação profissional de outro grupo de recrutamento e com a data de obtenção profissional da especialização em educação especial.
Constata-se, também, que muitos professores contratados foram colocados nos grupos de recrutamento 910, 920 e 930 sem cumprirem o disposto no n.º 2 do artigo 4º do Decreto-Lei N.º95/97 de 23 de abril o qual refere que “…só podem ser considerados como cursos de formação especializada para aqueles que à data da admissão sejam educadores de infância, professores do ensino básico ou professores do ensino secundário profissionalizados e com, pelo menos, cinco anos de serviço docente”, e aos quais ser-lhes-á contabilizado todo o tempo de serviço efetuado nessas condições. Mais uma vez, os professores contratados com mais experiência e tempo de serviço, com habilitação profissional para a educação especial, como disposto no artigo 2.º da portaria n.º 212/2009, de 23 de fevereiro, se forem graduados para os grupos de recrutamento da educação especial conforme o disposto no nº3 e nº4 do Despacho n.º 866/2013, ficarão penalizados e serão ultrapassados por colegas que têm menos tempo de serviço e que não cumpriram o disposto no Nº 2 do artigo 4º do Decreto-Lei nº95/97 de 23 de abril, beneficiando agora do disposto no nº 3 e nº 4 do Despacho n.º866/2013.
Esta petição tem o intuito de pedir a anulação do Despacho n.º866/2013 pela sua incongruência e dubiedade.
Pede-se a todos os professores que concordem com o propósito desta Petição para assinarem com a maior brevidade possível, devido à proximidade dos concursos.

Os signatários

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65 comentários

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    • Angy on 29 de Janeiro de 2013 at 23:45
    • Responder

    Vamos lá malta “despachar” com isto

    • Marco on 29 de Janeiro de 2013 at 23:56
    • Responder

    E uma petição para terminar com especializados sem ter cinco anos de tempo de serviço?

      • Ribeiro on 30 de Janeiro de 2013 at 0:24
      • Responder

      Não. è para acabar com um despacho mal feito

    • Tareco on 29 de Janeiro de 2013 at 23:59
    • Responder

    Eis uma petição que procura contornar a “coisa” , de forma pretensamente inteligente, mas que denota esperteza saloia e contradições próprias de quem pretende atirar poeira para os olhos.

    Dixxxxiiiiiiiiiiii

      • Saloio Inteligente on 30 de Janeiro de 2013 at 0:17
      • Responder

      Leia toda a legislação referida. Se não achar o despacho incongruente, dúbio, e injusto, não assine. Agora deixe de lado os seus comentários pretensamente inteligentes..porque não passam do pretensamente

    • Maria on 30 de Janeiro de 2013 at 0:18
    • Responder

    Já que a data da especialização é tão importante para passar à frente de colegas que ao longo destes anos tiveram e trabalharam com crianças com necessidades educativas especiais na sua sala de aula, então que seja uma lista de pessoas verdadeiramente especializadas como determina a lei e não a fantochada que tem sido ao longo destes anos como se prova na lista do 910. Se assim não for…há sempre as denúncias colega Tareco.

      • Nuno Coelho on 30 de Janeiro de 2013 at 0:34
      • Responder

      Maria
      A solução não está nas denuncias, porque elas não dão em nada, pois a DGAE não têm competência (nem interesse) para resolver essa situação.
      Um solução passa pelos interessados irem para os locais apropriados, com a causa apropriada.
      O locais são os tribunais, e a causa é questionar a validade dos diplomas da especialização, por irregularidades no ato da matricula do mesmo.

        • Maria on 30 de Janeiro de 2013 at 0:58
        • Responder

        Caro Nuno, está enganado. Já houve denúncias em concursos anteriores e aliás tem um campo para fazer as mesmas quando entra com o seu nome de candidato. Uma colega que conheço foi denunciada, há uns anitos porque o curso que ela frequentou não lhe deu a especialização, ao contrário do que ela pensava e foi retirada da lista do 910. E muitas mais…Aliás já houve alguns problemas com universidades, que por lapso,passaram certificados com com o nome do curso errado.
        Nunca fiz uma denúncia e nunca passei à frente de ninguém…mas garanto-lhe que ninguém me passa à frente e se for necessário faço-o! Já ando cá há muitos aninhos colega.

          • Tareco on 30 de Janeiro de 2013 at 1:17

          Maria, as listas de graduação de Maio de 2012 estão cheinhas de gente com zero -1-2-3-4- anos de serviço docente e foram denunciiadas

          • Maria on 30 de Janeiro de 2013 at 1:39

          Tareco deste há mais anos que as listas são uma fantochada…basta fazer as contas.
          Mas como lhe disse conheço casos que foram retirados das listas.

          • Nuno Coelho on 30 de Janeiro de 2013 at 8:47

          Maria
          Eu sei muito bem do que falo. Sei que tem havido muitas denuncias nos últimos anos e que algumas levaram à exclusão de candidatos e outras não. E sei o motivo porque isso aconteceu:
          – são excluídos aqueles que possuem um certificado de algo que não lhes dá a especialização;
          – não são excluídos aqueles que possuem um certificado que lhes dá a especialização, mesmo não tendo os 5 anos que a legislação diz serem necessários..
          É sobre estes últimos que os interessados devem fazer referi anteriormente.

          P.S. Sei disto tudo mesmo não concorrendo a nenhum dos grupos do e.e. Não preciso de ser do grupo para conhecer o que se passa. É só mais uma área onde uma inspeção rigorosa faz muita falta. Faz falta um “Miguel Relvas”!

          • Maria on 30 de Janeiro de 2013 at 9:03

          Experimente enviar a denúncia destas situações ao Mec com conhecimento à procuradoria geral da republica e ao ministro da educação…tudo registado! E vai ver o que acontece.
          Por isso é que neste momento as faculdades (há uns 2, 3 anos)
          começaram a passar certificados diferentes. Para quem não tem 5 anos de tempo de serviço
          (Pos-graduação/ formação continua) e para quem tem os 5 anos de tempo de serviço (formação especializada.)

          • Nortenho on 30 de Janeiro de 2013 at 11:17

          Desculpe Maria mas isso não serve de nada. Muitos dos meus colegas com 3 anos de serviço ficaram colocados a lecionar na Ed. Especial e eu com 10 anos não fiquei. Isso deveu-se ao facto de apesar de termos a mesma media de fim de curso eu tenho muitos anos antes da Profissionalização que só valem 0,5. Não fiz denuncias mas mandei pedidos de explicações de como colegas que as faculdades passaram apenas pós graduações passaram os colegas que as faculdades passaram especializações e a resposta foi que isso já não serve para nada. Essa tambem foi a resposta do SPN que ainda acrescentaram que “eles tambem são colegas”…
          E que tal aqueles cursos” Fast food ” de 3 ou 6 meses isso é que devia ser falado. Já vem ai mais uma fornada do ISCIA a tempo do concurso Nacional.

    • Tareco on 30 de Janeiro de 2013 at 0:34
    • Responder

    citaçao da petiçao:

    “””Deste modo, não fará sentido um professor contratado concorrer para os grupos 910, 920 ou 930 com a nota referente à sua classificação profissional de outro grupo de recrutamento e com a data de obtenção profissional da especialização em educação especial.””

    isto é rasca….isto é esperteza saloia,
    porque o inverso :

    Faz algum sentido ter a data da especialização, que confere a habilitação profissional, com a classificação do outro grupo de recrutamento?

    Mas o pior até nem é isso. O pior é não verificarem, verem, perceberem, que esta portaria beneficia quem trabalha na Educação especial há alguns anos.

    Por fim, e neste aspecto têm razão, é o argumento contra aqueles que não tinham ou não têm os 5 anos de serviço docente, para realizarem a especialização.

    E…para acabar, acredito que quem promove esta petição esteja, em qualquer dos casos arredada de colocação da educação especial e não aceita isso.

    Aliás quase todos os contratados estarão desempregados em setembro de 2013

      • Miau on 30 de Janeiro de 2013 at 1:34
      • Responder

      Então Tareco, já que de nariz empinado tão eloquentemente mia, diga-me que despacho ou DL ou o que lhe valha, regula a habilitção profissional de um contratado candidato ao Especial, mais precisamente com que nota ? Encontre e ilumine-me por favor!
      Por outro lado, o despacho 866 atira a DATA da especialização para o jogo como um marco antes e após.
      Já que leu toda a legislação em causa, diiga-me lá como é que um contratado concorre a uma oferta de escola 910? Com que notas? Com que datas? Com que habilitações?? Mas justifique com as alíneas e os despachos pff

      • Ribeiro on 30 de Janeiro de 2013 at 1:50
      • Responder

      Isso não impede com que as pessoas lutem se se sentirem injustiçadas

    • Tareco on 30 de Janeiro de 2013 at 0:43
    • Responder

    e Maria….relativamente às denúncias:

    Espero que esta aplicação impeça ( e parece-me que impede) de concorrer , para sempre, quando se verifique que na data da especialização não tinham os 5 anos.
    São as mesmas pessoas que lutam contra (e muito bem) as renovações. porque só fazem metade da leitura, ou seja, acreditam que se não houvesse renovações estariam a trabalhar, esquecendo-se ( ?) que há outros tantos ou mais do que elas que entrariam em concurso, pela 1ª vez , em locais que são bastante apetecíveis.
    Também estariam arredadas mesmo sem novos concorrentes, e se não houvesse renovações, porque há colocados/ renovados que teriam esses lugares das renovações e que esses colegas tanto desejam, pois têm classificações mais elevadas. É pura tacanhez acreditar que aquilo que eu quero não vai afectar outros tantos prejudicados e que por isso a intenção de acabam com as renovações não são garantia de nada…..

      • Nuno Coelho on 30 de Janeiro de 2013 at 8:55
      • Responder

      Tareco
      Não impede quem tem menos 5 anos de concorrer, porque no DL 132/2013 não há nada que o impeça (não tens nada no 132 que diga que quem tem menos de 5 anos num determinado grupo não pode concorrer)
      Eles possuem um certificado e a DGAE apenas verifica isso. Não tem competência para por em causa esse certificado. Poderia fazer algo relativo a isso, mas, tal como os interessados, não revela interesse em o fazer.

    • Tareco on 30 de Janeiro de 2013 at 0:54
    • Responder

    O problema dos peticionários é outro e não o confessam:

    – Têm pouco, ou nenhum, tempo na Educação Especial e boas notas no cursos iniciais de Piagetadas .

    Por isso é que esta portaria não lhes interessa….

    PONTO FINAL NO ASSUNTO !

      • Maria on 30 de Janeiro de 2013 at 1:13
      • Responder

      Caro colega, tenho 14 anos de educação especial. no ensino especial, fora o tempo do publico.
      E há 20 anos atrás as notas como pode verificar não eram assim tão boas…
      Como vê eu nem tenho nada a perder. É só uma questão de justiça porque conheço colegas que fazem um ótimo trabalho com estas crianças dentro da sala de aula. Mas cada um tem direito à sua opinião…

    • gira on 30 de Janeiro de 2013 at 0:54
    • Responder

    Concordo plenamente com esta petição…como docente há 15 anos consecutivos, tive alunos NEE, desde os casos mais complicados aos menos preocupantes! Assim como todos os meus colegas, que são tb docentes….e esperei ter 5 anos de serviço para obter a minha especialização…portanto este despacho não é mais que dúbio, incongruente, ambíguo e injusto….quer queiramos, quer não…o tempo de serviço faz de nós mais experientes…e não estou a falar de competentes, pois como em todas as profissões…há bons e maus profissionais…eu nao sou melhor nem pior que ninguém…mas os meus 15 anos de experiencia como docente…..têm peso..ou será que não?

    • Tareco on 30 de Janeiro de 2013 at 1:14
    • Responder

    GIRA:

    Parece-me que comeu das papas e dos bolos.
    A petição, NO FUNDO; é para que o tempo após a especialização, que é a HABILITAÇÃO PROFISSIONAL PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL, não seja contado, com 1 valor e o anterior à especialização com 0,5 valores.
    Tudo o resto é para aumentar ao número de assinaturas, pois todos somos contra aqueles que não têm os 5 anos de serviço docente. Ora isto é desonesto e esperteza saloia e provinciana!!!!!!!!!!!!!
    Se tem 15 anos de Educação Especial, não vejo como pode estar a favor da petição e contra a portaria.
    (esta deveria explicitar concretamente, que a classificação seria , também, a da profissionalização na educação especial).

    • Carla on 30 de Janeiro de 2013 at 1:40
    • Responder

    A Giraça está contra porque sai penalizada…não é difícil perceber isso. E não é só o que subentende Tareco, realmente há uma falha sobre com que nota um contratado concorre. Só os do quadro podem concorrer com a nota da especialização!

    • Cumba on 30 de Janeiro de 2013 at 8:37
    • Responder

    Liguei para a DGAE e, passado 4 horas de espera fui atendida. Disseram-me que, para os contratados, prevalece a nota da licenciatura e não da especialização.

      • Aurea on 30 de Janeiro de 2013 at 12:37
      • Responder

      … é a que vai calcular a graduação dos candidatos aos grupos da Educação Especial.

      “Exma. Sra. Professora,
      Em resposta ao e-mail infra cumpre informar, que o cálculo da graduação para o Grupo de Recrutamento 910 é feita “com base no número de dias de serviço docente ou equiparado, contados a partir do dia 1 de setembro do ano civil em que o docente/candidato obteve a qualificação nos termos da Portaria n.º 212/2009, para o grupo de recrutamento da Educação Especial a que concorre….” incluindo, no cálculo, a respetiva classificação obtida na referida qualificação.
      Com os melhores cumprimentos,
      DGAE”

    • nelson on 30 de Janeiro de 2013 at 8:40
    • Responder

    Já foi dito por várias pessoas…. ESPERTEZA SALOIA!!!!

    • nelson on 30 de Janeiro de 2013 at 8:42
    • Responder

    Neste momento vai em 56 ESPERTOS…

      • Ribeiro on 30 de Janeiro de 2013 at 13:25
      • Responder

      Então diz-me com que nota concorro. a data já sei que é da especialização mas qual é a nota? a direção geral já disse ora com a nota da especialização ora com a nota da habilitação profissional. é que se for com a nota d habilitação profissional tirada por exemplo em 2000, não faz sentido colocar a data da especialização de 2011 e contar o tempo de serviço a partir daí com as novas regras. acho q esta petição tem o objetivo de CLARIFICAR algo que está dúbio. Ninguém quer ultrapassar ninguém, quer é sim as regras bem definidas sem dúvidas. Tb fico estupefacto como é q colegas sabem quem tem vocação para a EE ou não, Enfim…só olham pro seu umbigo pois claro

    • Educar-NEE on 30 de Janeiro de 2013 at 10:03
    • Responder

    Façam o favor de ler as coisas como elas estão escritas e não inventem, o despacho é bastante esclarecedor, vem por ordem a um grupo disciplinar, como acontece com os outros grupos, é uma questão de equidade. Acredito que esteja a incomodar alguns…. Mas o grupo 910 / Educação Especial não para refugiu e escapar de colocações distantes, é para quem tem perfil e capacidade para trabalhar com os alunos NEE, para que não aconteça de quem está nesses lugares e não aguenta começam a chover atestados e baixas, por favor…. !

    • JUSTIÇA- NEE on 30 de Janeiro de 2013 at 10:35
    • Responder

    O despacho vem por ordem ao grupo 910 e evitar que os espertos ultrapassem quem já anda neste grupo há anos. O tempo de serviço no grupo tem de ser contabilizado de maneira diferente. Sou de acordo que a nota devia ser a da especialização tal como acontece para os professores do quadro.

      • 110 on 30 de Janeiro de 2013 at 17:23
      • Responder

      Cara justiça, a petição que foi realizada para contagem do tempo antes e após especialização foi assinada por colegas que enveredaram pela EE porque NUNCA conseguiram colocação noutros grupos. É por isso que entraram colegas com 0 dias de serviço na EE, quando na verdade nem sequer tinham direito de tirar uma especialização, por não terem os 5 anos exigidos por lei. E não venham com a “treta” da vocação…

        • suzy on 30 de Janeiro de 2013 at 20:00
        • Responder

        Sem dúvida, 110! Mas não, coitadinhos. Acham-se com razão porque têm vocação!!!!! lol

    • Sónia C. on 30 de Janeiro de 2013 at 11:21
    • Responder

    O despacho 866 saiu para “aclarar” o decreto 132 e concordo que realmete levanta algumas dúvidas como a media de graduação, ou se conta o tempo noutros grupos de recrutamento. Relativamente à questão dos 5 anos, a portaria 212 de 2009 veio acabar com isso. Tenho 4,5 anos de tempo de serviço, já fui denunciada e retirada da lista, recorri e ganhei, pois o meu certificado está denominado como curso de pós graduação e não de especialização.
    Tirei o curso em 2006 muito antes de ter saido o dec. 3/2008, na altura as listas do 910 tinham cerca de 400 pessoas e aí eu não podia concorrer pois não tinha os 5 anos. Nessa altura ninguém queria trabalhar na educação especial, pois achavam que os meninos cheiravam mal, babavam-se muito, não aprendiam nada…. Depois destes quatro anos e meio a trabalhar no 910, a investir nesta área vejo-me desempregada, pois colegas com 10 e 20 anos de serviço (com todo o respeito) lembraram-se que têm vocação para trabalhar num grupo tão especial e conheço alguns que já se arrependeram.
    Para quem não sabe, no concurso das ilhas só contabilizam o tempo em Educação Especial, nem dão hipótese de colocar o de outro grupo de recrutamento, e já assim é há alguns anos.
    Ainda vou mais longe e agora acredito que vou chocar muito boa gente, mas do que tenho visto no terreno só deviam poder concorrer para a educação especial Educadores de Infância e professores do 1º ciclo, pois o nivel de aprendizagem destes alunos é tão básico, que já vi docentes do secundário e do 3º ciclo “às aranhas” sem saber que fazer om estes miúdos. Isto sim valeria a pena uma petição.
    Na minha opinião apesar de levantar dúvidas, este despacho não podia ser mais justo e não é por sair beneficiada, mas por acreditar numa escola inclusiva e acreditar que estes meninos merecem os melhores profissionais.

      • Caos on 30 de Janeiro de 2013 at 14:16
      • Responder

      É incrivel como algumas pessoas têm um sentimrnto de posse relativamente ao grupo 910, dizem que este é dos que já lá trabalham. Quem está fora são ums “oportunistas”, professores que se querem apropriar do que não é deles (mesmo que tenham todas as habilitações exigidas legalmente), e que vêm como uma ameaça que urge estirpar com legislação atamancada e ilegal, além de imoral!!!
      E assim vai a rés pública. Pobre dela.

        • Sónia C. on 30 de Janeiro de 2013 at 19:17
        • Responder

        Caos
        É legitimo que cada um queira “safar a pele” neste nosso sistema educativo. Mas quem vem de fora, ainda que com muita experiencia noutros grupos está claramente a “apropriar-se ” e aproveitar-se de uma oportunidade e isso não é justo. Antes de sair o 3/2008 ninguem queria saber disto para nada. A vaca começou a dar muito leite, mas parece-me a mim que agora secou.

      • carina on 31 de Janeiro de 2013 at 18:31
      • Responder

      Cara Sónia C. a avaliar pelas suas palavras ainda é muito verdinha nestas andanças. Devo informa-la para o caso de não saber ,que nem todos os alunos NEE têm atraso cognitivo e por isso o nivel de aprendizagem destes alunos muitas vezes não é tão básico quanto diz. Querer só os professores do 1ºciclo e ed. infancia para a educação especial favorece-a? Pois estou certa que sim. Relembro-lhe ainda que há inumeros alunos NEE no 2º e 3º ciclo com dislexias, hiperatividade com defice de atenção, autistas que repito não têm defice cognitivo. Procure evoluir e sair do seu mundinho. Sabe eu durante muito anos também dizia que a responsabilidade do ensino estar como está era dos profs do 1º ciclo que se reformaram com reformas chorudas com 50/55anos de idade. Também dizia que os profs de 1ºciclo só coçavam a micose e trabalhavam meio dia, ou de manha ou de tarde. Mas hoje já não digo. Tenho familiares e amigos próximos que são do primeiro ciclo e que trabalham que se desunham e fazem um execelente trabalho. Não avalie as coisas so pelo que ve no seu nucleo porque se assim for também lhe posso dizer que no ano passado trabalhei com colegas seus que nem um conselho de turma sabem o que é e nem notas sabem lançar na aplicação informática.Há de tudo em todo o lado, bons e maus profissionais.
      Não sejamos cobardes e egocêntricos porque destruimos a nossa classe. Pense nisso e cresça por favor.

        • Sónia C. on 1 de Fevereiro de 2013 at 18:30
        • Responder

        Cara Carina
        Se sou verdinha ou não nestas andanças, não cabe a si avaliar, a experiência que tenho na área (independentemente de ser pouca ou muita) permite-me ter a minha opinião, quer os colegas concordem ou não. Trabalhei dois anos consecutivos no 2º e 3º ciclos e sei muito bem o que são conselhos de turma. Relativamente às aprendizagens básicas dos alunos, refiro-me aos que têm currículo especifico (designada por medida e)), pois os outros não me cabem a mim trabalhar e relativamente às adequações curriculares, não são os professores de educação especial que as têm de fazer, mas os titulares de turma. Sempre tive um enorme respeito por colegas com muitos anos de serviço, aprendi e cresci muito com alguns deles e espero contiuar a evoluir. Ainda sou muito nova, ainda tenho tempo e espírito para continuar a amadurecer e a cada dia ser melhor do que ontem. Tenho pena que muitos colegas olhem para os professores recém-licenciados, como pessoas vazias e sem bagagem, descredibilizando-os, quando na minha opinião, são pessoas com um espirito mais leve, que podem trazer ideias novas e ser uma “lufada de ar fresco” nas escolsa.É claro que têm muito a aprender com quem anda nisto há muito tempo.
        Vou seguir o seu conselho e tentar sair mais do meu “mundinho” e se me permite siga o meu: A idade é uma questão de espírito!

          • xanapat on 4 de Fevereiro de 2013 at 13:42

          so respondi ao que disse…a sua infantilidade em tentar atingir os professores de 2º, 3º e secundário não tem qualificação. uma coisa é a sua opiniao outra é a injúria. queria uma petição para quê mesmo?? eu defendi-me so isso. trabalho ha 10 anos com várias avaliações de excelente e portanto não admito que alguem ponha o meu profissionalismo em causa. ah e não percebi pq disse “os outros não me cabem a mim trabalhar “. so se não for do 910. pq se for pode apanhar miudos excelentes apenas com adequações (feitas pelo DT é verdade, mas mtas vezes com o apoio da EE) Ah e não sou nova so de espírito 😉 comecei é a trabalhar com uma idade com que muitos ingressam no ensino superior.

          • DURA LEX, SED LEX on 4 de Fevereiro de 2013 at 19:18

          Ao longo do bolsar do último comentário tendencioso, incorrecto, falacioso ou impreciso só se consegue vislumbrar uma ignorância dissimulada em arrogância. Injúria é aquilo que a senhora acabou de fazer. Ofende a honra e consideração de uma pessoa que dá a cara e não se esconde cobardemente atrás de um nick name

        • DURA LEX, SED LEX on 1 de Fevereiro de 2013 at 18:54
        • Responder

        DAT VENIAM CORVIS, VEXAT COLUMBAS

    • Cumba on 30 de Janeiro de 2013 at 11:24
    • Responder

    Se pensarmos assim então pergunto: no 110? Entraram todos com a licenciatura no 110?, por exemplo… Ahhh!! Os do 910 com muita experiência são os maiores! Bahhh

      • Sónia C. on 30 de Janeiro de 2013 at 11:44
      • Responder

      “Presunção e água benta cada um toma a que quer”

        • Suzy on 30 de Janeiro de 2013 at 15:01
        • Responder

        Cumba e Caos, estou de acordo com vocês. E, nem sequer pertenço ao grupo 910. É indecente terem andado pela “calada” a fazer uma petição para sair este decreto. Obvio que quem tem mais experiência sai penalizado. Quer dizer, aqueles que mal acabaram o curso inicial e foram logo tirar a educação especial, não foi uma escapatória, não??? Foi a vocação que surgiu nesse momento! Viram que não tinham colocação nem aqui nem na China e descobriram que afinal tinham perfil para o 910. Enfim, tanto cinismo! Essas pessoas nem sequer deveriam estar a leccionar na EE. Onde estão os 5 anos de serviço que precisavam de ter para concorrer? Já não lhes basta terem sido beneficiados nestes 4 anos ainda querem ultrapassar os outros. Vergonhoso!

          • 910 on 30 de Janeiro de 2013 at 15:22

          Suzy
          tenha respeito e não fale do que não sabe uma vez que nem concorre ao 910

          • suzy on 30 de Janeiro de 2013 at 20:03

          910, por estar de fora é que sei muito bem o que se passa! Há muita gente com VOCAÇÃO para a educação especial:)enfim

    • Caos on 30 de Janeiro de 2013 at 15:30
    • Responder

    Munidos de contraditória informação legal, Leis, Decretos e afins, que foram paridos à pressa para sevir alguns interesses, aqui nos “degladiamos” num exercicio paradoxal de encontrar uma lógica subjacente a tão estapafurdia situação. Nós, seres humanos, temos repugnância pelo caos, tentamos sempre dar sentido às coisas, mesmo onde ele não existe. Esta Legislação, Despacho nº866, é realmente estapafurdia, mesmo que vá de encontro a alguns interesses, não deixa de ser… inqualificavel…

    • marco on 30 de Janeiro de 2013 at 16:49
    • Responder

    Conclusão do que se lê:

    Desespero total, infelizmente…

    Caríssimos colegas, deixem os 5 anos de lado (que esses não vão fazer carreira no ensino). Alguns que eu conheço, já deram um passo à frente e tiraram o mestrado, uns nas mesmas privadas e outros nas públicas. A mesma tese e tudo… enfim…

    Ataquem sim aqueles que tiram os cursos e especializações nas privadas. Esses são os espertinhos fraudulentos, aqueles que compraram as notas para passar à frente dos outros.

    Tenham a coragem de atacar quem sai duma privada como o piaget, iscia, entre outras. Ai a média sempre foi superior, o trabalho menor.

    E já agora, e independentemente do tempo de serviço, se vai tirar uma especialização em ensino especial, ou outra, deveria, obrigatoriamente, fazer estágio durante essa formação. Sou contra quem tira pós-graduações, especializações e mestrados sem estágio. É uma farsa para mim. E esta farsa só acontece para o ensino especial e para informática pelo que consegui saber até agora.

    Colegas, o ensino público está moribundo e sem união pelo que realmente é importante (as crianças) não nos salvamos…

    boa sorte

    • DURA LEX, SED LEX on 30 de Janeiro de 2013 at 16:58
    • Responder

    DURA LEX, SED LEX, esta é uma expressão latina que remonta ao período da Roma antiga que, no entanto, mantém a sua expressão máxima na actualidade. Significa esta expressão que a lei é dura, mas é lei.
    Por lei entende-se toda a disposição imperativa e geral de criação estadual, isto é, emanada dos órgãos estaduais competentes segundo a constituição. Até aqui devemos estar todos de acordo. O problema surge na interpretação da lei, sendo uma das tarefas que exige do intérprete mais que uma leitura dos textos. A interpretação não se satisfaz com a singela análise lógica, ou meramente gramatical dos textos. A formulação do pensamento legal obriga, não a esse puro trabalho de exegese literal, mas a uma reconstituição histórica do conflito de interesses subjacente a cada norma , à inventariação das várias soluções teóricamente possíveis do conflito versado e à descoberta da razão determinante da opção real ou presuntivamente feita pela lei. Mas para a interpretação da lei há um conjunto de directivas ou critérios que devem orientar a actividade do interprete, por forma a evitar o casuísmo e o arbítrio de cada interprete. Este conjunto de directivas constitui a chamada metodologia da interpretação ou hermenêutica jurídica. No dia 27 de Junho de 2012 é publicado o Dec. Lei132/2012. Na minha modesta opinião, fazendo uma correcta interpretação desse diploma, consegue-se chegar facilmente à mesma interpretação que o legislador veio fazer com o despacho 866/2013. No entanto, para que não existissem dúvidas, o legislador decidiu intervir consagrando o entendimento agora previsto. Perante esta intervenção do legislador estamos perante uma lei interpretativa que se integra na lei interpretada retroagindo os seus efeitos à entrada em vigor da lei antiga. Em jeito de resumo resta dizer que muitos professores que neste momento estão a dar aulas no ensino especial, estão, certamente, a beneficiar de um erro crasso de interpretação. P.S. Já nos chegam as equivalências do Relvas, não queiram mais equivalências. Se for para pedir equivalências vou tratar de pedir equivalências de um amigo que trabalha na construção civil há 25 anos, no mínimo já deve dar o mestrado de engenharia civil – pode ser que dê para mais qualquer coisa…

    • Cumba on 30 de Janeiro de 2013 at 17:52
    • Responder

    “Muita parra e pouca uva”, “Muitas palavras e poucas obras”…

    • Caos on 30 de Janeiro de 2013 at 18:33
    • Responder

    Marco!!! Não é necessário atacar os fraudulentos criminosos grrrrrrr… Calma ou ainda lhe dá uma coisinha má. Que linguagem belicosa, vá lá a ter calma e não desça o nivel. A não ser que não o consiga fazer. Já agora porque não tira uma especialização nessas instituições que referiu, aproveite a facilidade, vá lá… Desculpe mas já sei que não é como esses espertinhos fraudulentos. Sim que não hajam misturas. Upa Upa. Tenha juízo!!!

      • marco on 30 de Janeiro de 2013 at 19:40
      • Responder

      Agradeço a preocupação mas, felizmente, não tenho problemas de stress.

      Sou um critico do ensino privado (feroz defensor da escola pública) e tenho as convicções que em vez de se olhar para o umbigo devemos olhar para o corpo todo.

      A minha formação académica é em instituições públicas mas não é por isso que deixo de conhecer instituições privadas, tal como o colega suponho.

      Já aqui, neste blog, criticaram institutos como Piaget, ISCIA – o colega acha que as criticas a esses estabelecimentos são justas?
      acha que aquelas notas (19 em E.E: por exemplo) reflectem o que sabem esses professores?

      Eu não critico os professores que lá foram, eu critico as instituições pelo facilitismo. (quem perde são os prof que lá gastam o dinheiro e o ensino superior público, não acha?)

      Se essas instituições acabassem, não haveria tantos professores desempregados, não haveria professores a tentar saltar à pressa de um grupo para outro a tirar o lugar a quem nesse grupo sempre trabalhou.

      E sim, pode chamar-me romântico, mas o importante no ensino não é o colega, ou eu, sabe quem são não sabe?

      A verdade é que o colega, como alguns infelizmente, deve ser daqueles que olha para o umbigo.

      Ps: Dei-lhe um like, não vá o colega dizer que estou a baixar de nível 🙂

        • caos on 30 de Janeiro de 2013 at 21:57
        • Responder

        Olá Marco!
        Eu realmente sei quem é importante no ensino, somos todos, mas esse é um discurso vazio que não nos leva a lugar nenhum.
        Quando li o teu comentário,não foi o conteúdo que me levou a responder mas sim a linguagem. Quando Professores chamam fraudulentos a Professores, por estes tirarem cursos em determinadas instituições, que legalmente estão habilitadas para o efeito, começamos a perder a batalha da dignidade….

    • Sónia C. on 30 de Janeiro de 2013 at 18:40
    • Responder

    Caro Dura Lex, Sed Lex obrigada pelo esclarecimento do que é uma lei. Relativamente à elaboração deste despacho para quem não sabe existe uma Associação de Professores de Educação Especial, que fizeram uma petição com a ajuda da FenProf, estas alterações já andam a ser estudadas há muito tempo e as propostas foram publicadas quer na resvista da Associação, quer pelo sindicato. Não foram feitas às escondidas como muita gente pensa. Ainda em relação à questão dos cinco anos, desculpem-me, mas ainda não percebi o porquê de tanta inquietação, Se existe pessoas especializadas (com pelo menos cinco anos), estas passam a frente das que não têm cinco anos Certo? E o tempo de serem colocadas pessoas com 0 dias já era. Desculpem-me mas não consigo perceber o facto de quererem eliminar da lista pessoas que como aqui já foi dito não farão carreira nem aqui, nem na China.

    • Rosário on 30 de Janeiro de 2013 at 18:52
    • Responder

    Esta Petição é uma verdadeira desilisão pois verifica-se o “lugar comum” da desunião na classe docente, ou seja, “cada um a olhar para o seu umbigo”. A contradição e injustiça está na não contagem total do tempo de serviço para os docentes Especializados em Ed. Especial. Ninguém fez a especialização sem ter um curso que o habilita para a docência e este despacho bem como o Dec. Lei 132/12 estão em contradição com o plasmado no ECD: última versão 21/2/2012 Artigo 72.º – “Transição entre níveis de ensino e grupos de recrutamento
    1—Os docentes podem transitar, por concurso, entre os diversos níveis ou ciclos de ensino previstos neste Estatuto e entre os grupos de recrutamento estabelecidos em legislação própria.
    2—A transição fica condicionada à existência das qualificações profissionais exigidas para o nível, ciclo de ensino ou grupo de recrutamento a que o docente concorre.
    4—A mudança de nível, ciclo ou grupo de recrutamento não implica por si alterações na situação jurídico-funcional já detida, contando-se, para todos os efeitos, o tempo de serviço já prestado na carreira.”

    • castro on 30 de Janeiro de 2013 at 19:38
    • Responder

    Sou professora do grupo 910 há 4 anos, tendo lecionado 6 anos no 2º ciclo. Já tinha intenção de me especializar anteriormente, mas tive que esperar pelos 5 anos de serviço para entrar numa universidade pública. tenho colegas com menos tempo de serviço que me vão passar à frente. acho imprescindível que um professor de educação especial tenha passado pelo ensino antes de se especializar, pois o contato com os alunos é fundamental. Agora o que vejo são licenciados que que têm pouco tempo de serviço e compraram a sua especialização nas universidades privadas, tirando médias altíssimas. entraram para a educação especial e agora passam à frente dos outros!!! É uma vergonha!!! Vendem-se especializações a recém licenciados em qualquer vão de escada!!! Quem tem mais tempo tem que ser graduado como tal!!

    • maria on 30 de Janeiro de 2013 at 20:17
    • Responder

    Aqui só se encontra gente frustrada!!!Chego mesmo a questionar se serão, de facto, professores?!?!Só pensam em denúncias e petições absurdas!!Devíamos sim, lutar pela valorização da nossa profissão. Isto é tudo uma fantochada! Nem percebo o objetivo deste site/blog, inicialmente visitava-o por encontrar aqui informações com interesse…era uma forma de ficar informada sobre a educação, de forma rápida e prática…mas desde há uns tempos que considero este site uma vergonha para a nossa classe! Vamos incentivar isto que é contra aqueles colegas – Viva!!! Arlindo, desculpe, mas estou estou mesmo a pensar denunciar este site/blog pela forma como dispõe a informação e incentiva a propagação em massa de injúrias e promove o bullying entre colegas da mesma profissão. Já me estive a informar judicialmente sobre a situação do site e sugiro que a informação seja transmitida imparcialmente sem obrigar as pessoas a seguirem a sua linha de pensamento destrutiva, cada um através da informação que lê deve criar as suas conclusões. Só assim alguém pode assumir um site/blog com a intenção informativa e não destrutiva.

      • Ana on 30 de Janeiro de 2013 at 23:04
      • Responder

      Pergunto eu: quem é aqui afinal a frustrada?????? Quem é que afinal vem mexer com quem estava tão quietinho??? Para além de ridículo e despropositado, esse seu comentário demonstra uma evidente falta de inteligência. “denunciar o site”????? Por favor, sabe pelo menos do que está a falar??? Desde quando um site tem que ser meramente informativo, não permitindo ao seu autor manifestar a sua opinião sobre os assuntos que aborda? “Já me estive a informar judicialmente…? Só se foi com um jurista que se licenciou à moda do Relvas, não? Desde quando a informação deve ser transmitida imparcialmente, sob pena de “obrigarem as pessoas a seguirem a sua linha de pensamento…”???? “Obrigarem???”
      Cara “colega”, fale por si porque eu, independentemente da forma como qualquer conteúdo me possa ser violentamente bombardeado, sei pensar e raciocinar de forma autónoma, sei ter uma olhar crítico sobre o que me rodeia e, principalmente, sei pensar pela minha própria cabeça.
      Além do mais, acaba por fazer exatamente aquilo que critica……. sem mais comentários….

      • Angy on 31 de Janeiro de 2013 at 13:40
      • Responder

      Ó Maria..você vive numa democracia? É que pelo seu discurso não me parece. Que lição de má moral veio para aqui dar. Enfim, mais valia não ter comentado..acredite!
      Você está sentadinha no sofá pq n se sente injustiçada e dorme bem de noite. Mas se o contrário acontecesse

      • 110 on 31 de Janeiro de 2013 at 18:41
      • Responder

      Cara Maria. há uma solução muito simples para o seu problema: deixe de frequentar o site.

    • sm on 30 de Janeiro de 2013 at 21:40
    • Responder

    Obrigada colegas pela informação e pela petição…

    • ana on 30 de Janeiro de 2013 at 21:56
    • Responder

    Caros colegas,
    terminei a minha formação inicial em 1993 (em 2009 reconhecida com especilizada), tinha acabado de ser lançado o DL 319/91, convincta que iria exercer funções na Educação Especial, nessa altura denominada de Ensino Especial, fui supreendida pela “vida real”, afinal para trabalhar nesta tipologia de ensino tinha que ser “profissionalizada” num grupo disciplinar que não queria!!!! até 2006 fui “ultrapassada” por todos aqueles que não tinham qualquer formação especifica em Educação Especial, no entanto, pelas razões já apontadas anteriormente, “ficar perto de casa”. Em 2006, finalmente este grupo foi reconhecido como parte integrante da Educação em Portugal, mas, para variar toda a legislação foi feita como, “só apartir” de 2006 é que existia trabalho de docentes nesta área. Os últimos anos foram vergonhosos, em 2007 foram integrados neste grupo de recrutamento “administrativamente” colegas sem qualquer tipo de formação, fazendo com que o consurso externo de 2007, não tivesse entrado nem 1 colega que já não tivesse no sistema…….

    • ana on 30 de Janeiro de 2013 at 21:58
    • Responder

    ….Finalmente foi resposta a justiça, junto daqueles que, há mais de 20 anos trabalham na Educação Especial.Estou numa escola secundária e posso afirmar que, o trabalho daqueles que agora promovem “petições” é vergonhoso…..os professores que dão apoio “Port, Mat, His, Geo, Ingl,…..” os “superprofessores” e que têm sido incapazes de, adequar a Educação Regular às necessidades especificas de cada aluno (a denominada Educação Especial).Também como uma colega referiu anteriormente, sou anualmente “denunciada” por todos aqueles que, desde 2007, não conseguem ingressar no seu grupo de recrutamento e “interessadamente” agarrados à legislação sobre a formação especializada, passam o tempo a fazer contas entre a profissionalização e a obtenção de uma formação especilizada, esquecendo, certamente por recomendação dos sindicatos que, antes de 95 já existia formação em Educação/Ensino Especial, e alunos com NEE´s nas escolas de Ensino Regular, já existem desde 75!!!

    • Pois... on 30 de Janeiro de 2013 at 23:18
    • Responder

    Infelizmente é tudo muito fácil de explicar. Este blogue era “grande” antes de se saber que o Arlindo é membro da Fne, a partir daí passou a haver umas “alminhas” que querem “democraticamente” fechá-lo… Se concordo sempre com o Arlindo? Não! Eu até penso que os grandes sindicatos são os maiores responsáveis pelo fracasso da luta dos professores porque numa altura em que a classe estava mobilizada assinaram um acordo desastroso. Mas isso ( a diferença de opinião) não é natural? E por que não haver debate sobre educação para se tentar chegar a algum lado em vez de andar cada um para seu lado? A classe nunca foi unida e agora muito menos. Quer queiramos quer não, com a reforma do estado, vai haver remodelações na classe, ainda que nenhum professor do quadro saia e isso vai agravar as tensões entre professores – uns defendem uma coisa, outros outra e normalmente as pessoas defendem o que mais lhe convém…

    • Jon on 31 de Janeiro de 2013 at 0:00
    • Responder

    O despacho 866/2013 está, sem dúvida, confuso. Para mim foi uma tentativa falhada de repor a justiça nestes grupos pois, a forma como estava organizada a graduação dos candidatos, era tremendamente injusta. Ainda há muito a fazer!! Sou a favor da criação de prioridades nestes grupos: 1º os que têm tempo de serviço nos grupos de EE e em 2º os q não têm. Quem conhece a realidade das colocações (no terreno), nestes últimos anos letivos, está certamente a par do desespero dos pais e diretores por confiarem as unidades na mãos de (muitos) professores que (e todos sabemos disto) não estão nem ai para a população alvo da educação especial. O parente pobre das escolas de repente passa a adorado… não sejamos sínicos….

    • Prof 910 on 31 de Janeiro de 2013 at 1:16
    • Responder

    Esta petição é um absurdo…viva a justiça:):)

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